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Ciencias da natureza_Assinado_Caderno Pedagógico

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 Caderno Pedagógico - Professor 
ANOS FINAIS 
 
1 
 
 
Estimado Professor, 
Este Caderno Pedagógico foi idealizado a partir da elaboração do Documento de 
Referência Curricular de Mato Grosso da Área da Ciências da Natureza, com a finalidade 
de oferecer subsídios para reflexões sobre práticas pedagógicas, vivenciadas no 
cotidiano escolar. 
Assim, apresentamos a você professor esse Caderno Pedagógico que tem como 
objetivo, contribuir com o trabalho docente visando a promoção de um ensino com 
qualidade, que favoreça a aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental – Anos 
Finais. Tem também, a finalidade de instigar as percepções dos professores e os demais 
profissionais da área de educação, no sentido de possibilitar as inúmeras possibilidades 
entre o ensino de Ciências, os Objetivos Gerais de Formação, as competências gerais e 
específicas e as habilidades. Além disso, compreendemos que o presente material, 
também contribuirá na construção do processo de aprendizagem proporcionando um 
pensamento flexível e fluido com relação às outras áreas do conhecimento, bem como 
auxiliar na percepção e ampliação da visão de mundo em relação a sustentabilidade, 
aproveitamento das tecnologias para resolução de problemas, com vistas ao 
desenvolvimento da empatia no espaço escolar, numa perspectiva dialógica e 
humanitária. 
O Currículo de Referência para o Estado de Mato Grosso tem como bases 
direcionadoras, as competências gerais e habilidades propostas na Base Nacional 
Comum Curricular – BNCC. Tais competências e habilidades deverão ser desenvolvidas e 
consolidadas ao longo do Ensino Fundamental. É preciso enfatizar que na BNCC, há uma 
mudança nos conceitos, os eixos são denominados de unidades temáticas e os 
conteúdos das aulas, como objetos de conhecimento, dentre outras nomenclaturas. 
Portanto, este Caderno visa propiciar aos professores uma percepção mais 
contextualizada do Currículo de Referência para o Estado de Mato Grosso, no sentido 
de apoiar e explicar de maneira mais concreta como organizar o ensino do componente 
ciências de acordo com o novo currículo, ou seja, apresentar aos professores 
perspectivas suporte para o planejamento e elaboração das aulas, considerando os 
diversos contextos. Ainda assim, ressaltamos que é essencial o estudo sistematizado do 
Documento de Referência Curricular para Mato Grosso. 
2 
 
 
 Neste contexto, frisamos que as Orientações Pedagógicas sugeridas neste 
Caderno foram elaboradas para favorecer seu trabalho em sala de aula, numa 
demonstração clara de que esse será o primeiro passo para organizar, coletivamente, 
conhecimentos fundamentais que garantam as oportunidades de aprendizagem para 
todos os estudantes mato-grossenses, uma vez que a proposta da BNCC não é levar ao 
professor o que se deve passar enquanto “conteúdos” e sim, o que precisa ensinar, ou 
seja, o que o estudante precisa aprender ao longo da Educação Básica. Dessa forma, o 
que se pretende é que os estudantes sejam estimulados a criar suas próprias formas e 
modelos de aprendizagem, a partir de seus sentimentos, ideias e percepções sobre o 
mundo. 
Portanto, esperamos que o presente material seja fonte de inspiração para os 
colegas no espaço da sala de aula, no sentido, de auxiliar a promoção de um processo 
de ensino e aprendizagem pautado na mediação do conhecimento, e, portanto, 
incentivando o protagonismo dos nossos estudantes no processo de desenvolvimento 
de competências e habilidades que viabilizam uma formação integral direcionada para o 
exercício da cidadania. 
Bom trabalho! 
Um abraço. 
Equipe de Redatores: 
Beine José da Silva 
Frank Eduardo Ferreira de Souza 
Leodenil Alves Duarte 
Mara Rosane Batirola da Silva 
 Valtrícia Lucelita Frozi 
 
 Colaborador: Isaltino Alves Barbosa 
 
 
3 
 
 
 
4 
 
 
 
Sumário 
1. Orientações sobre o Planejamento do Ensino e a Organização das Aulas ............................... 6 
2. Competências Específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental .................... 8 
2.1 A BNCC Estabelece Novas Nomenclaturas ....................................................................... 9 
2.2. Currículo em Espiral ..................................................................................................... 10 
2.3 A facilitação da aprendizagem significativa crítica .......................................................... 11 
2.3.1. Princípio do conhecimento prévio. Aprendemos a partir do que já sabemos. ......... 11 
2.3.2. Princípio da interação social e do questionamento. Ensinar/aprender perguntas ao 
invés de respostas. .......................................................................................................... 11 
2.3.3. Princípio da não centralidade do livro de texto. Do uso de documentos, artigos e 
outros materiais educativos. Da diversidade de materiais instrucionais. .......................... 11 
2.3.4. Princípio do aprendiz como perceptor/representador. .......................................... 12 
2.3.5. Princípio do conhecimento como linguagem. ......................................................... 12 
2.3.6. Princípio da consciência semântica. ....................................................................... 12 
2.3.7. Princípio da aprendizagem pelo erro...................................................................... 12 
2.3.8. Princípio da desaprendizagem. .............................................................................. 13 
2.3.9. Princípio da incerteza do conhecimento. ............................................................... 13 
2.3.10. Princípio da não utilização do quadro-de-giz. Da participação ativa do aluno. Da 
diversidade de estratégias de ensino. .............................................................................. 13 
2.3.11. Princípio do abandono da narrativa. De deixar o aluno falar. ............................... 14 
3. Perspectivas de estratégias para a mediação do conhecimento no espaço da sala de aula. . 14 
3.1 Atividade Pedagógica do Sexto Ano ............................................................................... 15 
3.2 Articulando jogos digitais para o ensino de ciências ....................................................... 18 
3.3 Trabalhando com materiais alternativos para a promoção de uma aprendizagem ativa . 20 
3.4 Utilizando Brainstorming para auxiliar o desenvolvimento de habilidades. .................... 23 
3.5 Atividade Pedagógica para o Sétimo Ano ....................................................................... 29 
3.6. Implantação de uma horta escolar para uso pedagógico. ............................................. 35 
3.7 Imunizações: a vacina o organismo ................................................................................ 37 
3.8 Trabalhando com história em quadrinhos para a promoção de um processo de ensino 
mais motivador para o estudante. ....................................................................................... 40 
4.0 Atividade Pedagógica Oitavo Ano. ..................................................................................... 42 
4.1 Objetivos ....................................................................................................................... 42 
4.2 - 1ª Etapa: De que depende o consumo de energia elétrica? ......................................... 42 
4.3 - 2ª Etapa: Conta de consumo de energia elétrica .......................................................... 43 
4.4 - 3ª Etapa: Estimativa de consumo................................................................................. 44 
5 
 
 
4.4.1 - Materiais Relacionados ......................................................................................... 44 
4.4.2. Atividades colaborativas e mediação .....................................................................45 
5.0 Atividade Pedagógica Nono Ano. ....................................................................................... 47 
5.1 Para complementar podemos realizar com os estudantes ............................................. 50 
5.2. Perspectiva de Aula - Mergulhando no Mundo das Cores ............................................ 53 
5.3 Vamos discutir como entender a compreensão da estrutura da Matéria ....................... 54 
6. Referências Bibliográficas Utilizadas ...................................................................................... 59 
 
6 
 
 
1. Orientações sobre o Planejamento do Ensino e a Organização das Aulas 
 
O ensino de Ciências se insere num contexto em que a sociedade 
contemporânea está fortemente organizada com base na significação por parte dos 
estudantes dos conhecimentos históricamente construídos de modo contextualizado e 
articulado com o desenvolvimento científico e tecnológico. Nesse sentido, essa 
articulação contempla desde a metalurgia, que produziu ferramentas e armas, 
passando por máquinas e motores automatizados, até os atuais chips semicondutores, 
onde ciência e tecnologia vêm se desenvolvendo de forma integrada com os modos de 
vida que as diversas sociedades organizaram ao longo da história. 
No entanto, o mesmo desenvolvimento científico e tecnológico que resulta em 
novos ou melhores produtos e serviços também pode promover desequilíbrios na 
natureza e na sociedade, sendo assim, no processo de mediação dos conhecimentos 
historicamente elaborados é necessário que o professor discuta também aspectos 
relacionados a sustentabilidade nos processos de desenvolvimentos tecnológicos. O 
componente Ciências da Natureza deve debater e tomar posição sobre alimentos, 
medicamentos, combustíveis, transportes, comunicações, contracepção, saneamento e 
manutenção da vida na Terra, entre muitos outros temas, que são imprescindíveis tanto 
para os conhecimentos éticos, políticos e culturais quanto para os conhecimentos 
científicos. Nessa perspectiva, observamos alguns aspectos que ressaltam a importância 
da área de Ciências da Natureza, na educação formal e seu compromisso com a 
formação integral dos estudantes. 
Nesse sentido, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza 
tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a 
capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas 
também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. 
Em outras palavras, apreender ciência não é a finalidade última do letramento, 
mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o mundo, 
importante ao exercício pleno da cidadania. 
Nessa ótica, a área de Ciências da Natureza, por meio de um olhar articulado de 
diversos campos do saber, precisa assegurar aos alunos do Ensino Fundamental o 
acesso à diversidade de conhecimentos científicos produzidos ao longo da história, bem 
7 
 
