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1 
 
 
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 Estágio Supervisionado em Processos Educacionais 
 
 
 
 
 
 
 ACÁCIA ALVES DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 CARIRA/SE 
 2022 
 
 
2 
 
 
 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 Estágio Supervisionado em Processos Educacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 Relatório exigido como parte dos requisitos 
 para conclusão do Estágio Supervisionado 
 em Processos Educacionais sob a orientação 
 do Professor(a): REJANE KOBORI. 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 CARIRA/SE 
 2022 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: Os homens 
se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” 
 (FREIRE,1987, p.79) 
 
4 
 
 
 SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO............................................................................................................ .....5 
HISTÓRIA DO EJA NO BRASIL....................................................................................6 
CAPÍTULO I- IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E APRESENTAÇÃO DA GESTÃO 
DOS PROCESSOS 
EDUCACIONAIS............................................................................................................9 
CAPÍTULO II- APRESENTAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DA GESTÃO DOS 
PROCESSOS EDUCACIONAIS...................................................................................11 
2.1- CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DA EQUIPE GESTORA......................11 
2.2- CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA......................................13 
2.3- CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA...14 
CAPÍTULO III- DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS E REALIZADAS.................................................................................16 
CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................18 
IMAGENS...................................................................................................................... .19 
REFERÊNCIAS..............................................................................................................22 
ANEXOS.........................................................................................................................23 
APÊNDICES...................................................................................................................24 
APÊNDICE A.................................................................................................................24 
APÊNDICE B.................................................................................................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 INTRODUÇÃO 
 
 Este relatório tem a finalidade de apresentar experiência de estágio supervisionado 
em Processos Educacionais, disciplina do curso de Pedagogia do 5° período, realizado 
na Instituição de Ensino Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, 
localizada na Praça José Durval Matos S/N, Carira/SE, no período de 07/11/2022 à 
12/12/2022. 
 O estágio tem por objetivo a observação e a participação, dentro do ambiente escolar, 
diante das atividades realizadas de uma equipe de gestão e também as relações entre 
esta equipe e as demais pessoas que fazem parte da comunidade escolar. Dentre as 
práticas oferecidas, favorece a compreensão da realidade escolar: articula 
conhecimentos, habilidades e atitudes em ambiente de atuação profissional, identifica 
afinidades em ambientes de futuras atuações profissionais, possibilita a investigação e a 
vivência de projetos pedagógicos teoricamente sustentados. 
 Esta ação contribuiu para a minha formação porque além da oportunidade para a 
prática dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso de Pedagogia, permitiu 
atuação sobre a realidade concreta e próxima. Minha experiência ao iniciar o estágio foi 
de adquirir conhecimento pessoal e profissional para concluir este curso. Vivenciar 
experiências na gestão da escola, lidar com especificidades de cada grupo que nela 
atuam, ou seja, professores, pessoal de apoio, equipe gestora e principalmente, aqueles 
que são responsáveis pelo caminhar de uma escola, os alunos. 
 No capítulo I serão descritos a estrutura e funcionamento da instituição, observando 
sua estrutura física e o histórico de fundação. Ainda neste capítulo serão descritos as 
características da equipe gestora observada. 
 No capítulo II serão descritos as características da gestão dos processos educacionais, 
as atribuições da equipe gestora, o planejamento geral, como atua uma equipe gestora. 
 No capítulo III serão descritos o desenvolvimento e análise das atividades observadas e 
realizadas. 
 A vivência durante o processo de estágio norteia o estudante no caminho por onde 
deve percorrer e iniciar o seu trabalho pedagógico. Sabemos dos desafios que iremos 
enfrentar, sim desafios estes que nos irá ensinar através da prática como solucionar 
algumas destas dificuldades. Mas também sabemos das grandes descobertas e 
aprendizados que vamos obter ao longo do processo. 
 Nesta perspectiva é importante que se discuta o estágio como espaço 
 de contribuição para uma formação que privilegie a reflexão crítica; 
 de articulação entre a teoria e prática. Todavia a formação se dá por 
 meio da relação que se estabelece entre teoria e prática, a partir do que 
 o estudante seja capaz de construir analisando a realidade por intermédio 
 de suas fundamentações teóricas estudadas durante o curso. 
 (FERNANDES, SILVA,2007 p.1-4). 
 
