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RADIOLOGIA – 3ª UNIDADE Métodos de localização; Radiografia em odontopediatria; Radiografia digital; MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO 1. CLARK Localização Vestíbulo-lingual/palatino de dentes não irrompidos; Dissociação de condutos radiculares; Localização de anomalias e processos patológicos; Fraturas de dentes; Corpos estranhos; Localização de forames incisivos e mentoniano (sobreposição aos ápices radiculares); Clark, 1909 Princípio do paralaxe: ao examinarmos dois objetos na mesma linha, o mais próximo encobre o mais distante; se o observador desloca-se para a direita, ou para a esquerda, o objeto mais distante acompanha o deslocamento; o O objeto mais próximo do observador desloca-se para o lado oposto do deslocamento do observador; o O objeto mais distante desloca-se no mesmo sentido do deslocamento do observador; o No caso do localizador de raios x sempre o objeto está por palatino ou lingual está mais distante; Princípio: objetos superpostos no sentido V/L ficarão dissociados com o deslocamento do cilindro localizador para medial ou distal; Importante: objetos posicionados Técnica: realização de 2 radiografias; o 1ª periapical: Orto-radial; o 2ª: variação do ângulo horizontal para direita ou esquerda - mésio-radial ou disto-radial; 2. MÉTODO DE MILLER-WINTER Fred Müller, 1914; Winter; Método do antiliberais ou da dupla incidência; Indicações: definir a posição vestíbulo lingual de dentes inclusos, corpos estranhos e processos patológicos presentes na região posterior da mandíbula. 3. DONOVAN Localização V-L de dentes não irrompidos na região de molares inferiores, quando estes apresentam-se em posição mais posterior; localização de raízes de terceiros molares; 4. PARMA Esta técnica é indicada para mandíbula quando a radiografia periapical convencional não registra inteiramente o terceiro molar inferior incluso. A técnica consiste em: inclinar o filme deixando a sua borda disto-inferior próxima ao assoalho bucal (se causar desconforto pode dobrar essa borda para lingual) 5. LE-MASTER Evitar a sobreposição do processo zigomático da maxila e do osso zigomático nas raízes dos molares superiores; Colocar um rolete de algodão preso com fita crepe na metade inferior do filme; isso diminui a angulação vertical eliminando-se a sobreposição de imagens. 6. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS CONJUGADAS Combinação de exames intra e extrabucais; Oclusais, panorâmicas, laterais; 7. TÉCNICAS COM USO DE CONSTRASTE Lesões císticas extensas, cones de Budapeste; RADIOLOGIA NA ODONTOPEDIATRIA ♥ Situações na odontopediatria: Crescimento e desenvolvimento Detecção de lesão de cárie Detecção de anomalias Observar a sequência de erupção Diagnóstico de traumatismos alvéolo-dentais ♥ Limitações: Complexidade anatômica da face Grande nº de imagens fantasmas Não observação de tecidos moles Localização de estruturas Precocidade na identificação ♥ Táticas operatórias: Técnicas radiográficas adaptadas Posicionamento prévio do cilindro localizador Fixação da atenção do paciente (condicionamento da criança: mostrar, falar, fazer) Necessidade ou não do uso de anestésico tópico (complicações do seu uso) ♥ Técnicas para uma boa tomada radiográfica: Posição do filme Posição do paciente Execução na 1ª tentativa ♥ Levantamento radiográfico: Dentição decídua – 6 periapicais – 2 interproximais Dentição mista – 10 periapicais – 2 interproximais Dentição permanente – 14 periapicais – 4 interproximais ♥ Necessidade individual: 0 – 1 ano: Anomalias: Dentes natais: presentes ao nascimento Dentes neonatais: surgem durante o 1º mês de vida Obs.: diagnóstico diferencial – supranumerário/série normal Traumatismos Cuidados especiais: realizar a radiografia durante o sono e utilizar película infantil na horizontal; 1 – 3 anos: Traumatismos Suspeitas de ausências dentais Cuidados especiais: necessidade pequena de raios-x interproximal para pesquisa de cárie; em caso de traumatismo, fazer em várias angulações; 4 – 6 anos: Lesões de cárie em dentes posteriores Supranumerários, diastema, anodontias Rx panorâmico 6 – 7 anos: Lesões de cáries posteriores Discrepância na erupção de incisivos centrais Cuidados especiais: erupção ectópica + frequente em molares superiores (sentido mesial de erupção); reabsorção radicular do 2º molar decíduo: perda precoce + erupção mesial do 1º permanente; 9 – 12 anos: Lesões de cárie em dentes posteriores Discrepância na erupção dental Exodontia de dentes decíduos Traumatismos em dentes permanentes ♥ Técnicas radiográficas: Intra-bucais: Oclusal: Película 2 adulto na horizontal Cabeça em 30º em relação ao solo Dentes superiores: + 75º, ponta do nariz Dentes inferiores: - 35º, ponta do mento Substitui o periapical anterior em pacientes jovens – imagem periapical Criança morde o filme Periapical: Posterior Técnica da aleta deslocada Não recomendado para crianças menores de 7 anos Adaptação ao tamanho da cavidade bucal (rolos de algodão) ● Interproximal: Periapical com aleta deslocada Película 0 infantil ou 2 adulto dobrada ao meio Angulação vertical: 8º Indicações: Lesões cariosas nas superfícies proximais de Pm e molares Proximidade de lesões cariosas com a polpa Adaptação marginal de restaurações/coroa Contraindicações: crianças menores de 3 anos Adaptação: técnica periapical modificada (aleta deslocada) ● Técnica de Clarck: Localização tridimensional Indicação: localização no sentido vestíbulo-lingual de elementos extranumerários inclusos ou tumorais em qualquer região 2 radiografias – 2ª com desvio Extra-bucais: panorâmica Indicações: Análise de desenvolvimento das dentições Alterações ósseas Alterações dentárias Vantagens: Visão em conjunto Facilidade técnica Exclusão do filme da boca Desvantagens: Tempo de exposição Alto custo Deficiente em detalhes Deficiente para detecção de cárie ● Lateral de maxila e mandíbula ● Lateral de nariz: Intrusão de dentes decíduos – ruptura de tábua óssea vestibular, soalho nasal, grau de intrusão, sentido do deslocamento Filme 2 adulto na face média Incidência no lado oposto, abaixo do nariz ● Mão e punho: Rx carpal/ idade óssea Avaliação da idade óssea e do desenvolvimento esquelético Película compatível com a mão Incidência perpendicular à mão ♥ Paciente: Filmes ultra rápidos Boa técnica Respeitar as indicações Usar avental de Pb e protetor de tireoide no paciente e acompanhante ♥ Equipe odontológica: Barreiras de proteção Distância da fonte de Rx – 1,8 a 2,0 m Jamais segurar o filme RADIOGRAFIA DIGITAL Imagem digital: Método direto Captura digital Realizada por sensores digitais, dispensando filmes, câmaras escuras e processamento, diminuindo erros Registro: sensor digital Exibição: monitor Armazenamento: memória do PC/ nuvem Imagem digitalizada: Adquirida pelo método indireto Perde qualidade Imagem é capturada das radiografias através de scanners ou câmeras digitais Filme radiográfico: registro, exibição e armazenamento da imagem ♥ TIPOS DE SISTEMAS RADIOGRÁFICOS DIGITAIS: 1. SISTEMAS CCD (Charge coupled devio) Chip de Silício dentro do sensor Tamanho reduzido em relação ao filme Presença de um cabo concectando sensor e computador Exibição instantânea da imagem 2. SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE FÓSFORO 1994 – Digora System Sensor de placa óptica fotoluminesense de sais de fósforo Leitura de placa: scanner apropriado Exibição não instantânea Similar em largura, comprimento e espessura com o periapical Ausência de cabos conectores Placas ópticas em tamanhoinfantil e adulto, periapical e oclusal Material necessário: ‐ Kit de placas de fósforo ‐ Scanner ‐ Softwares ‐ Computador Tem certa flexibilidade, gerando maior conforto ao paciente 3. SISTEMA CMOS CDR: 2003 – Wireless Kodak Parecido com CCD, mas sem cabo Vantagens: ‐ Formação instantânea (ou quase) da imagem ‐ Reduz a dose de radiação ‐ Elimina a câmara escura e o processamento, diminuindo a chance de erros ‐ Menos poluição, por não utilizar químicos ‐ Possibilidade de manipulação da imagem através de programas de computador ‐ Alto contraste: facilita a visualização de cáries dentais ‐ Baixo contraste: melhor visualização de lesões ósseas e doenças periodontais ‐ Subtração radiográfica digital: diferença entre duas radiografias tiradas na mesma posição ‐ Certificado digital: tecnologia segura, protegida por chaves de criptografia que exige o reconhecimento da identidade digital; assegura a integridade dos dados e confere valor legal; a imagem fica criptografada, impedindo sua manipulação, prevenindo fraudes e falsificações ‐ Mensurações lineares e angulares de acidentes anatômicos ou patologias ‐ Ficha clínica digital: não se perde se estiver na nuvem, reduz volume de papel e facilita sua localização ‐ Envio de imagens via WEB (DICOM) ‐ DICOM: padronização em equipamentos diferentes Desvantagens: ‐ Alto custo ‐ Rigidez dos sensores CCD ‐ Pequena área útil de sensores ‐ Acentuado volume externo dos sensores ‐ Vida útil dos sensores: 30.000 exposições ‐ Relativa fragilidade dos sensores ‐ Falta padronização dos sistemas, caso não use DICOM ‐ Impressão da imagem cara (impressora e papel)
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