 
como a aproximação gradativa aos principais processos, práticas e procedimentos da 
investigação científica. 
Além disto, o planejamento deve estar articulado com o currículo e com os 
objetivos da escola, com o Plano de ação dos gestores (Direção e Coordenação 
Pedagógica) e com o Projeto Político Pedagógico – PPP. No planejamento das atividades 
pedagógicas, considerar: 
 Realização da avaliação diagnóstica – traçar o perfil do grupo; 
 Estudo sobre o desenvolvimento do estudante; 
 Conhecimento mínimo sobre os processos de alfabetização e letramento 
científico; 
 Estudo da BNCC e do Currículo de Mato Grosso/ Município; 
 Conhecimento das competências gerais, especificas e das habilidades; 
 Escolha da metodologia a ser adotada; 
 Coerência entre objeto de conhecimento, metodologia e avaliação do 
processo. 
Neste contexto, é importante enfatizar que o planejamento serve para 
reorganizar o currículo, em função das atividades futuras e dos objetivos considerados 
mais importantes. Nele, você, professor, deve trabalhar articulando as habilidades 
progressivamente, visando o desenvolvimento de competências específicas, e, 
portanto, viabilizando que as 10 competências gerais sejam desenvolvidas durante o 
processo de formação dos estudantes no ensino básico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
As 10 competências gerais da BNCC 2017 p.6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Competências Específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental 
 Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, 
e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 
 Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das 
Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e 
procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no 
debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do 
mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a 
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 
 Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos 
relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), 
como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a 
curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções 
9 
 
 
(inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da 
Natureza. 
 Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da 
ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do 
mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do 
trabalho. 
 Construir argumentos com base em dados, evidências e informações 
confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam 
a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, 
acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, 
sem preconceitos de qualquer natureza. 
 Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e 
comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza 
de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 
 Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar, 
compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e 
respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da 
Natureza e às suas tecnologias. 
 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos 
das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões 
científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual 
e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e 
solidários. 
2.1 A BNCC Estabelece Novas Nomenclaturas 
 Professor, o que antes conhecíamos como: 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
Quanto a Estrutura da BNCC Na Perspectiva da Ciências da Natureza e suas 
Tecnologias– Ensino Fundamental: 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. Currículo em Espiral 
Para que o currículo em espiral funcione, os objetos de Conhecimento 
precisam reaparecer progressivamente durante a educação básica. Para isso, é 
relevante destacar que a nossa prática pedagógica está muito horizontal e é necessário 
verticalizar, pois é preciso aprender a planejar verticalmente, ter contato não só do 
professor do ano anterior como também do ano seguinte. 
 Isto posto, é relevante comentar também nessa perspectiva de abordagem que 
a avaliação formativa é um importante elemento estruturante, pois serve para que 
possamos acompanhar nosso próprio trabalho, 
ou seja, ir verificando o que deve ser feito em 
toda aula, para diagnosticar as dificuldades dos 
estudantes na apropriação dos objetos de 
conhecimento. 
 
11 
 
 
 2.3 A facilitação da aprendizagem significativacrítica 
 
De modo semelhante aos princípios programáticos de 
David Ausubel destinados a facilitar a aprendizagem 
significativa, serão propostos alguns Princípios 
pedagógicos no Caderno Pedagógico Referência para o 
Estado de MT, ideias ou estratégias facilitadores da 
Aprendizagem Significativa Crítica, tendo como referência 
as propostas de Postman e Weingartner, porém que a 
metodologia adotada esteja imbricada na aprendizagem ativa, no modo colaborativo, 
no rodizio por estações, na utilização de mapas conceituais e mapas táteis, e sobretudo 
enfatizando o letramento e alfabetização cientifica, que seja implementado no PPP, 
como referência crítica de metodologia de ensino aprendizagem onde o professor 
possa indagar, experimentar, praticar juntos com os estudantes, de modo sustentável, 
democrático, com vistas a inclusão e que seja instrumento capaz de facilitar o ensino 
aprendizagem. A seguir os princípios facilitadores de aprendizagem significativa crítica. 
2.3.1. Princípio do conhecimento prévio. Aprendemos a partir do que já sabemos. 
O ponto de partida consiste em obter e internalizar significados socialmente 
construídos e contextualmente aceitos, pois é a condição prévia, para uma 
aprendizagem significativa crítica. Ao planejar as aulas, levar em conta o que os 
estudantes sabem, ponto de partida de toda a aprendizagem. 
2.3.2. Princípio da interação social e do questionamento. Ensinar/aprender perguntas 
ao invés de respostas. 
Planejamos a aula com a possibilidade de desenvolver habilidades para atingir as 
competências, mas se for baseado em respostas transmitidas primeiro do professor 
para o estudante e, posteriormente, no sentido estudante/professor mediado pelas 
provas, deixa de ser crítico e com tendências a gerar aprendizagem não crítica, de 
forma geral torna-se mecânica. 
2.3.3. Princípio da não centralidade do livro de texto. Do uso de documentos, artigos e 
outros materiais educativos. Da diversidade de materiais instrucionais. 
Professores e estudantes utilizam em demasia o livro de texto como facilitador de 
ensino aprendizagem. Como metodologia de aprendizagem ativa e até colaborativa, a 
12 
 
 
utilização de Artigos científicos, contos, poesias, crônicas relatos, estudos de casos, 
obras de arte e tantos outros materiais facilitadores de aprendizagem podem ser 
explorados pedagogicamente, pois são alternativas que possibilitam a aprendizagem 
ativa, de forma colaborativa é uma boa opção para a produção do conhecimento 
humano. 
2.3.4. Princípio do aprendiz como perceptor/representador. 
O estudante é um perceptor/representador porque percebe/observa o mundo e o 
representa de acordo com as habilidades e competências atingidas. Nesse sentido, o 
que o estudante recebe ele percebe. Portanto, a discussão sobre a recepção não 
apresenta elevado índice de retenção, mas a percepção é mais expressiva. De modo 
significativo o que se percebe é, na maioria, função de percepções prévias. 
2.3.5. Princípio do conhecimento como linguagem. 
O que costumamos designar de "conhecimento" se transforma em linguagem. O 
processo de compreensão de um objeto de conhecimento, está associado ao domínio 
da linguagem especifica do objeto de conhecimento. O domínio de uma área de 
conhecimento é uma maneira de ver o mundo, um modo de conhecer/perceber, e tudo 
o que é conhecido na área de conhecimento é inseparável dos símbolos/códigos 
inerentes do conhecimento nela produzido. 
2.3.6. Princípio da consciência semântica. 
Enfatizamos como a primeira, a percepção (perceptor) de que o significado está nas 
pessoas, ou seja, não está nas palavras. Os significados das palavras, foram atribuídos a 
elas por pessoas. Contudo, é importante perceber que os significados atribuídos às 
palavras são decorrentes das experiências até então vividas. O conhecimento prévio é 
relevante no campo dos significados prévios para construir e ou descontruir novos 
significados conceituais de desenvolvimento de habilidades especificas relativas ao 
ensino de ciências. 
2.3.7. Princípio da aprendizagem pelo erro. 
Nos deparamos com situações novas o tempo todo e somos desafiados a encontrar 
possíveis soluções para os eventos, e em alguns acabamos errando e até repetindo o 
erro. Ao corrigir seus erros o homem passa por novo processo cognitivo de 
13 
 
 
aprendizagem. Ao falarmos de conhecimento, não há nada errado em errar, e em 
muitas situações precisamos desconstruir conhecimentos. É fundamental enfatizar que 
a verdade não é absoluta, que o conhecimento é permanente. A função da escola é 
mostrar ao estudante que o conhecimento é limitado e construído através da 
superação do erro. A partir do momento que somos capazes de descrever, explicar e 
até fazer previsões, cognitivamente construímos um modelo mental capaz de superar 
as dificuldades relativas a habilidade até então prevista. 
2.3.8. Princípio da desaprendizagem. 
Nesse processo de aprendizagem, o novo conhecimento interage com o conhecimento 
prévio da estrutura cognitiva, e possivelmente acaba ancorando nele. Para aprender de 
maneira significativa, o perceptor busca a relação entre o conhecimento prévio e o 
novo conhecimento. Quando o conhecimento prévio impede de captar significados do 
novo conhecimento associado ao objeto de conhecimento, trata-se de um caso que 
necessita de uma desaprendizagem.) 
2.3.9. Princípio da incerteza do conhecimento. 
Nosso conhecimento é incerto pois, está relacionado com as perguntas que fazemos 
sobre o mundo a nossa volta. Ao responder, precisamos perceber o mundo, e como 
sabemos a observação é função do sistema de símbolos a disposição do observador. 
Para um sistema limitado de símbolos menor será a capacidade de perceber o mundo e 
propor soluções. 
2.3.10. Princípio da não utilização do quadro-de-giz. Da participação ativa do aluno. Da 
diversidade de estratégias de ensino. 
Quando o professor escreve na lousa, os estudantes anotam no caderno, memorizam e 
reproduzem na avaliação. A lousa é símbolo que estimula um ensino no qual o 
estudante espera que o professor escreva respostas certas, que transmita certezas, 
porque este acredita que ao fazê-lo estará ensinando. Hoje as escolas estão sendo 
equipadas com lousa digital, que em muitos casos são utilizados do mesmo modo, ou 
seja, como mero veículo transmissor de objetos de conhecimentos para o estudante. 
Nesse sentido cabe a utilização de metodologias colaborativas de ensino aprendizagem. 
14 
 
