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Maratona-Residencia-USP-Enfermagem

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2021
• 08h |
Redes de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização, Trabalho no 
Território e Clínica Ampliada, Trabalho em Equipe e Interdisciplinaridade e 
Acolhimento • Natale Souza
03
• 09h30 | Saúde da criança, Segurança do paciente e Hemoterapia • Fernanda Barboza 06
• 10h30 |
Projeto Terapêutico Singular e Apoio Matricial em Saúde Mental na Atenção 
Primária à Saúde • Alexandre Sampaio
09
• 11h30 | Saúde do Idoso • Victor Roberto 12
• 12h30 | Enfermagem na Saúde do Adulto • Renata Rocha 15
• 13h30 | Ética Profissional e Enfermagem em Cuidados Paliativos • Amanda Menezes 18
• 14h30 | Enfermagem Obstétrica • Liliane Augusto 22
• 15h30 | Assistência de Enfermagem Cardiorrespiratória • Lincoln Vitor 26
Programação
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, 
TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, TRABALHO EM EQUIPE E 
INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE 
HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, 
TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO 
Natale Souza
3
Natale Souza
Mestre em Saúde Coletiva pela UEFS. Servidora Pública da Prefeitura Municipal de Salvador. Coach, Mentora, 
Consultora e Professora na área de Concursos Públicos e Residências. Graduada pela UEFS em 1998, pós-
-graduada em Gestão em Saúde, Saúde Pública, Urgência e Emergência, Auditoria de Sistemas, Enfermagem 
do Trabalho e Direito Sanitário. Autora/Coordenadora de 04 livros – e participação como autora de capítulos em 
07 obras, alguns deles: : Legislação do SUS – vídeo livro ( Editora Concursos Psi); Legislação do SUS – Comen-
tada e esquematizada ( Editora Sanar); Políticas de Saúde, Saúde Coletiva e Legislação do SUS - 500 ques-
tões comentadas (Editora Sanar), 1000 Questões Comentadas de Enfermagem (Editora Sanar), 426 Questões 
Comentadas de Residências em Enfermagem (Editora Sanar). Aprovada em 16 concursos e seleções públicas 
(nacionais e internacionais) dentre elas: – Programa de Interiorização dos Profissionais de Saúde – MS – lotada 
em MG; – Consultora do Programa Nacional de Controle da Dengue (OPAS), lotada em Brasília; – Consultora 
Internacional do Programa Melhoria da Qualidade em Saúde pelo Banco Mundial, lotada em Brasília; – Governo 
do estado da Bahia – SESAB – urgência e emergência; – Prefeitura Municipal de Aracaju; – Prefeitura Municipal 
de Salvador; – Professora da Universidade Federal de Sergipe UFS; – Governo do Estado de Sergipe (SAMU); 
– Educadora em Saúde mental /FIOCRUZ- lotada Rio de Janeiro.
1. (RESIDÊNCIA/USP/2021) A estruturação da Rede 
de Atenção à Saúde (RAS) tem como objetivo su-
perar a fragmentação da atenção e da gestão nas 
Regiões de Saúde e aperfeiçoar o funcionamento 
político institucional do Sistema Único de Saúde 
(SUS), com vistas a assegurar ao usuário o con-
junto de ações e serviços de que necessita com 
efetividade e eficiência. Considerando a RAS, é 
correto afirmar:
a. Independente da estruturação da atenção primária 
à saúde, o aumento dos gastos resulta do trata-
mento tardio dos agravos e dos incentivos finan-
ceiros por desempenho individual.
b. Os equipamentos e o conhecimento estruturado 
devem ser precedidos do foco no trabalho vivo, 
caracterizado por: vínculo, escuta, comunicação e 
responsabilização pelo cuidado.
c. Na rede de atenção às urgências e emergências, a 
atenção primária à saúde também cumpre o papel 
de coordenação dos fluxos e contrafluxos da rede. 
d. O modelo de atenção preconizado pelo SUS é 
centrado no atendimento à demanda espontânea 
e na agudização das condições crônicas.
e. A economia de escala é um dos fundamentos da 
RAS e caracteriza-se pelo aumento dos custos 
médios, à medida que aumenta o volume das ati-
vidades, e pela distribuição dos custos fixos por 
um maior número de atividades. 