 
6 
 
 
 HISTÓRIA DO EJA NO BRASIL 
 A Trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil tem início a partir da 
chegada dos jesuítas, com a catequização dos indígenas. O sentido da catequese esteve 
pautado nos interesses da sociedade colonialista, da exploração da mão-de-obra servil e, 
posteriormente, escravagista, e no processo de aculturação. Nesse propósito, ao mesmo 
tempo em que os indígenas aprenderiam a falar, rezar, ler e escrever no idioma do 
colonizador suprir a sua cultura de origem. 
 Em 1759, os jesuítas foram expulsos pelo Marquês de Pombal, após a sua 
solidariedade, aos indígenas que resistiram a uma evidente tentativa de escravização. 
Iniciou-se, a partir de então a chamada laicização do Ensino e o Estado passou a ofertara instrução escolar, sem, no entanto, existir uma legislação de ensino que norteasse o 
ensino de EJA para a grande população analfabeta já existente no Brasil colonial 
(ARRUDA; PILETTI, 1988). 
 Após a vinda da família Real para o Brasil (1808), houve uma demanda por 
trabalhadores que pudessem servir a corte portuguesa e, nesse sentido, ocorreu a 
necessidade de ofertar mais escolas para o público local. A partir desta época foi 
implantado o processo de escolarização de adultos com o propósito de que estes 
pudessem exercer o trabalho serviçal, servindo a realeza e também acatar as ordens, 
cumprir tarefas impostas pelo Estado. 
 De acordo com Arruda e Piletti (1988, p.165), “A realeza procurava facilitar o 
trabalho missionário da igreja, na medida em que ele procurava converter os índios aos 
costumes da Coroa Portuguesa’. A Primeira Escola no Brasil foi criada no ano de 1854, 
cuja finalidade era alfabetizar os trabalhadores analfabetos. Nos anos que se4 sucederam 
as escolas se expandiram com muita rapidez. É importante destacar que até o ano de 
1874 já existiam 177 escolas, com fins específicos, ou seja, dependendo da região, 
algumas escolas tinham finalidade de alfabetizar indígenas e outras conscientizar 
colonos sobre seus direitos e deveres. 
 No ano de 1881 foi instituído o Decreto n°. 3.029, conhecida como “Lei Saraiva”. 
Com a promulgação dessa lei ficou estabelecido que o analfabeto não tinha mais o 
direito ao voto. 
 No século XVIII houve uma desestruturação no ensino de adultos, ocasionando pela 
expulsão dos jesuítas do território brasileiro. 
 No período de transição Império-República (1887-1897), a educação foi vista como 
salvadora dos problemas da nação. Nesse período, iniciou-se várias mobilizações em 
prol da educação, por exemplo, condições didáticas, pedagógicas e ampliação da rede 
escolar. Também surgiram as ligas contra o analfabetismo. As discussões em torno da 
educação no país se intensificaram entre décadas de 20 e 30, principalmente durante a 
Revolução de 30, momento em que o país passa por mudanças na economia e na 
política. Ao mesmo tempo em que acontece o processo de industrialização, algumas 
mudanças ocorrem no âmbito da educação com o surgimento dos ideais da Escola 
Nova. 
7 
 
