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STJ_201701578712_1_integra (1)

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PODER JUDICIÁRIO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
RECURSO ESPECIAL
REsp 1682920/SP (2017/0157871-2)
Volumes : 2 Autuado em 14/07/2017
Assunto : DIREITO TRIBUTÁRIO - Impostos - IPI/ Imposto sobre
Produtos Industrializados
RECORRENTE : NESTLÉ BRASIL LTDA
ADVOGADO : WALDIR LUIZ BRAGA
ADVOGADO : CESAR MORENO
ADVOGADO : EDUARDO OLIVEIRA GONÇALVES E OUTRO(S)
ADVOGADO : JANINI DE CARVALHO BARBOSA COUREL CURY
RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL
Redistribuição automática em 25/10/2017
RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA - PRIMEIRA TURMA
Agravo para STF em apenso
Índice
Descrição da Peça
Nº
Folha
e-STJ
Nº
Pág.
PDF
Qtd.
Págs.
Processo 201701578712 686
Capa 1 1
Índice 2 2
Volume 1 242
Íntegra do processo 1 4 242
Petição Inicial 5 8 15
Sentença 213 216 10
Petição de Apelação 225 228 8
Volume 2 442
Íntegra do processo 243 246 249
Acórdão/Decisão Monocrática 258 261 3
Procuração do Recorrente 278 281 2
Substabelecimento do advogado do recorrente 280 283 2
Acórdão/Decisão Monocrática 290 293 12
Certidão de Publicação do Acórdão/Decisão Monocrática 302 305 1
Petição dos Embargos de Declaração 303 306 4
Intimação do Acórdão/Decisão Monocrática 307 310 1
Substabelecimento do advogado do recorrente 313 316 1
Acórdão/Decisão Monocrática dos Embargos de Declaração 315 318 12
Certidão de publicação do Acórdão/Decisão dos Embargos de Declaração 327 330 1
Petição de Recurso Especial 328 331 20
PEDIDO DE INTIMAÇÃO ATENDIDO (JA CONSTA) 329 332 1
Preparo do Recurso Especial (Custas e Porte de Remessa e Retorno) 349 352 4
Petição de Recurso Extraordinário 422 425 19
Intimação do Acórdão/Decisão Monocrática dos Embargos de Declaração 446 449 1
Petição de contrarrazões do Recurso Especial 449 452 2
Decisão de admissibilidade do Recurso Especial 454 457 2
Decisão de admissibilidade do Recurso Extraordinário 456 459 5
Certidão de publicação da Decisão de Admissibilidade do Recurso Especial 461 464 1
Certidão de publicação da Decisão de Admissibilidade do Recurso
Extraordinário 461 464 1
Petição de Agravo em Recurso Extraordinário 462 465 19
Contraminuta de Agravo em Recurso Extraordinário 484 487 6
Certidão de Protocolo de Processo Eletrônico 492 495 1
Certidão 493 496 1
Certidão de Revisão de Peças Indexadas 494 497 2
Termo de Distribuição e Encaminhamento 496 499 1
DESPACHO / DECISÃO 497 500 2
Certidão de Publicação 499 502 1
Termo de Ciência 500 503 1
Termo de Ciência 501 504 1
Certidão de Juntada de Petição AgInt 00451092/2017 502 505 1
Petição AgInt 00451092/2017 503 506 94
Certidão de Publicação 597 600 1
Termo de Ciência 598 601 1
Termo de Ciência 599 602 1
Certidão de Juntada de Petição IMP 00496304/2017 600 603 1
Petição IMP 00496304/2017 601 604 4
Certidão de Conclusão 605 608 1
DESPACHO / DECISÃO 606 609 1
Índice
Descrição da Peça
Nº
Folha
e-STJ
Nº
Pág.
PDF
Qtd.
Págs.
Termo de Recebimento e Remessa 607 610 1
Termo de Recebimento e Autuação 608 611 2
Termo de Distribuição e Encaminhamento 610 613 1
DESPACHO / DECISÃO AgInt 00451092/2017 611 614 3
Certidão de Publicação 614 617 1
Termo de Ciência 615 618 1
Termo de Ciência 616 619 1
Certidão de Conclusão 617 620 1
Certidão Oficial de Justiça 618 621 1
Termo de Recebimento e Remessa 619 622 1
Certidão de Juntada de Petição MEMO 00382845/2019 620 623 1
Petição MEMO 00382845/2019 621 624 7
Certidão de Conclusão 628 631 1
Certidão Oficial de Justiça 629 632 1
CERTIDÃO DE JULGAMENTO 630 633 1
Certidão de Juntada de Petição MEMO 00447670/2019 631 634 1
Petição MEMO 00447670/2019 632 635 6
Certidão de Conclusão 638 641 1
CERTIDÃO DE JULGAMENTO 639 642 1
EMENTA / ACORDÃO 640 643 1
EMENTA, RELATÓRIO E VOTO 641 644 11
Certidão de Publicação de Acórdão 652 655 1
Petição EDcl 00537869/2019 653 656 6
Termo de Ciência 659 662 1
Termo de Ciência 660 663 1
Certidão de Publicação EDcl 00537869/2019 661 664 1
Termo de Ciência 662 665 1
Termo de Ciência 663 666 1
Certidão 664 667 1
Certidão de Conclusão 665 668 1
Certidão Oficial de Justiça 666 669 1
Certidão Oficial de Justiça 667 670 1
Certidão de Juntada de Petição MEMO 00680466/2019 668 671 1
Petição MEMO 00680466/2019 669 672 5
Certidão de Conclusão 674 677 1
CERTIDÃO DE JULGAMENTO EDcl 00537869/2019 675 678 1
EMENTA / ACORDÃO EDcl 00537869/2019 676 679 1
EMENTA, RELATÓRIO E VOTO EDcl 00537869/2019 677 680 4
Certidão de Publicação de Acórdão EDcl 00537869/2019 681 684 1
Termo de Ciência 682 685 1
Termo de Ciência 683 686 1
Certidão de Trânsito 684 687 1
CÍVEL
IMPUG. / VALOR / CAUSA E Fls.
RECURSO ADESIVO OFIs.
JUIZ(A) IMPEDIDO (A) (VERSO) Fls.
AGRAVO RETIDO El Fls.
JUSTIÇA GRATUITA Lr1Fl PODER JUDICIÁRIO
PENHORA / ROSTO / AUTOS Fls.
OUTROS: eu TIÇA FEDERAL DA 38 REGIÃO
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE SÃO PAULO~I= MIM
PROCESSO: 2004.61.00.029387-3
PROTOCOLADO EM 20/10/2004
CLASSE : 01000 ACOES ORDINARIAS
VOLUMES : 1
OBJETO : CERTIDA0 NCOATIVA-DE-Dtt= --efit-(NAo
PREVIDENCIARIA) C ANULACAO P.A. 10880.032239 99-04
(POSITIVA) A TUTELA EXPEDICAO
AUTOR : NESTLE BRASIL LTDA Cg:;7f
ADVOGADO: SP105440 - MARCOS FIGUEIREDO
VASCONCELLOS
REU : UNIAO FEDERAL
ADVOGADO: (PROC.' SEM PROCURADOR)
REDISTR. AUTOMATICA EM 01/09/2005
26 VARA
(v/10 o
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TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
~BK Iffialb Jah,
0029387-352004.4.03.6100 SP VOL 1 AUT 05.06.2008
o antigo : 2004.61.00.029387-3 Classe: AC 1325460
APELAÇÃO CÍVEL
PTE NESTLE BRASIL LTDA
DV : SP051184 WALDIR LUIZ BRAGA
DV : SP165075 CESAR MORENO
PDO(A) : Uniao Federal (FAZENDA NACIONAL)
DV : SP000006 DJEMILE NACMI KODAMA E NAIARA PELLIZZARO DE
LORENZI CANCELLIER
I P I -IMPOSTO S/PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS/IMPOSTOS/TRIBUTÁRIO
REDISTRIBUIÇÃO POR SUCESSÃO EM 22.10.2012
FLATORI" : DES.FED.:JOHONSOM DI SALVO - SEXTA TURMA
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1
,
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DA 3a REGIÃO
SUMÁRIO DE PEÇAS E ATOS PROCESSUAIS
PROCESSO CÍVEL
Fls.
,
Fls.
1 Despacho Inicial / Concessão de Liminar 7
Apelação
.
2 Juntada de Mandado 8 Contra -Razões
3 Contestação / Informações , 9 Remessa ao TRF
4 Réplica / Parecer do M.P. 10
Recebido do TRF
5 Sentença 11 Pedido de Execução
6 Embargos.de Declaração (Decisão) 12 Arquivo
'
Fls.
Fls.
