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2021 • 08h | Redes de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização, Trabalho no Território e Clínica Ampliada, Trabalho em Equipe e Interdisciplinaridade e Acolhimento • Natale Souza 03 • 09h30 | Saúde da criança, Segurança do paciente e Hemoterapia • Fernanda Barboza 06 • 10h30 | Projeto Terapêutico Singular e Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção Primária à Saúde • Alexandre Sampaio 09 • 11h30 | Saúde do Idoso • Victor Roberto 12 • 12h30 | Enfermagem na Saúde do Adulto • Renata Rocha 15 • 13h30 | Ética Profissional e Enfermagem em Cuidados Paliativos • Amanda Menezes 18 • 14h30 | Enfermagem Obstétrica • Liliane Augusto 22 • 15h30 | Assistência de Enfermagem Cardiorrespiratória • Lincoln Vitor 26 Programação www.grancursosonline.com.br REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO Natale Souza 3 Natale Souza Mestre em Saúde Coletiva pela UEFS. Servidora Pública da Prefeitura Municipal de Salvador. Coach, Mentora, Consultora e Professora na área de Concursos Públicos e Residências. Graduada pela UEFS em 1998, pós- -graduada em Gestão em Saúde, Saúde Pública, Urgência e Emergência, Auditoria de Sistemas, Enfermagem do Trabalho e Direito Sanitário. Autora/Coordenadora de 04 livros – e participação como autora de capítulos em 07 obras, alguns deles: : Legislação do SUS – vídeo livro ( Editora Concursos Psi); Legislação do SUS – Comen- tada e esquematizada ( Editora Sanar); Políticas de Saúde, Saúde Coletiva e Legislação do SUS - 500 ques- tões comentadas (Editora Sanar), 1000 Questões Comentadas de Enfermagem (Editora Sanar), 426 Questões Comentadas de Residências em Enfermagem (Editora Sanar). Aprovada em 16 concursos e seleções públicas (nacionais e internacionais) dentre elas: – Programa de Interiorização dos Profissionais de Saúde – MS – lotada em MG; – Consultora do Programa Nacional de Controle da Dengue (OPAS), lotada em Brasília; – Consultora Internacional do Programa Melhoria da Qualidade em Saúde pelo Banco Mundial, lotada em Brasília; – Governo do estado da Bahia – SESAB – urgência e emergência; – Prefeitura Municipal de Aracaju; – Prefeitura Municipal de Salvador; – Professora da Universidade Federal de Sergipe UFS; – Governo do Estado de Sergipe (SAMU); – Educadora em Saúde mental /FIOCRUZ- lotada Rio de Janeiro. 1. (RESIDÊNCIA/USP/2021) A estruturação da Rede de Atenção à Saúde (RAS) tem como objetivo su- perar a fragmentação da atenção e da gestão nas Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento político institucional do Sistema Único de Saúde (SUS), com vistas a assegurar ao usuário o con- junto de ações e serviços de que necessita com efetividade e eficiência. Considerando a RAS, é correto afirmar: a. Independente da estruturação da atenção primária à saúde, o aumento dos gastos resulta do trata- mento tardio dos agravos e dos incentivos finan- ceiros por desempenho individual. b. Os equipamentos e o conhecimento estruturado devem ser precedidos do foco no trabalho vivo, caracterizado por: vínculo, escuta, comunicação e responsabilização pelo cuidado. c. Na rede de atenção às urgências e emergências, a atenção primária à saúde também cumpre o papel de coordenação dos fluxos e contrafluxos da rede. d. O modelo de atenção preconizado pelo SUS é centrado no atendimento à demanda espontânea e na agudização das condições crônicas. e. A economia de escala é um dos fundamentos da RAS e caracteriza-se pelo aumento dos custos médios, à medida que aumenta o volume das ati- vidades, e pela distribuição dos custos fixos por um maior número de atividades. 2. (RESIDÊNCIA/USP/2019) A Política Nacional de Humanização (PNH) procura pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, construindo mudanças nos modos de ge- rir e cuidar. Dentre as diretrizes da PNH, NÃO se inclui o(a) a. clínica ampliada. b. acolhimento. c. priorização do trabalhador. d. defesa dos direitos do usuário. e. fomento das grupalidades. 3. (RESIDÊNCIA/USP/2019) Clínica Ampliada NÃO consiste em a. assumir um compromisso radical com o sujeito do- ente, visto de modo singular. b. assumir a responsabilidade sobre os usuários dos serviços de saúde. c. buscar ajuda em outros setores, aos quais se dá o nome de intersetorialidade. d. utilizar a psicologia e a fisiologia para promo- ver a cura. e. assumir um compromisso ético profundo com o usuário do serviço. 4 www.grancursosonline.com.br REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO Natale Souza 4. (RESIDÊNCIA/USP/2018) De acordo com a Polí- tica de Humanização, a Clínica Ampliada constitui uma diretriz para o trabalho em equipe no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A Clínica Am- pliada busca a. estabelecer como abordagem principal as consul- tas médicas e os exames clínicos. b. encaminhar para atenção hospitalar os casos con- siderados de menor risco. c. construir Projetos Terapêuticos Singulares confor- me as necessidades de cada indivíduo. d. convencer o indivíduo a considerar sua doença e o respectivo tratamento como temas centrais de sua vida. e. priorizar as demandas de saúde de origem orgâ- nica e genética. 5. (RESIDÊNCIA/USP/2018) O Acolhimento como dispositivo tecnoassistencial permite refletir e mu- dar os modos de operar a assistência, pois ques- tiona as relações clínicas no trabalho em saúde, os modelos de atenção e gestão e as relações de acesso aos serviços. Brasil, O SUS de A a Z, 2009. É um objetivo da estratégia de acolhimento no Sis- tema Único de Saúde (SUS): a. a abordagem parcial e procedimental, a partir de parâmetros humanitários de solidariedade e cidadania. b. a mudança de objeto do trabalho em saúde, do indivíduo como um todo para a sua doença e in- capacidade. c. o aumento da responsabilização dos profissionais de saúde em relação aos usuários com a elevação dos graus de vínculo e confiança entre eles. d. o aperfeiçoamento do trabalho em equipe, com a fragmentação e descontinuidade das atividades exercidas por cada categoria profissional. e. a melhoria do acesso dos usuários aos serviços de saúde, fortalecendo a entrada por meio de filas, com ordem de chegada e marcação de consultas. 6. (RESIDÊNCIA/USP/20/21) Sobre o Acolhimento com Classificação de Risco nos Sistemas de Ur- gência do SUS, é correto afirmar que a. a avaliação de risco e vulnerabilidade é conside- rada uma prerrogativa específica dos profissio- nais de saúde que atendem no serviço de saúde considerado. b. a classificação de risco considera prioritariamente a entrada por filas e ordem de chegada ao servi- ço de saúde. c. implica escutar atentamente o usuário, seus pro- blemas e demandas, mantendo o foco na doen- ça apresentada, sem considerar outros aspectos, como questões emocionais e o contexto social do usuário. d. consiste em dispositivo técnico-assistencial que altera a forma de fazer a gestão da assistência e de considerar as relações de acesso aos serviços de saúde. e. a avaliação quanto ao risco e à vulnerabilidade deve considerar estritamente o grau de sofrimento físico apresentado pelo usuário. 7. (RESIDÊNCIA/USP/2021) O genograma é um diagrama do grupo familiar, uma árvore que re- presenta sua estrutura interna. São consideradas informações essencialmente presentes no geno- grama: a. Pessoa índice, membros da família importantes para o paciente, idade e sexo, casamentos, rela- ções dos membros da família com membros da comunidade. b. Paciente índice, seus casamentos e separações, nascimento dos filhos, óbitos, núcleo familiar con- tendo 2 gerações. c. Paciente índice, membros da família nuclear, com nomes idades e sexo, relacionamentos/casamen- tos, nascimento dos filhos, mudanças de cidades/ estados/países. d. Família índice, indicação de nome, idade e sexo dos falecidos, doenças na família, forças e relacio- namentos dos membros da família com os siste- mas mais amplos. e. Pessoa índice, idade e sexo dos membros da fa- mília, casamentos, ordem de nascimento dos fi- lhos, separações e óbitos. 5www.grancursosonline.com.br REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO Natale Souza 8. (RESIDÊNCIA/USP/2021) O ecomapa representa uma visão geral da situação da família, através de um impacto visual. Ele deve ser construído pelo enfermeiro, com participação ativa dos membros da família. É correto considerar como objetivo do ecomapa: a. Construir, junto à família nuclear, o atual funciona- mento familiar e seu contexto ambiental, excluindo somente os relacionamentos dos membros da fa- mília com os sistemas mais amplos e a natureza desses vínculos. b. Representar os relacionamentos dos membros da família com os sistemas mais amplos, como pes- soas, órgãos ou instituições, e indicar a natureza dos vínculos afetivos existentes, que podem ser fortes, tênues ou estressantes. c. Esboçar a estrutura familiar interna, colocando os membros da família em séries horizontais que significam linhagens de gerações; já os filhos são colocados em linhas verticais. d. Representar o diagrama do grupo familiar, com informações na forma de gráficos convencionais, genéticos e genealógicos, incluindo sempre três gerações. e. Construir a árvore familiar, representando sua es- trutura interna, incluindo símbolos para represen- tar os membros da família e seu núcleo. 9. (RESIDÊNCIA/USP/2018) Em relação à proposta de equipes interdisciplinares de referência, são características de seu processo de trabalho: a. a centralidade nas necessidades do usuário e a divisão do poder gerencial entre os trabalhadores. b. a divisão de responsabilidades e a hierarquia en- tre as profissões médica e as não médicas. c. o encaminhamento para especialidades e a refe- rência para uma população não adscrita. d. a comunicação de caráter vertical e o cumprimen- to de protocolos rígidos pelos trabalhadores. e. a decisão centralizada no médico e a execução das ações pelos outros profissionais da equipe. 