 Em 1934, foi criado o Plano Nacional da Educação que previa o ensino primário 
integral obrigatório e gratuito estendido às pessoas adultas. A partir da década de 40, a 
Educação de Jovens e Adultos passa por algumas transformações a partir da criação de 
alguns programas e iniciativas desenvolvidas com o objetivo de aprimorar a educação. ] 
 O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado para atender a 
necessidade de mão-de-obra da sociedade capitalista, pois, se tinha em vista que, sem 
educação profissional, não haveria desenvolvimento industrial. E, 1946, surge a Lei 
Orgânica do Ensino Primário que previa o ensino supletivo. Em 1947, foi criado o 
Serviço de Educação de Adultos (SEA), programa desenvolvido para atender pessoas 
adultas. Esse programa tinha a finalidade de coordenar e reorientar os trabalhos dos 
planos do ensino supletivo para adolescentes e adultos analfabetos. 
 A década de 1960 foi marcada por uma enorme mobilização social em prol da 
educação de jovens e adultos. Surgem neste período diversos movimentos sociais. 
Podemos citar, entre eles, o Movimento Educação de Base, Movimento de Cultura 
Popular do Recife, Campanha de Pé no Chão Também se Aprende Ler. 
 Em 1964, com o Golpe Militar, todos os programas criados com o intuito de 
promover uma transformação social foram interrompidos. Os militantes apreenderam 
materiais, houve detenção de dirigentes e alguns foram para exílios. Com o objetivo de 
controlar as pessoas, em 1967, o governo brasileiro criou o Movimento Brasileiro de 
Alfabetização (MOBRAL). A educação ficou restrita, pois as pessoas eram habilitadas a 
ler e escrever somente. O MOBRAL passava a ideia de que as pessoas que não eram 
alfabetizadas eram responsáveis por sua situação de analfabetismo. 
 Em 1985, o MOBRAL é extinto com a chegada da nova República e é fundado o 
Educar, Fundação Nacional para a Fundação de Jovens e Adultos, logo extinto no ano 
de 1990. 
 Já na década de 1990, o Governo de Fernando Collor de Mello lança o Programa 
Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC) no período de cinco anos a partir de 
1990, alegando que precisava atingir a meta de redução de 70% do número de 
analfabetos no Brasil. Ainda nessa mesma década, a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação reafirmou a institucionalização da modalidade EJA, substituindo a 
denominação de Ensino Supletivo por EJA (BRASIL,1996). 
 Durante o governo de Luiz Inácio da Silva foi dado maior ênfase à Educação de 
Jovens e Adultos, com a criação de novos programas voltados para a Educação de 
Jovens e Adultos. Podemos citar o Brasil Alfabetizado, o Pró-jovem, cujo público alvo 
são jovens de 18 e 24 anos com escolaridade superior à 4° série, atualmente 
denominado 5° ano, o PROEJA, Programa de Integração da Educação Profissional para 
Jovens e Adultos, que se apresentava como um programa voltado a educação 
profissional técnica em nível médio. 
 No governo da presidenta Dilma Rousseff (2011-2016), as políticas em favor da EJA 
foram mantidas e interrompidas com o golpe de 2016 que promoveu o seu 
impeatchment. O governo de Michel Temer (2016-2018) não deu atenção para a 
modalidade e, no governo de Jair Messias Bolsonaro (2019- atual), não há políticas 
desenvolvidas para a modalidade, o que levou Sonia Couto Feitosa, doutora em 
8 
 
educação pela Universidade de São Paulo (USP), professora aposentada da Rede 
Municipal de Educação de São Paulo e diretora do Instituto Paulo Freire, afirmar que 
“A EJA não tem lugar no MEC atualmente” (Souza. 2020 p.22) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 CAPÍTULO I 
 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA E APRESENTAÇÃO DA EQUIPE GESTORA 
 
