Prévia do material em texto
LÍNGUA PORTUGUESA Interpretação de texto x compreensão textual Exercícios com gabarito COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Compreensão: está no texto. ✓ Segundo o texto... ✓ O autor do texto diz que... ✓ O texto informa que... ✓ No texto... ✓ O texto afirma que Obs.: A informação estará no texto, mesmo que essas informações sejam reescritas com outras palavras. Interpretação: está além do texto. ✓ Depreende-se/ conclui-se /Infere-se do texto... ✓ O texto permite deduzir que... ✓ É possível subtender-se a partir do texto que... ✓ Qual a intenção do autor quando afirma que... IMPORTANTE: 1- Vai verificar as informações importantes: Aquelas que aparecem pelo menos duas vezes no texto. 2- Palavras repetidas / sinônimos = semelhantes Hiperônimos = sentido amplo. 3 -Pronomes: Marca termos que aparecem pelo menos duas vezes no texto. JARGÃO E PODER O jargão e a linguagem técnica são realidades inescapáveis em todas as profissões. Os problemas começam quando o vocabulário preciso dá lugar à vã gabolice ou quando um mau profissional abusa de tecnicismos apenas para tentar demonstrar seu poder ao não-iniciado. Dificuldades tendem a ser mais comuns nas áreas em que ocorre a interação de técnicos e leigos, como a medicina e o direito, nas quais profissionais de saúde e advogados convivem com pacientes e clientes. Aqui, o critério fundamental precisa ser a boa comunicação entre todos os envolvidos. Nesse sentido, é mais do que oportuna a campanha encampada pela AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) para tentar conter os abusos do "juridiquês". Língua Portuguesa/ Professora: Alexandra Waldhelm Centro de Estudos Alexandra Waldhelm Página 2 O jargão, vale frisá-lo, não é um mal. Em determinadas áreas científicas, os próprios objetos de estudo não passam de jargão. É o caso da linguística, com seus morfemas, sintagmas e lexemas, e da física de partículas, com seus quarks, glúons e léptons. Nessas esferas, sem o jargão, os fenômenos estudados nem sequer poderiam ser e enunciados. O desafio é equilibrar a precisão técnica e a boa comunicação com o público -mas nem todos parecem ter interesse em fazê-lo. É antiga a tendência de iniciados em certas disciplinas unirem-se para manter sua arte impenetrável para o público em geral e, assim, valorizar seu poder. Sabe-se que escribas do antigo Egito aumentavam o grau de complexidade da escrita hieroglífica como forma de conservar sua posição hierárquica. Os tempos e as ciências mudaram, mas o princípio, lamentavelmente, permanece em vigor. (Jargão e poder. Editoriais. Folha de S.Paulo, 25 jan.2005.p.2. Adaptado. Questões: 1) (UEG) A leitura do editorial permite concluir que o autor: A) Ironiza o Uso do Jargão nas áreas do direito e da medicina. X B) Propõe a adequação, por parte dos técnicos, o uso do jargão na comunicação com leigos. C) Aconselha a utilização do Jargão nas áreas técnicas, como as das linguísticas e da física. D) Sugere a divulgação do emprego do jargão por parte dos técnicos e leigos. 2) (UEG) Na frase: “ O jargão, vale frisá-lo, não é um mal”, a partícula lo refere-se ao segmento: A) O jargão. B) Um mal. C) Não é um mal. D) O jargão não é um mal. 3) (UEG) O termo juridiquês é: (A) Uma gíria referente a linguagem própria da linguagem jurídica. (B) Um jargão do uso específico da linguagem de direito. (C) Um neologismo referente ao uso abusivo de termos jurídicos. (D) Um termo técnico do direito utilizado entre os advogados. Língua Portuguesa/ Professora: Alexandra Waldhelm Centro de Estudos Alexandra Waldhelm Página 3 CESGRARIO -2015 1- Com base na leitura do Texto I, conclui-se que um X (A) nordestino rezou muito a Deus, pedindo que mandasse chuva para aliviar a seca, porém choveu mais do que o esperado. (B) nordestino pede desculpas a Deus