2. (RESIDÊNCIA/USP/2019) A Política Nacional de 
Humanização (PNH) procura pôr em prática os 
princípios do SUS no cotidiano dos serviços de 
saúde, construindo mudanças nos modos de ge-
rir e cuidar. Dentre as diretrizes da PNH, NÃO se 
inclui o(a)
a. clínica ampliada. 
b. acolhimento.
c. priorização do trabalhador.
d. defesa dos direitos do usuário.
e. fomento das grupalidades.
3. (RESIDÊNCIA/USP/2019) Clínica Ampliada NÃO 
consiste em
a. assumir um compromisso radical com o sujeito do-
ente, visto de modo singular.
b. assumir a responsabilidade sobre os usuários dos 
serviços de saúde.
c. buscar ajuda em outros setores, aos quais se dá o 
nome de intersetorialidade.
d. utilizar a psicologia e a fisiologia para promo-
ver a cura.
e. assumir um compromisso ético profundo com o 
usuário do serviço.
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE 
HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, 
TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO
Natale Souza
4. (RESIDÊNCIA/USP/2018) De acordo com a Polí-
tica de Humanização, a Clínica Ampliada constitui 
uma diretriz para o trabalho em equipe no contexto 
do Sistema Único de Saúde (SUS). A Clínica Am-
pliada busca 
a. estabelecer como abordagem principal as consul-
tas médicas e os exames clínicos. 
b. encaminhar para atenção hospitalar os casos con-
siderados de menor risco. 
c. construir Projetos Terapêuticos Singulares confor-
me as necessidades de cada indivíduo. 
d. convencer o indivíduo a considerar sua doença e 
o respectivo tratamento como temas centrais de 
sua vida. 
e. priorizar as demandas de saúde de origem orgâ-
nica e genética.
5. (RESIDÊNCIA/USP/2018) O Acolhimento como 
dispositivo tecnoassistencial permite refletir e mu-
dar os modos de operar a assistência, pois ques-
tiona as relações clínicas no trabalho em saúde, 
os modelos de atenção e gestão e as relações de 
acesso aos serviços. Brasil, O SUS de A a Z, 2009. 
É um objetivo da estratégia de acolhimento no Sis-
tema Único de Saúde (SUS):
a. a abordagem parcial e procedimental, a partir 
de parâmetros humanitários de solidariedade e 
cidadania.
b. a mudança de objeto do trabalho em saúde, do 
indivíduo como um todo para a sua doença e in-
capacidade.
c. o aumento da responsabilização dos profissionais 
de saúde em relação aos usuários com a elevação 
dos graus de vínculo e confiança entre eles.
d. o aperfeiçoamento do trabalho em equipe, com a 
fragmentação e descontinuidade das atividades 
exercidas por cada categoria profissional. 
e. a melhoria do acesso dos usuários aos serviços 
de saúde, fortalecendo a entrada por meio de filas, 
com ordem de chegada e marcação de consultas.
6. (RESIDÊNCIA/USP/20/21) Sobre o Acolhimento 
com Classificação de Risco nos Sistemas de Ur-
gência do SUS, é correto afirmar que
a. a avaliação de risco e vulnerabilidade é conside-
rada uma prerrogativa específica dos profissio-
nais de saúde que atendem no serviço de saúde 
considerado.
b. a classificação de risco considera prioritariamente 
a entrada por filas e ordem de chegada ao servi-
ço de saúde.
c. implica escutar atentamente o usuário, seus pro-
blemas e demandas, mantendo o foco na doen-
ça apresentada, sem considerar outros aspectos, 
como questões emocionais e o contexto social 
do usuário. 
d. consiste em dispositivo técnico-assistencial que 
altera a forma de fazer a gestão da assistência e 
de considerar as relações de acesso aos serviços 
de saúde. 
e. a avaliação quanto ao risco e à vulnerabilidade 
deve considerar estritamente o grau de sofrimento 
físico apresentado pelo usuário.