 A Escola Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, está localizada no 
Centro de Carira/SE, Praça José Durval Matos S/N. Como Instituição de Ensino, o 
objetivo é servir uma ótima educação aos alunos, aulas durante à tarde e também à 
noite, para aqueles que trabalham durante o dia, a instituição também está 
disponibilizando aulas on-line. 
 A educação é realizada com os princípios de ensinar, liberdade de estudar, pesquisar, 
divulgar cultura, ideias, arte e conhecimento; Diversificação dos conceitos de Ensino; 
Garantia da qualidade de ensino; Desenvolvimento dos alunos. 
 A EJAEF surgiu na cidade de Carira, nos anos de 1996 a 2000, foi um projeto para a 
formação de professores especificamente na área de jovens e adultos na época 
denominada Alfabetização Solidária, desenvolvido pela PUC-RIO (Pontifícia 
Universidade Católica do Rio de Janeiro). Esse projeto não existe mais na comunidade, 
no entanto existem outros que são desenvolvidos através de convênios entre 
Estado/prefeitura um deles é o EJAEF- Educação de Jovens e Adultos do Ensino 
Fundamental. 
 O EJAEF- Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental funciona em dois 
períodos, vespertino e noturno. Conta com uma equipe de 32 funcionários, são 12 
professores, 5 vigilantes, 5 assistentes administrativos, 8 auxiliares de serviços gerais, a 
diretora: Helena Maria Conserva de Souza e a coordenadora: Nazaré Maria Lino 
Conserva. 
 A escola atende famílias de classe baixa, de profissões diversas, com média de idade 
entre 18 a 50 anos, pessoas que estão em busca de seu crescimento educacional, que 
apesar da correria do dia a dia e da falta de oportunidade estão em busca do 
conhecimento. 
 Podemos falar sobre a excelência da limpeza da escola, da organização, possuí água 
encanada, um espaço amplo, com um pátio descoberto e uma grandeparte coberta e 
bem espaçosa. Alimentação de boa qualidade e tudo bem organizado. 
 Os mobiliários da escola são adequados, as salas possuem lousas, mesas, diversas 
janelas e um ótimo espaço. São 7 banheiros, 1 almoxarifado, 1 sala de direção, 
coordenação e secretária, 8 salas de aulas, 1 cozinha e 1 área verde. 
 Possuí alimentação escolar para os alunos, água filtrada, água da rede pública, energia 
da rede pública, esgoto da rede pública, lixo destinado à coleta periódica. Equipamentos 
de TV, DVD e aparelho de som. 
 
 
 
10 
 
ABONANZA (2002), destaca: 
 “no processo ensino-aprendizagem, a escola não apresenta 
 condições de reproduzir exatamente as situações e a organização 
 da vida técnica e econômica. Compete sim à escola, dotar o 
 indivíduo de uma formação técnica e a de cultivar e desenvolver a 
 cultura profissional.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 CAPÍTULO II 
 2.1 CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO DA EQUIPE GESTORA 
 
 O estágio teve início no período de 07/11/2022 à 12/12/2022, totalizando 26 dias de 
estágio, com duração de 156 horas. 
 A gestora dessa escola atua como um articulador frente aos diversos segmentos da 
unidade escolar, considerando os aspectos sociais, econômicos e políticos do contexto 
em que a escola está inserida, de modo a garantir uma integração democrática e 
participativa entre todos os envolvidos no processo, para que, juntos, alcancem os 
objetivos educacionais, por isso se faz necessário que este profissional esteja preparado 
para exercer um papel tão relevante na melhoria da qualidade educacional. 
 A equipe é composta por profissionais da área de Letras, que possuem uma visão de 
educação bastante ampla, por ter muita experiência em sala de aula e na equipe gestora, 
percebem com clareza o que os indivíduos precisam ser trabalhados em sua efetividade, 
em sua cognição e na transformação das suas habilidades. Para que sejam pessoas 
realizadas profissionalmente, com possibilidades de se transformarem em profissionais 
de destaque. 
 Os profissionais do EJAEF têm um olhar reflexivo e crítico sobre a prática pedagógica. 
Partindo desse princípio, esses profissionais buscam novos conhecimentos, novas 
habilidades e atitudes para atender as novas demandas sociais, sendo esses novos 
conhecimentos fundamentais para a participação efetiva de todos os envolvidos; 
(alunos, professores, funcionário, família e comunidade). 
 A coordenadora pedagógica dessa instituição é uma profissional responsável por 
mediar as relações dentro do processo educacional, permitindo que o corpo docente, a 
direção e os alunos estejam sempre em sincronia, apresentando habilidades e 
capacidades específicas para a resolução de conflitos, de forma a potencializar e 
garantindo uma maior autonomia dos professores para a qualificação do ensino como 
um todo. 
 O Projeto Político Pedagógico dessa instituição registra ações e projetos validados para 
o público alvo Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, o PPP dessa 
instituição é analisado no início do ano letivo, para saber se os objetivos foram 
alcançados e posteriormente reformular este documento. 
 De modo geral, a sua construção ou reconstrução é realizada no encerramento do ano 
letivo. Entretanto, as discussões ocorrem nas reuniões pedagógicas e na formação 
continuada dos professores, diretores, alunos e familiares. Esse PPP, além de ser 
democrático, auxilia na definição da identidade escolar, e indicar os caminhos para o 
ensino de qualidade. 
 A construção do projeto político pedagógico é essencial para a organização e o 
acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem, pois todas as ações 
desenvolvidas na unidade escolar oportunizam a prática democrática, pensando no 
processo de formação continuada dos professores, que por meio da prática reflexiva 
12 
 