10. (RESIDÊNCIA/USP/2018) De acordo com a Política Nacional de Humanização, a reunião de equipe é a. o momento de maior pragmatismo, no qual uma pessoa da equipe com mais experiência distribui tarefas aos demais. b. o espaço em que os usuários do serviço de saúde, organizados no conselho gestor, podem fiscalizar o trabalho da equipe. c. um momento de diálogo e de reconhecimento do direito à voz e à opinião por todos os profissionais da equipe. d. um espaço de votação constituído por um repre- sentante de cada categoria profissional e de cada setor do serviço de saúde. e. o momento de repasse das informações e de troca de plantão, visando apenas à organização da roti- na das enfermarias. www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA Fernanda Barboza 6 Fernanda Barboza Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e Vigilância Sanitária. Atualmente, servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário- especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no Hemocentro - DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da Bahia e na SES-DF. Na área administrativa foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), dentre outras aprovações. 1. (FUVEST/USP/2018) A bronquiolite é a causa mais frequente de hospitalização de lactentes. Ao admitir a criança na unidade de internação, a en- fermeira encontrará estes sinais e sintomas: a. eupneia, cianose, hipotensão. b. bradipneia, febre, ausência de tosse. c. vômitos, hipertensão, roncos. d. taquipneia, sibilos, retrações. e. hipertensão, taquipneia, vômitos. 2. (FUVEST/2018) Considerando os marcos de de- senvolvimento, uma criança que se senta sem apoio, anda com ajuda, recupera o equilíbrio, muda do decúbito ventral para posição sentada, encontra-se em qual faixa etária? a. Recém-nascido. b. 1 mês. c. 3 meses. d. 6 meses. e. 10 meses. 3. (FUVEST/USP/2019) Considera–se que crianças menores de 5 anos de idade apresentam peso bai- xo para a idade se ele estiver a. abaixo do percentil 3. b. no percentil 3. c. no percentil 50. d. abaixo do percentil 85. e. acima do percentil 90. 4. (FUVEST/USP/2019) Toda criança menor de 5 anos de idade com diarreia precisa ser avaliada para identificar a presença de desidratação e sua gravidade. Para tanto, é imprescindível observar e avaliar: a. febre, letargia, olhos fundos e turgor cutâneo. b. dispneia, febre, ingestão de líquidos avidamente e letargia. c. dispneia, febre, não consegue beber ou bebe mui- to mal e turgor cutâneo. d. irritação/sonolência, ingestão de líquidos avida- mente, olhos fundos e turgor cutâneo. e. dispneia, febre, irritação/sonolência e olhos fundos. 5. (FUVEST/USP/2021) Uma enfermeira está reali- zando a admissão de um paciente de 4 anos, que foi colocado em quarto privativo em precauções por aerossóis e contato, devido a diagnóstico médico de varicela infectada. Pode ser considerado como fator de estresse para a família desse paciente a. a hiperatividade e birra do paciente, por ser escolar. b. o uso dos equipamentos de proteção individual pelos profissionais, que demonstra que a equipe tem aversão ao paciente. c. a permanência em quarto privativo, que pode ser entendido pelo paciente como uma punição. d. o fato de o médico não poder examinar o paciente, por estar em isolamento. e. a proibição das visitas e acompanhantes, pois criança em isolamento precisa permanecer desa- companhada. 7www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA Fernanda Barboza 6. (FUVEST/USP/2021) No âmbito da Rede Cego- nha, preconiza-se a realização da “Primeira Se- mana de Saúde Integral” (PSSI), que consiste em estratégias em saúde, na qual são realizadas ativi- dades destinadas à atenção à saúde da puérpera e do recém-nascido. As ações básicas preconiza- das nessas estratégias objetivam a(o) a. triagem neonatal e respiratória. b. fornecimento o resultado do teste do pezinho. c. avaliação do aleitamento materno e lóquios. d. checagem vacinal e ganho de peso do re- cém-nascido. e. triagem auditiva e vacinal 7. (FUVEST/USP/2021) São exemplos de cuidados de enfermagem centrados na família da criança hospitalizada: a. oferecer apoio aos membros da família, fornecer informações conforme necessidade percebida ou expressa, estimular a participação da família nos cuidados oferecidos. b. fornecer informações nos casos de mudanças no quadro clínico do paciente, estimular a participa- ção da família nos procedimentos, oferecer apoio psicológico. c. considerar pai e mãe como visitas importantes na hospitalização, solicitar que eles ofereçam os cuidados, preparar a família para os cuida- dos pós-alta. d. exigir que a família ofereça todos os cuidados ao paciente, limitar a quantidade de visitas para sos- sego da criança, oferecer apoio emocional. e. solicitar que a família realize cuidados de higiene e alimentação, exigir que a mãe permaneça o tem- po todo ao lado da criança para que ela não sinta medo, fornecer informações reais sobre o quadro clínico do paciente. 8. (FUVEST/USP/2021) A perda de controle perce- bida pelo paciente pediátrico durante a hospita- lização é considerada fator de risco para atraso temporário ou permanente no desenvolvimento infantil. São considerados cuidados de enfermagem para minimizar a perda do controle: a. promover a liberdade de movimento, manter a roti- na diária da criança e estimular sua independência. b. promover a compreensão, manter as rotinas pa- dronizadas da unidade de internação e estimular o autocuidado. c. realizar a preparação antecipada para procedi- mentos, manter as rotinas do hospital de sono e cochilos e manter as crianças pequenas em ber- ços ou cercados. d. planejar uma programação diária com horários e atividades, manter repouso forçado no leito e uso de comadres ou urinol. e. manter janelas e persianas abertas, exigir a per- manência dos pais em procedimentos dolorosos e informar as crianças sobre seus direitos enquanto internadas. 9. (FUVEST/USP/2021) O Manual para profissio- nais da saúde da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente contém 12 estratégias principais que visam a prevenção de danos e pro- moção da segurança do paciente. Fazem parte dessas estratégias: a. higienização das mãos e a avaliação da dor. b. identificação do paciente e comunicação efetiva. c. uso seguro de dispositivos e realização da prescri- ção de enfermagem. d. administração segura de sangue e verificação roti- neira dos sinais vitais. e. prevenção por úlcera por pressão e mudança de decúbito. 8 www.grancursosonline.com.br SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA Fernanda Barboza 10. (FUVEST/USP/2019) A transfusão de sangue e hemocomponentes é um suporte essencial a mui- tos tratamentos e pode salvar vidas, porém pode apresentar risco de eventos adversos, como er- ros, reações transfusionais e transmissão de in- fecções. Como estratégias para a segurança do paciente, recomenda–se: a. verificar a integridade da bolsa e a cor/aspecto do hemocomponente em dois momentos: ao receber a bolsa e antes de instalá–la no paciente. Devem– se observar sinais de hemólise e a presença de coágulos. Um vazamento ou alteração de cor pode indicar que o sangue está contaminado, havendo risco de causar uma reação grave ou fatal, se for administrado ao paciente. b. orientar o paciente a informar qualquer reação, como tremores, rubor, dor ou dificuldade para res- pirar e ansiedade, se ocorrerem nos primeiros 15 minutos de infusão. c. permanecer com o paciente nos primeiros 30 mi- nutos da transfusão para identificar prontamente sinais de possíveis reações. Os sinais e sintomas de uma reação hemolítica grave podem se desen- volver rapidamente, após a infusão de volumes entre 50 mL e 100 mL de sangue. d. conhecer os sinais e sintomas das reações mais comuns: febre, com ou sem calafrios (elevação de 3°C na temperatura corpórea), associada à trans- fusão; calafrios, com ou sem febre; dor no local da infusão, torácica ou abdominal; alterações sú- bitas na pressão arterial (hipotensão); alterações respiratórias, como dispneia, taquipneia, hipóxia, sibilos; alterações cutâneas, como prurido, urticá- ria, edema localizado ou generalizado, petéquias; náusea, com ou sem vômitos; confusão mental. e. observar que o período máximo de infusão do con- teúdo de uma bolsa, independentemente do pro- duto, é de seis horas, após o qual a transfusão deve ser suspensa e a bolsa, descartada, de acor- do com as normas da instituição para descarte. www.grancursosonline.com.br PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Alexandre Sampaio 9 Alexandre Sampaio Possui graduação em enfermagem - faculdades integradas da união educacional do planalto central (2008). Atualmente leciona aulas no Uniceub nos cursos de enfermagem e medicina Pós graduado em saúde mental pela universidade Estácio de Sá e mestre em ciências e tecnologia da saúde pela UNB 1. (FUVEST/ENFERMAGEM/2018) De acordo com a Política de Humanização, a Clínica Ampliada constitui uma diretriz para o trabalho em equipe no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A Clínica Ampliada busca? a. Estabelecer como abordagem principal as consul- tas médicas e os exames clínicos. b. Encaminhar para atenção hospitalar os casos con- siderados de menor risco. c. Construir Projetos Terapêuticos Singulares confor- me as necessidades de cada indivíduo. d. Convencer o indivíduo a considerar sua doença e o respectivo tratamento como temas centrais de sua vida. e. Priorizar as demandas de saúde de origem orgâ- nica e genética. 