7. (RESIDÊNCIA/USP/2021) O genograma é um 
diagrama do grupo familiar, uma árvore que re-
presenta sua estrutura interna. São consideradas 
informações essencialmente presentes no geno-
grama:
a. Pessoa índice, membros da família importantes 
para o paciente, idade e sexo, casamentos, rela-
ções dos membros da família com membros da 
comunidade.
b. Paciente índice, seus casamentos e separações, 
nascimento dos filhos, óbitos, núcleo familiar con-
tendo 2 gerações. 
c. Paciente índice, membros da família nuclear, com 
nomes idades
e sexo, relacionamentos/casamen-
tos, nascimento dos filhos, mudanças de cidades/
estados/países.
d. Família índice, indicação de nome, idade e sexo 
dos falecidos, doenças na família, forças e relacio-
namentos dos membros da família com os siste-
mas mais amplos. 
e. Pessoa índice, idade e sexo dos membros da fa-
mília, casamentos, ordem de nascimento dos fi-
lhos, separações e óbitos.
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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, POLÍTICA NACIONAL DE 
HUMANIZAÇÃO, TRABALHO NO TERRITÓRIO E CLÍNICA AMPLIADA, 
TRABALHO EM EQUIPE E INTERDISCIPLINARIDADE E ACOLHIMENTO 
Natale Souza
8. (RESIDÊNCIA/USP/2021) O ecomapa representa 
uma visão geral da situação da família, através de 
um impacto visual. Ele deve ser construído pelo 
enfermeiro, com participação ativa dos membros 
da família. É correto considerar como objetivo do 
ecomapa:
a. Construir, junto à família nuclear, o atual funciona-
mento familiar e seu contexto ambiental, excluindo 
somente os relacionamentos dos membros da fa-
mília com os sistemas mais amplos e a natureza 
desses vínculos.
b. Representar os relacionamentos dos membros da 
família com os sistemas mais amplos, como pes-
soas, órgãos ou instituições, e indicar a natureza 
dos vínculos afetivos existentes, que podem ser 
fortes, tênues ou estressantes. 
c. Esboçar a estrutura familiar interna, colocando 
os membros da família em séries horizontais que 
significam linhagens de gerações; já os filhos são 
colocados em linhas verticais. 
d. Representar o diagrama do grupo familiar, com 
informações na forma de gráficos convencionais, 
genéticos e genealógicos, incluindo sempre três 
gerações. 
e. Construir a árvore familiar, representando sua es-
trutura interna, incluindo símbolos para represen-
tar os membros da família e seu núcleo.
9. (RESIDÊNCIA/USP/2018) Em relação à proposta 
de equipes interdisciplinares de referência, são 
características de seu processo de trabalho: 
a. a centralidade nas necessidades do usuário e a 
divisão do poder gerencial entre os trabalhadores. 
b. a divisão de responsabilidades e a hierarquia en-
tre as profissões médica e as não médicas. 
c. o encaminhamento para especialidades e a refe-
rência para uma população não adscrita. 
d. a comunicação de caráter vertical e o cumprimen-
to de protocolos rígidos pelos trabalhadores. 
e. a decisão centralizada no médico e a execução 
das ações pelos outros profissionais da equipe.
10. (RESIDÊNCIA/USP/2018) De acordo com a Política 
Nacional de Humanização, a reunião de equipe é 
a. o momento de maior pragmatismo, no qual uma 
pessoa da equipe com mais experiência distribui 
tarefas aos demais. 
b. o espaço em que os usuários do serviço de saúde, 
organizados no conselho gestor, podem fiscalizar 
o trabalho da equipe. 
c. um momento de diálogo e de reconhecimento do 
direito à voz e à opinião por todos os profissionais 
da equipe. 
d. um espaço de votação constituído por um repre-
sentante de cada categoria profissional e de cada 
setor do serviço de saúde. 
e. o momento de repasse das informações e de troca 
de plantão, visando apenas à organização da roti-
na das enfermarias.