 
2.3.11. Princípio do abandono da narrativa. De deixar o aluno falar. 
Este princípio é complementar ao da não utilização do quadro-de-giz que, por sua vez, é 
complementar ao da não centralidade do livro de texto. Usar um livro de texto como 
referência única de um certo conhecimento, transmite a ilusão da certeza, não 
promove a aprendizagem significativa crítica e estimula a aprendizagem mecânica. Por 
que não deixar que o aluno interprete o que está nos livros e externalize sua 
interpretação aos colegas a ao professor? Este poderia ouvir calado as interpretações e 
negociações de significados entre os alunos e intervir quando apropriado trazendo à 
discussão os significados aceitos naquele tempo e no contexto do objeto de 
conhecimento, deixando claro que poderão mudar e que podem haver interpretações 
alternativas, até mesmo contraditórias para determinados conhecimentos. 
3. Perspectivas de estratégias para a mediação do conhecimento no espaço da sala de 
aula. 
A necessidade de implementar estratégias de mediação 
que facilitem a busca pelo conhecimento e que viabilize 
um maior envolvimento dos estudantes no processo de 
ensino e aprendizagem nos instiga a sugerir algumas 
perspectivas de mediação pedagógica no ensino de 
ciências, articulando as competências e habilidade 
elencadas no Documento Curricular de Referência para Mato Grosso de modo a 
racionalizar elementos que articulem o desenvolvimento da BNCCno espaço da sala de 
aula, conforme descreve o esquema abaixo: 
 
 
 
 
15 
 
 
3.1 Atividade Pedagógica do Sexto Ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem adaptada de: http://madscience.com.br/blog/5-truques-geniais-para-ensinar-ciencias-nos-primeiros-anos-de-escola 
Caro professor, o desafio de ensinar ciências na perspectiva apresentada no 
DRC-MT consiste em propiciar no espaço da sala de aula um ambiente que permita a 
experimentação desempenhar a função de desencadeadora do processo de 
significação do mundo para o estudante e, portanto, viabilizar o desenvolvimento de 
habilidades e competências por meio da articulação entre teoria e prática, sem 
estabelecer entre esses processos uma hierarquia (GIORDAN, 1999). 
A seguir vamos apresentar uma atividade para o 6° Ano, nesse contexto, é 
preciso destacar que nessa etapa de ensino os estudantes já estão possibilitados a 
aprenderem sobre o sistema produtivo que envolve a exploração dos fenômenos 
relacionados aos materiais e à energia e seus impactos na qualidade ambiental e são, 
portanto, necessárias compreender a natureza da matéria e os diferentes usos da 
energia. De maneira que os mesmos possam avaliar vantagens e desvantagens da 
geração de impactos nos recursos naturais através das transformações da matéria sua 
origem, utilização e o processamento de recursos naturais e energéticos para seus 
diversos usos natural e artificial. 
http://madscience.com.br/blog/5-truques-geniais-para-ensinar-ciencias-nos-primeiros-anos-de-escola
16 
 
 
Imagem adaptada de: http://jornalismocolaborativo.com/o-mundo-precisa-de-mais-mulheres-cientistas/ 
6º Ano MATERIA E ENERGIA 
(EF06CI01) Classificar como homogênea ou heterogênea a 
mistura de dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo, 
água e areia etc.). 
 
(EF06CI02) Identificar evidências de transformações químicas 
a partir do resultado de misturas de materiais que originam 
produtos diferentes dos que foram misturados (mistura de 
ingredientes para fazer um bolo, mistura de vinagre com 
bicarbonato de sódio etc.). 
(EF06CI03) Selecionar métodos mais adequados para a 
separação de diferentes sistemas heterogêneos a partir da 
identificação de processos de separação de materiais (como a 
produção de sal de cozinha, a destilação de petróleo, entre 
outros). 
Objeto de Conhecimento: 
- Misturas homogêneas e heterogênea; 
- Separação de materiais 
- Materiais sintéticos 
- Transformações químicas 
Vamos pensar como promover um 
processo de mediação para o 
desenvolvimento das habilidades 
apresentadas na tabela abaixo: 
17 
 
 
Parando para pensar 
 
 Sugestões metodológicas: 
Os experimentos descritos abaixo têm como objetivos 
a distinção entre materiais homogêneos de 
heterogêneos, a verificação do número de fases de um 
sistema, a separação dos constituintes de uma mistura 
e o reconhecimento e a aplicação de alguns métodos 
simples de fracionamento de misturas. 
Estudo de misturas homogêneas 
 -Junte aproximadamente 2 mL de água com 2 mL de álcool comum em um tubo de 
ensaio ou um copo de vidro. Discuta com os estudantes o que pode ser observado 
após o procedimento de mistura das substâncias. 
-Note que é impossível distinguir os componentes: há uma única fase. 
Estudo de misturas heterogêneas 
-Junte aproximadamente 2 mL de água com 2 mL de óleo em um tubo de ensaio ou 
um copo de vidro. Discuta com os estudantes se o mesmo pode ser observado os 
mesmos aspectos em relação ao caso anterior, mistura de água com álcool. 
-Note que é possível distinguir os componentes: há duas fases. 
Procedimento para desencadear uma avaliação do processo de aprendizagem: 
Após os estudantes executarem os experimentos supracitados apresente a questão 
abaixo para serem discutidas com os estudantes: 
Em um experimento, água, óleo de cozinha, 
corante alimentício e açúcar foram utilizados 
para produzir misturas. Após cada mistura, 
observou-se quando ocorria dissolução ou não. 
A tabela a seguir resume as 
informações relativas e esse 
experimento. 
 
 
 
 
Como eu estou avançando no ao trabalhar 
com metodologias colaborativas? 
18 
 
 
Pode-se afirmar que são misturas 
homogêneas: 
(A) as misturas 1 e 2. 
(B) as misturas 2 e 3. 
(C) as misturas 3 e 4. 
(D) as misturas 1 e 4. 
 
Comentário pedagógico: A questão consiste de uma dimensão de 
conhecimento conceitual: relacionado à inter-relação dos 
elementos básicos num contexto mais elaborado que os 
estudantes seriam capazes utilizar dos conhecimentos 
desenvolvidos por meio da prática investigativa. Ou seja, 
elementos mais simples foram abordados e agora precisam ser 
conectados. Por outro lado, quando observamos os níveis de aprendizagem exigidos 
para a resolução da questão observamos que: lembrar, compreender e analisar, são 
níveis cognitivos necessárias de serem mobilizados pelos estudantes, pois é preciso 
que o estudante consiga lembrar do significado dos termos da área de ciência da 
natureza, por exemplo, o que significa homogêneo ou mistura; compreenda como 
utilizar os conhecimentos desenvolvidos em contextos diferentes e consiga observar 
dados categorizados e realizar inferência sobre os mesmos. Por último, é importante, 
salientar que ao realizar uma atividade no contexto avaliativo ou no contexto de 
desencadear um processo de mediação do conhecimento é imprescindível realizar 
uma análise de caráter bidimensional: nível de aprendizagem e dimensão do 
conhecimento. 
Links/sites para auxiliar o professor na implementação da aula. 
1- http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22609&request_locale=es 
2- https://www.youtube.com/watch?v=xPSyrHZDuic 
 
3.2 Articulando jogos digitais para o ensino de ciências 
Caro Professor, compreendemos que o papel do professor no contexto do DRC-
MT é de ajudar os estudantes a ir além de onde conseguiriam fazê-lo sozinhos. Até 
alguns anos atrás, ainda fazia sentido que o professor explicasse tudo e o estudante 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22609&request_locale=es
https://www.youtube.com/watch?v=xPSyrHZDuic
19 
 
 
anotasse, resolvesse exercícios e mostrasse o quanto aprendeu. Atualmente, a forma 
de mediação do conhecimento no espaço da sala de aula mudou bastante (MORAN, 
2018), nessa perspectiva, é importante frisar que existe uma ampla quantidade de 
Objetos Digitais de Aprendizagem (ODAs), por exemplo, vídeos, animações, jogos 
relacionados a conhecimentos dos diversos componentes curriculares que podem ser 
articulados ao planejamento dos professores, visando facilitar o processo de mediação 
pedagógica. 
 