1 Parecer do Ministério Público
9 Embargos de Declaração
2 Inclusão em Pauta
10 Embargos Infringentes (Acórdãos)
3 Minuta (s) de Julgamento 11 Recurso Extraordinário
4 Relatório
12 Recurso Especial
5 Voto
13 Agravo Regimental
6 Voto (s) Vista
14 Agravo (Art. 557 - CPC)
7 Declaração de Voto 15 Sobrestamento .
8 Acórdão
Observações:
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irtE Sao Paulo, 01 de Setembro de 2005 , nesta Secretaria
26.A Vara, autuo os documentos adiante, em folhas, com
apensos, na seguinte conformidade:
PROCESSO 2004.61.00.0291-3
CLASSE 01000 ACUES ORDINARIAS
REDISTR. AUTOMATICA EM 01/09/2005
AUTOR 1
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ALE BRASIL LTDA
TUACA0g NORMAL
REU
PÁRTESg7Wrffill2FEDERAL
SITUACA0g NORMAL
Volume(s): 1
Obj.Peticg CERTIDÃO NEGATIVA DE DEBITO - CND (NAO
PREVIDENCIARIA) C ANULACAO P.A. 10000.02739
99-84 (POSITIVA) A TUTELA EXPEDICAO
Para constar, lavro e assino o presente.
-------------
Diretor da Secretaria
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(41 TERMO DE AUTUACAO
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TERMO DE AUTUACAO
Em Sao Paulo, 20 de Outubro de 2004, nesta Secretaria
da 8.A Vara, autuo os documentosadiante, em folhas, com
apensos, na seguinte conformidade:
PROCESSO 2004.61.00.029387-3
CLASSE 01000 ACOES ORDINARIAS
DISTR. AUTOMATICA EM 20/10/2004
AUTOR
PARTES: NESTLE BRASIL LTDA
SITUACAO: NORMAL
REU
PARTES: UNIA() FEDERAL
SITUACAO: NORMAL
Volume(s): 1
Obj.Petic: CND CERTIDAO NEGATIVA DE DEBITO EXPEDICAO C
ANULACAO P.A. 10880.032239 99-84 (POSITIVA) A
TUTELA
Para constar, lavro e assino o presente.
-
(e-STJ Fl.4)
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Good Food, Good Life
CELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA VARA DA SUBSEÇÃO
DICIÁRIA DE SÃO PAULO/SP
-
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II II IN II II II III
2004 61 00.029387-3
NESTLÉ BRASIL LTDA., sociedade empresária com sede nesta
Capital, na Avenida das Nações Unidas, 12.495, Brooklin Novo, São Paulo/SP, inscrita no CNPJ
sob o n.° 60.409.075/0001-52, por seu procurador que a presente subscreve (docs. 01/03),
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO ANULATÓRIA DE
DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, pelo PROCEDIMENTO
ORDINÁRIO, em face da UNIÃO FEDERAL, cuja Procuradoria se encontra situada na Av.
Prestes Maia, n.° 733, 18° andar, centro, São Paulo/SP, com fulcro nos artigos 282 e seguintes
do Código de Processo Civil, e nas razões de fato e de Direito que passa a aduzir.
I - DOS FATOS
utora, t radicional e mpresa do ramo de p rodutos alimentícios,
industrializa e comerc iza e todo o território nacional, bem como realiza operações de
exportação para o erior d diversos produtos de sua marca. Desta forma, é contribuinte do
Imposto sobre Prdutos 17 ustrializados, incidente sobre as operações envolvendo produtos
industrializados, .s termos da lei.
Avenida das Nações Unida 12.495 - Brooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-9342
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Nestlé Brasil Ltda.
Good Food, Good Life
Nesse contexto, efetuou pedido de ressarcimento referente a
créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) obtidos nas aquisições de matérias-
primas (MP), produtos intermediários (PI) e materiais de embalagem (ME) aplicados no
processo de industrialização, inclusive de produtos tributados à alíquota zero ou isentos, com
fulcro no artigo 11 da Lei n.° 9.779/99, no valor de R$ 504.397,64 (quinhentos e quatro mil,
trezentos e noventa e sete reais e sessenta e quatro centavos).
Com o pedido de ressarcimento, a Autora postulou a
compensação desse crédito com o débito do processo n.° 10880.032239/99-84 (processo
apenso), do mesmo valor.
O pedido foi parcialmente deferido pela D. Autoridade Julgadora,
que homologou a compensação no valor de R$ 476.578,93 (quatrocentos e setenta e seis mil,
quinhentos e setenta e oito reais e noventa e três centavos), por ter entendido que dentre as
mercadorias sobre cujas aquisições a Autora pleiteava o ressarcimento de crédito encontravam-
se partes e peças de máquinas que constituem ativo permanente, bem como de material
promocional adquirido de terceiro e distribuído junto com produto "tributado à alíquota zero",
sem fazer parte deste.
Ocorre que o débito não poderá prevalecer, tendo em vista que a
D. Autoridade Julgadora não aplicou de maneira correta a legislação aplicável à espécie, razão
pela qual deverá ser anulado por esse MM. Juízo, com a procedência da presente ação. Senão,
vejamos.
II - DO DIREITO - (A) A LEGALIDADE DO APROVEITAMENTO DOS CRÉDITOS DE
PARTES E PEÇAS DE MÁQUINAS
A Co stituição Federal de 1988, ao estruturar o IPI, houve por bem
subordiná-lo ao princípio da não7cumulatividade, tal como está expresso no artigo 153, caput
e inciso IV, parágrafo 3°, inciso II, o que equivale a dizer que o montante de imposto devido
sempre deve resuil(ar da diferença a maior, em determinado período de apuração, entre o
imposto relativo aos produtos saídos e o relativo aos produtos ingressados. Aliás, esta tem sido
Avenida das Nações Unidà, 12.495 - Brooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-9342 2
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Nestlé Brasil Ltda.
tré.
Good Food, Good Life
a escorreita interpretação que se tem dado ao mencionado princípio constitucional pela
doutrina.
"Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
(-)
IV - produtos industrializados;
(-)
§ 3° O imposto previsto no inciso IV:
(...)
II - será não cumulativo, compensando-se o que for devido em
cada operação com o montante cobrado nas anteriores".
Com base nisso, o artigo 11 da Lei n.° 9.779 instituiu o
ressarcimento do IPI decorrente de aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e
materiais de embalagem aplicados na industrialização que o contribuinte não pudesse
compensar com o IPI devido na saída de outros produtos, verbis:
"Art. 11. O saldo credor do Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI, acumulado em cada trimestre -calendário, decorrente
de aquisição de matéria-prima, produto intermediário e material de
embalagem, aplicados na industrialização, inclusive de produto isento ou
tributado à alíquota zero, que o contribuinte não puder compensar com o
IPI devido na saída de outros produtos, poderá ser utilizado de
conformidade com o disposto nos arts. 73 e 74 da Lei n° 9.430, de 27 de
dezembro de 1996, observadas normas expedidas pela Secretaria da
Receita Federal do Ministério da Fazenda."
Com- /7;7ito, o ressarcimento almejado pela Autora é
expressamente autorizado pelo ar t. o 11 da Lei n.° 9.779/99, não havendo razão para o seu
indeferimento pela r. cisão r corrida, pois sequer o artigo 147, caput e inciso I, do
Regulamento do IPI - egislaçO hierarquicamente inferior à lei ordinária - impõe as limitações
às quais se refere a r. sentença aos créditos de IPI:
Avenida das Nações Unidas, 1.495 - Brooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-9342 3
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"Art. 147. Os estabelecimentos industriais, e os que lhes são
equiparados, poderão creditar-se (Lei n.° 4.502, de 1964, art. 25):
I - do imposto relativo a matérias-primas, produtos intermediários
e material de embalagem, adquiridos para emprego na industrialização de
produtos tributados, incluindo-se, entre as matérias-primas e produtos
intermediários, aqueles que, embora não se integrando ao novo produto,
forem consumidos no processo de industrialização, salvo se
compreendidos entre os bens do ativo permanente".
Como visto, os créditos de IP! de todos os materiais envolvidos no
processo de industrialização deverão ser utilizados pelo estabelecimento industrial, sendo que a
única exceção a esta regra são os bens destinados ao ativo permanente do estabelecimento,
dentre os quais não se incluem as peças consumidas no processo, como no caso concreto.
E não se alegue que as partes e peças de máquinas, por não se
consumirem imediata e integralmente no processo produtivo, não dariam direito ao
ressarcimento do IPI pago, porquanto a Constituição Federal, ao submeter este tributo à
sistemática não -cumulativa - alçada ao status de princípio constitucional informador da
tributação sobre o consumo -, veda qualquer restrição ao crédito de origem infraconstitucional.
É de se esclarecerque, por de consumo imediato, deve ser
entendido aquele material que se consome em qualquer uma das fases do processo industrial,
em q ualquer ponto d a linha produtiva, em vista d o q ue e stariam e xcluídos o s materiais q ue
seriam empregados em linhas marginais ou mesmo independentes.
Em outras palavras, quer dizer neste particular que, para que se
reconheça o direito de crédito, é necessária a demonstração de que seu uso seja essencial na
obtenção do novo produto.
nto à circunstância de que tais materiais devem ser
consumidos integral ente na/ linha de produção, firmou-se o entendimento de que os materiais
devem se sujeitar a um desgaste contínuo, gradativo e progressivo, até que se tornem
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imprestáveis para o fim a que se destinam, ou seja, que cumpram suas finalidades específicas
no processo de industrialização.
Além disso, esses materiais não podem ser recuperados e/ou
restaurados de modo a possibilitar novo uso.
Sendo assim, os materiais intermediários são, por assim dizer,
aqueles que se consomem em uma das fases do processo industrial, mantendo contato físico
direto com o produto que se industrializa e se caracterizam como tal pelo fato de perderem suas
características originais, o que obriga e requer a sua substituição em períodos determinados de
tempo em face de sua completa inutilização e/ou exaurimento.