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SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA
SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA
Fernanda Barboza
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Fernanda Barboza
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia e Pós-Graduada em Saúde Pública e 
Vigilância Sanitária. Atualmente, servidora do Tribunal Superior do Trabalho, cargo: Analista Judiciário- 
especialidade Enfermagem, Professora e Coach em concursos. Trabalhou 8 anos como enfermeira do 
Hospital Sarah. Nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar para o Ministério da Justiça, 2º lugar no 
Hemocentro - DF, 1º lugar para fiscal sanitário da prefeitura de Salvador, 2º lugar no Superior Tribunal 
Militar (nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada duas vezes como enfermeira do Estado da 
Bahia e na SES-DF. Na área administrativa foi nomeada no CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º lugar), 
dentre outras aprovações.
1. (FUVEST/USP/2018) A bronquiolite é a causa 
mais frequente de hospitalização de lactentes. Ao 
admitir a criança na unidade de internação, a en-
fermeira encontrará estes sinais e sintomas:
a. eupneia, cianose, hipotensão.
b. bradipneia, febre, ausência de tosse.
c. vômitos, hipertensão, roncos.
d. taquipneia, sibilos, retrações.
e. hipertensão, taquipneia, vômitos.
 
2. (FUVEST/2018) Considerando os marcos de de-
senvolvimento, uma criança que se senta sem 
apoio, anda com ajuda, recupera o equilíbrio, 
muda do decúbito ventral para posição sentada, 
encontra-se em qual faixa etária?
a. Recém-nascido.
b. 1 mês.
c. 3 meses.
d. 6 meses.
e. 10 meses.
3. (FUVEST/USP/2019) Considera–se que crianças 
menores de 5 anos de idade apresentam peso bai-
xo para a idade se ele estiver
a. abaixo do percentil 3.
b. no percentil 3.
c. no percentil 50.
d. abaixo do percentil 85.
e. acima do percentil 90.
4. (FUVEST/USP/2019) Toda criança menor de 5 
anos de idade com diarreia precisa ser avaliada 
para identificar a presença de desidratação e sua 
gravidade. Para tanto, é imprescindível observar 
e avaliar:
a. febre, letargia, olhos fundos e turgor cutâneo.
b. dispneia, febre, ingestão de líquidos avidamente 
e letargia.
c. dispneia, febre, não consegue beber ou bebe mui-
to mal e turgor cutâneo.
d. irritação/sonolência, ingestão de líquidos avida-
mente, olhos fundos e turgor cutâneo.
e. dispneia, febre, irritação/sonolência e olhos fundos.
5. (FUVEST/USP/2021) Uma enfermeira está reali-
zando a admissão de um paciente de 4 anos, que 
foi colocado em quarto privativo em precauções por 
aerossóis e contato, devido a diagnóstico médico 
de varicela infectada. Pode ser considerado como 
fator de estresse para a família desse paciente
a. a hiperatividade e birra do paciente, por ser escolar.
b. o uso dos equipamentos de proteção individual 
pelos profissionais, que demonstra que a equipe 
tem aversão ao paciente.
c. a permanência em quarto privativo, que pode ser 
entendido pelo paciente como uma punição.
d. o fato de o médico não poder examinar o paciente, 
por estar em isolamento.
e. a proibição das visitas e acompanhantes, pois 
criança em isolamento precisa permanecer desa-
companhada.
 
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SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA 
Fernanda Barboza
6. (FUVEST/USP/2021) No âmbito da Rede Cego-
nha, preconiza-se a realização da “Primeira Se-
mana de Saúde Integral” (PSSI), que consiste em 
estratégias em saúde, na qual são realizadas ativi-
dades destinadas à atenção à saúde da puérpera 
e do recém-nascido. As ações básicas preconiza-
das nessas estratégias objetivam a(o)
a. triagem neonatal e respiratória.
b. fornecimento o resultado do teste do pezinho.
c. avaliação do aleitamento materno e lóquios.
d. checagem vacinal e ganho de peso do re-
cém-nascido.