 
 
 
 
Imagem adaptada de: 
http://chaodesaladeaula.blogspot.com 
Os jogos e as aulas roteirizadas com a linguagem de jogos (gameficação) estão 
cada vez mais presentes na escola e são meios importantes de mediação pedagógica e 
também para a motivação de um processo de aprendizagem mais significativo. Nesse 
contexto, para favorecer que os estudantes desenvolvam a habilidade (EF06CI08), na 
perspectiva de uma mediação pedagógica pautada no uso das tecnologias digitais de 
informação e comunicação, segue abaixo a descrição de um ODA disponível na 
plataforma: https://www.aprendizageminterativa.seduc.mt.gov.br/odas/visao-humana. 
Professor, por meio desse ODA, você poderá desencadear um processo de 
aprendizagem onde a necessidade de apropriação de objetos de conhecimento será 
favorecida nos estudantes, pois ao utilizar o recurso, descrito abaixo, os estudantes 
http://chaodesaladeaula.blogspot.com/
https://www.aprendizageminterativa.seduc.mt.gov.br/odas/visao-humana
20 
 
 
serão instigados a perceber a relevância do estudo de ciências para o a compreensão da 
vida. Isto posto a seguir apresentamos a descrição do jogo Visão humana: 
Sugestão de Vídeos que apresentam o tema: 
https://www.youtube.com/watch?v=2LygM--ioKAhttps://www.youtube.com/watch?v=lgD_G0_5EYE 
https://www.youtube.com/watch?v=z0Y3BzUWnMI 
 
 
 
3.3 Trabalhando com materiais alternativos para a promoção de uma aprendizagem 
ativa 
De acordo com Axt (1991), uma das principais dificuldades encontradas na 
implementação do trabalho prático no ensino de Ciências e Biologia nas escolas é a falta 
de materiais e equipamentos, que geralmente são onerosos e de difícil manutenção. 
Nesse contexto, a construção de microscópios simples, conforme descrito na imagem 
abaixo, com materiais de fácil obtenção, permite superar este problema. 
 
 
 
 
 
 
6º Ano Unidade Temática: VIDA E EVOLUÇÃO 
Habilidades: 
Objeto de Conhecimento: Lentes corretivas 
(EF06CI08) explicar a importância da visão (captação e interpretação das imagens) na 
interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento do olho humano, 
selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos da visão. 
(EF06CI10. 2 MT) explicar o comportamento da luz nas substâncias transparentes, e como a 
luz pode provocar queimadas a partir de garrafas de vidro transparentes deixadas em 
regiões de campo aberto. 
https://www.youtube.com/watch?v=2LygM--ioKA
https://www.youtube.com/watch?v=lgD_G0_5EYE
https://www.youtube.com/watch?v=z0Y3BzUWnMI
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem adaptada de Sepel et al. (2011). Construindo um microscópio de garrafa PET. A– Material 
necessário para construção: 1- tubo plástico cônico, 2- tesoura, 3- fita adesiva, 4-lente, 5-garrafa PET; B- 
Observando ao microscópio de PET. 
Disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=7-PwVOkfaKM 
 De acordo com Chassot (2008) as ciências naturais têm como objeto de estudo o 
conhecimento científico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista 
científico, entende-se natureza como conjunto de elementos integradores que constitui 
o universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente 
os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações entre elementos 
fundamentais como tempo, espaços, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. 
 Assim, para que o estudante esteja hábil a mobilizar os saberes a luz da teoria da 
Alfabetização Científica, é imprescindível que os mesmos tenham a percepção da 
minucia do trabalho científico para a promoção de um ensino de Ciências 
contextualizado e significativo. Sepel et al. (2011) reportou um procedimento para 
elaboração de um microscópio simples com materiais de fácil obtenção, conforme os 
autores enfatizam o principal objetivo da elaboração desse equipamento é permitir ao 
estudante uma iniciação ao “posso fazer” e, a partir disso, possibilitar o 
desenvolvimento da criatividade e inovação. 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=7-PwVOkfaKM
22Imagem adaptada de: http://jornalismocolaborativo.com/o-mundo-precisa-de-mais-mulheres-cientistas 
 
 
 
 
 
 
 Imagem adaptada de: timfazciencia.com.br 
 Veja como você pode fazer um microscópio com seus estudantes! 
Caro professor acesse ao site: 
http://blog.cpbedu.me/cienciasemtodaparte/wp-content/uploads/sites/197/2017/02/Genetica-na-
Escola-62-Artigo-01.pdf . 
Vamos pensar como promover um 
processo de mediação para o 
desenvolvimento das habilidades 
apresentadas na tabela abaixo: 
http://jornalismocolaborativo.com/o-mundo-precisa-de-mais-mulheres-cientistas
http://blog.cpbedu.me/cienciasemtodaparte/wp-content/uploads/sites/197/2017/02/Genetica-na-Escola-62-Artigo-01.pdf
http://blog.cpbedu.me/cienciasemtodaparte/wp-content/uploads/sites/197/2017/02/Genetica-na-Escola-62-Artigo-01.pdf
23 
 
 
6º Ano Unidade Temática: Vida e Evolução 
Habilidade 05: 
 (EF06CI05) Explicar a organização morfofisiológica básica das células e seu papel 
como unidade estrutural e funcional dos seres vivos 
Habilidade 06: (EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos 
(físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com 
diferentes níveis de organização. 
Objeto de Conhecimento: 
- Célula como unidade da vida 
Sugerimos conforme reportado por Sepel et al. (2011), após a produção do 
microscópio simples ou caso a unidade escolar possuir um aparelho de microscópio 
padrão instigar os estudantes a observarem as células, com possibilidade de 
observação de núcleos, por meio da remoção da película externa da cebola. Esse 
epitélio, que é facilmente destacável, pode ser colado diretamente sobre a fita 
adesiva e analisado por meio do microscópio simples reportado por Sepel et al. 
(2011). 
Além da atividade supracitada sugerimos ao professor assistir ao vídeo: Célula de 
gelatina. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FMiTu4lCaiE. Utilize o 
vídeo para subsidiar seu planejamento, visando articular em seu plano de aula 
processos que propiciem aos estudantes um processo de aprendizagem mais 
significativo. 
 
 
 
 
 
3.4 Utilizando Brainstorming para auxiliar o desenvolvimento de habilidades. 
A estratégia de mediação denominada de Brainstorming (chuva de ideias ou 
tempestade cerebral), consiste essencialmente, como o próprio nome já diz, em uma 
https://www.youtube.com/watch?v=FMiTu4lCaiE
24 
 
 
técnica em grupo, utilizando a diversidade de pensamentos e experiências para gerar 
soluções inovadoras, desencadear conhecimentos prévios para discussão de objetos do 
conhecimento. Nesse sentido, consideramos importante elencar algumas maneiras que 
você professor pode usar para começar uma discussão das habilidades descritas no 
quadro abaixo. Destacamos a relevância da compreensão da tempestade cerebral, pois 
conforme ressaltamos no caderno de concepções do DCR-MT o processo de mediação 
pedagógica no espaço da sala de aula é imprescindível para o desenvolvimento de 
habilidades e competências. 
6º Ano Unidade Temática: Vida e Evolução 
Habilidade 07: (EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das 
ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas 
e respectivas funções. 
Habilidade 08: (EF06CI08) Explicar a importância da visão (captação e interpretação 
das imagens) na interação do organismo com o meio e, com base no funcionamento 
do olho humano, selecionar lentes adequadas para a correção de diferentes defeitos 
da visão. 
Habilidade 09: (EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação 
dos animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso. 
Habilidade 10: (EF06CI10) Explicar como o funcionamento do sistema nervoso pode 
ser afetado por substâncias psicoativas. 
Objeto de Conhecimento: 
- Interação entre os sistemas locomotor e nervoso 
 
Tempestade cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Imagem adaptada de:camir.com.br 
25 
 
 
(I) Utilizar vendas nos olhos (imagem descrita abaixo), para que os estudantes 
tentem reconhecer diferentes objetos, com texturas e tamanhos diferentes, 
misturas/líquidos com sabores diferentes. Outra estratégia e formar duplas e 
no pátio da escola, um será conduzido e outro o condutor, constatando 
assim que o olho além de estar diretamente relacionado ao sistema nervoso, 
tem papel fundamental na codificação das informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagens adaptadas de: https://www.idaam.com.br/cidade-nova/noticia/820-Aula-pratica-5-ano-Sistema-Nervoso; 
http://www.colegioilluminare.com.br/site/e-possivel-identificar-objetos-sem-usar-a-visao-2016/ 
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI777-10528,00-BRINCADEIRAS+TEM+GOSTO+DE+QUE.html 
 
