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Aborto: de quem é a culpa? É um tema bastante controvertido nos dias atuais, por questões religiosas, morais, respeito à vida. Milhares de mulheres morrendo, por se submeterem a realizações de abortos clandestinos, em más condições higiênicas e de cuidados. Ás vezes, muitas abortam em casa com auxílio de medicamentos, agulha de crochê ou outros objetos pontiagudos, em clínicas clandestinas pagando valores exorbitantes para médicos que visam apenas o lucro, na maioria das vezes levando a óbito muitas mulheres em cima de uma mesa de cirurgia. É uma triste realidade, a mulher não ter autonomia plena no direito a escolha da interrupção da gravidez, notem que em pleno século XXI, ainda seguimos um Código Penal defasado com mais de 70 anos. Atualmente, no Brasil, o aborto é permitido em três casos específicos: estupro, risco de morte para a mãe e o bebê anencefálico. Ademais, se uma mãe não desejar ter um filho, mesmo sem possuir as três condições, ela seria obrigada a tê-lo? É uma pergunta que até hoje carece resposta. Portanto, deveríamos rever nossas leis, e observar que muitos dos artigos ali escritos no Código Penal - Decreto-lei no 2.848, de 07 de dezembro de 1940, não são mais aplicáveis nos dias atuais. Muito ainda deve ser discutido sobre o assunto, mudanças na legislação a respeito do aborto pode ser uma ótima forma de tentar diminuir atendimentos clandestinos e métodos abortivos que desespera muitas mulheres brasileiras. É preciso que o Estado aumente os investimentos nas fiscalizações e punições para com os profissionais e clínicas clandestinas de aborto. Já basta em pleno ano de 2021 mulheres pobres morrendo e mulheres ricas abortando.
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