2. (FUVEST/ENFERMAGEM/2018) O Projeto Te- rapêutico Singular (PTS) pode ser definido como o processo de construção de um plano de ação baseado na avaliação das condições biopsicosso- ciais dos usuários dos serviços de saúde. Nas es- tratégias necessárias para a elaboração do PTS, a. a reunião de equipe tem pouco valor, já que as propostas e as condutas terapêuticas são decidi- das apenas pelo profissional médico. b. a participação do usuário nas decisões deve ser estimulada, mas, nos casos considerados de saú- de mental, recomenda se evitar essa estratégia. c. o diagnóstico psicossocial é relevante, mas ape- nas a avaliação orgânica permite uma conclu- são sobre os riscos e as vulnerabilidades dos indivíduos. d. a definição de metas deve priorizar as ações de curto prazo, tendo em vista que as práticas medi- camentosas devem ser priorizadas pelas equipes. e. a intersetorialidade é necessária, na medida em que as condições de vida e de trabalho podem agravar a saúde dos indivíduos. 3. (FUVEST/MULTIPROFISSIONAL/2016) De acor- do com o documento do Ministério da Saúde “Saúde mental no SUS: os centros de atenção psi- cossocial” (BRASIL, 2004), os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) visam a promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultu- ra e lazer, montando estratégias conjuntas de en- frentamento dos problemas. Constituem também ações terapêuticas objetivadas pelos CAPS: a. o atendimento deve estar de acordo com a deman- da da unidade básica de saúde de referência, não só mantendo a equipe dos CAPS em contato pró- ximo com os hospitais psiquiátricos da região para estreitar as relações de ofertas assistenciais e re- gulação de vagas e leitos hospitalares em caso de crise, mas também incentivando a discussão men- sal dos projetos terapêuticos dos usuários. b. o espaço deve ser próprio e adequado, usufruin- do, no mínimo, de equipe de técnicos, espaço de convivência, espaço de oficinas interno, espaço de oficinas externo, sanitários, refeitório, leitos que representem capacidade para 10% de usuá- rios atendidos e consultórios médicos para acolhi- mento à crise. c. o atendimento nos CAPS deve contar com escuta ativa e início após o seu acolhimento. A demanda visa a um rápido diagnóstico, para que seu proje- to terapêutico possa ser discutido nas reuniões de equipe, uma vez que o usuário pode não ter condi- ções de protagonizar suas escolhas frente à vida. d. a frequência dos usuários nos CAPS dependerá de seu projeto terapêutico, não devendo ser maior do que três vezes por semana, incluindo ativida- des comunitárias ou de geração de renda, pois a reinserção social deve se dar fora dos CAPS, com estímulo à autonomia de cada usuário, à elabora- ção de suas atividades de rotina em suas residên- cias, como as refeições. 10 www.grancursosonline.com.br PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Alexandre Sampaio e. o gerenciamento dos projetos terapêuticos deve ser feito de forma personalizada, objetivando a reinserção social dos usuários pelo acesso ao tra- balho, aos direitos civis, ao lazer, ao fortalecimento de laços familiares, aos princípios de cidadania, e assumindo a responsabilidade de organizar a rede de serviços de saúde mental de seu território, por meio de projeto terapêutico do serviço. 4. (FUVEST/MULTIPROFISSIONAL/2016) Sobre a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), é correto afirmar. a. O cuidado ofertado na enfermaria especializada de hospital geral deve estar articulado com o pro- jeto terapêutico institucional do referido serviço e a internação deve ser de longa duração e de má- xima qualidade, até o usuário adquirir estabilida- de clínica. b. Cabem à União a implementação dos pontos de atenção da RAPS, a coordenação dos Grupos Condutores Estaduais e Municipais e o financia- mento e a contratualização com os pontos de atenção, devido ao fato de a iniciativa ser parte de um programa para todo o território nacional. c. Entre os objetivos específicos da RAPS, destacam se: monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços por indicadores de efetividade e resoluti- vidade da atenção, mecanismos de formação per- manente de profissionais e regulação e organiza- ção das demandas e fluxos assistenciais. d. Ações de Reduções de Danos são vedadas aos profissionais da RAPS, devido às políticas minis- teriais e aos riscos que implicam a prevenção do consumo de crack, álcool e outras drogas. e. As Unidades de Acolhimento têm seu funciona- mento direcionado para os casos graves e vulne- ráveis, contando com a retaguarda de um serviço anexo, com horário estendido nos cinco dias úteis da semana e equipe multidisciplinar. 5. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) A proposta de equipes de Consultório na Rua consti- tui uma estratégia de a. atenção secundária para o acompanhamento dos casos de saúde mental de uma determinada comunidade. b. atenção básica para ampliar o acesso à Rede de Atenção à Saúde e ofertar atenção integral à po- pulação em situação de rua. c. atenção terciária para acompanhar pessoas que se recusam a permanecer em internação hospitalar. d. Assistência Social, cujo intuito principal é a oferta de internação em comunidades terapêuticas para a população que faz uso de álcool e outras drogas. e. reabilitação psicossocial, que visa acompanhar pessoas em situação de internação domiciliar. 6. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) No contexto da proposta de organização da Rede de Atenção à Saúde, é importante que o trabalho em saúde esteja fundamentado nas noções de a. diagnóstico precoce, avaliação terapêutica e alta. b. avaliação médica, aconselhamento e promoção. c. triagem, orientação preventiva e contato com a família. d. acolhimento, orientação comunitária e enca- minhamento. e. vínculo, comunicação e responsabilização com o cuidado. 11www.grancursosonline.com.br PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Alexandre Sampaio 7. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) configuram se como dispositivos estratégicos no processo de desinstitucionalização e reinserção social de pessoas longamente internadas em hos- pitais psiquiátricos ou hospitais de custódia. Con- siderando esses dispositivos da RAPS, é correto afirmar que eles são a. moradias transitórias, onde os usuários passam a maior parte do tempo, devendo obrigatoriamente fazer acompanhamento em um CAPS. b. casas inseridas em hospitais psiquiátricos ou hos- pitais gerais, onde os usuários recebem acom- panhamento psiquiátrico, destinadas a acolher pessoas egressas de internação de longa perma- nência (dois anos ou mais ininterruptos). c. moradias ou casas, inseridas na comunidade, destinadas a acolher pessoas egressas de inter- nação de longa permanência (dois anos ou mais ininterruptos). d. casas protegidas que visam acolher usuários que optaram por não regressar à casa de seus fami- liares, após internações superiores a um ano em hospitais gerais. e. serviços substitutivos aos albergues, onde os usu- ários podem escolher com quem irão residir desde que façam acompanhamento em um ambulatório de saúde mental. 8. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) A redução de danos, apresentada no documento “A Política do Ministério da Saúde para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas”, a. só pode ser obtida por meio da abstinência, uma vez que, enquanto o usuário ainda fizer uso de substâncias psicoativas, é inegável que encontre prejuízos em sua vida social, no trabalho e em ou- tras situações. b. reconhece o usuário em suas singularidades, e como um ser autônomo e o principal ator, no que diz respeito aos objetivos do cuidado que recebe. Nesta perspectiva, aumenta-se o grau de liberda- de do sujeito. c. é uma estratégia ultrapassada, uma vez que reduz o indivíduo a um mero coadjuvante de seu cuidado. É necessário que o indivíduo seja reconhecido como um ser autônomo e como o principal ator, no que diz respeito aos objetivos do cuidado que recebe. d. deve acolher sem julgamento o que puder ser ofertado pela equipe de saúde ao usuário. Em si- tuações de recursos escassos, há um limite às in- tervenções que, ao invés de curativas, são apenas paliativas. e. é uma estratégia que reconhece que a redução progressiva do uso das drogas, até que o indiví- duo esteja abstinente, é a única forma de mini- mizar os danos biopsicossociais causados pelas substâncias psicoativas aos indivíduos. 9. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) De acordo com o artigo 6º da Lei n. 10.216/2001, a internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que ca- racterize seus motivos. Abaixo, há três situações de internações: Situação 1 – Usuário de um serviço de saúde mental apresenta uma crise e os profissionais de saúde sugerem mantê-lo em acolhida noturna em um CAPS III. No entanto, depois de alguns dias, os sintomas não regridem e a equipe sugere inter- nação em Hospital Geral com enfermaria de psi- quiatria. Após explicar a necessidade da interven- ção ao usuário, este consente a internação. Situação 2 – Usuária que estava no pronto socor- ro, após tentar suicídio nos trilhos do metrô, tem indicação de internação pelo plantonista. No en- tanto, a usuária se nega a ser internada. Após con- versar com a equipe e saber do ocorrido, sua mãe solicita a internação da filha, apesar da recusa. Situação 3 – Adolescente em vulnerabilidade so- cial tem se colocado em situação de risco devido ao uso abusivo de crack e tem feito pequenos fur- tos para sustentar o consumo. O conselho tutelar apresentou o caso a um juiz, que, após avaliá-lo, determinou a internação do adolescente em hos- pital geral para desintoxicação. Essas situações caracterizam as internações, res- pectivamente, como: a. compulsória, voluntária e involuntária. b. involuntária, voluntária e compulsória. c. voluntária, compulsória e involuntária. d. voluntária, involuntária e compulsória. e. involuntária, compulsória e voluntária. www.grancursosonline.com.br SAÚDE DO IDOSO SAÚDE DO IDOSO Victor Roberto 12 Victor Roberto Bacharel e Licenciado em Enfermagem pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em Ciências da Saúde pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS – DF). Especialista em Educação em Saúde pelo Sírio Libanês. Enfermeiro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES – DF). Preceptor do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso (SES-DF). Docente no curso de enfermagem na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS - DF). Foi professor substituto na Universidade de Brasília (UnB). Aprovado nos concursos do Hospital Municipal de Uberlândia e da Prefeitura Municipal de Patrocínio-MG. Professor de preparatórios para concursos públicos na área da saúde. 1. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL- TIPROFISSIONAL) A respeito da feminização da velhice, NÃO é correto afirmar: a. As mulheres vivem mais e passam por um perío- do maior de debilitação física antes da morte, tor- nando–se mais dependentes de cuidados, quando comparadas aos homens. b. A predominância feminina entre os idosos é um fenômeno que ocorre na área urbana e rural. c. As mulheres idosas experimentam maior probabi- lidade de ficarem viúvas e, muitas vezes, em situ- ação socioeconômica desvantajosa. d. As mulheres constituem a maioria dos residentes de instituições de longa permanência. e. As mulheres idosas apresentam, em geral, propen- são maior do que os homens a viverem sozinhas. 2. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI- PROFISSIONAL) Na avaliação da saúde do idoso, é indicada a utilização de vários instrumentos, uma vez que a funcionalidade é considerada um dos mais importantes parâmetros, além da abordagem global, ao se observarem as três dimensões do completo estado de bem–estar. Essa avaliação é denominada Avaliação Geriátrica Ampla ou Abran- gente (AGA), e seus componentes básicos são: a. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação nutricional, avaliação funcional, equilíbrio e mobili- dade, avaliação ambiental, social e da saúde mental. b. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação funcional, equilíbrio e mobilidade, avaliação am- biental, social e da saúde mental. c. avaliação nutricional, avaliação do equilíbrio e da mobi- lidade, avaliação ambiental, social e da saúde mental. d. anamnese e avaliação de saúde física, avalia- ção nutricional, avaliação ambiental, social e da saúde mental. e. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação nutricional, avaliação funcional, equilíbrio e mobili- dade e avaliação da saúde mental. 3. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI- PROFISSIONAL) A ocorrência de demência vem crescendo na população idosa, principalmente pela alta incidência dos acidentes vasculares ce- rebrais. Durante a avaliação psicossocial, é funda- mental que o enfermeiro avalie sinais de compro- metimento a. cognitivo, da comunicação, da memória e com- portamental. b. da movimentação, cognitivo, da fala e de humor. c. da memória, da movimentação e da fala. d. do raciocínio lógico, da visão e da comunicação. e. do humor, da movimentação e comportamental. 4. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL- TIPROFISSIONAL) A demência vem crescendo na população adulta, principalmente pela alta in- cidência dos acidentes vasculares cerebrais. O reconhecimento precoce pelo enfermeiro de seus sinais e sintomas é de fundamental importância para o início do tratamento precoce e prevenção de complicações. Assim, os principais sinais de alerta da demência são: a. esquecimentos frequentes, ataxia, dificuldade em realizar tarefas de casa. b. não conseguir realizar cálculos básicos, apresen- tar alteração de humor e diplopia. c. problemas com a linguagem, disfagia, vestir-se de forma inadequada. d. esquecimentos frequentes, realização de tarefas de casa com dificuldade e diminuição de sua ini- ciativa para resolver situações. e. alteração de humor, hemiplegia e falta de iniciativa para resolver situações do dia a dia. 13www.grancursosonline.com.br SAÚDE DO IDOSO Victor Roberto 5. (2021/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL- TIPROFISSIONAL) Freitas (2011) define que “o processo de envelhecimento populacional se inicia com a queda da fecundidade, levando à redução na proporção da população jovem e a um consequen- te aumento na proporção da população idosa”. Assim, o Estatuto do Idoso e a Política Nacional do Idoso definem como população idosa pesso- as com _______________ ou mais, e que, no Brasil, observa-se um crescimento da popula- ção muito idosa, que representa os maiores de ______________. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: a. 65 anos; 85 anos. b. 70 anos; 80 anos. c. 62 anos; 75 anos. d. 60 anos; 80 anos. e. 55 anos; 65 anos. 6. (2021/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI- PROFISSIONAL) Por meio da Avaliação Geriátri- ca Ampla, é possível detectar os “5 Is da Geria- tria”, sendo eles: a. instabilidade cerebral, imobilidade, iatrogenias, instabilidade familiar e instabilidade financeira. b. instabilidade postural, instabilidade familiar, iatro- genias, incompreensão e ignorância mental. c. instabilidade cerebral, incontinências, indepen- dência prejudicada, imobilidade e instabilidade financeira. d. instabilidade postural, incompreensão, imobilida- de, instabilidade financeira e incontinência. e. instabilidade cerebral, instabilidade postural, imo- bilidade, incontinências e iatrogenias. 7. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI- PROFISSIONAL) Um dos objetivos na prática de atenção à saúde do idoso é manter, promover e recuperar a sua independência e autonomia. Para tanto, uma das estratégias é a promoção do auto- cuidado no sentido de o idoso assumir o controle de sua própria saúde. Considere os seguintes fatores: I – adesão ao tratamento e experiências positivas de envelhecimento; II – baixa autoeficácia percebida e presença de barreiras ambientais; III – fadiga e falta de motivação; IV – suporte familiar adequado e participação no planejamento do tratamento; V – formas paternalistas tradicionais de cuidado e passividade no tratamento. Os fatores que colaboram com a prática do auto- cuidado na velhice são: a. I e II. b. II e III. c. I e IV. d. III e IV. e. IV e V 8. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI- PROFISSIONAL) À medida que a população vai envelhecendo, observa–se um expressivo aumen- to dos programas de assistência domiciliar em nosso meio. O âmbito domiciliar tem sido valoriza- do como espaço adequado de atendimento ao ido- so com doenças crônicas e limitações funcionais. Esta modalidade de atendimento exige a participa- ção de uma equipe multiprofissional e, além disso, de outros elementos importantes, por exemplo: a. o idoso, o cuidador e a internação hospitalar. b. o cuidador, a fonte pagadora e o uso de material descartável. c. o idoso, o uso de material descartável e a família. d. o cuidador, o idoso, a família e o uso de material descartável. e. o idoso, o cuidador, a família, o contexto domiciliar e a fonte pagadora. 14 www.grancursosonline.com.br SAÚDE DO IDOSO Victor Roberto 9. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE DO IDOSO) M.W., sexo masculino, 88 anos de idade, com deficiência auditiva importante, apre- senta dependência de cuidados para as AIVD e ABVD. O enfermeiro responsável pela gestão de seu cuidado orienta os familiares sobre estraté- gias para preservar uma boa comunicação com o idoso. A esse respeito, está correto a. elevar a voz e preferir tons agudos para favorecer o entendimento. b. utilizar termos técnicos para facilitar o en- tendimento. c. falar pausadamente, permanecendo à vis- ta do idoso. d. interromper o idoso quando ele repetir velhas his- tórias, avisando-o sobre isso. e. utilizar termos carinhosos e diminutivos para de- monstrar afeição. 10. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE DO IDOSO) G.V., sexo feminino, 78 anos de ida- de, está recebendo alta hospitalar após uma fratu- ra da tíbia consequente a uma queda no domicílio. Na consulta de enfermagem da alta, o enfermeiro orienta a paciente e a família acerca das medidas propostas pelo Ministério da Saúde para a preven- ção de quedas em idosos. Nesse sentido, é corre- to recomendar que a. os móveis devam ser dispostos em todos os tra- jetos utilizados na casa, de modo que a paciente possa se apoiar no caso de perda do equilíbrio. b. os tapetes antiderrapantes devam ser dispostos em todos os cômodos da casa servindo como re- ferência para os deslocamentos internos. c. a paciente deva ser estimulada a permanecer o tempo máximo possível no quarto, na cama ou na poltrona, evitando deslocamentos pela casa. d. as luzes sejam apagadas durante a noite, obrigan- do a paciente a pedir ajuda caso necessite se le- vantar nesse período. e. os calçados devam ser fechados e possuir sola- dos de borracha, assim como o uso de bengala ou outros instrumentos de apoio estimulado. 11. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE DO IDOSO) E.G., sexo feminino, 63 anos de ida- de, ficou viúva há um ano, passando, desde então, a morar com a filha casada, mas sem filhos. Ela comparece ao serviço de saúde com queixa re- latada pela filha de que a mãe está muito calada, comendo pouco e sem interesse pelas coisas de que gostava e pela vida em geral. Questionada, E.G. disse não saber o que está acontecendo, ex- ceto que tem muito sono pela manhã. Os sintomas relatados sugerem que se deva in- vestigar uma possível a. demência vascular. b. doença de Alzheimer. c. desnutrição. d. depressão. e. anemia. www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO Renata Rocha 15 Renata Rocha Doutora em enfermagem pela Universidade de Brasília. Mestre em enfermagem pela Universidade do estado do Rio de Janeiro. Especialista em enfermagem em nefrologia pela Universidade Gama filho/ RJ. Professora titular do Centro universitário de Brasília. Enfermeira do hospital universitário de Brasí- lia/EBSERH. Coordenadora do programa de residência em enfermagem cardiovascular HCBr/CEUB. 1. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS- SIONAL DA SAÚDE/2017) Muitos pacientes com pneumonia podem ou não estar hospitalizados. A realização do histórico de enfermagem e do exa- me físico detalhados é fundamental para a de- tecção do problema. Assim, as informações que devem ser levantadas pela enfermeira na coleta do histórico do paciente e na realização do exame físico são queixa de dor a. torácica, febre e taquipneia. b. abdominal, tosse seca e roncos difusos à auscul- ta pulmonar. c. torácica, tosse seca e bradipneia. d. abdominal, pulso rápido e roncos difusos à auscul- ta pulmonar. e. torácica, pulso filiforme e taquipneia. 2. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada por uma incapacidade do coração em bombear san- gue suficiente para atender às necessidades de oxigênio e nutrientes dos tecidos. Sobre essa pa- tologia, considere as seguintes afirmações: I – A IC sistólica é caracterizada por uma rigidez do músculo cardíaco e é o tipo mais comum da doença. II – A IC resulta de condições cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronária e doença valvar. III – A dispneia aos esforços, a ortopneia e a disp- neia paroxística noturna são sintomas comuns na IC direita. IV – O cuidado domiciliar do paciente com IC deve incluir o monitoramento dos efeitos dos medi- camentos e o controle diário, ou em períodos definidos, do peso corporal. Está correto apenas o que se afirma em a. I, II e III. b. I e III. c. I e II. d. II e IV. e. III e IV. 3. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) As doenças cardiovasculares são a principal cau- sa de morte no Brasil, gerando os maiores custos com relação a internações hospitalares. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de tais doenças, pode-se citar: a. Consumo abusivo de medicamentos. b. Consumo social e esporádico de álcool. c. Tabagismo. d. Realização de atividade física intensa. e. Consumo de alimentos com baixo teor de gordura. 4. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) Durante um atendimento, o médico prescreveu ao paciente uma dose de ataque de fenitoína de 1250 mg. Na unidade, há disponível ampolas de 5 mL de fenitoína a 5%. Para administrar a dose prescri- ta, quantas ampolas devem ser preparadas? a. 2,5. b. 3. c. 5. d. 10. e. 25. 16 www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO Renata Rocha 5. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) O paciente com cateter venoso central (CVC) tem risco aumentado de infecção de corrente sanguí- nea associada à via intravenosa. Quais itens de- vem fazer parte da prescrição de enfermagem do paciente com CVC? a. Utilizar luvas estéreis, gorro, máscara e avental ao manusear o CVC; realizar curativo estéril em inser- ção do CVC a cada 2 dias, se estiver sujo ou solto. b. Utilizar luvas estéreis para instalar medicações no CVC; realizar higiene com clorexidina alcoólica nas conexões depois de cada uso. c. Monitorar a presença de sinais flogísticos ou exsu- dato na inserção do CVC; solicitar a troca do CVC a cada 7 dias, para segurança do paciente. d. Realizar curativo estéril em inserção do CVC sem- pre que sujo ou solto, ou a cada 7 dias quando ocluído com película transparente; monitorar a presença de sinais flogísticos ou exsudato na in- serção do CVC. e. Proteger o sítio de inserção do CVC com plástico ou pano úmido durante o banho; não instalar dro- gas vasoativas no CVC. 6. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM/ SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) No Dia- betes Mellitus tipo 2, ocorre a resistência à insulina, que pode ser definida como uma condição a. exclusivamente adquirida, em que ocorre maior utilização da glicose pelo tecido adiposo em res- posta ao baixo estímulo insulínico. b. exclusivamente genética, em que ocorre menor utilização da glicose pelos tecidos musculares em resposta ao estímulo insulínico. c. genética ou adquirida, em que ocorre maior utiliza- ção da glicose pelo tecido adiposo em resposta ao alto estímulo insulínico. d. genética ou adquirida, em que ocorre menor uti- lização da glicose pelos tecidos em resposta ao estímulo insulínico. e. exclusivamente adquirida, em que ocorre maior utilização da glicose ao tecido neurológico em res- posta ao baixo estímulo insulínico. 7. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) Um paciente deve receber 20 UI de insulina NPH conforme prescrição médica. Ao iniciar o preparo, a enfermeira nota que o frasco está rotulado em 100 UI/mL. Na unidade, só há disponíveis seringas de 1 mL para administrar a insulina. Quantos mL de insulina devem ser administrados no paciente? a. 0,2. b. 2. c. 0,4. d. 0,02. e. 0,04. 8. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS- SIONAL DA SAÚDE/2017) Em relação à administra- ção de hemocomponentes, NÃO é correto afirmar: a. O tempo de administração não deve ser superior a quatro horas, pois há risco de contaminação bac- teriana do sangue. b. É importante verificar a permeabilidade do cateter venoso exclusivo antes de solicitar o componente sanguíneo ao Banco de Sangue. c. O enfermeiro deve avaliar o paciente para sinais de reação adversa. d. Deve-se utilizar soluções com lactato ou dextrose para administração de sangue. e. O enfermeiro deve, prioritariamente, interrom- per a transfusão, ao identificar uma reação ad- versa aguda. 9. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS- SIONAL DA SAÚDE/2017) Foi feita uma solicita- ção de Albumina 20g EV de 8/8h. Quantos frascos de Albumina 20%, com volume de 50 ml cada um, será preciso dispensar para atender a esta pres- crição por 24 horas? a. 2. b. 3. c. 6. d. 9. e. 12. 17www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO Renata Rocha 10. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS- SIONAL DA SAÚDE/2016) Sobre a doença renal crônica, considere as seguintes afirmações: I – Suas causas mais comuns são a hipotensão, tratamento com aminoglicosídeos e distúrbios obstrutivos. II – As determinações da creatinina sérica e a taxa de filtração glomerular são indicadores mais precisos da função renal do que a ureia e a creatinina. III – O sódio sérico dos pacientes com essa doen- ça nunca é baixo. IV – A hipercalemia é o distúrbio eletrolítico mais grave associado, podendo levar a arritmias fatais; o tratamento medicamentoso para os casos agudos pode incluir solução de glico- se e insulina endovenosa ou gluconato de cálcio a 10%. Está correto apenas o que se afirma em a. I e II. b. II e III. c. II e IV. d. I e IV. e. III e IV. 11. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) O balanço hídrico do corpo humano é regulado pelos rins; esta, no entanto, não é a única função desses órgãos. Sobre a fisiologia do sistema renal, é cor- reto afirmar que a. a urina é formada nos néfrons através de um com- plexo processo de três etapas: a filtração glomeru- lar, a reabsorção glomerular e a secreção tubular. b. a regulação do volume de sódio excretado depen- de da aldosterona, um hormônio sintetizado e libe- rado pelo córtex da suprarrenal. c. a creatinina é filtrada na alça de Henle e sua de- puração fornece uma boa medida para a taxa de filtração glomerular (TFG). d. os vasos retos são responsáveis pela monitoriza- ção da pressão arterial e secretam o hormônio reni- na quando detectam elevação da pressão arterial. e. a regulação do volume urinário é realizada pelo hormônio antidiurético (ADH), hormônio este pro- duzido pelo córtex renal. 12. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA- GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) Considerando o procedimento de administração de dieta enteral, em sondas entéricas, em posição entérica, o posicionamento do paciente, no mo- mento em que estiver recebendo a dieta enteral, e a realização da avaliação do resíduo gástrico es- tão corretamente indicados em: a. decúbito dorsal de 30o a 45o; aspiração com se- ringa de 20 mL e mensuração das quantidade de dieta que ainda permanece no estômago. b. decúbito ventral de 45o; uso de seringa de 5 mL e aspiração do conteúdo gástrico. c. decúbito dorsal de 90o; verificação não é realizada nas sondas em posição entérica. d. decúbito dorsal de 30o; verificação é realizada com a sonda gástrica aberta. e. decúbito dorsal de 30o; verificação não é realizada na sonda em posição entérica. www.grancursosonline.com.br ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS Amanda Menezes 18 Amanda Menezes Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Sergipe.Mestra em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Universidade de Brasília. Especialista em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional do Governo do Distrito Federal.Atualmente é servidora efetiva do Hospital Universitário de Brasília na Unidade de Terapia Intensiva pela Ebserh. É Preceptora de estágio dos alunos da Universiadade de Brasília que estão no último semestre em atividade na UTI do HUB 1. (USP/RESIDÊNCIA/2019) Cuidados Paliativos são definidos pela Organização Mundial da Saúde como sendo “uma ______________ que promove a ______________ de pacientes e seus familiares que enfrentam doenças ______________, atra- vés da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e de outros problemas de natureza física, psi- cossocial e espiritual”. As lacunas devem ser cor- retamente preenchidas por: a. filosofia; saúde; crônico–degenerativas. b. comunicação; qualidade de vida; oncológicas terminais. c. decisão; comunicação; infectocontagiosas. d. abordagem; qualidade de vida; que ameaçam a continuidade da vida. 2. (USP/RESIDÊNCIA/2019) Um dos destaques a ser observado na revisão do Código de Ética dos Profissionais da Enfermagem (Resolução COFEN n. 0564/2017) diz respeito à prescrição de enfer- magem e médica. Tendo em vista essa informa- ção, é correto afirmar: a. O profissional de Enfermagem deve recusar–se a executar prescrição de enfermagem e médica na qual não constem assinatura e número de registro do profissional prescritor, exceto em situação de urgência e emergência. b. A prescrição de enfermagem e médica é um ato normativo e nunca deve ser questionado. c. O profissional de Enfermagem jamais deverá re- cusar–se a cumprir uma prescrição médica, mes- mo em situações que não ofereçam segurança ao paciente. d. O profissional de Enfermagem deverá executar a prescrição à distância em qualquer circunstância. e. Em prontuário eletrônico, não há necessidade de assinatura da enfermeira na prescrição de enfermagem. 