proporciona aos docentes um leque de possibilidades para a construção e ampliação dos 
saberes necessários ao seu aprimoramento. 
 
"O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, 
faz e refaz constantemente o seu saber." 
 (Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, p.470 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2.2 CARACTERIZAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA 
 A proposta pedagógica do EJAEF- Educação de Jovens e Adultos do Ensino 
Fundamental é dividida por etapas, a primeira e segunda etapa é de português e 
matemática, que tem duração de um ano letivo. A terceira etapa é de geografia, ciências 
e religião, que tem a duração de meio período, ou seja, metade do ano letivo. A quarta 
etapa, são cinco matérias, inglês, redação, cultura e arte, educação física e história. 
Depois da conclusão dessas etapas, o aluno está com o Ensino Fundamental completo, 
podendo assim, dar início ao Ensino Médio. 
 No processo de alfabetização, jovens e adultos devem aprender a ler, escrever, 
calcular, etc. Este aprendizado acontece pela valorização dos saberes, aproveitamento 
do que é passado, valorização dos saberes acumulados ao longo da vida, a apropriação e 
ressignificação dos saberes escolares. Nesta etapa também devem ser desenvolvidas 
habilidades, interesses e valores para que se possa aprender em diferentes contextos, 
dentro e fora da escola, por toda a vida. 
 As diretrizes político-pedagógicas desenvolvidas pelo Departamento de Educação de 
Jovens e Adultos, segundo princípios assumidos pela Secretaria do Estado de Sergipe, 
em linhas gerais, a implementação da EJAEF como política pública e gratuita, a oferta 
de alfabetização e da comunidade de escolarização na medida necessária para atender 
seu público nos espaços e demandas específicas, o atendimento ao perfil dos educandos 
jovens, adultos e idosos, a qualidade pedagógica de suas escolas, o estabelecimento de 
critérios isonômicos, públicos e transparentes para o funcionamento de todas as escolas 
do EJAEF. 
 
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria 
produção ou a sua construção.” 
 (FREIRE, Paz e Terra, 1996, P. 47) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
2.3 CARCTERIZAÇAÕ DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA 
 