Nesse contexto, cumpre destacar que esse entendimento
encontra-se em consonância com o posicionamento do E. Tribunal Regional Federal da 3a
Região em recente julgado tratando da mesma matéria, como se depreende do seguinte aresto:
"MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA NÃO
CUMULATIVIDADE. CORREÇÃO MONETÁRIA. TAXA SELIC.
1. O princípio da não-cumulatividade, quer a do IPI, quer a do
ICMS, no nosso sistema tributário, induz sempre a presença de um direito
subjetivo de creditamento do imposto referente à 'operação anterior' -
operação pela qual se adquire determinado bem, produto industrializado -
direito subjetivo este que, repita-se, tem envergadura não apenas legal, mas
constitucional.
2. A Constituição não prevê nenhuma limitação a esse direito, em
relação ao IPI, ao passo que estipula duas limitações, mas apenas duas, em
relação ao ICMS.
3.
constitucio
operaçõe
excepci ais
N9,rf a
Ídir
lei pode condicionar, reduzir ou eliminar o
do subjetivo ao creditamento de imposto relativamente a
anteriores: do IPI, de maneira absoluta; do ICMS, só nas duas
hipóteses de limitação admitidas pela Constituição.
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4. A formulação é ampla e irrestrita: toda operação tributada pelo
IPI e, como se verá com maior minúcia, também aquela meramente
assujeitável a tal tributação - gera crédito.
5. O estabelecimento industrial pode creditar-se do IPI relativo a
todas as aquisições de peças, partes, insumos, matérias-primas,
ferramentas e bens e produção (bens de capital) integrados ao pólo ativo
permanente, bem como às aquisições de material de consumo genérico
indispensável ao desempenho da atividade industrial.
6. A não cumulatividade prevista na Constituição para o IPI
pressupõe a adoção do critério econômico -financeiro de creditamento,
jamais algum critério físico.
7. A correção monetária há de ser plena, de modo que se reponha
o valor da moeda. Os juros devem ser computados tal como se autoriza a
Lei 9430/95, em seu art. 39, § 4°.
8. Em janeiro de 1989, adotar-se-á o índice de 42,72%, em
fevereiro de 1 989, o de 1 0,14%. De março de 1 991 a dezembro de 1 991,
aplicar-se-á o INPC, de janeiro de 1992 a dezembro de 1995, a UFIR, e, a
partir de 1° de janeiro de 1996, haverá de se adotar unicamente a taxa Selic,
sem a incidência de qualquer outro índice, já que nela se contêm tanto a
atualização monetária como os juros.
9. Não há incidência de juros antes de 1° de janeiro de 1996, por
completa ausência de permissivo legal.
10. Apelação parcialmente provida" (TRF - 35 Região, Quarta
Turma, rel. Juiz Andrade Martins, Apelação em Mandado de Segurança n.°
187790, proc. 199903990045292, j. em 01/10/2003, DJU de 03/12/2003, p. 457)
(grifo nosso).
Comc,---vi to, tanto a legislação constitucional quanto a
infraconstitucional amparam/is cre atamentos efetuados pela Autora, razão pela qual se
demonstra absolutament indevido6 débito objeto da presente ação.
Finálmente, há que se destacar que a não-cumulatividade, sobre
uma mera regra cons tucionál, configura um princípio constitucional informador do sistema
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tributário nacional, sobrenorma cuja infringência atenta contra todo o sistema, que se sustenta,
justamente, nos princípios que o compõem.
Isso porque a não-cumulatividade é um corolário do princípio da
capacidade contributiva, tendo em vista que somente com a técnica não -cumulativa na
tributação plurifásica (tal como no IPI) se poderá aferir a real capacidade de contribuir do sujeito
passivo. Além disso, não obstante estar incluso dentre as características constitucionais do IPI,
o princípio da não-cumulatividade também é identificado em outros pontos da Carta, tal como
nos artigos 154, caput e inciso I, quando trata da competência residual da União Federal; 155, §
1°, inciso I, quando trata do ICMS; e 195, caput e incisos I, alínea "b", IV, e §§ 4 e 12, quando
trata das contribuições sociais e de intervenção do domínio econômico; os quais desautorizam
os entes tributantes a promoverem cobranças cumulativas dos tributos que tratam
Dessa forma, em se tratando de verdadeiro princípio
constitucional, devem ser lembradas as palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello:
"Princípio - já averbamos alhures - é, por definição, mandamento
nuclear de um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental
que se irradia sobre diferentes normas compondo-lhes o espírito e
servindo de critério para sua exata compreensão e inteligência exatamente
por definir a lógica e a racionalidade do sistema normativo, no q ue lhe
confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. É o conhecimento dos
princípios que preside a intelecção das diferentes partes componentes do
todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo" (Curso de Direito
Administrativo. 10' edição, São Paulo : Malheiros, 1998, p. 583-4).
Já para Paulo de Barros Carvalho "princípios são normas jurídicas
carregadas de forte conotação axi616 ica. É o nome que se dá a regras do direito positivo que
introduzem valores relevantespara o sistema, influindo vigorosamente sobre a orientação de
setores da ordem jurídi
Tributário n.° 55, p. 14
' ("Sobre/os princípios constitucionais tributários". In Revista de Direito
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Isso equivale a dizer que qualquer um dos princípios plasmados na
Lei Máxima, quando não observados, redundam na ruptura do ordenamento jurídico, o que, ao
que parece, pretende a r. decisão com o indeferimento parcial dos créditos pleiteados pela
Autora.
Sendo assim, resulta evidente que o débito deverá ser anulado por
esse MM. Juízo, com a procedência da presente ação, tendo em vista a observância do
princípio da não-cumulatividade.
(B) DA LEGALIDADE DO APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DE MATERIAIS
PROMOCIONAIS
De igual forma, o débito deverá ser anulado para que sejam
autorizados os créditos de produtos adquiridos e distribuídos com função promocional,
integrantes de outros produtos com saída não tributada.
Isso porque, tal como já adiantado no tópico anterior, a restrição a
créditos imposta pela Ré ofende o princípio da não-cumulatividade consignado na Constituição
Federal, o que, como já dito, é inadmissível.
Além disso, o próprio artigo 147, caput e inciso I, do Regulamento
do IPI de 1998 (Decreto n.° 2.637/98), traz apenas uma exceção à possibilidade de
aproveitamento de créditos, qual seja, no tocante à aquisição de bens do ativo permanente,
sendo certo que não se deve dar interpretação análoga a cláusula que excepciona, como é
princípio de hermenêutica.
Com ef ito, a Autora comprou material promocional
correspondente a réguas estilizad com temas relacionados ao biscoito "Passatempo", em
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operações nas quais inci 'Ci o IPI/ para que fossem integradas a este produto para promover a
venda ao consumidor.
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Dessa forma, os créditos do IPI recolhido quando da aquisição
desses brindes deverão ser aproveitados por ela, uma vez que este material promocional,
efetivamente, compõe o produto final vendido com alíquota zero de IPI.
Ademais, a Secretaria da Receita Federal, em situação análoga,
expressamente reconhece a possibilidade de aproveitamento de créditos de IPI obtidos pela
aquisição de brindes posteriormente colocados dentro de embalagens de produtos que não
sofrem a tributação deste imposto, consoante a resposta n.° 923 no "link" "Perguntas e
Respostas, verbis:
"923 Pode o estabelecimento industrial que importa brindes
promocionais e os coloca no interior das embalagens dos produtos por ele
industrializados, destinados à exportação, usufruir da imunidade de que
trata o § 3° do art. 153 da CF, e manter o crédito relativo ao IPI pago no
desembaraço aduaneiro?
Sim, os brindes acondicionados juntamente com os produtos
destinados à exportação não estão sujeitos à incidência do IPI, podendo o
estabelecimento industrial usufruir do crédito relativo ao IPI pago no
desembaraço dos brindes, na forma do inciso V do art. 164 do RIPI/2002."
Ora, trata-se de caso análogo, uma vez que é idêntica a natureza
do questionamento ao presente caso concreto, qual seja, a possibilidade de creditamento do IPI
recolhido quando da aquisição de brindes colocados dentro de embalagens produtos que não
sofrem tributação por este imposto.
Isso porque, se o contribuinte poderá utilizar créditos de IPI
provenientes da aquisição de brindes, referentes ao IPI recolhido quando do desembaraço,
quando estes forem acondicionad6S interior de embalagens de produtos imunes ao mesmo
tributo, é evidente que, da 1/mesma f rma, estes mesmos créditos poderão ser utilizados quando
acondicionados nas em lagens e produtos sujeitos à alíquota zero.
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Além disso, esse entendimento denota que a Secretaria da
Receita Federal reconhece que os materiais promocionais participam do processo de
industrialização, gerando direito ao crédito do imposto.
Sendo assim, também quanto a esses créditos deverá ser anulado
o débito constituído, na medida em que se demonstra contrária à legislação tributária aplicável
ao caso concreto, bem como, ao próprio entendimento da Receita Federal enunciado em sua
página eletrônica (documento anexo).