3. (USP/RESIDÊNCIA/2021) Idoso, em cuidados paliativos por câncer de pulmão, é levado para o pronto atendimento por sua filha, pois apresenta dor torácica intensa e desconforto respiratório. A filha comunica à equipe de saúde que o pai não quer ser intubado e deseja apenas alívio da dor. O enfermeiro, ao ter conhecimento do caso, enca- minha-o para quarto reservado e, durante o aten- dimento da equipe multiprofissional, é instalada máscara de oxigênio e morfina. Após uma hora, o idoso evolui para o óbito. Com base na situação, é correto afirmar que o enfermeiro agiu de forma: a. imprudente, pois não encaminhou o paciente para sala de emergência, visto que estava em insufici- ência respiratória. b. correta, pois ofereceu todos os cuidados paliati- vos necessários para assegurar o conforto físico e psíquico, respeitando a vontade do idoso e de sua filha. c. negligente, pois não soube identificar a gravidade da situação, o que levou o idoso ao óbito. d. imprecisa, pois não acionou imediatamente a equipe multidisciplinar para que outras medidas fossem realizadas. e. insegura, pois não ofereceu os cuidados de con- forto e segurança necessários para o idoso e sua filha, o que o levou ao óbito. 19www.grancursosonline.com.br ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS Amanda Menezes 4. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde – OMS, revista em 2002, “cuidado paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alí- vio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual”. Por- tanto, é fundamental, para a melhor atuação do en- fermeiro em cuidados paliativos, que ele domine: a. avaliação e manejo da dor, técnicas de hipoder- móclise, técnicas de comunicação terapêutica, medidas de conforto e higiene, trabalho junto às famílias e equipe multidisciplinar. b. avaliação e manejo da dor, técnicas de punção ve- nosa e passagem de cateter central de inserção periférica, medidas de conforto e higiene, comu- nicação verbal e não verbal, trabalho em equipe. c. controle da dor, técnicas de passagem de sondas nasogástrica e nasoenteral, cuidados com cateter venoso central, curativos, cuidados espirituais, tra- balho junto às famílias e equipe multidisciplinar. d. comunicação terapêutica, técnicas de ressuscita- ção cardiopulmonar, cuidados espirituais, medidas de conforto e higiene, curativos. e. controle e manejo da dor, técnicas de hipodermó- clise, medidas de conforto e higiene, técnicas não verbais de comunicação, cuidados com ostomias, técnica de coleta diária de sangue para exames. 5. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, no capí- tulo ii, artigo 51, é dever do profissional de enfer- magem "responsabilizar–se por falta cometida em suas atividades profissionais, independentemente de ter sido praticada individual ou em equipe, por imperícia, imprudência ou negligência, desde que tenha participação e/ou conhecimento prévio do fato”. Consta ainda, em parágrafo único do docu- mento, que, quando a falta for praticada em equipe, a. a responsabilidade será atribuída igualmente a to- dos os envolvidos. b. a responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) individualmente. c. todos os envolvidos serão igualmente punidos com advertência verbal. d. todos os envolvidos serão punidos igualmente com suspensão do exercício profissional. e. a responsabilidade será atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) por categoria profissional. 6. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Os opioides são fárma- cos amplamente utilizados no tratamento da dor moderada a intensa, especialmente em cuidados paliativos. Porém, também possuem complicações e efeitos adversos bastante conhecidos, como: a. Náuseas, vômitos, constipação, prurido, depen- dência física e tolerância. b. Cefaleia intensa, náuseas, vômitos, vertigem, hi- potensão e vício. c. Hipertensão, hipóxia, vertigem, constipação, pruri- do, sangramentos. d. Sonolência, náuseas, hipotensão, cefaleia, depen- dência química. e. Rubor facial e corporal, hipertermia, vasculites, náuseas e vômitos. 7. (USP/RESIDÊNCIA/2016) O Artigo 21 do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que trata das responsabilidades e Deveres diz: Prote- ger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou impru- dência por parte de qualquer membro da Equipe de Saúde. Com base nesse Artigo, é correto afir- mar que um profissional comete imperícia quando realiza procedimentos e cuidados de enfermagem: a. com falta de atenção e desleixo. b. de maneira precipitada e sem cautela. c. com menosprezo e indolência. d. sem pensar nos danos ao paciente. e. sem preparo técnico necessário para fazê-lo. 8. (CESPE/RESIDÊNCIA/2019) Com relação aos di- reitos, aos deveres e às penalidades cabíveis aos profissionais de enfermagem, julgue os itens sub- secutivos, com base nas disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem. ( ) � É direito desses profissionais aplicar o pro- cesso de enfermagem como instrumento metodológico para planejar, implementar, avaliar e documentar o cuidado à pessoa, à família e à coletividade. ( ) � Um profissional de enfermagem pode recu- sar-se a executar prescrição médica em que não constem assinatura e número de regis- tro do profissional prescritor, mesmo em situ- ação de urgência e emergência. ( ) � As penalidades de multa e suspensão do exercício profissional devem ser aplicadas pelo Conselho Regional de Enfermagem e registradas no prontuário do profissional de enfermagem que responderá pelas referidas penalidades. 20 www.grancursosonline.com.br ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS Amanda Menezes 9. (CESPE/RESIDÊNCIA/2019) Considerando os dispositivos legais que regem o exercício da ativi- dade profissional de enfermeiro, sua conduta ética e o processo ético-disciplinar, julgue os itens sub- secutivos. ( ) � Enfermeiro submetido a processo ético-dis- ciplinar junto ao Conselho Federal de En- fermagem deve, obrigatoriamente, constituir advogado para representá-lo. ( ) � Enfermeiro que tiver presenciado o cometi- mento de conduta antiética por outro enfer- meiro será obrigado a depor como testemu- nha em eventual processo ético-disciplinar instaurado para apuração do fato, caso o denunciado não seja seu parente. ( ) � É privativa do enfermeiro a atribuição de prestar cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves e em risco de vida. ( ) � A realização de atividades de ensino, pes- quisa e extensão é um direito profissional assegurado apenas aos enfermeiros que atuam em instituições de ensino superior ou em hospitais universitários. ( ) � O enfermeiro que atender mulher adulta e ca- paz vítima de violência doméstica deverá, sob o conhecimento prévio dela, comunicar o fato aos órgãos de responsabilização criminal. ( ) � O enfermeiro que sobrepuser o interesse da família ao interesse da ciência estará sujeito à pena de suspensão do exercício profissional. 10. (PARANÁ/RESIDÊNCIA/2021) A Bioética objetiva facilitar o enfrentamento de questões éticas e bio- éticas que surgem no decorrer da vida profissio- nal. Sem seus princípios básicos, o enfrentamento de um dilema ético se torna difícil. Dessa forma, não é um princípio da bioética: a. Beneficência. b. Justiça. c. Autonomia. d. Jurisprudência. e. Não Maleficência. 11. (IADES/DF/RESIDÊNCIA/2021) No Brasil, o cui- dado paliativo teve início na década de 1980 e apresentou um crescimento significativo a partir dos anos 2000. Está relacionado às estratégias de promoção da qualidade de vida e de preven- ção e alívio do sofrimento de indivíduos e dos respectivos familiares diante de doenças crônicas que ameaçam a continuidade da vida. Com relação ao contexto descrito, julgue os itens a seguir. ( ) � Cuidados paliativos consistem na assis- tência prestada por uma equipe essencial- mente multidisciplinar, tendo em vista os diversos contextos e as necessidades dos pacientes e dos respectivos familiares. ( ) � Apesar de o núcleo familiar e social do paciente também sofrer com ele, os cui- dados paliativos devem ser oferecidos apenas ao portador da doença. Caso o paciente chegue a óbito, tais cuidados poderão ser direcionados para auxiliar os respectivos familiares durante o luto. ( ) � A Organização Mundial da Saúde reco- menda que todos os pacientes diagnosti- cados com uma doença grave, progressi- va e incurável recebam cuidados paliativos desde o momento do diagnóstico. ( ) � Além da identificação, da avaliação e do tra- tamento dos sintomas físicos, os cuidados paliativos também preconizam a aborda- gem dos sintomas sociais, psicológicos e espirituais. ( ) � O encaminhamento para os cuidados pa- liativos deve ser feito quando o paciente não apresenta mais condições de auto- cuidado, buscando-se a equipe de saúde para realizar as medidas de higiene e con- forto. ( ) � No Brasil, assim como em outros países, pacientes em cuidados paliativos podem optar pela eutanásia. 