 A formação continuada está prevista no Artigo 62 da LDB 9394/96, em seu parágrafo 
1° acrescido pela Lei n° 12.056, de 13/10/ 
,2009, que diz: “A união, o Distrito Federal os estados e os munícipios, em regime de 
colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos 
profissionais do magistério”. 
 O professor do EJA precisa buscar metodologias capazes de, não somente adentrar no 
universo dos educandos, como também de fazê-los compreender que sua busca pelo 
conhecimento é capaz de superar a condição de oprimido para ser uma presença no 
mundo que rompe, intervém e transforma (FREIRE,2002). 
 Os docentes do EJA precisam levar em conta vivências e saberes discentes, propondo 
metodologias adequadas e de acordo com a realidade destes alunos. Torna-se necessário 
valorizar os saberes populares, as experiências que esses alunos carregam, para que 
sejam elaboradas propostas solidas, “propostas mais próximas da especificidade das 
vivências dos jovens-adultos populares, propostas que veem a EJA como um tempo de 
direitos de sujeitos específicos e em trajetórias humanas e escolares específicas” 
(ARROYO,2005, p.29). 
 N a prática desses profissionais também está implicada em laços afetivos, que 
interferem nas posturas pedagógicas destes educadores, como afirma Freire (2002,p.161) ‘a prática educativa é tudo isso, afetividade, alegria, capacidade cientifica e 
domínio técnico a serviço da mudança ou, lamentavelmente, da permanência do hoje.” 
 Sendo assim, a escola torna-se um espaço de privilégio, para que a escuta de 
diferentes linguagens e opiniões dos sujeitos, sendo esta uma condição necessária e 
importante no processo educativo da EJA. O conhecimento docente está comprometido 
com um ensino que considere o perfil dos alunos, bem como, sua faixa etária, que 
implica em metodologias e práticas que consideram as particularidades destas pessoas. 
 
 (...) discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses 
 saberes em relação com o ensino de conteúdos. Por que 
 não aproveitar a experiência que tem os alunos de viver 
 em áreas da cidade descuidadas pelo poder público para 
 discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos 
 e os baixos níveis de bem estar das populações, os lixões e os 
 riscos que oferecem a saúde das gentes. Por que não há lixões no 
 coração dos bairros ricos e mesmo puramente remediados dos 
 centros urbanos? (FREIRE,1996, p.30). 
 
 Dessa forma, a formação continuada se apresenta como um dos caminhos para o 
sucesso da Educação de Jovens e Adultos, pois através de cursos de capacitação, 
aperfeiçoamento, seminários, que o conhecimento docente poderá ser ampliado rumo á 
15 
 
processos de reflexão para que este se atente para a importância do conhecimento ainda 
não existente, sob o princípio da pesquisa e da superação do senso comum. 
 As diversas competências desenvolvidas em cursos de formação continuada ajudam o 
docente no reconhecimento da importância dos sujeitos EJA e estes saberes contribuirão 
Para diminuir o número de evasões encontradas nesta modalidade e que ocorre na 
maioria das vezes porque o professor ainda não se encontra plenamente preparado e não 
atende as expectativas deste público. Freire por sua vez, destaca que: 
 
 Para ser um ato de conhecimento o processo de alfabetização de adultos 
 demanda, entre educadores e educandos, uma relação de autêntico diálogo. 
 Aquela em que os sujeitos do ato de conhecer (educador-educando; 
 educando-educador) se encontram ediatizados pelo objeto a ser conhecido. 
 Nesta perspectiva, portanto, os alfabetizandos assumem, desde o começo 
 Mesmo da ação, o papel de sujeitos criadores. Aprender a ler e escrever já 
 não é, pois, memorizar sílabas, palavras ou frases, mas refletir criticamente 
 sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado 
 da linguagem. (FREIRE,2002, p.58) 
 
 Sendo assim, temos a formação continuada como espaço de aprendizagem, construção 
e reconstrução de saberes, o qual contribui e fez com que os educadores sintam-se 
responsáveis pelo seu desenvolvimento profissional e pessoal, e que os mesmos atuem 
com mais objetividade na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, assim como na 
implementação das políticas públicas relacionadas à essa modalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 CAPÍTULO III 
 
DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES OBSERVADAS E 
REALIZADAS 
 Inicialmente, vale a pena destacar um fato que possivelmente contribuiu de forma 
positiva para a realização do estágio, os últimos meses do ano letivo é corrido e tem 
bastante documentação e tarefas para realizar. Na gestão em processos educacionais, 
pude extrair ao máximo de muitas obrigações e adquirir bastante conhecimento. 
 A gestão escolar democrática se dá a partir da autonomia da escola e pela capacidade 
de criar alternativas, do poder descentralizado, do trabalho desenvolvido de forma 
coletiva; de conselhos e participantes das políticas da escola, democratização da gestão 
e inclusão da comunidade escolar como um todo nas decisões, construção e 
implementação do Projeto Político Pedagógico da escola. LÜCK afirma que é preciso a 
participação da comunidade escolar para que a relação entre comunidade x escola seja 
de colaboração mútua. Para ela: 
 gestores capazes estabelecem interligações efetivas entre a escola e a 
 comunidade e de tal modo a superar a tendência ao isolamento e 
 fechamento em si dos ambientes escolares. Boas escolas são aquelas 
 abertas à comunidade, seja convidando seus membros a participarem 
 como voluntários do processo escolar, seja levando os alunos a 
 participarem das problemáticas de sua cidade, desse modo, ao 
 currículo, um sentido de realidade, tal como deve ser. 
 (LÜCK, 2008, p.113) 
 
 O PPP, da Educação de Jovens e Adultos, é bem estruturado e de acordo com às 
necessidades vivenciadas dentro do espaço escolar, levando sempre em consideração as 
necessidades que a escola enfrenta e está bem embasado, foi formulado durante as 
reuniões com os diversos segmentos como também durante a formação continuada, 
garantiu a diretora da instituição. 
 
 A qualidade da educação é construída na concepção de escola enquanto 
 espaço de inclusão, de pluralidade cultural, de formação continua onde 
 se forma, formando o outro, de democracia real, de confronto entre a 
 realidade existente e a realidade desejada. A educação vista e concebida 
 como um direito inalienável da população é dever e responsabilidade do 
 poder público, a fim de garantir o acesso dos brasileiros a ela para que as 
 crianças, jovens e adultos, oriundos da classe trabalhadora entrem na 
 escola e lá permaneça tempo necessário para a aprendizagem. 
 (DIADEMA, 2006:10) 
 
 O Estágio Supervisionado em Processos Educacionais oportunizou conhecer, vivenciar 
adversidades da realidade escolar, possibilitando entender que o trabalho pedagógico 
precisa ser organizado e coletivo. Para isso, é necessário um Plano de Ação da Equipe 
Pedagógica que seja claro e objetivo em relação às atividades a serem desenvolvidas no 
decorrer do ano letivo. Nesse sentido compreendemos que a organização do trabalho 
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pedagógico é uma atividade em que o planejamento e a realização de ações educativas 
são imprescindíveis para o campo administrativo pedagógico. 
 
 “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar 
 a próxima prática. O próprio discurso teórico, necessário a reflexão crítica, 
 tem de ser tal modo concreto que quase se confunda com a prática. O seu 
 distanciamento epistemológico da prática enquanto objeto de sua análise, 
 dever dela ‘aproximá-lo ao máximo (FREIRE, 1996, p.39).”18 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 O Estágio Curricular Supervisionado em Processos Educacionais, foi uma experiência 
enriquecedora, no qual trouxe grande aprendizado. Proporcionando uma vivência com a 
prática pedagógica, bem como, um maior aprofundamento reflexivo a determinadas 
dificuldades existentes, o estágio é o momento em que o aluno percebe como será o seu 
âmbito de trabalho na prática. 
 A realização deste relatório foi de grande importância, uma vez que viabilizou 
compreender ainda que de forma sucinta a rotina de um coordenador pedagógico, bem 
como a gestão escolar. Foi revelador perceber quantas funções e diligências podem ter e 
advir sobre as funções administrativas da instituição. 
 É fato que a elaboração de Políticas Públicas que atendem diretamente aos interesses da 
gestão é o meio essencial para a efetividade do processo democrático. A começar pela 
constituição organizacional de atendimento à população local. Portanto o trabalho da 
gestão educacional torna-se essencial na proporção que o jovem ou adulto se desenvolva 
através de atividades próprias ao seu eu interior. 
 Sendo assim, o estágio foi um momento de aprendizado que oportunizou estar de frente 
para a realidade, fazendo uma relação entre teoria e prática, vivenciando uma rotina 
pedagógica, bem como identificar nossas aptidões profissionais e de confirmar nossa 
escola profissional. 
 