(II) Preparar uma aula juntamente com o professor de Educação Física, na qual 
serão evidenciadas as contrações musculares. Propor uma diversidade de 
exercícios físicos de aquecimento, alongamento e aeróbicos, para que os 
estudantes percebam a contração e relaxamento de alguns músculos, 
nomeando os músculos para serem identificados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.idaam.com.br/cidade-nova/noticia/820-Aula-pratica-5-ano-Sistema-Nervoso
http://www.colegioilluminare.com.br/site/e-possivel-identificar-objetos-sem-usar-a-visao-2016/
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem adaptada de: http://web.sinodal.com.br/sao-leopoldo-1/n/alunos-do-oitavo-ano-tem-aula-de-
yoga-para-conhecer-sistema-muscular-1477 
 
 
(III) Utilizar lanternas ou luminárias (imagem descrita abaixo), numa sala escura e 
realizar a observação do comportamento da luz sobre os objetos de vidro, 
em seguida também a observação da luz do sol sobre os objetos, trazendo a 
discussão sobre as possibilidades de queimadas nos ambientes, por objetos 
de vidro deixados na natureza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem adaptada de: 
https://www.idaam.com.br/djalma-batista/noticia/1794-Atividade-Pratica-Luz-e-Sombra. 
Imagem adaptada de: 
https://timfazciencia.com.br/noticias/atividades-para-explorar-a-luz-em-diversas-formas/ 
 
(IV) Utilizar a luz solar para realização de atividades para explorar a luz de diferentes 
formas (imagem a seguir representa os estudantes nessa atividade). 
 
 
 
 
 
 
http://web.sinodal.com.br/sao-leopoldo-1/n/alunos-do-oitavo-ano-tem-aula-de-yoga-para-conhecer-sistema-muscular-1477
http://web.sinodal.com.br/sao-leopoldo-1/n/alunos-do-oitavo-ano-tem-aula-de-yoga-para-conhecer-sistema-muscular-1477
https://www.idaam.com.br/djalma-batista/noticia/1794-Atividade-Pratica-Luz-e-Sombra
https://timfazciencia.com.br/noticias/atividades-para-explorar-a-luz-em-diversas-formas/
27 
 
 
 
 
6º Ano Unidade Temática: VIDA E EVOLUÇÃO 
Habilidade: 
(EF06CI11) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da 
estrutura interna à atmosfera) e suas principais características; 
(EF06CI12) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de 
fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos; 
(EF06CI13) Selecionar argumentos e evidências que demonstrem a esfericidade da 
Terra. 
Objeto de Conhecimento: Forma, estrutura e movimentos da Terra 
Comentários Pedagógicos: 
-Explicitar habilidades como identificar e reconhecer distintos modelos 
representativos do planeta Terra em diferentes culturas, como os modelos 
presentes nos mitos dos povos guarani, de matriz africana, gregos e portugueses à 
época das navegações,bem como compreender o impacto do desenvolvimento 
científico na construção dos modelos representativos do planeta Terra; 
- orientar procedimentos investigativos para exploração dos tipos de solo, como 
terra roxa, massapé, aluvial, entre outros, encontrados na região onde se encontra 
a escola ou a residência do aluno. Nessas ações exploratórias do ambiente, sugere-
se estimular o desenvolvimento de habilidades como identificar, selecionar e 
classificar rochas com base na descrição do local, da origem das rochas 
(magmáticas, metamórficas e sedimentares) e de suas características, associando-
as aos períodos geológicos; 
- Destacar habilidades relativas à busca e seleção de informações e evidências da 
esfericidade da Terra, em artigos, ensaios, textos de divulgação e outras fontes. 
Pode-se, também buscar imagens ou fotografias do espaço em fontes confiáveis 
ou agências de pesquisas espaciais e relacionar as informações coletadas aos 
modelos representativos da Terra. É importante, ainda, identificar e explicar 
fenômenos como as mudanças visíveis em constelações no céu, ciclos do dia e 
noite, movimento de translação e rotação, observações sobre a posição do sol e 
28 
 
 
da lua em diferentes períodos de tempo como fontes de evidência para provar a 
esfericidade da Terra; 
 
Imagens adaptadas: https:///www.google.com/search?q=plano+de+aula+ Identificar+as 
+diferentes+camadas+que+estruturam+o+planeta+Terra 
 
 
6º Ano Unidade Temática: VIDA E EVOLUÇÃO 
Habilidades: 
(EF06CI14) Inferir que as mudanças na sombra de 
uma vara ao longo do dia em diferentes períodos 
do ano são uma evidência dos movimentos 
relativos entre a Terra e o Sol, que podem ser 
explicados por meio dos movimentos de rotação 
e translação da Terra e da inclinação de seu eixo 
de rotação em relação ao plano de sua órbita em 
torno do Sol. 
(EF06CI14.2MT) Conhecer1 o movimento de precessão da terra e sua importância 
para inclinação da terra em seu plano orbital. 
Objeto de Conhecimento: Forma, estrutura e movimentos da Terra 
https://www.google.com/search?q=plano+de+aula
29 
 
 
Comentários Pedagógicos: 
Alternativas metodológicas 
 Inicialmente, a aula deverá ser motivada por meio da projeção de sombras. 
Nesse sentido a proposta é mostrar ao estudante que a ausência de luz gera uma 
sombra projetada, e posteriormente que o estudante possa inferir que as 
mudanças na sombra estão associadas com a posição da terra em relação ao sol. 
 
 A atividade/proposta inicial deve 
explorar o tamanho da sombra de acordo 
com o tipo de fonte luminosa utilizada, 
isto é, caso seja extensa ou puntiforme, 
como é a sombra projetada em função da 
fonte e do formato do objeto, destacando 
se há ou não a formação da sombra e ou 
penumbra, caso ocorra. 
 O professor deve considerar o conhecimento prévio dos estudantes, para que o 
desenvolvimento cognitivo do estudante seja aprimorado em relação a habilidade 
almejada, e desse modo consiga estabelecer relações entre o conhecimento 
prévio e assim, ressignificar e realizar reconciliações integradoras a medida que vai 
desenvolvendo as habilidades e competências especificas do componente 
curricular ciências. 
Sugestões de Links/sites: 
01. https://www.youtube.com/watch?v=6B1LtMqBKz4 
02. https://www.youtube.com/watch?v=onDE_ZAdkkE 
03. https://www.youtube.com/watch?v=eB7NCwY-7Us 
04. https://www.youtube.com/watch?v=cwlHCrnDDMI 
05. https://www.youtube.com/watch?v=fZck6AwWmjc 
06. https://youtu.be/EXG29DZxZWA 
 
3.5 Atividade Pedagógica para o Sétimo Ano 
 
https://www.youtube.com/watch?v=6B1LtMqBKz4
https://www.youtube.com/watch?v=onDE_ZAdkkE
https://www.youtube.com/watch?v=eB7NCwY-7Us
https://www.youtube.com/watch?v=cwlHCrnDDMI
https://www.youtube.com/watch?v=fZck6AwWmjc
https://youtu.be/EXG29DZxZWA
30 
 
 
Os Terrários (imagens 
apresentadas abaixo) 
são apresentados como modelos de Ecossistemas 
terrestres e constituem-se de mini-laboratórios práticos, 
por meio dos quais procura-se reproduzir as condições do 
meio ambiente. São montados em potes (caixas de vidro 
do tipo aquário ou potes de vidro), onde são depositados 
cascalhos, areia, terra preta, pequenas plantas, assim como um pequeno recipiente 
com água. (ROSA, 2009). 
 