(C) DA INCONSTITUCIONALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA TAXA SELIC
Verifica-se que a Fazenda está utilizando a Taxa SELIC como
juros moratórios incidentes sobre o crédito, amparada na Lei n.° 9.069/95.
Ocorre que tal norma somente faz menção ao uso da Taxa SELIC,
criação exclusiva do Executivo Federal, com regras próprias de cálculo e variação e sem
qualquer previsão ou delimitação legal. Ora, o uso de um índice cujos contornos são definidos
exclusivamente pelo Poder Executivo, sem participação do Poder Legislativo constitui
inarredavelmente uma afronta ao princípio da legalidade e da repartição dos poderes.
Ademais, tem-se também que a SELIC configura-se como
verdadeiro juro remuneratório do capital investido pelos adquirentes de títulos públicos, não se
adequando com o instituto dos j uros moratórios. A mais abalizada doutrina entende que os
juros moratórios visam a indenizar o credor que não obteve seu crédito a tempo. E, em conjunto
com esse caráter indenizatório, também atua como punição ao contribuinte faltoso.
Ora, é -eme razão dessa natureza mista do juro moratório que, por
constituir em verdadeira ,majoração do crédito tributário, deve sua incidência ser de
conhecimento prévio do tontribuinte e veiculado por lei, porquanto esse instituto se diferencia
da correção monetári , que não se configura como majoração do crédito, mas mera
recomposição do poder quisitivo representativo da unidade pecuniária em que é estampado.
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E se a SELIC fosse mera correção monetária, seria compreensível
que seus índices e métodos de aferição não fossem de antemão conhecidos do contribuinte,
haja vista que a correção pretende recompor à realidade o crédito defasado. Todavia, como
juro moratório, tem natureza e finalidade bem diversa: justamente a indenização do
credor e a punição do devedor, de caráter indiscutível de majoração do crédito. E em
majorando o crédito tributário, a maneira, o quantum e o limite dessa majoração devam
ser, obrigatoriamente, de conhecimento prévio do contribuinte faltoso, em atenção ao
princípio da legalidade e da anterioridade tributária.
Mas não é o que ocorre com a aplicação da Taxa Selic. O
contribuinte fica submetido ao exclusivo arbítrio das decisões administrativas do Comitê de
Política Monetária, que pode aumentar ou diminuir tal Taxa, sem que o contribuinte possa, de
antemão, vislumbrar o quanto progride sua dívida.
Essas arbitrariedades que envolvem a aplicação da Taxa SELIC
ao crédito tributário, como juros moratórios, foram detectadas pelo E. Superior Tribunal de
Justiça, no seguinte julgamento (RESP 215881/PR, 2a T., j. 13/06/2000), conforme ementa
abaixo transcrita:
"Tributário. Empréstimo Compulsório. Aplicação da Taxa SELIC.
Art. 39, § 4°, da Lei 9.250/95. Argüição de Inconstitucionalidade.I - Inconstitucionalidade do § 4° do art. 39 da Lei 9.250, de 26 de
dezembro de 1.995, que estabeleceu a utilização da Taxa SELIC, uma vez
que essa taxa não foi criada por lei para fins tributários.
II - Taxa SELIC, indevidamente aplicada como sucedâneo de juros
moratórios, quando na realidade possui natureza de juros remuneratórios,
sem prejuízo de sua conotação de correção monetária.
III - Impossibilidade de equiparar os contribuintes com os
aplicadores; e ts praticam ato de vontade; aqueles são submetidos
coativamen e a a o de império.
- Aplicada a Taxa SELIC há aumento de tributo, sem lei
específic a respeito, o que vulnera o art. 150, inciso I, da Constituição
Federal.
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V - Incidente de inconstitucionalidade admitido para a questão ser
dirimida pela Corte Especial.
VI - Decisão unânime" (REsp n.° 215.881/PR, DJ 03/04/2000).
De fato, assim entendeu o MINISTRO FRANCIULLI NETTO, que
considerou inconstitucional a utilização da SELIC, pois para ele "a taxa SELIC é uma via de
mão dupla se, de um lado, dela serve-se o Fisco para cobrar tributos, usando o termo em
seu sentido amplo, de outro, desembolsa-a o Erário, nas hipóteses de compensação e
restituição de tributos. Num ou noutro caso existe a eiva de inconstitucionalidade com a
qual não se compraz o sistema pátrio".
Sendo assim, ainda que se entendendo com devido tributo
lançado, deverá ser afastada a incidência da taxa de juros SELIC aos débitos, aplicando-se-lhe,
por conseqüência, os juros de 1% (um por cento) ao mês previstos no Código Tributário
Nacional.
III - DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA
O art. 273, caput e inciso I, do Estatuto Processual Civil estabelece
que "o juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela
pretendida no pedido inicial, desde que, inexistindo prova inequívoca, se convença da
verossimilhança da alegação e haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação",
entendendo a Autora ser cabível, no caso, para que seja suspensa a exigibilidade do crédito
objeto da presente ação, a teor do artigo 151, caput e inciso V do Código Tributário Nacional.
Assim, conclui-se que consistem os requisitos para a concessão
da antecipação da tutela (i) veroi-nilhança das alegações, fortalecida pela existência de prova
inequívoca de tudo o qua
reparação, e ainda (iii) a possibilidade de reversibilidade da medida, nos termo do parágrafo 2°
do mesmo dispositivo.
o a/legado, (ii) o fundado receio d e dano irreparável o u de difícil
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Pois bem. O primeiro requisito, a verossimilhança das alegações,
mediante a apresentação de prova inequívoca, resulta absolutamente inconteste da leitura da
presente, pois as alegações da Autora apresentam-se de p lano provadas, tendo em vista a
documentação anexada à presente, comprobatória de tudo o quanto alegado pela Autora. No
mais, a matéria é exclusivamente de direito, não havendo falar em prova.
O segundo desses requisitos, o fundado receio de dano irreparável
ou de difícil reparação, repousa no risco eminente de ter contra si ajuizada ação de execução
fiscal, com o conseqüente risco de constrição indevida de seus bens, uma vez que o débito, tal
como já adiantado, é absolutamente indevido.
Além disso, o débito se encontra dentre as restrições para a
concessão de Certidão Negativa de Débito da Secretaria da Receita Federal, pelo que exsurge
a necessidade da Autora de obter medida liminar para que, com fulcro no artigo 151, caput e
inciso V, seja suspensa a exigibilidade do crédito, e, nos termos do artigo 206 do Código
Tributário Nacional, possa obter certidão positiva com efeito de negativa de débitos estaduais,
para que possa participar de licitações e, assim, continuar suas atividades.
Finalmente, a reversibilidade da medida, em caso de
improcedência d a ação ao final, é d e cristalina evidência, tendo e m vista q ue o s c réditos j á
foram objeto de lançamento e inscrição em dívida ativa, e a eventual - e inesperada -
improcedência da presente só faria retomar o processo de cobrança dos débitos, com o
ajuizamento de ação executiva e constrição do patrimônio da Autora.
É de se ressaltar ainda, nesse tópico, que a Autora é uma grande
empresa multinacional presente no país há mais de oitenta anos, com unidades em todo o
território nacional, e cujo capital social ultrapassa R$ 470.601.498,00 (quatrocentos e setenta
milhões, seiscentos e um mil e q attntos e noventa e oito reais), o que certamente afasta
quaisquer possibilidades de e, ao final do julgamento da presente, ela se torne insolvável,
/
com patrimônio insuficient para arcar com o débito objeto da presente.
(
/
Assim, presentes os requisitos, a antecipação dos efeitos da tutela,
para suspender a exigibi fade do crédito objeto da presente, é medida que se impõe.
Avenida das Nações Unidas, 12.495 Brooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-9342 13
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Nestlé Brasil Ltda.
IV - DO PEDIDO E REQUERIMENTOS
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Good Food, Good Life
Ante o exposto, e o mais que da inclusa documentação consta, é a
presente para propor Ação Anulatória de Débito Fiscal, requerendo a V. Exa que:
a) antecipe os efeitos da tutela, para suspender a exigibilidade do
crédito objeto do presente feito, com fulcro no artigo 151, caput e inciso V do Código Tributário
Nacional, até o trânsito em julgado desta ação, expedindo-se ofício para a Secretaria da
Receita Federal para que retire o débito constituído no processo administrativo n.°
10880.032239/99-84 da lista de restrições da Autora, autorizando, assim, a expedição de
certidão positiva de débitos estaduais com efeitos de negativa, nos termos do artigo 206 do
mesmo diploma legal;
b) determine a citação da Ré, para que, querendo, responda aos
termos da presente, no prazo legal;
c) julgue procedente o pedido, para anular o débito constituído nos
autos do processo administrativo n.° 10880.032239/99-84, ou, caso assim não entende esse
MM. Juízo, que ao menos seja afastada a incidência da taxa SELIC no caso concreto,
aplicando-se os juros de 1% (um por cento) prevista no Código Tributário Nacional, bem como
condenar a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios em 20% (vinte
por cento) sobre o valor total atribuído à causa, corrigido e acrescido dos juros legais.
Requer provar o alegado por todos os meios de prova em Direito
admitidos, em especial pela juntada de novos documentos, perícia contábil, expedição de
ofícios, exibição do processo administrativo, etc.
