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Minério de ferro Brasil/Austrália – Minério comalto teor de ferro, reservas e logística eficiente. 2º e 3º trecho do gráfico – Minério de qualidade inferior, pequenas minas, pouco mecanizado. Minério de ferro O Brasil possui a quinta maior reserva do mundo, possuindo um grande volume de minério. Com o alto teor de ferro contido nesses minérios, o Brasil está entre os maiores produtores e exportadores de ferro do mundo. Magnetita – 72,4% teor de ferro. Hematita – 70,0% teor de ferro. Limonita – 59,9% teor de ferro. Siderita – 48,0% teor de ferro. Magnetita (Fe3O4) O mineral apresenta forma cristalina isométrica, é um material quebradiço, fortemente magnético, de cor preta, de brilho metálico. Hematita (Fe2O3) Também conhecida como PEDRA DE SANGUE, é cinzenta como o aço ou preta como o ferro. Tem sistema cristalino hexagonal, cristais tabulares, é opaca e sua composição química é de óxido de ferro. Limonita (2Fe2O3·3H2O) Grupo de óxidos de ferro hidratados de cor alaranjada. Siderita (FeCO3) Frequentemente sob a forma de minério de ferro argiloso, impuro por estar misturada com materiais argilosos, em camadas negras, contaminado por material carbonoso. Pode ocorrer também como finos grãos em rochas sedimentares. Estados produtores • MG – 71% : O Quadrilátero Ferrífero está localizado na parte central de Minas Gerais, com vértices noroeste em Itabira, sudeste em Mariana, sudoeste em Congonhas e nordeste em Itaúna, com área aproximada de 7000km2 • PA – 25% : Serra dos Carajás situa-se no município de Marabá, na Bacia do Rio Itacaiunas, a 550 km de Belém. Constitui uma das maiores jazidas de ferro do mundo • Outros – 4% O minério de ferro pode ser classificado como: Rico 60 a 70% de Fe Médio 50-60% de Fe Pobre <50% Beneficiamento • O beneficiamento mineral é constituído por uma série de operações com o objetivo de modificar a granulometria e a concentração das espécies minerais que se deseja Operações de beneficiamento • cominuição • classificação • concentração • separação sólido/líquido entre outras operações auxiliares. Concentração de minerais Três condições básicas: liberabilidade, diferenciabilidade e separabilidade dinâmica. “As operações de cominuição (britagem e moagem), intercaladas com etapas de classificação, proporcionam a liberação dos grãos dos diferentes minerais. A separabilidade dinâmica está diretamente ligada aos equipamentos empregados. No processo de flotação, a diferenciabilidade está associada à modificação e controle das características da superfície dos minerais. Neste processo os mecanismos capazes de manter as partículas em suspensão e de possibilitar a aeração da polpa caracterizam as máquinas de flotação” (PERES, 2003) Concentração de Minério de Ferro Os minérios de ferro extraídos no Brasil atualmente, pertencem a dois grandes grupos. hematíticos - Este tipo de minério é usado para a produção de minérios de ferro mais grossos, tais como lump e sinter feed. itabiríticos - com menor teor de ferro e que necessitam na grande maioria das vezes de etapas de concentração para a produção de concentrados que atendam as especificações de mercado. Pelotização Pelotas são aglomerados de forma esférica formados pela pelotização. Mistura úmida de finos de minério de ferro com quantidades pré definidas de: aglomerante e óxidos básicos. Formadas pelo rolamento em disco ou tambor (tamanho da pelota entre 8 e 18mm). Depois são submetidas a um tratamento térmico específico que conferem elevada resistência mecânica ao manuseio e propriedades metalúrgicas superiores. CARVÃO MINERAL: introdução de energia térmica ao processo para o endurecimento da pelota, proporcionando uma perfeita distribuição de calor no interior da mesma, durante a etapa de queima. CALCÁRIO E (OU) MAGNESITA: Sua utilização é fundamental para que a pelota queimada adquira resistência mecânica e características metalúrgicas adequadas aos