21www.grancursosonline.com.br ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS Amanda Menezes 12. (IADES/DF/RESIDÊNCIA/2021) Pacientes “fora de possibilidade de cura” muitas vezes recebem assistência inadequada, ainda focada na tentativa de cura, utilizando-se de métodos invasivos e de alta tecnologia. Essas abordagens insuficien- tes, exageradas e desnecessárias quase sempre ignoram o sofrimento humano e são incapazes de tratar os sintomas mais prevalentes. Conside- rando essas informações, julgue os itens a seguir. ( ) � Prevenir e aliviar o sofrimento do paciente em cuidados paliativos são ações relacio- nadas à dor e a outros sintomas de ordem física, psicossocial e espiritual. ( ) � Os cuidados paliativos envolvem a assis- tência de enfermagem direcionada às in- tervenções quanto à higiene, a ostomias, à troca de curativos e à alimentação, por exemplo. ( ) � As ações referentes aos cuidados paliati- vos não permitem a abordagem holística do paciente com doença incurável, tendo em vista o prognóstico desfavorável e a im- possibilidade de cura. ( ) � Algumas medicações, como anticoagulan- tes, anti-hipertensivos e hipoglicemiantes, são indicadas como essenciais aos cuida- dos prestados aos pacientes em possibili- dade de morte iminente. ( ) � Na fase paliativa, não são prioridades as condutas e as prescrições relativas à dieta do paciente, que sejam embasadas uni- camente em indicadores antropométricos e bioquímicos para avaliação do estado nu- tricional. www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM OBSTÉTRICA ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Liliane Augusto 22 Liliane Augusto Mestre em Saúde da Mulher e da Criança pela Fiocruz, Especialista em Informática em Saúde pelo Hos- pital Sírio Libanês, Enfermeira Obstetra (UFTM e UFMG). Consultora técnica especializada no Ministério da Saúde do Brasil. Servidora Pública da Prefeitura de Belo Horizonte até 2014. 1. As mortes maternas podem ser classificadas como obstétricas diretas ou indiretas. De acordo com essa classificação, as mortes a. indiretas são resultantes de complicações surgi- das durante a gravidez. b. diretas decorrem de doenças preexistentes agra- vadas pelos efeitos fisiológicos da gestação. c. indiretas ocorrem por doenças que se desenvolve- ram durante a gestação e que se agravaram pelos efeitos da gestação. d. diretas são resultantes de complicações surgidas durante gravidez, parto ou puerpério. e. indiretas são complicações que surgem duran- te o parto. 2. O planejamento familiar contribui para a redução da morbimortalidade materna e infantil, pois a. aumenta o número de gestações não desejadas. b. aumenta o número de ligaduras tubárias por falta de acesso a outros métodos contraceptivos. c. reduz o intervalo entre as gestações, diminuindo complicações neonatais. d. aumenta o risco de complicações em mulheres com doenças pré-existentes. e. diminui o número de abortos provocados. 3. No âmbito da Rede Cegonha, preconiza-se a re- alização da “Primeira Semana de Saúde Integral” (PSSI), que consiste em estratégias em saúde, na qual são realizadas atividades destinadas à aten- ção à saúde da puérpera e do recém-nascido. As ações básicas preconizadas nessas estraté- gias objetivam o(a) a. triagem neonatal e respiratória. b. fornecimento o resultado do teste do pezinho. c. avaliação do aleitamento materno e lóquios. d. checagem vacinal e ganho de peso do re- cém-nascido. e. triagem auditiva e vacinal. 4. N.L., gestante, 25 anos, comparece à consulta de pré-natal no dia 30/07/2016. Refere que o primei- ro dia de sua última menstruação foi 27/05/2016. A idade gestacional (IG) de N.L., na data da con- sulta, e a data provável do parto (DPP), calculada pela Regra de Nägele, são, respectivamente: a. 9 semanas e dois dias; 03/02/2017. b. 9 semanas e um dia; 03/02/2017. c. 9 semanas e um dia; 03/03/2017. d. 9 semanas; 02/03/2017. e. 9 semanas e um dia; 02/02/2017. 5. No terceiro período clínico do parto, o descola- mento placentário pode efetuar-se pela face ma- terna ou fetal. Quando a placenta desprende-se pela face fetal, são sinais de dequitação: a. útero piriforme, relaxado e lateralizado, alon- gamento da porção do cordão umbilical que se exterioriza pela vagina e sangramento em jor- ro contínuo. b. útero globoso, contraído e lateralizado, alonga- mento da porção do cordão umbilical que se exte- rioriza pela vagina, sangramento posterior à expul- são da placenta. c. fundo uterino firmemente contraído, reflexo de Ferguson e sangramento anterior à expulsão da placenta. d. útero globoso, contraído e lateralizado, sinal de Hegar e sangramento anterior à expulsão da placenta. e. fundo uterino relaxado e centralizado, sinal de Hegar e sangramento posterior à expulsão da placenta. 23www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Liliane Augusto 6. Uma das complicações mais importantes no puer- pério é a hemorragia, cuja principal causa é a ato- nia uterina. As causas de atonia uterina são: a. lacerações de trajeto, anestesia geral e uso de ocitocina. b. infecção uterina, hematoma vulvar e uso de ocitocina. c. retenção de restos placentários, distensão vesical e hemorroidas. d. hemorroidas, hematoma vulvar e lacerações de trajeto. e. retenção de restos placentários, distensão vesical e infecção uterina. 7. Ao verificar a situação vacinal de uma gestante com 25 semanas de gravidez, que recebeu uma única dose da vacina contra difteria e tétano (dT) há menos de 5 anos, a enfermeira a. deve administrar apenas uma dose de reforço da vacina dT. b. não deve vacinar a gestante, uma vez que a úl- tima dose da vacina foi administrada há menos de 10 anos. c. não deve vacinar a gestante, uma vez que a va- cinação contra difteria e tétano é contraindicada após a 20ª semana de gestação. d. deve completar o esquema vacinal de três doses da vacina dT, respeitando o intervalo de 30 a 60 dias entre as doses. e. deve iniciar o esquema vacinal e administrar três doses da vacina dT, respeitando o intervalo de 30 a 60 dias entre as doses. 8. (FUVEST/2018/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA- GEM) Analise as seguintes afirmações relativas às políticas públicas de saúde da mulher. I – No Brasil, o Estado e o controle social atuam para que o Sistema Único de Saúde contem- ple a atenção integral à saúde da mulher de acordo com os princípios de igualdade, equi- dade e universalidade. II – Um desafio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) é con- templar a diversidade sociocultural, econômi- ca e epidemiológica que caracteriza o univer- so feminino no Brasil. III – Para garantir o acesso de mulheres ao servi- ço de saúde, o Ministério da Saúde vem redi- recionando o modelo vigente para o modelo curativo e intervencionista, no sentido de for- talecer suas ações. IV – A publicação da Política Nacional de Práti- cas Integrativas e Complementares (Portaria 971/2006) inclui, no SUS, a medicina tradicio- nal chinesa/acupuntura, a homeopatia, a me- dicina antroposófica, o uso de plantas medici- nais e o termalismo social/crenoterapia. V – A organização social, política e geográfica do Brasil demanda a adoção de ações verticaliza- das, ancoradas em modelo único de atenção integral à saúde da mulher e da criança e a implementação de políticas públicas que aten- dam às doenças prevalentes. Está correto o que se afirma em a. I, II, III, IV e V. b. II e III, apenas. c. I e III, apenas. d. I, II e IV, apenas. e. I e IV, apenas. 9. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA- GEM) O método contraceptivo indicado, para uma nutriz, previamente à regularização do ciclo mens- trual, é: a. hormonal injetável combinado. b. pílula combinada. c. comportamental. d. diafragma. e. hormonal injetável de progesterona. 24 www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Liliane Augusto 10. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA- GEM) As varizes manifestam–se ou agravam–se na gestação por fatores hereditários, pela conges- tão pélvica, pela compressão mecânica do útero e por alterações hormonais. Sobre esse evento na gravidez, é correto afirmar que a. a reversibilidade das varizes da gestação é rara. b. repousar 20 minutos, várias vezes ao dia, com as pernas elevadas, reduz o desconforto. c. idade, paridade e antecedentes familiares não es- tão associados a varizes na gestação. d. roupas justas e meia–calça elástica para gestante são recomendadas para reduzir o desconforto. e. por ser específico da gestação, não está associa- do a complicações tromboembólicas. 11. SR chega para a consulta pré-natal com idade gestacional de 38 semanas e 5 dias. À palpação obstétrica, a enfermeira observa feto em flexão generalizada, disposto longitudinalmente na ca- vidade uterina, com polo cefálico voltado para a entrada da bacia obstétrica e com o dorso voltado para o lado direito materno. Segundo Montenegro CAB, Filho JR, 2014, esta descrição da enfermeira corresponde às seguintes nomenclaturas obstétri- cas, respectivamente: a. posição, situação, apresentação e atitude. b. situação, atitude, apresentação e posição. c. atitude, apresentação, posição e situação. d. atitude, situação, apresentação e posição. e. posição, atitude, situação e apresentação. 