Requer, finalmente, que todas as publicações e intimações sejam
feitas em nome do advogad subscritpr da presente, com escritório situado na Av. das Nações
Unidas, n° 12.495, Brookl Novo, São Paulo/SP, CEP 04578-902, de todos os atos decorrentes
do presente feito, por meiade publiCação no Diário Oficial do Estado, sob pena de nulidade.
Avenida das Nações Unidas, 12. 95 rooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-934214
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Nestlé Brasil Ltda.
Stiã.
Good Food, Good Life
Atribui à presente o valor de R$ 57.384,45 (cinqüenta e sete mil,
trezentos e oitenta e quatro reais e quarenta e cinco centavos).
Termos em que,
P. Deferimento.
São Paulo/SP, 19 de outubro d 2004.
MARCOS FIG EIREDO ASCONCELLOS
OAB/SP n.° 105.440
Avenida das Nações Unidas, 12.495 - Brooklin Novo - São Paulo - SP - CEP 04578-902 - Tel: (11) 5508-4400 Fax: (11) 5508-9342 15
(e-STJ Fl.19)
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Lnasz:. /
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
OFICIAL'DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS E TABELIÃO DE NOTAS
30.° SUBDISTRITO IBIRAPUERA
COMARCA DA CAPITAL - ESTADO DE SÃO PAULO
Telefone: 5506.5744
2'ôo2,6
Ao p.,3`
LIVRO n° 0453.- Página 200. -
PROCURAÇÃO BASTANTE QUE FAZ: NESTLÉ BRASIL LTDA.
(T. 18453)
SAIBAM quantos este público instrumento de procuração bastante virem que, aos vinte e
quatro (24) dias do mês de maio do ano dois mil e quatro (2004), na Av. das Nações Unidas
n° 12.495, Brooklin Novo, nesta Capital, onde a chamado vim eu, escrevente desta Serventia
do 30° Subdistrito - Ibirapuera, do município e comarca da Capital do Estado de São Paulo,
aí, perante mim, compareceu a empresa adiante nomeada que apresentou os documentos
abaixo mencionados e identificou-se como sendo: NESTLE BRASIL LTDA. com sede
nesta Capital, na Av. das Nações Unidas n° 12.495, Brooklin Novo, inscrita no CNPJ sob o
n° 60.409.075/0001-52, com seu contrato social consolidado constante na 146a alteração
contratual, datada de 08/01/2004, registrada na JUCESP sob n° 104.204/04 em 15/03/2004,
arquivada nesta Serventia na pasta própria n° 219, ordem 98, neste ato representada
conforme Capítulo III, cláusula doze da citada consolidação, por seus Diretores, Sr.
HUMBERTO MACCABELLI FILHO, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP
sob n° 48.434 e no CPF/MF sob n° 565.436.548-72, portador da cédula de identidade RG n°
5.634.022- SSP/SP e Sr. LUIZ ODOONE BRAGA NETO, brasileiro, separado
judicialmente, engenheiro agrônomo, portador da cédula de identidade RG n° 4.347.788-4-
IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob n° 448.911.560-15, domiciliados nesta Capital, na Av. das
Nações Unidas n. 12.495, eleitos conforme consta na ata da reunião do Conselho de
Administração da outorgante realizada em 22/03/2004, registrada na JUCESP sob n°
181.984/04-0 em 27/04/2004. Inicialmente, a presente, doravante denominada outorgante,
declarou sob responsabilidade civil e penal, que todos os documentos que apresentou para a
lavratura desta procuração, inclusive os relativos às cédulas de identidade de seus
representantes, são autênticos. A seguir, por ela outorgante me foi dito que, por este
instrumento e nos melhores termos de direito, nomeia e constitui seus bastante
procuradores, ROBERTO PARLATO, brasileiro, separado judicialmente, advogado,
inscrito na OAB/SP sob n° 59.740, portador da cédula de identidade RG n° 4.442.145-
SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n° 857.917.338-87; FERNANDO JOSÉ DE ARAÚJO,
brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob n° 71.713, portador da cédula de
identidade RG n° 7.745.408- SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n° 670.927.998-72;
MARISA GARAVENTA D'ALESSANDRI, brasileira, casada, advogada, inscrita na
OAB/SP sob n° 71.104, portadora da cédula de identidade RG n° 4.109.920-5- SSP/SP,
inscrita no CPF/MF sob n° 021.530.838-77; MARCOS FIGUEIREDO
VASCONCELLOS, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP sob n° 105.440,
portador da cédula de identidade RG n° 6.786.377- SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n°
012.268.848-14; MARCIA CRISTINA RAFFAELLI SANT'ANNA, brasileira, casada,
advogada, inscrita na OAB/SP sob n° 113.352, portadora da cédula de identidade RG n°
17.538.581- SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob n° 089.944.268-41; e LILIANE YOUNAN
SAIANI, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/SP sob n° 123.970, portadora da
cédula de identidade RG n° 16.519.515-0, inscrita no CPF/MF sob n° 070.335.908-81, todos
domiciliados nesta Capital, na Av. dás Nações Unidas n. 12.495, a quem confere poderes
para representar a outorgante individual; ativa e passivamente, como autora ou ré, em
qualquer processo, perante órgãos judiciários, em qualquer foro, instância ou jurisdição,
inclusive o Supremo Tribunal Federal, com os poderes das cláusulas "ad e extra judicia",
perante pessoas fisicas ou jurídicas, repartições públicas e quaisquer órgãos da
administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional, no âmbito federal, estadual
ou municipal, sindicatos de classe, repartições alfandegárias, estabelec. tçrs-lakicários,
Banco Central do Brasil e suas dependências, Banco do Brasil suas
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repartições, inclusive perante todos os Ministérios da Presidência da República e seus
respectivos órgãos, secretarias e repartições, Justiça do Trabalho em qualquer de suas
instâncias, para praticar em nome da outorgante todos os atos necessários e em direito
permitidos na defesa dos seus interesses e direitos, inclusive receber intimações e citações,
notificações, protestos e contra protestos, acompanhar processos, imeirar-se de pareceres e
despachos, fazer consultas, prestar declarações, confessar e firmar compromissos, pedir e
receber certidões e propor ações, apresentar oposições, arrazoar, apelar, agravar, embargar,
transigir, desistir, suspeitar, inquirir e contestar testemunhas, prestar depoimentos, requerer,
alegar, assinar petições e defesas e exercita-las oralmente, assinar termos de
responsabilidade, termos de fiança em que a outorgante figure como afiançada, bem como
receber e dar quitação das importâncias que a ela forem devidas, representar a outorgante
perante qualquer autoridade policial federal ou estadual, apresentar queixa -crime e ratifica-
la, interpor recursos perante órgãos e instância superior como os Conselhos de Contribuintes
e outros que se enquadrem no âmbito ,administrativo e judiciário federal, estadual e
municipal, representa-la nos casos de concordatas e falências de seus devedores, podendo
requerer estas ou embargar aquelas com amplos poderes para o dito fim, inclusive assinar
cessões de crédito em concordatas e falências, aceitar bens móveis e imóveis, habilitar
créditos, votar em assembléias, aceitar ou impugnar propostas de concordatários ou falidos,
interpor recursos, fazer declarações, transigir, recorrer, desistir, concordar, discordar,
impugnar nomeação de síndico, comissário ou liquidante, representa-la perante o Instituto
Nacional da Propriedade Industrial - INPI e perante a Escola de Belas Artes da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, no que diz respeito a registro e proteção dos
'direitos da outorgante, especialmente quanto a marcas, patentes e direitos autorais, títulos,
insígnias, rótulos, etiquetas, emblemas, nomes comerciais e demais direitos decorrentes da
legislação em vigor, e outros órgãos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior, representar a outorgante perante a FAPESP - Fundação de Amparo á
Pesquisa do Estado de São Paulo,órgão que regula a Internet no Brasil, com a finalidade de
cadastrar e cancelar nomes de domínio, podendo para tanto, praticar todos os atos
necessários para esse fim. A presente procuração confere aos outorgados poderes de
substabelecimnto, não invalida os atos praticados anteriormente pelos outorgados,
não revoga poderes conferidos a outros mandatários e nem impede a atuação dos
outorgados concomitantemente com outros procuradores investidos de idênticos
poderes. Finalmente, a outorgante declarou que foi devidamente alertada por mim sobre as
consequências da responsabilidade civil e penal que aqui assumiu por todos os documentos
que foram apresentados e por todas as declarações que foram prestadas, responsabilidades
essas que. são ratificadas e assumidas também pelos seus representantes retro mencionados.
E de como assim disse, lavrei este instrumento que, lido é achado conforme, outorgou,
'aceitou e assinam. Paga a presente R$127,06 de emolumentos, R$36,12 a Secretaria da
Fazenda, R$26,76 ao IPESP, R$6,68 ao Registro Civil, R$6,68 ao Tribunal de Justiça e
R$1,26 a Santa Casa, num total de R$204,56. Nada mais, dou fé. Eu, Ricardo Casado,
escrevente autorizado, a lavrei. Eu, Pedro Gimenez Netto, escrevente substituto, a subscrevi.