Imagem adaptada de: 
https://eefpvendelinowiemes.blogspot.com/2018/07/terrario-um-mini-mundo-para-os-alunos.html; 
https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-santa-maria/zoobotanica-aplicada-a-
ecologia/;http://leocienciaetecnologia.blogspot.com/2011/11/terrario_11.html; 
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/montando-um-terrario.htm 
Caro professor, compreendemos que a equidade no 
contexto do DRC-MT, pressupõe reconhecer que as 
necessidades dos estudantes são diferentes, nesse sentido, um 
planejamento com foco na equidade exige um claro 
compromisso do professor em viabilizar que os diversos grupos 
sociais – como os povos indígenas e as populações das comunidades remanescentes de 
quilombos e demais afrodescendentes – e também os estudantes que residem no 
campo tenham condições para se apropriarem dos conhecimentos culturalmente 
construídos abordados nas diferentes componentes curriculares. 
Nesse contexto corroboramos com Moura et al., (2015), na perspectiva de 
elaboração de terrários pode contribuir para fortalecer uma Educação do Campo nas 
suas especificidades, no seu contexto cultural e natural. Destacamos, nesse sentido, em 
nível de demonstrar que muitas das abordagens discutidas nas concepções de ensino e 
aprendizagem discutidas no DRC-MT já fazem parte do cotidiano de algumas escolas de 
Mato Grosso, com base nessa compreensão é importante refletir como essas 
O terrário como estratégia para desenvolvimento 
de habilidades seria uma possibilidade de 
viabilizar a equidade no Ensino de Ciências? 
 
https://eefpvendelinowiemes.blogspot.com/2018/07/terrario-um-mini-mundo-para-os-alunos.html
https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-santa-maria/zoobotanica-aplicada-a-ecologia/
https://educacao.estadao.com.br/blogs/blog-dos-colegios-santa-maria/zoobotanica-aplicada-a-ecologia/
http://leocienciaetecnologia.blogspot.com/2011/11/terrario_11.html
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/montando-um-terrario.htm
31 
 
 
estratégias de mediação do conhecimento contemplam as habilidades descritas no 
DRC-MT. Isto posto, enfatizamos o trabalho realizado Escola Estadual Senador Filinto 
Muller, localizada no Distrito de Irenópolis, no município de Juscimeira-MT (MOURA et 
al., 2015). Isto posto, recomendamos na perspectiva de inspirar outras unidades do 
Estado a realizarem estratégias de mediação semelhantes a reportada em: “O terrário 
como temática no ensino de ciências na educação do campo1” por Moura et al., (2015), 
pois desse modo o professor poderá trabalhar de forma dinâmica e criativa as 
habilidades descritas no quadro abaixo ((EF07CI07) e (EF07CI08)). 
Ainda no contexto de inspirar práticas pedagógicas alinhadas as habilidades 
(EF07CI07 e EF07CI08. 1MT, por exemplo) destacadas no quadro abaixo enfatizamos o 
plano de aula disponível no site da Nova Escola. Professor, você poderá ter acesso ao 
plano por meio do site: https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1862/os-biomas-brasileiros-
caracterizacao# 
 
1 Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/20463/pdf 
7º Ano Unidade Temática: Vida e Evolução 
(EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à 
quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura 
etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas, enfatizando os 
biomas mato-grossenses. 
(EF07CI08) Avaliar como os impactos provocados por catástrofes naturais ou 
mudanças nos componentes físicos, biológicos ou sociais de um ecossistema afetamsuas populações, podendo ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de 
hábitos, migração etc. 
(EF07CI08. 1MT) Perceber as alterações da biodiversidade mato-grossense elencando 
as espécies, animais e vegetais, ameaçadas de extinção em decorrência das ações 
antrópicas e ocupação do solo. 
Objeto de Conhecimento: 
●Diversidade de ecossistemas; 
●Fenômenos naturais e impactos ambientais. 
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1862/os-biomas-brasileiros-caracterizacao
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/1862/os-biomas-brasileiros-caracterizacao
https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/20463/pdf
32 
 
 
7º Ano Unidade Temática: MATÉRIA E ENERGIA 
Habilidades: 
(EF07CI03.1MT) Entender como a propagação do calor 
(infravermelho), pode contribuir no dia a dia no 
acionamento dos aparelhos eletrônicos. 
(EF07CI06.3MT) Perceber como ocorre nas máquinas 
térmicas a transformação de energia em calor, resultando 
em trabalho, na produção de biocombustíveis diversos. 
Com esta prática objetivamos motivar os estudantes para 
o entendimento dos conceitos físicos relativos a 
propagação do calor (infravermelho), e como pode 
contribuir no dia a dia no acionamento dos aparelhos eletrônicos. 
Link: 
https://www.amazon.com.br/Torneira-eletr%C3%B4nica-com-sensor-infravermelho/dp/B07QB9D5ST 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pensar na interação do infravermelho e 
aplicações no dia-a-dia. 
 
 
 
 
Objeto de Conhecimento: Fenômenos naturais e impactos ambientais 
Professor, para desenvolvimento de habilidades, 
pensar que o Ensino de Ciências deve ter 
interação entre a Química, Física e Biologia 
durante o ensino fundamental. O ensino de 
conceitos deve ser contextualizado. 
 
Fi
gu
ra
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co
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 s
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so
r 
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fr
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e
rm
e
lh
o
 
https://www.amazon.com.br/Torneira-eletr%C3%B4nica-com-sensor-infravermelho/dp/B07QB9D5ST
33 
 
 
Comentários Pedagógicos: 
 Professor, a aprendizagem é mais eficiente quando o estudante utiliza mais a 
memória permanente do que a memória de trabalho. Na memória de trabalho o 
acesso é rápido e limitado, nesta área de processamento a informação dura poucos 
segundos. Já a memória de longa duração (ou permanente) é responsável por 
armazenar todo o conhecimento de uma pessoa. Para isso uma das opções é a Sala 
de Aula Invertida, pois nela o estudante participa de Debates, de Projetos de 
Simulação, de games, elaboração de mapas conceituais, de Trabalhos em grupos e de 
Solução de problemas. 
 
https://www.google.com.br/search?q=ondas+sonoras&client=ms-android-om-
lge&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjis_rThZziAhWaDrkGHbw-
CpMQ_AUIDigB&biw=1024&bih=625#imgdii=ktZkqHc0z-
FPqM:&imgrc=ZuD8GOAYbUUWpM: 
A figura apresenta o comprimento de onda, 
indica que é onda sonora, portanto sugere 
uma possível velocidade da onda no ar e um 
intervalo de frequência. O professor pode 
explorar a onda analisando o comprimento 
de onda ser 
diretamente 
proporcional a 
velocidade e 
inversamente 
Vamos elencar algumas atividades que 
vocês professores já fazem que podem ser 
usadas para mediar o desenvolvimento das 
habilidades supramencionadas, lembrando 
de relacionar com as competências. 
34 
 
 
 
 
 
 
proporcional a frequência, e nesse sentido usar abordagem colaborativa por meio de 
mapas táteis como facilitador de ensino aprendizagem como preconiza a 
aprendizagem significativa. 
Caro professor, explore as ferramentas que a internet oferece. Criar um blog e postar 
as lições deixa aberto o caminho para 
pesquisa. Desse modo, as discussões em 
sala de aula podem se estender ao 
ambiente virtual, promovendo uma troca 
mais interessante com links de artigos ou 
entrevistas sobre o estudo das ondas 
sonoras e infravermelho. 
 
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/aprendizagem-ativa/ 
Os jogos pedagógicos podem ser uma 
ótima opção! Que tal explorar jogos 
que estejam relacionados com 
produção utilizando máquinas térmicas 
e a relação com a Internet das coisas 
(IOT) pedindo para que os alunos anotem informações sobre o tópico em uma folha 
de papel? Um Talk-show também pode ser bastante divertido: um aluno é 
entrevistado, encenando personagens históricos ou de um livro que tenha vínculo 
com ensino de ciências da natureza. 
35 
 
 
 
3.6. Implantação de uma horta escolar para uso pedagógico. 
 
 https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/importancia-projetos-
horta-escolar-educacao-ambiental/ 
 https://novaescola.org.br/conteudo/9827/uma-horta-na-escola 
 http://meioambientetecnico.blogspot.com/2013/07/como-montar-uma-horta-
na-escola-e-sua.html 
 
Roda de conversa com o intuito de perceber semelhanças e diferenças entre os diversos 
ecossistemas regionais. 
 
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/importancia-projetos-horta-escolar-educacao-ambiental/
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/importancia-projetos-horta-escolar-educacao-ambiental/
https://novaescola.org.br/conteudo/9827/uma-horta-na-escola
http://meioambientetecnico.blogspot.com/2013/07/como-montar-uma-horta-na-escola-e-sua.html
http://meioambientetecnico.blogspot.com/2013/07/como-montar-uma-horta-na-escola-e-sua.html
36 
 
 
 http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14956 
 https://www.estudopratico.com.br/ecossistemas-brasileiros-definicao-e-
principais-ecossistemas/ 
 
Situações de observação das interações entre elementos da natureza, em locais como 
jardim, lago, rio, entre outros, próximos à escola. 
 
 http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/a-aula-de-campo-como-
instrumento-facilitador-da-aprendizagem-em-geografia-no-ensino-fundamental 
 https://auladecampo.wordpress.com/ 
 
 Entrevista com moradores antigos do bairro com o objetivo 
de conhecer como eram os aspectos naturais do bairro e 
como são atualmente. 
 