12. SR chega ao Centro de Parto Normal com idade gestacional de 39 semanas e 5 dias, referindo per- da de líquido claro pela vagina em média quanti- dade, com 3 contrações rítmicas no intervalo de 10 minutos, em fase ativa do trabalho de parto. Após o exame obstétrico da parturiente, a enfer- meira anota colo médio, pérvio para 6,0 cm, bolsa rota espontânea, feto único com o polo cefálico ocupando o grau 0 de DeLee e abre o partograma. SR permanece, então, internada até o nascimen- to de seu filho. Diante desta situação, o período clínico do parto em que SR é admitida no serviço e os tempos do mecanismo de parto que ocorrem neste período são, respectivamente: a. dilatação, insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa, des- prendimento das espáduas. b. insinuação, dilatação, rotação interna, descida, desprendimento cefálico, desprendimento das es- páduas, rotação externa. c. expulsão, insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa, des- prendimento das espáduas. d. dilatação, insinuação, descida, rotação interna, ro- tação externa, desprendimento cefálico, despren- dimento das espáduas. e. dilatação, rotação interna, insinuação, descida, desprendimento cefálico, desprendimento do tron- co, expulsão. 25www.grancursosonline.com.br ENFERMAGEM OBSTÉTRICA Liliane Augusto 13. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA- GEM) Em relação à transmissão da malária na gravidez, no que se refere às estratégias de de- tecção e ao prognóstico, é correto afirmar: a. A malária é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo Plasmodium. A gestante com manifestações clíni- cas deve ser orientada a realizar a separação de talheres, copos, e a utilizar máscara cirúrgica até o final do tratamento. b. A malária não é uma doença transmissível, a infec- ção é mais grave em grávidas do que em mulhe- res não grávidas, ameaça a evolução da gestação e pode ser letal, independentemente da paridade da mulher. c. O diagnóstico clínico da malária é específico, sen- do realizado mediante os sinais e sintomas da infecção, sendo desnecessário aguardar a confir- mação laboratorial da doença, pela microscopia do esfregaço espesso ou delgado ou por testes rápidos imunocromatográficos. d. A detecção da malária entre gestantes é uma im- portante medida de saúde pública; consiste na investigação das mulheres com sintomas respira- tórios por meio da busca ativa (na comunidade) e passiva (na unidade de saúde). e. A partir da finalização do tratamento de um episó- dio de malária, a gestante está imune a infecções recorrentes pelo Plasmodium, independentemen- te do tipo do protozoário, pela característica crôni- ca da doença. 14. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA- GEM) Uma gestante com 15 semanas de gesta- ção está com a seguinte situação vacinal: BCG ao nascer, uma dose das vacinas: meningo C, pneu- mo 10 valente e febre amarela. Esquema comple- to de vacinação contra hepatite B, poliomielite e tríplice bacteriana (DTP). O último reforço de du- pla adulto (dT) foi em março de 2014. Não recebeu nenhuma dose de Tríplice Viral (SCR). Quais vaci- nas ela deverá receber? a. influenza e dTpa (difteria–tétano–coqueluche ace- lular) com 20 semanas. b. tríplice viral (SCR) e influenza. c. influenza com 20 semanas de gestação. d. a única vacina a tomar, a Tríplice Viral (SCR), não pode ser feita na gestação. e. febre amarela e tríplice viral. 15. C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 30 dias, aumento do volume das mamas, saliva- ção excessiva e suspeita de que pode estar grá- vida. A data da última menstruação de C.M.F. foi 10/02/2019. Essa paciente pode ter certeza da gravidez pela a. mudança no apetite. b. saída de colostro pelo mamilo. c. constatação de saco gestacional na ultras- sonografia. d. parede vaginal aumentada. e. sonolência excessiva. 16. C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 30 dias, aumento do volume das mamas, saliva- ção excessiva e suspeita de que pode estar grá- vida. A data da última menstruação de C.M.F. foi 10/02/2019. Segundo os Cadernos de Atenção Básica, uma das formas de calcular a data provável do parto é seguir a Regra de Nägele. Com base no caso relatado, qual será a data provável do parto de C.M.F.? a. 21/11/2019. b. 10/12/2019. c. 20/11/2019. d. 17/11/2019. e. 16/12/2019. 17. No puerpério, habitualmente as mulheres apre- sentam fissuras quando a. a criança não consegue retirar leite suficiente da mama, acarretando agitação e choro do bebê. b. as mamas ficam doloridas, edemaciadas, com a pele brilhante e, às vezes, avermelhada. c. há um processo inflamatório ou infeccioso, habitu- almente a partir da segunda semana após o parto. d. as mamas ficam flácidas e doloridas após as mamadas. e. a amamentação é praticada com o bebê posi- cionado de forma errada ou quando a pega está incorreta. www.grancursosonline.com.br ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA Lincoln Vitor 26 Lincoln Vitor Consultor Técnico-Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Enfermeiro graduado pela Uni- versidade Federal de Sergipe, com Mestrado em Biologia Parasitária também pela UFS e pós-gradu- ações em Gestão em Saúde, Acupuntura e Direito Sanitário. Aprovado em primeiro lugar para o cargo Consultor Técnico-Legislativo (especialidade Enfermagem) da Câmara Legislativa do DF e quinto lugar para o cargo de Consultor Legislativo (área Saúde) da CLDF. Aprovado em 17 cargos públicos e nome- ado em 9 deles: Enfermeiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (sendo o 1º enfermeiro concur- sado do órgão), Enfermeiro Emergencista Infantil da Pref. Mun. de Aracaju, Enfermeiro de Ambulatório da Pref. Mun. de Aracaju, Enfermeiro de Saúde da Família de Itabaiana/SE, Enfermeiro de Saúde da Família de São Cristóvão/SE, Deso, IBGE e Banco do Brasil. Aprovado também em outros concursos nas áreas de saúde, bancária e administrativa e seleções públicas (7 ao total). Atua também como Conselheiro Administrativo do IGESDF, voluntário (Coordenador Pedagógico e membro do Sinfonia da Saúde) da Abrace/DF e Instrutor de cursos de suporte básico e avançado de vida nas áreas de pediatria, cardiologia e trauma. Foi Professor e Coordenador de Pós-graduação nas áreas de Urgência, Emer- gência e UTI geral e pediátrica, Conselheiro efetivo do COREN/SE, Coordenador de Atenção Primária, Coordenador da Rede de Urgência e Emergência, Coordenador de Centro de Especialidades Médicas, Gerente Administrativo de Urgência e Professor das disciplinas Introdução à Enfermagem, Enfermagem em Saúde Pública, Estágio Supervisionado, Enfermagem Pediátrica e Enfermagem em Neonatologia. 1. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE) A macro–hemodinâ- mica da fisiologia cardiovascular tem como única função a manutenção de uma pressão capaz de vencer a impedância microcirculatória e manter a perfusão contínua e adequada aos tecidos. O dé- bito cardíaco é determinado por: a. pressão arterial e perfusão periférica. b. frequência cardíaca e volume sistólico. c. pré–carga e inotropismo. d. resistência vascular periférica e pressão arterial. e. frequência cardíaca e pós–carga. 2. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE) O conjunto dos eventos cardíacos que ocorre entre o início de um batimento e o início do próximo denomina–se ciclo cardíaco, o qual consiste no período de a. relaxamento (diástole), durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de con- tração (sístole). b. relaxamento (sístole), durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de contra- ção (diástole). c. contração (diástole), durante o qual o coração se enche de sangue, seguido pelo período de relaxa- mento (sístole). d. contração (diástole), durante o qual o coração se es- vazia, seguido pelo período de relaxamento (sístole). e. contração (sístole), seguido pelo período de con- tração (diástole), durante o qual o coração se en- che de sangue. 3. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE) Certos distúrbios ou comportamentos estão associados a maior in- cidência de doença arterial coronariana. Assim, o enfermeiro, durante a avaliação cardiovascular, deve investigar fatores de risco que podem ser modificados pela alteração do estilo de vida ou mudança comportamental. O fator de risco que NÃO pode ser modificado é: a. Colesterol sanguíneo elevado. b. Tabagismo. c. Obesidade. d. Histórico familiar positivo para problemas cardio- vasculares. e. Estresse. 4. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFER- MAGEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO) Homem de 65 anos é encaminhado para sala de emergência para monitorização cardíaca, após triagem realizada pelo enfermeiro na entrada do Pronto Socorro por apresentar dor no peito, perce- bida como uma sensação de pressão, após cami- nhada de 200 metros em seu quintal plano. É cor- reto afirmar que, pelos sinais e sintomas referidos, esse paciente pode estar apresentando a. pneumonia. b. angina. c. asma. d. epigastralgia. e. fibrilação atrial. 27www.grancursosonline.com.br ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA Lincoln Vitor 5. (2016/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE) Quanto à síndrome coronariana aguda, é correto afirmar que a. a angina instável refere-se a um conjunto de sinais e sintomas resultantes de uma área de necrose do miocárdio, com oclusão total de uma artéria coronariana. b. o infarto agudo do miocárdio com supradesnive- lamento do segmento ST refere-se a um conjunto de sinais e sintomas resultantes de uma área de isquemia do miocárdio, com oclusão total de uma artéria coronariana. c. a angina típica é caracterizada por uma dor opres- siva, profunda, de localização bem definida, ocor- rendo ao repouso, com alívio rápido após uso de nitrato sublingual. d. a dosagem dos marcadores de necrose é funda- mental para o diagnóstico diferencial entre angina instável
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