(a.a.) HUMBERTO MACCABELLI FILHO.- LUIZ OD ONE BRAGA NETO. -
(Devidamente selada). Nada mais,
original, compõe-se de duas pági
qual foi expedido nesta data. Eu,
raso.
u fé., pri
Em testem
São Paulo - Cap - Tel. 5505-8570
AUT w Ao:
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inte numeradas de 01 e 02, o
, a subscrevo 'e assino em público e
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DELIBERA já DOS SÓCIOS E 147' ALTERA
CONTRATO SOCIAL DA NESTLÉ BRASIL LTDA., DE 22.03.2004
CNPJ/MF n° 60.409.075/0001-52
NIRE n° 35.207.810.990.
Pelo presente instrumento particular, e na melhor forma de direito, as partes:
(1) NESTLÉ S.A., sociedade organizada e existente de acordo com as leis da Suíça,
com sede na Cidade de Vevey, Suíça, na Avenue Nestlé, n° 55, inscrita no CNPJ/MF
sob n° 05.497.900/0001-00, neste ato representada por dois de seus procuradores: (a)
Sr. Alfredo Benito Maculet Hart, chileno, casado, economista, portador da Cédula de
Identidade RNE n° V 173606-M - SE/DMAF/DPF e inscrito no CPF/MF n°
014.687.798-50; e (b) Dr. Humberto Maccabelli Filho, brasileiro, casado, advogado,
inscrito na OAB/SP sob n° 48.434, portador da Cédula de Identidade RG n° 5.634.022-
SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob n° 565.436.548-72, ambos com endereço comercial
na Avenida das Nações Unidas, n° 12.495, na Cidade de São Paulo, Estado de São
Paulo, e
(2) SOCOPAL - SOCIEDADE COMERCIAL DE CORRETAGEM DE
SEGUROS E DE PARTICIPAÇÕES LTDA., sociedade por quotas de
responsabilidade limitada organizada e existente de acordo com as leis do Brasil, com
sede na Cidade de São Paulo, Estado de Silo Paulo, na Avenida das Nações Unidas, n°
12.495, 9° andar, parte, inscrita no CNPJ/MF sob n° 33.036.849/0001-74, com atos
constitutivos devidamente arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob
o NIRE tf 35.201.102.586, em. sessão de 20.10.1966, neste ato representada por dois
dos seus Gerentes: (a) Sr. Gabriel Severino da Silva, brasileiro, casado, contador,
portador da Cédula de Identidade RG 110 M-3.872.315-SSP-MG e inscrito no CPF/Mr
sob n° 196.666.086-34, e (b) Sr. Ricardo de Toledo Pereira, brasileiro, casado, corretor
de seguros, portador da Cédula de Identidade RG 17.676.401 - SSP-S, e inscrito 'no ---\1
CPF/MF sob n° 112.964.138-45, ambos com endereço comercial na Avenida dhs1/4.
Nações Unidas, n° 12.495, na Cidade de São Paulo, Estado de São P(dulo,
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Na condição de únicas sócias da NESTLÉ BRASIL LTDA., sociedade limitada
organizada e existente de acordo com as leis do Brasil, com sede na Avenida das
Nações Unidas, n° 12.495, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no
CNPJ/MF sob n° 60.409.075/0001-52, com seus atos constitutivos devidamente
arquivados na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob NIRE n° 35.207.810.990,
em sessão realizada em 15.12.87, com último documento registrado na referida Junta
Comercial sob n° 104.300/04-8, em 16/03/2004, por unanimidade, deliberam:
I -a extinção do cargo de Diretor de Finanças e Controle Adjunto;
II - extinção do cargo de Diretor de Comunicação e Serviços de Marketing;
III - alterar a redação da letra "d" do Parágrafo Primeiro da Cláusula Nona do
Contrato Social, para constar que compete especificamente ao Conselho. de
Administração da Sociedade aprovar a prestação de garantia e obrigações pela
Sociedade apenas quando estas garantias e obrigações forem prestadas em beneficio
de terceiros. A prestação de garantias e obrigações em beneficio da própria Sociedade,
deve obedecer ao disposto no Contrato Social, na cláusula doze e seus parágrafos.,
IV - o pedido de renúncia dos Srs. Steven Phillips, Alfredo Benito Maculet Hart e
Fritz Hagmann, aos cargos de conselheiros titulares do Conselho de Administração da
Sociedade.
V - o pedido d e renúncia dos S rs. Carlos Roberto F accina e Humberto M accabelli
Filho aos cargos de conselheiros suplentes do Conselho de Administração da
Sociedade;
Os sócios aceitaram os pedidos de renúncia, agradecendo aos Srs. Steven Phillips,
Alfredo Benito Maculet Hart, Fritz Hagmann, Carlos Roberto Faccina e Humberto
Maccabelli Filho os excelentes serviços prestados e nomearam:
a) o Sr. Humberto Maccabelli Filho, brasileiro, casado, advogado, inscrito na
OAB/SP sob n° 48.434, portador da Cédula de Identidade RG n° 5.634.
SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob n° 565.436.548-72, com domicílio na Av.
das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital, para o cargo de Conselh
Titular;
Deliberação dos Sócios e 147' Alteração do Co flato Social da Nestlé Bra
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b) o Sr. Lukas Jean Baptiste Paravicini, suíço, casado, administrador d
empresas, portador do RNE n° V380747-0 SE/DPMAF/DPF e inscrito no
CPF/MF sob n° 230.686.448-95, com domicílio na Av. das Nações Unidas, n°
12.495, nesta Capital, para o cargo de Conselheiro Titular;
c) o Sr. Andreas Karl Berger, suíço, casado, engenheiro, portador do RNE n° V
385013-J SE/DPMAF/DPF e inscrito no CPF/MF sob n° 230.963.678-92, com
domicílio na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital, para o cargo de
Conselheiro Titular;
d) o Sr. Jurg Blaser, suíço, casado, administrador de empresas, portador do RNE
n° V 102987-V SE/DPMAF/DPF e inscrito no CPF/MF sob n° 164.721.088-
70, com domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta
Capital, para o cargo de Conselheiro Suplente;
e) o Sr. Luiz Oddone Braga Neto, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro
agrônomo, portador da Cédula de Identidade RG n° 4.347.788-4 SSP/RJ e
inscrito no CPF/MF sob n° 448.911.560-15, com domicílio comercial na Av.
das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital, para o cargo de ConselheiroSuplente.
Os conselheiros ora eleitos, estando presentes a esta reunião, declararam, sob as penas
da Lei, que não estão impedidos de exercer a administração da sociedade por lei
especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrarem sob os efeitos
dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou por
crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a
economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da
concorrência, contra as relações de consumo, fé pública ou a propriedade.
VI - em virtude das deliberações descritas nos itens I a V, fica alterada a redação da
letra "d" do Parágrafo Primeiro e do Parágrafo Sexto da Cláusula Nona, bem como
Parágrafo Único da Cláusula Décima, do Contrato Social;
Deliberação dos Sócios e 147" Alteração do C iiirato Social da Nestlé Bras'
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VII - Diante das alterações mencionadas, os sócios aprovam a consolidação
Contrato Social da Sociedade, o qual passará a vigorar com a seguinte redação:
CONTRATO SOCIAL DA NESTLÉ BRASIL LTDA.
CAPÍTULO I
Da Forma, Denominação, Sede, Objeto e Duração
CLÁUSULA PRIMEIRA - A Sociedade Limitada, sob a denominação social de
NESTLÉ BRASIL LTDA., reger-se-á pelo presente Contrato, pela Lei n° 10.406 de
10.01.2002 e, supletivamente, pelas normas aplicáveis às Sociedades Anônimas.
CLÁUSULA SEGUNDA - A sociedade terá sua sede e foro na Avenida das Nações
Unidas n° 12.495, Brooklin Novo, na Capital do Estado de São Paulo e, por resolução
de seus sócios, poderá abrir e encerrar estabelecimentos, sucursais, filiais ou agências
em qualquer parte do território nacional.
CLÁUSULA TERCEIRA - A Sociedade tem por objetivo a fabricação,
transformação, beneficiamento, conservação, estocagem, distribuição, importação,
exportação, comércio e divulgação de: a) produtos alimentícios e bebidas em geral; b)
matérias-primas utilizadas no fabrico de alimentos e bebidas; c) outras substâncias
utilizadas no fabrico de alimentos e bebidas; d) produtos alimentícios e bebidas sob a
forma acabada e semi-acabada; e) alimentos in natura; f) alimentos resfriados,
refrigerados, congelados e supergelados em geral; g) alimentos dietéticos; h) cereais
matinais, produtos esses conhecidos genericamente por com flakes; i) alimentos
enterais e produtos correlatos à saúde e nutrição humanas; j) rações, alimentos e
quaisquer outros produtos para animais; k) desidratação, torrefação e moagem de café;
1) produtos de perfumaria, higiene, cosméticos e toucador. Poderá também a
Sociedade: a) exercer a atividade de representação comercial, por conta própria e/ou
de terceiros; b) operar no ramo de administração e realização de florestamentos
reflorestamentos; c) apoiar e desenvolver programas e projetos de cunho soci
cultural e educacional, podendo comercializar, vender e distribuir livros, fitas de vídeo
e outros, inclusive em meio magnético ou digital, como CDs e DVDs, abordando\
temas culinários e relacionados a projetos sociais, culturais e educacionais; d)
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administrar programas de marketing de relacionamento por ela desenvolvidos; e)
participar de outras empresas, como sócia ou acionista; f) prestar a terceiros serviços
que importem na utilização da capacidade disponível do seu cabedal, representado por
conhecimentos, técnicas, equipamentos, máquinas e demais meios de realização de
suas atividades, respeitadas as prescrições legais.