 https://sites.google.com/site/projetosereflexoes/home/projetos-
pedaggicos/nosso-bairro-ontem-hoje-e-sempre 
 https://www.youtube.com/watch?v=7KTRvsO-DP8 
 http://colegiometodista.g12.br/saobernardo/noticias/3os-anos-entrevistam-
antigos-moradores-do-bairro-rudge-ramos 
 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=14956
https://www.estudopratico.com.br/ecossistemas-brasileiros-definicao-e-principais-ecossistemas/
https://www.estudopratico.com.br/ecossistemas-brasileiros-definicao-e-principais-ecossistemas/
http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/a-aula-de-campo-como-instrumento-facilitador-da-aprendizagem-em-geografia-no-ensino-fundamental
http://educacaopublica.cederj.edu.br/revista/artigos/a-aula-de-campo-como-instrumento-facilitador-da-aprendizagem-em-geografia-no-ensino-fundamental
https://auladecampo.wordpress.com/
https://sites.google.com/site/projetosereflexoes/home/projetos-pedaggicos/nosso-bairro-ontem-hoje-e-sempre
https://sites.google.com/site/projetosereflexoes/home/projetos-pedaggicos/nosso-bairro-ontem-hoje-e-sempre
https://www.youtube.com/watch?v=7KTRvsO-DP8
http://colegiometodista.g12.br/saobernardo/noticias/3os-anos-entrevistam-antigos-moradores-do-bairro-rudge-ramos
http://colegiometodista.g12.br/saobernardo/noticias/3os-anos-entrevistam-antigos-moradores-do-bairro-rudge-ramos
37 
 
 
3.7 Imunizações: a vacina o organismo 
 
Segundo Teixeira (2015), existe uma pulsante exigência atual, no sentido de 
transformar a educação científica num processo que permita aos estudantes a leitura 
do mundo e a interpretação/reflexão sobre os acontecimentos presentes em nossa 
realidade. Aos professores, nestes novos tempos, incidem exigências no sentido de 
deixar de serem informadores para se tornarem formadores, na presente preocupação 
com um ensino que se enraíze na construção de uma alfabetização cientifica, pois 
segundo CHASSOT (2014) éno ensino fundamental o locus para a realização da uma 
mesma. Nesse contexto discutir a temática “Vacinas” é imprescindível para a formação 
de um estudante capaz de descodificar a linguagem científica apresentada no seu 
cotidiano, e além disso refletir sobre as contribuições da ciência para melhorar a 
qualidade de vida dos seres humanos e animais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7º Ano Unidade Temática: Vida e Evolução 
(EF07CI10) Argumentar sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com 
base em informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel 
histórico da vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva e para a 
erradicação de doenças. 
(EF07CI10. 1MT) Entender o papel da vacinação para a erradicação de doenças em 
Nesse contexto para o desenvolvimento das habilidades 
elencadas no quadro abaixo destacamos algumas formas 
que você, Professor, poderá usar para auxiliar os estudantes 
na apropriação do conhecimento. 
 
38 
 
 
Mato Grosso e se existe equidade na distribuição de vacinas entre os municípios 
mato-grossenses. 
Objeto de Conhecimento: 
●Programas e indicadores de saúde pública 
 
2Sugestão para mediar o desenvolvimento das habilidades: EF07CI10 e EF07CI10. 1MT 
 
 
 
 
A charge abaixo foi veiculada na revista O Malho em 29 de outubro de 1904. Nela é 
possível perceber a conflituosa realidade de mudanças instituídas durante a presidência de 
Rodrigues Alves (1902-1906). A revolta da vacina consistiu em manifestações populares contra a 
política de sanitização instituída pelo diretor de saúde (cargo equivalente ao ministro da saúde), 
o médico Oswaldo Cruz. Era preciso investir em medidas que diminuíssem os efeitos da febre 
amarela, varíola e peste bubônica que assolavam a então capital brasileira, o Rio de Janeiro. 
 
Oswaldo Cruz dirigia 
nessa época o Instituto 
Soroterápico Federal (atual 
Fundação Oswaldo 
Cruz/FIOCRUZ), que realizava 
pesquisas para a criação de 
vacinas e soros para o combate 
a microrganismos. Devido à 
crítica situação com milhares 
 
2 Atividade foi obtida de: Masquio, V.S.; Santos, M.C.F. “PROF. CIÊNCIAS”– ATIVIDADES PRÁTICAS NO 
ENSINO DE CIÊNCIAS: LEITURAS E PROPOSTAS PEDAGÓGICAS COLABORATIVAS. Rio de Janeiro: 
CAp./UERJ, 2018. P.62 
 
 Oswaldo Cruz e a varíola no Brasil Resumo: Elaboração de uma cena teatral sobre a 
Revolta da Vacina. Esta atividade objetiva o estudo pelos estudantes de um fato 
histórico importante da imunização brasileira e reflexões sobre a contribuição das 
vacinas para a saúde da população. 
39 
 
 
de mortes por varíola no ano de 1904 ele sugeriu ao governo que instituísse a 
vacinação obrigatória da população carioca. 
A obrigatoriedade da vacinação fez explodir uma revolta que foi incitada por 
outros interesses além da pura resistência à vacinação. Interesses políticos contrários 
ao então presidente e ao regime republicano impulsionaram a população contra o 
governo. Os populares julgavam a obrigatoriedade uma invasão aos seus direitos 
individuais. 
Apesar de todos os conflitos, apenas dois anos após a implementação da 
vacinação obrigatória, em 1906, a mortalidade causada pela varíola foi reduzida 
praticamente a zero. Houve ainda três surtos (1908, 1914 e 1926) até que em 1930 o 
número de casos foi zerado no Rio de Janeiro e se manteve em número reduzido pelo 
país até que em 1973 foi alcançada a erradicação da doença. 
Organizando a atividade 
Sugere-se a exibição de um vídeo de curta duração sobre a Revolta da Vacina 
 
 
 
 
 
Os/as alunos/as produzirão um esquete (uma cena rápida), representando as 
circunstâncias vividas no Rio de Janeiro em outubro de 1904. Para isso os estudantes serão 
solicitados a realizar um levantamento sobre os acontecimentos em livros e jornais da 
época e escreverão um roteiro com as falas que sintetizem as principais ideias debatidas na 
época. 
 Um narrador pode discorrer sobre as condições de vida da população e os surtos da 
doença. As falas dos personagens podem retratar as dúvidas da população sobre a 
vacinação e como elas foram abordadas, estabelecendo relações entre as dificuldades de 
vacinação na época atual e no passado. 
 
Sugestão de vídeo 
A HISTÓRIA DA REVOLTA DA VACINA 
https://www.youtube.com/watch?v=6i6v9f_aWjg&vl=pt 
 
OSWALDO CRUZ NA AMAZÔNIA E A REVOLTA DA VACINA 
https://portal.fiocruz.br/video-oswaldo-cruz-na-amazonia-revolta-da-vacina 
40 
 
 
 
 
 
 
3.8 trabalhando com história em quadrinhos para a promoção de um processo de 
ensino mais motivador para o estudante. 
No contexto do DRC-MT, é incontestável que a aprendizagem pode melhorar 
significativamente outras linguagens forem usadas em articulação com metodologias 
ativas. Nesse sentido, a história em quadrinhos deixa de ser apenas ilustrativa ou um 
meio de entretenimento para se tornar uma ferramenta pedagógica importante, pois 
pode melhorar a compreensão do estudante sobre determinados assuntos. Nesse 
contexto ressaltamos que histórias em quadrinhos podem ser interessantes para 
abordar temas que podem ser considerados “polêmicos” por envolverem concepções 
culturais e sociais dos estudantes. Nessa perspectiva enfatizamos, em nível de exemplo, 
utilizar história em quadrinhos para desencadear o processo de desenvolvimento de 
habilidades (descritas no quadro a seguir). Além disso, reforçamos também o uso de 
para o 9°Ano do ensino fundamental, pois consideramos que os estudantes estão 
melhor preparados para compreender e debater as ironias, que na maioria das vezes, se 
fazem presentes. 
7º Ano Unidade Temática: Terra e Universo 
EF07CI12) Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição, 
e discutir fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa composição. 
(EF07CI13) Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental 
para o desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo 
seu aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas 
etc.) e selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro. 
(EF07CI13.1MT) Conhecer como ocorre o efeito estufa e as variações de temperatura em 
sua região realizando diferentes registros ao longo do dia, bem como a sensação térmica 
associadas. 
(EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra, 
41 
 
 
identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera, e 
discutir propostas individuais e coletivas para sua preservação. 
(EF07CI14) Justificar a importância da camada de ozônio para a vida na Terra, 
identificando os fatores que aumentam ou diminuem sua presença na atmosfera, e 
discutir propostas individuais e coletivas para sua preservação. 
(EF07CI15) Interpretar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e 
justificar a rara ocorrência desses fenômenos no Brasil, com base no modelo das placas 
tectônicas. 
(EF07CI16) Justificar o formato das costas brasileira e africana com base na teoria da 
deriva dos continentes. 
Objeto de Conhecimento: 
●Composição do ar 
●Efeito estufa 
●Camada de ozônio 
●Fenômenos naturais (vulcões, terremotos e tsunamis) 
●Placas tectônicas e deriva continental 
Comentários Pedagógicos: 
Demonstrar que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição, e discutir 
fenômenos naturais ou antrópicos que podem alterar essa composição. 
 