processos posteriores. BENTONITA, AGLOMERANTE ORGÂNICO E CAL HIDRATADA: Tanto a bentonita, o aglomerante orgânico, normalmente a base de carboximetilcelulose ou poliacrilamida, quanto a cal hidratada, hoje empregada em menor escala devido aos riscos inerentes da hidratação, são utilizados como aglomerantes durante a etapa de formação das pelotascruas nos discos de pelotamento ou tambores. Principais insumos Influência das forças capilares no mecanismo de aglomeração de finos de minério de ferro Sinter Processo de Sinterização, que aproveita os finos de minério de ferro com distribuição granulométrica composta de frações de tamanho desde 1,0 mm até 0,15mm. Após alguns anos, surgiu o processo de Pelotização como uma alternativa à Sinterização, para aproveitamento das frações menores que 0,15 mm. Sinteres são aglomerados de forma irregular e esponjosa formados por meio de uma combustão forçada (sinterização) de um combustível previamente adicionado à mistura. Carvão mineral e coque O carvão coque é um subproduto do carvão mineral, é obtido através do processo denominado de coqueificação, onde o carvão mineral é submetido a altas temperaturas na ausência de oxigênio (1100°C). O coque aparece ao final da queima, na forma de um resíduo sólido e poroso. A destilação dá origem aos produtos carbo-químicos (gases, vapores condensáveis, benzol, alcatrão, etc) que são comercializados pelas siderúrgicas. O gás de coqueria é um importante insumo para a própria usina. Papel do coque Fornecer o calor necessário às necessidades térmicas do processo; Produzir e "regenerar" os gases redutores; Carburar o ferro gusa; Fornecer o meio permeável nas regiões inferiores do forno onde o restante da carga está fundida ou em fusão. Alto-forno • É um reator tipo chaminé onde a carga sólida tem fluxo descendente e os gases redutores ascendentes. • O funcionamento é ininterrupto por vários anos • Os materiais contendo ferro (Minério de ferro, sinter e pelotas) são abastecidos pelo topo; Alto-forno • O ar aquecido + combustível (900-1300oC) São soprados pelas ventaneiras (parte inferior); • A combustão do coque e/ou combustíveis injetado pelas ventaneiras fornece o calor necessário para o processo e o gás para a redução dos óxidos; • O Fe reduzido absorve C e fundido escorre para o cadinho na parte inferior do forno. • Quando escorre leva a impurezas e as cinzas do coque formando uma escória que sobrenada o metal líquido (ferro gusa) 300oC Dessecação 350oC •Retirada da umidade da carga 350oC Redução 750oC •Redução do óxido de ferro pelo CO (CO da queima do carvão reage com o oxigênio do minério liberando Fe e CO2) 750oC Carburação 1150oC •Parte do Carbono reage com o O do óxido de ferro (minério) •Parte do Carbono reage com o Fe formando ferro-gusa 1150oC Fusão 1800oC •Passagem do ferro carburado (gusa) do estado sólido para o estado líquido 1800oC Liquação 1600oC •Gusa líquido escorre para o fundo do cadinho e sobre o metal flutua a escória, possibilitando a separação por diferença de densidade Alto-forno Em determinados períodos de tempo o metal líquido (gusa) e escória são vazados do cadinho (corrida) Proporções: Para uma tonelada de ferro 1700kg de minério 500 kg de coque 140 kg de fundente 1600 a 2000 kg de ar Corrida do gusa INSTALAÇÃO DE DESSULFURAÇÃO BASCULANDO O AÇO NA PANELA Minério de ferro Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Magnetita (Fe3O4) Hematita (Fe2O3) Limonita (2Fe2O3·3H2O) Siderita (FeCO3) Slide 10 Estados produtores Beneficiamento Operações de beneficiamento Concentração de minerais Slide 15 Concentração de Minério de Ferro Pelotização Principais insumos Slide 19 Slide 20 Slide 21 Sinter Slide 23 Carvão mineral e coque Slide 25 Slide 26 Slide 27 Papel do coque Alto-forno Alto-forno Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide39 Corrida do gusa INSTALAÇÃO DE DESSULFURAÇÃO BASCULANDO O AÇO NA PANELA
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