CLÁUSULA QUARTA - A sociedade terá prazo de duração indeterminado.
CAPÍTULO II
Do Capital Social e Quotas
CLÁUSULA QUINTA - O Capital Social é de R$ 470.601.498,00 (quatrocentos e
setenta milhões, seiscentos e um mil, quatrocentos e noventa e oito reais), totalmente
integralizado, dividido 470.601.498 (quatrocentos e setenta milhões, seiscentos e um
mil, quatrocentos e noventa e oito) quotas com valor nominal de R$ 1,00 (hum real)
cada, distribuídas entre os sócios da seguinte forma:
- a sócia NESTLÉ S.A. com 470.601.494 (quatrocentos e setenta milhões,
seiscentos e um mil, quatrocentos e noventa e quatro) quotas, e
- a sócia SOCOPAL - SOCIEDADE COMERCIAL DE CORRETAGEM
DE SEGUROS E DE PARTICIPAÇÕES LTDA., com 4 (quatro) quotas.
CLÁUSULA SEXTA - A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas
quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - As quotas são indivisíveis em relação à Sociedade e
cada uma delas dará direito a um voto nas resoluções dos sócios.
PARÁGRAFO SEGUNDO - A cessão e transferência, no todo ou em parte das
quotas do capital social não será permitida sem o prévio consentimento da sócia
majoritária, que, em base de igualdade de termos e preços, terá prioridade para
aquisição.
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6. C
PARÁGRAFO TERCEIRO - A retirada, exclusão, falecimento, extinção, falência
ou desqualificação judicial de qualquer sócio não acarretará a dissolução da
Sociedade, a qual continuará funcionando com os sócios remanescentes.
PARÁGRAFO QUARTO - O sócio que se retirar da sociedade receberá o valor de
suas quotas, com base na situação patrimonial da Sociedade, à data da retirada,
verificada em Balanço especialmente levantado.
PARÁGRAFO QUINTO - No caso de se aumentar o capital social, as futuras quotas
serão pagas em dinheiro ou em bens móveis ou imóveis, direitos e ações, ou por
qualquer forma que a Sociedade possa receber ou adquirir.
PARÁGRAFO SEXTO - Os sócios poderão estabelecer o valor dos bens que
constituem a sua parte na integralização no capital da Sociedade, mas responderão
perante terceiros pelo valor atribuído a esses bens.
CLÁUSULA SÉTIMA - A propriedade de uma quota importará n a aceitação, por
parte do proprietário, do estabelecido neste Contrato e do que for adotado no futuro,
como resolução válida dos sócios, estando ou não presente às reuniões.
CAPÍTULO ITI
Da Administração
CLÁUSULA OITAVA - A Sociedade será administrada por um Conselho de
Administração, por uma Diretoria e por Gerências específicas, podendo os
administradores ser sócios ou não.
Do Conselho de Administração
CLÁUSULA NONA - O Conselho de Administração, órgão máximo de deliber ção
colegiada, será integrado por 05 (cinco) membros titulares e 02 (dois) suple tes,
nomeados em Reunião de Sócios, com prazo de gestão indeterminado.
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PARÁGRAFO PRIMEIRO - Compete ao Conselho de Adminis
a) fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;
b) eleger, destituir e fiscalizar a g estão dos membros da Diretoria e das
Gerências específicas;
c) autorizar a alienação de bens imóveis do ativo permanente, sempre que
o valor da operação seja superior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de
reais);
d) aprovar a prestação de garantia e obrigações pela Sociedade apenas
quando estas garantias e obrigações forem prestadas em benefíciode
terceiros. A prestação de garantias e obrigações em beneficio da própria
Sociedade, deve obedecer ao disposto no Contrato Social, na cláusula doze
e seus parágrafos, e
e) nomear e destituir auditores independentes.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O Conselho de Administração se reunirá sempre que os
interesses sociais assim o exigirem, instalando-se a sessão com a maioria de seus
membros.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Das Reuniões do Conselho de Administração, que
vierem a produzir efeitos perante terceiros, serão lavradas Atas e arquivadas no órgão
competente do Registro do Comércio.
PARÁGRAFO QUARTO - A remuneração dos membros do Conselho de
Administração, se houver, será decidida em Reunião dos Sócios, instalada na forma da
Cláusula Quatorze deste Contrato Social.
PARÁGRAFO QUINTO - Nos casos de ausências ou impedimentos ocasionais, os
membros do Conselho de Administração Titulares serão substituídos pelos membr
Suplentes, sem ordem d e nomeação e, nos casos de vacância, c aberá à Reunião
sócios eleger o substituto.
PARÁGRAFO SEXTO -O Conselho de Administração é composto por membros I,
titulares e suplentes, da seguintes forma:
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I. Membros Titulares:
a) Sr. Carlos Eduardo Represas de Almeida, mexicano, casado, economista,
portador do passaporte mexicano n° A SUI-011, domiciliado na Av. Nestlé, n°55,
Vevey, Suíça, representado por seu procurador, Sr Alfredo Benito Maculet Hart,
chileno, casado, economista, portador do RNE n° V 173606-M - SE/DPMAF/DPF e
do CPF/MF n° 014.687.798.50, conforme instrumento de mandato anexo à 136'
Alteração Contratual registrada na Junta Comercial sob o n° 36.707/01-6, de 02.03.01;
b) Sr. Ivan Fábio de Oliveira Zurita brasileiro, casado, economista, portador da
cédula de identidade RG n° 5.699.101-0 SSP/SP e do CPF/MF n° 623.852.408-15,
com domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital;
c) S r. Lukas J ean B aptiste P aravicini, suíço, casado, administrador de empresas,
portador do RNE n° V380747-0 SE/DPMAF/DPF e inscrito no CPF/MF sob n°
230.686.448-95 com domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta
Capital;
d) Sr. Andreas Karl Berger, suíço, casado, engenheiro, portador do RNE n° V
385013-J SE/DPMAF/DPF e inscrito no CPF/MF sob n° 230.963.678-92, com
domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital;
e) Sr. Humberto Maccabelli Filho, brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/SP
sob o n° 48.434, portador da Cédula de Identidade RG n° 5.634.022 - SSP-SP e do
CPF/MF n° 565.436.548-72, com domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n°
12.495, nesta Capital;
II. Membros Suplentes:
1) Jurg Blaser, suíço, casado, administrador de empresas, portador do RNE n° V
102987-V SE/DPMAF/DPF e inscrito no CPF/MF sob n° 164.721.088-70, com
domicílio comercial na Av. das Nações Unidas, n° 12.495, nesta Capital, e
g) Luiz Oddone Braga Neto, brasileiro, separado judicialmente, engenlkeiro
agrônomo, portador da Cédula de Identidade RG n° 4.347.788-4 SSP/RI e inscritc:\tto
CPF/MF sob n° 448.911.560-15, com domicílio comercial na 4v. das Nações Unidas,
n° 12.495, nesta Capital;
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Da Diretoria e Gerências
CLÁUSULA DEZ - A Diretoria, nomeada em Reunião do Conselho de
Administração, em consonância com o Parágrafo Primeiro da Cláusula Nona, será
composta por 10 membros, com prazo de gestão indeterminado.
PARÁGRAFO ÚNICO - Aos Diretores compete praticar todos os atos usuais de
administração e gestão, prestando-se recíproca coadjuvação para o melhor
desempenho das atividades da empresa e, além das atribuições e poderes inerentes ao
cargo de Diretor, cada um deles terá as seguintes atribuições: I) ao Diretor Presidente
compete a direção geral dos negócios da empresa, convocar e presidir as Reuniões da
Diretoria, coordenar os trabalhos dos demais Diretores, atribuindo-lhes funções e
tarefas independentemente de estarem, ou não, especificadas no Contrato Social, e
prover a substituição dos demais Diretores nas ausências ou impedimentos ocasionais;
II) ao Diretor de Finanças e Controle compete a organização, direção e supervisão
geral das atividades administrativas, econômicas, de planejamento, organização e
sistemas; III) ao Diretor de Corporate Affairs compete a organização, direção e
supervisão geral das atividades relativas a assuntos públicos e corporativos, bem como
o desenvolvimento organizacional da empresa e suporte em negociações
institucionais; IV) ao Diretor Jurídico compete a organização, direção e supervisão
geral de todas as atividades jurídicas da empresa; V) ao Diretor Técnico compete a
organização, direção e supervisão geral das atividades industriais da empresa, em tudo
o que concerne à fabricação e ao controle d e qualidade dos produtos, bem como a
administração patrimonial e segurança; VI) ao Diretor de Supply Chain compete a
organização, direção e supervisão geral das atividades de compras, comércio exterior,
distribuição, sistemas logísticos e de suprimentos; VII) ao Diretor de Vendas
compete a organização, direção e supervisão geral das atividades relacionadas às
vendas dos produtos fabricados e/ou comercializados pela Sociedade, e VIII) ao
Diretor de Recursos Humanos compete a organização, direção e supervisão
das atividades relacionadas à área de recursos humanos.