por ter rezado errado, pois ele deveria ter pedido mais sol e menos inverno. (C) homem de São Paulo suplicou a Deus para que o sol voltasse um tiquinho, mas Deus mandou mais chuva. (D) pobre coitado conta sobre uma súplica feita a Deus por um homem de Sergipe que não foi atendido porque não soube rezar, pedindo muita chuva e veio muito sol. (E) pobre coitado pergunta a Deus se ele não pode mandar um pouco mais de sol e de chuva para que algumas plantinhas possam nascer no chão. 2 - A terra do sertanejo, onde há muito tempo não caía chuva, estava sofrendo com a passagem de uma enchente. Que trecho do Texto I confirma essa afirmativa? (A) “Oh! Deus, será que o Senhor se zangou” (l. 4) (B) “E só por isso o sol arretirou” (l. 5) x(C) “Fazendo cair toda a chuva que há” (l. 6) (D) “Senhor, eu pedi para o sol se esconder um tiquinho”(l. 7) (E) “Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água”(l.13) 3 No trecho do Texto I “Pro sol inclemente se arretirar” (l. 15), a palavra que pode substituir inclemente, sem alterar o sentido da frase é (A) amável (B) caridoso (C) compreensivo x(D) rigoroso (E) tolerante 4- O homem pede perdão e explica a Deus que, no momento da oração, ele estava emocionado, e, muito ressentido, pede a Deus que retire o impiedoso sol que Língua Portuguesa/ Professora: Alexandra Waldhelm Centro de Estudos Alexandra Waldhelm Página 4 brilhava. O trecho do Texto I que comprova essa afirmativa é (A) “Oh! Deus, será que o senhor se zangou” (_l. 4) (B) “Oh! Deus, perdoe este pobre coitado Que de joelhos rezou um bocado” (l. 1-2) (C) “Pedi pra chover, mas chover de mansinho Pra ver se nascia uma planta no chão” (l. 8-9) (D) “Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno Desculpe eu pedir para acabar com o inferno Que sempre queimou o meu Ceará” (l. 16-18) X (E) “Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água E ter-lhe pedido cheinho de mágoa Pro sol inclemente se arretirar” (l. 13-15) 5 - Pelas constantes repetições dos chamamentos “Oh! Deus”, “Senhor” e “Meu Deus”, conclui-se que o(s) (A) nome de Deus precisa ser repetido para todos do Ceará ouvirem. X (B) homem está implorando a Deus, muito fortemente, precisando ser ouvido. (C) homem quer memorizar o nome da força divina e, por isso, repete sempre. (D) nordestinos gostam de repetir nomes que chamam por Deus. (E) pedidos do pobre homem têm muito humor. 6 No Texto I, o sertanejo demonstra muito respeito ao se dirigir a Deus. A palavra que ele usa para demonstrar esse profundo respeito é (A) Coitado (l. 1) (B) Pobre (l. 1) (C) Inclemente (l_. 15) X (D) Senhor (l. 10) (E) Ceará (l. 18) 7 No trecho do Texto I “Pedi pra chover, mas chover de mansinho” (_l. 8), a palavra que poderia substituir a palavra destacada, sem alterar o sentido do texto, é X (A) porém (B) porque (C) nem (D) ou (E) ora 8 No trecho do Texto I “Que sempre queimou o meu Ceará” (l. 18), o pronome possessivo em negrito acrescenta a “Ceará” uma ideia de (A) comparação (B) intensidade (C) tempo (D) causa X (E) afeto 9 A frase em que a palavra em negrito está grafada corretamente é: (A) A mulher deu uma chícara de chá ao pobre coitado. (B) No solo seco, não cressia nenhuma planta. (C) Oh, Deus! Que solo orrível! X (D) O sertanejo valoriza suas raízes nordestinas. (E) Os homens pediram uma esplicassão a Deus. 10 O acento grave está utilizado de acordo com a norma- padrão na seguinte frase: (A) O sol estava à pino no calçadão. (B) O homem estava à passeio na praia. X (C) A cena à qual o motorista assistiu o impressionou. (D)À imagem do mar era como ele havia pensado. (E) O velho via à praia com um olhar perdido. Língua Portuguesa/ Professora: Alexandra Waldhelm Centro de Estudos Alexandra Waldhelm Página 5 Língua Portuguesa/ Professora: Alexandra Waldhelm Centro de Estudos Alexandra Waldhelm Página 6