Descrever o mecanismo natural do efeito estufa, seu papel fundamental para o 
desenvolvimento da vida na Terra, discutir as ações humanas responsáveis pelo seu 
aumento artificial (queima dos combustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.) e 
selecionar e implementar propostas para a reversão ou controle desse quadro 
Sugestões metodológicas: 
- 
Links/sites: 
https://www.youtube.com/watch?v=2oxCnVUJCwQ 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=2oxCnVUJCwQ42 
 
 
4.0 Atividade Pedagógica Oitavo Ano. 
 
8º Ano Unidade Temática: Matéria e Energia 
Habilidades: 
(EF08CI04). Calcular4 o consumo de energia de eletrodomésticos a partir dos dados 
de potência (descritos no próprio equipamento) e tempo médio de uso para avaliar o 
impacto de cada equipamento no consumo doméstico mensal. 
Objeto de Conhecimento: Cálculo de consumo de energia elétrica 
 
4.1 Objetivos 
Construir o conceito de potência elétrica e sua relação 
com o consumo de energia elétrica. 
 
 
 
Compreender a importância do consumo consciente de 
energia. 
 
 
4.2 - 1ª Etapa: De que depende o consumo de energia elétrica? 
 
Lance a seguinte questão aos estudantes: o que consome mais energia elétrica: um 
chuveiro ligado durante 30 minutos ou uma TV ligada por 8 horas? No início não 
devem ser dadas outras informações, mas fique disposição para oferecer 
especificações sobre os aparelhos. 
Os estudantes devem estar reunidos em 
grupos, e cada grupo tem direito a duas 
perguntas sobre as especificações (que serão 
respondidas somente para o grupo que 
pergunta). Se um grupo perguntar, por 
exemplo, a tensão de funcionamento dos dois aparelhos, não conseguirá responder à 
questão. A ideia é que percebam que, além do tempo, a informação necessária é a 
43 
 
 
potência! Claro que se dispuserem, por exemplo, da tensão de funcionamento e da 
resistência elétrica de cada aparelho (4 informações ao todo), podem calcular as suas 
potências. Mas cada grupo só pode obter 2 informações, e por isso devem discutir 
que informações seriam essas. Tipicamente um chuveiro funciona na tensão de 220V 
e apresenta uma potência de 4500W. Assim, sua resistência vale cerca de 10,8 Ω. E a 
corrente que a atravessa é da ordem de 20,45A. 
Já uma TV pequena apresenta potência de cerca de 100W e é ligada em uma tomada 
de 110V. Logo, sua resistência elétrica é de cerca de 121Ω. E a corrente elétrica que a 
atravessa é de 0,91A. 
No final deve-se discutir com a sala quais eram as informações 
necessárias para determinar o consumo de energia elétrica de 
cada aparelho. Deve-se chegar à conclusão de que o consumo 
depende da potência do aparelho e do tempo de uso. 
4.3 - 2ª Etapa: Conta de consumo de energia elétrica 
Peça aos alunos que tragam uma conta de consumo de energia elétrica ou então 
providencie cópias de uma conta e distribuí-las aos alunos. Primeiramente peça aos 
alunos que identifiquem na conta o consumo mensal em reais. Depois, que digam 
qual foi o montante de energia elétrica consumida e qual a unidade de medida. Os 
alunos perceberão, então que o consumo é dado em kWh (quilo 
watts hora). 
Nesse momento uma discussão contextualizada sobre as 
unidades de medida pode ser introduzida: quais unidades de 
medida de energia conhecidas pelos estudantes? 
 
 
Provavelmente joule (J), que é do sistema internacional (SI) 
e caloria (cal), utilizada para energia dos alimentos. 
Mostre, então, qual é o fator de conversão entre kWh e J, e 
por meio disso justifique porque o consumo residencial é 
dado em kWh. 1kWh=1.1000.3600s= 3,6. 106J e estabeleça 
a relação com calorias. 
Geralmente as contas de consumo de energia elétrica trazem gráficos que comparam 
44 
 
 
os consumos dos últimos meses e a média de consumo. O professor deve pedir aos 
estudantes que comparem o consumo daquele mês com o dos meses anteriores. 
Outra coisa a se reparar é que há valores diferentes em reais para diferentes faixas de 
consumo. Na primeira faixa de consumo os quilowatts-hora são mais baratos. Na 
segunda faixa o preço sobe um pouco e assim sucessivamente. Uma discussão sobre 
o motivo disso é uma ótima oportunidade para uma abordagem CTS (Ciência 
Tecnologia e Sociedade) da questão. Os estudantes podem inclusive comparar esse 
sistema de cobrança com o de pagamento de impostos. 
 
4.4 - 3ª Etapa: Estimativa de consumo 
 
Os estudantes, em grupos, devem pensar em uma família fictícia, determinando o 
número de integrantes, suas profissões, salários, onde moram, que equipamentos 
possuem. A partir daí devem estimar o consumo mensal de energia elétrica dessa 
família e o consumo diário por pessoa. Se houver computadores com acesso à 
internet disponíveis, os grupos podem utilizar o simulador disponível sugerido no 
item 3 do Para organizar o seu trabalho. Se não 
houver computadores e internet, apresente a lista 
também sugerida no item 3 que poderá ser 
disponibilizada para cada grupo. Lembre-se de 
considerar as habilidades e competências tanto gerais 
quanto especificas nessa abordagem. Ainda vale apena propor uma discussão a 
respeito das bandeiras tarifárias. O consumo individual diário de energia elétrica deve 
ser convertido para calorias (1kWh= 3,6 .106J e 1 cal= 4,2J) e então comparar com a 
energia que consumimos diariamente nos alimentando, ou seja, cerca de 2000kcal. 
O professor, para finalizar, pode pedir que a dupla de 
alunos formule uma proposta de economia de pelo 
menos 20% de energia elétrica de suas próprias 
residências. 
 
4.4.1 - Materiais Relacionados 
Há hoje em dia uma grande preocupação com o consumo excessivo de energia 
45 
 
 
elétrica. A diminuição do consumo doméstico depende não só do desenvolvimento 
de aparelhos mais eficientes, mas também do uso racional dos aparelhos que 
dispomos. Para isso, é necessário compreender como se calcula o consumo e a partir 
daí planejar a otimização desse consumo. 
4.4.2 reveja conceitos sobre potência elétrica e energia elétrica: 
 Conceitos Básicos De Eletricidade 
 Potência Em Um Aparelho Elétrico 
4. 5. Assista aos vídeos explicativos em: 
 Potência Elétrica 
 Potência 
4.4.2. Atividades colaborativas e mediação 
 
Providencie cópias de uma conta de luz e analise os consumos e os custos. 
Links/sites: 
https://www.youtube.com/watch?v=72SMe1hxe_A 
https://www.youtube.com/watch?v=r4djprgS0uo 
https://www.youtube.com/watch?v=GRgPEy0x3Ok 
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-
aula/consumo-de-energia-eletrica/ 
 
8º Ano - Unidade Temática: Terra e Universo 
(EF08CI12) Justificar, por meio da construção de modelos e da observação da Lua no 
céu, a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, com base nas posições relativas 
entre Sol, Terra e Lua 
(EF08CI13) Representar os movimentos de rotação e translação da Terra e analisar o 
papel da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à sua órbita na ocorrência 
das estações do ano, com a utilização de modelos tridimensionais. 
(EF08CI14) Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e 
oceânica e ao aquecimento desigual causado pela forma e pelos movimentos da 
Terra. 
(EF08CI15) Identificar as principais variáveis envolvidas na previsão do tempo e 
http://fisica.cdcc.sc.usp.br/olimpiadas/01/artigo3/conceitos.html#calculo
http://www.espie.cinted.ufrgs.br/~dsbit/pdf/eletrica/cap4.pdf
http://www.youtube.com/watch?v=SKuxGDURqbE&feature=search
http://www.youtube.com/watch?v=GE4t-QJgRtM&NR=1&feature=endscreen
https://www.youtube.com/watch?v=72SMe1hxe_A
https://www.youtube.com/watch?v=r4djprgS0uo
https://www.youtube.com/watch?v=GRgPEy0x3Ok
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/consumo-de-energia-eletrica/
https://www.institutonetclaroembratel.org.br/educacao/para-ensinar/planos-de-aula/consumo-de-energia-eletrica/
46 
 
 
simular situações nas quais elas possam ser medidas. 
(EF08CI16) Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilíbrio 
ambiental a partir da identificação de alterações climáticas regionais e globais 
provocadas pela intervenção humana. 
Objeto de Conhecimento: 
Sistema Sol, Terra e Lua Clima 
Comentário Pedagógico: 
- identificar e reconhecer as representações da Lua em diferentes culturas - as 
identificadas nos mitos e contos, além das transmitidas pela história oral. Aprofunda-
se a habilidade ao desenvolver

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