 “De tudo ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza 
de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. 
Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo 
uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro.” 
 __ Fernando Sabino, livro O Encontro Marcado 
 
 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Pedagogia do Oprimido. 9 ed., Rio de Janeiro. Editora Paz e Terra. 1981, p.79- 
ANDRADE, D. Manual de Estágio Supervisionado em Administração. 
PERNANBUCO, Fev., 2007 s.d. 
 BRASIL. Constituição Federal (1988). Promulgada em 5 de outubro e atualizada até a 
Emenda Constitucional n. 20, de 15.12.1998. 21ª ed. São Paulo: Saraiva 1999. 
PILLETI, C. História da educação. 2. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 165 
ABONANZA, I. Estágio Supervisionado: obrigação ou motivação. Revista Brasileira de 
Administração. Brasília, Ano XII, n. 36, p.18-23. 2002. 
 "Educação como prática da liberdade". Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, p.47 
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Paz 
e Terra. 
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São 
Paulo: Paz e Terra, 1996, p.30. 
Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 33º ed. 
São Paulo: Paz e Terra, 2002, p.58. 
 LÜCK, Heloísa. Liderança em Gestão Escolar- Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. 
EDUCAÇÃO NA CIDADE. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2006. 
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e 
Terra, 1996, p.39. 
Fernando Sabino, O Encontro Marcado. Nota: Trecho adaptado de "III – O Escolhido", 
do livro "O Encontro Marcado", de Fernando Sabino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 ANEXOS 
 
Fonte: galeria pessoal. 
Fonte: galeria pessoal. 
Fonte: galeria pessoal. 
Fonte: galeria pessoal. 
Fonte: galeria pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APÊNDICE A 
 
1. Dados da Instituição de Ensino: 
 
Nome da Instituição de Ensino: 
Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental 
 
Cidade: 
Carira/SE 
 
Endereço: 
Praça José Durval Matos S/N 
 
Atual diretor(a): 
Helena Maria Conserva de Souza 
 
Coordenador(a) Pedagógico: 
Nazaré Maria Lino Conserva 
 
Turno: 
Vespertino e Noturno. 
 
Quantidade de funcionários: 
Ao total são trinta e dois funcionários. 
 
Como é organizado o calendário escolar? 
Reunindo a equipe para definir atividades e projetos que dialogam com a realidade da 
comunidade. 
 
Possui materiais pedagógicos para trabalho dos professores? 
Sim, os professores utilizam materiais pedagógicos em suas aulas. 
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 APÊNDICE B 
 ENTREVISTA COM A DIRETORA 
 
 
Nome: 
 Helena Maria Conserva de Souza 
 
 
Formação acadêmica: 
Letras 
 
 
Tempo que atua como diretora da EJA: 
Dois anos 
 
 
Quais as maiores dificuldades do EJA? 
A Educação de Jovens e Adultos vem declinando, pois existe a queda das matrículas 
generalizadas em todas as etapas da EJA. É um desafio encontrar caminhos para fazer 
convergir metodologias e práticas de educação continuada em favor da superação de 
problemas. 
 
 
Quais os privilégios de ser diretor(a) da EJA? Você se sente um(a) profissional 
realizado(a)? 
É muito gratificante ver jovens e adultos em busca da educação. A força de vontade que 
esses alunos tem me inspira, são muitas superações. Muitos deles não tem boas 
condições de vida, trabalham muito durante o dia, e mesmo assim vão em busca do 
conhecimento. Sou muito feliz e realizada!!! 
 
 
 
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