CLÁUSULA ONZE - Para auxiliar a Diretoria na administração da Sociedadt-
constituir-se-ão Gerências específicas, de acordo com as características próprias dos /
negócios da Sociedade, a complexidade e responsabilidade quanto aos seus resultados, /
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assim denominadas: a) Division Manager Lácteos e Culinários, à qual comp te o
gerenciamento e orientação geral das atividades relacionadas aos produtos desses
segmentos de mercado; b) Division Manager Cafés, Bebidas e Food Services, à qual
compete o gerenciamento e orientação geral das atividades relacionadas aos produtos
desses segmentos de mercado, bem como o gerenciamento e orientação geral das
atividades relacionadas aos produtos destinados ao grandes utilizadores; c) Division
Manager Chocolates, à qual compete o gerenciamento e orientação geral das
atividades relacionadas aos produtos desse segmento de mercado; d) Business
Executive Manager Sorvetes, à qual compete o gerenciamento e orientação geral das
atividades relacionadas aos produtos desse segmento de mercado; e) Product Unit
Manager Biscoitos, à qual compete o gerenciamento e orientação geral das atividades
relacionadas aos produtos desse segmento de mercado; f) P roduct Unit Manager
Nutrição Infantil e Cereais Infantis, à qual compete o gerenciamento e orientação
geral das atividades relacionadas aos produtos desse segmento de mercado, e g) Local
Globe Organization Manager, à qual compete o desenvolvimento e implementação
de sistemas de harmonização de processos de gestão de negócios, padronização dos
dados mestres da Sociedade e a unificação da infra-estrutura de tecnologia da
informação.
PARÁGRAFO ÚNICO - Os titulares das Gerências definidas na Cláusula Onze
serão escolhidos e nomeados pelo Conselho de Administração, de conformidade com
o Parágrafo Primeiro da Cláusula Nona.
CLÁUSULA DOZE - A sociedadeserá representada, ativa e passivamente, por dois
Diretores ou por um dos Diretores em conjunto com um dos Gerentes nomeados na
forma da Cláusula Onze.
PARÁGRAFO PRIMEIRO -A representação em operações que envolvam valores
inferiores a R$ 1.500.000,00 (hum milhão e quinhentos mil reais) poderá ser reali
por dois dos Gerentes nomeados na forma da Cláusula Onze, sempre em conjunta.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Na forma de representação inserta no capuz
Cláusula, poder-se-á delegar, em nome da Sociedade, parte das atribuições e poderes
de administração à pessoas de reconhecida idoneidade, empregados ou não,
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especificando-se nos instrumentos de procuração os atos e ope
praticar, inclusive o seu prazo de validade, na forma da Lei.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Ao Diretor responsável pela Divisão Jurídica são
delegados poderes para que este, individualmente, possa constituir em nome da
Sociedade, procuradores com os poderes ad judicia et extra.
PARÁGRAFO QUARTO - O prazo de gestão dos membros da Diretoria e das
Gerências específicas se estende até a investidura dos novos membros nomeados.
PARÁGRAFO QUINTO - Nos casos de vacância do cargo de Diretor ou de Gerentes
nomeados na forma da Cláusula Onze, a sociedade continuará a ser administrada pelos
membros remanescentes, ficando as funções atinentes ao cargo vago a serem exercidas
pelo Diretor Presidente, até que o Conselho de Administração eleja o seu substituto.
CAPÍTULO IV
Do Conselho Consultivo
CLÁUSULA TREZE -O Conselho Consultivo será formado por, no mínimo, dois
Conselheiros, sócios ou não, residentes no País ou no exterior, os quais serão eleitos
pelos Sócios, em reunião, na forma da Cláusula Quatorze.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O Conselho Consultivo deverá opinar sobre os
assuntos importantes da Sociedade e será consultado pela Sócia majoritária ou pelo
Diretor Presidente, sempre que conveniente.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os Conselheiros Consultivos não terão qualque
parcela das atribuições e dos poderes conferidos pela lei aos membros da Diretoria.
PARÁGRAFO TERCEIRO - A remuneração dos Conselheiros Consultivos sprá
fixada pelo Diretor Presidente.
PARÁGRAFO QUARTO -O prazo de gestão dos membros do Conselho Consultiv
é indeterminado e se estende até a investidura dos novos membros eleitos.
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PARÁGRAFO QUINTO - O Conselho Consultivo é composto pelos seguintes
Senhores: Luis Paulo Rosemberg, brasileiro, divorciado, economista, portador da
Cédula de Identidade RG n° 337.750-SSP-DF e do CPF/MF n° 034.341.688-34,
domiciliado na Rua Libero Badaró n° 377, 12° andar, conjunto 1 .211 - São Paulo;
Roberto Konder Bornhausen, brasileiro, casado, banqueiro, portador da Cédula de
Identidade RG n° 1/44.560, expedida em Santa Catarina e do CPF/MF n° 003.899.359-
72, domiciliado na Rua Joaquim Candido de Azevedo Marques n° 1.471, ap. 121 - São
Paulo, e Jacques Marcovitch, brasileiro, casado, professor, portador da Cédula de
Identidade RG n° 3.326.227-5 e do CPF/MF n° 232.629.238-34, domiciliado na Rua
Nebraska, 928, nesta Capital.
CAPÍTULO V
Da Reunião dos Sócios
CLÁUSULA QUATORZE - A Reunião de Sócios, realizada sempre que necessária e
nas situações determinadas no contrato social ou na legislação vigente, é soberana em
suas decisões e às suas resoluções, validamente tomadas, ficam submetidos todos os
Sócios, presentes ou não às reuniões.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Dependem da deliberação dos sócios, em reunião,
além de outras matérias indicadas na lei ou nesse Contrato:
a modificação do contrato social;
(ii) a designação e destituição dos Administradores, assim como o modo de sua
remuneração;
(iii) a incorporação, a fusão e a dissolução da Sociedade, ou a cessação do
estado de liquidação;
(iv) a aprovação das contas da administração;
(v) a nomeação e destituição dos liqüidantes e o julgamento das suas con
(vi) o pedido de concordata.
PARÁGRAFO SEGUNDO -A s deliberações dos s ócios serão tomadas: ( a) p
votos correspondentes, no mínimo, a 3/4 (três quartos) do capital social, no gajo
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11. 102!.
previstos nos itens (i), (iii) e (vi) do Parágrafo Primeiro da Cla
pelos votos correspondentes a mais de 50% (cinqüenta por cento)' s oca ital social nos
casos previstos nos itens (ii), (iv) e (v) do Parágrafo Primeiro da Cláusula Quatorze.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As convocações para as reuniões dos sócios serão
feitas pelo Diretor Presidente, por qualquer meio de comunicação, com pelo menos
dois dias de antecedência em relação à data da reunião, esclarecendo-se aos Sócios o
objetivo, o local, a data e a hora da referida reunião.
PARÁGRAFO QUARTO - Não será necessária a convocação prévia quando a
maioria dos sócios, representando mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital social,
estiverem presentes ou representados na reunião.
PARÁGRAFO QUINTO - A reunião dos sócios instala-se com a presença, em
primeira convocação, de titulares de no mínimo 3/4 (três quartos) do capital social e,
em segunda convocação, com qualquer número.
PARÁGRAFO SEXTO - Das reuniões dos sócios serão lavradas as respectivas Atas.
CAPÍTULO VI
Do Exercício Social
CLÁUSULA QUINZE - O exercício social será encerrado em 31 de dezembro de
cada ano, quando serão elaborados o inventário, o Balanço Patrimonial e o de
Resultado Econômico, para serem submetidos à aprovação da maioria dos sócios.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Do Lucro Líquido serão deduzidas as somas que,
previstas em lei e a. critério dos sócios, forem fixadas para amortizações ou reservas
aconselháveis e o saldo será distribuído entre eles, conforme deliberação conjunta
menos que resolvam tomar outra decisão sobre a destinação desse saldo, no seu t
ou em parte, inclusive transferindo-o para o exercício seguinte.
PARÁGRAFO SEGUNDO - No caso de ocorrência de perdas, estas serão imputada
às Demonstrações dos Resultados do Exercício ou à Conta Capital, segundo decisão
dos sócios.
Deliberação dos Sócios e 147' Alteração do Contr
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PARÁGRAFO TERCEIRO - A critério dos Diretores nome dós-na-Kim da
Cláusula Dez poderão ser feitas reservas com a finalidade de compensar perda julgada
provável, cujo valor possa ser estimado.
PARÁGRAFO QUARTO - Além do Balanço Anual, a S ociedade poderá 1 evantar
Balanço Semestral e Balanços Trimestrais, com base nos quais a Diretoria poderá
declarar dividendos, nos termos da legislação vigente, cuja distribuição será aprovada
em Reunião dos sócios especialmente convocada para esse fim.
PARÁGRAFO QUINTO - Os sócios poderão aprovar, mediante declaração da
Diretoria, a distribuição de dividendos intermediários, à conta de lucros acumulados,
ou de reservas de lucros existentes no último Balanço, anual, semestral ou trimestral.
PARÁGRAFO SEXTO

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