e. triagem auditiva e vacinal
 
7. (FUVEST/USP/2021) São exemplos de cuidados 
de enfermagem centrados na família da criança 
hospitalizada:
a. oferecer apoio aos membros da família, fornecer 
informações conforme necessidade percebida ou 
expressa, estimular a participação da família nos 
cuidados oferecidos.
b. fornecer informações nos casos de mudanças no 
quadro clínico do paciente, estimular a participa-
ção da família nos procedimentos, oferecer apoio 
psicológico.
c. considerar pai e mãe como visitas importantes 
na hospitalização, solicitar que eles ofereçam 
os cuidados, preparar a família para os cuida-
dos pós-alta.
d. exigir que a família ofereça todos os cuidados ao 
paciente, limitar a quantidade de visitas para sos-
sego da criança, oferecer apoio emocional.
e. solicitar que a família realize cuidados de higiene 
e alimentação, exigir que a mãe permaneça o tem-
po todo ao lado da criança para que ela não sinta 
medo, fornecer informações reais sobre o quadro 
clínico do paciente.
8. (FUVEST/USP/2021) A perda de controle perce-
bida pelo paciente pediátrico durante a hospita-
lização
é considerada fator de risco para atraso 
temporário ou permanente no desenvolvimento 
infantil.
São considerados cuidados de enfermagem para 
minimizar a perda do controle:
a. promover a liberdade de movimento, manter a roti-
na diária da criança e estimular sua independência.
b. promover a compreensão, manter as rotinas pa-
dronizadas da unidade de internação e estimular 
o autocuidado.
c. realizar a preparação antecipada para procedi-
mentos, manter as rotinas do hospital de sono e 
cochilos e manter as crianças pequenas em ber-
ços ou cercados.
d. planejar uma programação diária com horários e 
atividades, manter repouso forçado no leito e uso 
de comadres ou urinol.
e. manter janelas e persianas abertas, exigir a per-
manência dos pais em procedimentos dolorosos e 
informar as crianças sobre seus direitos enquanto 
internadas.
9. (FUVEST/USP/2021) O Manual para profissio-
nais da saúde da Rede Brasileira de Enfermagem 
e Segurança do Paciente contém 12 estratégias 
principais que visam a prevenção de danos e pro-
moção da segurança do paciente. Fazem parte 
dessas estratégias:
a. higienização das mãos e a avaliação da dor.
b. identificação do paciente e comunicação efetiva.
c. uso seguro de dispositivos e realização da prescri-
ção de enfermagem.
d. administração segura de sangue e verificação roti-
neira dos sinais vitais.
e. prevenção por úlcera por pressão e mudança 
de decúbito.
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SAÚDE DA CRIANÇA, SEGURANÇA DO PACIENTE E HEMOTERAPIA
Fernanda Barboza
10. (FUVEST/USP/2019) A transfusão de sangue e 
hemocomponentes é um suporte essencial a mui-
tos tratamentos e pode salvar vidas, porém pode 
apresentar risco de eventos adversos, como er-
ros, reações transfusionais e transmissão de in-
fecções. Como estratégias para a segurança do 
paciente, recomenda–se:
a. verificar a integridade da bolsa e a cor/aspecto do 
hemocomponente em dois momentos: ao receber 
a bolsa e antes de instalá–la no paciente. Devem–
se observar sinais de hemólise e a presença de 
coágulos. Um vazamento ou alteração de cor pode 
indicar que o sangue está contaminado, havendo 
risco de causar uma reação grave ou fatal, se for 
administrado ao paciente.
b. orientar o paciente a informar qualquer reação, 
como tremores, rubor, dor ou dificuldade para res-
pirar e ansiedade, se ocorrerem nos primeiros 15 
minutos de infusão.
c. permanecer com o paciente nos primeiros 30 mi-
nutos da transfusão para identificar prontamente 
sinais de possíveis reações. Os sinais e sintomas 
de uma reação hemolítica grave podem se desen-
volver rapidamente, após a infusão de volumes 
entre 50 mL e 100 mL de sangue.
d. conhecer os sinais e sintomas das reações mais 
comuns: febre, com ou sem calafrios (elevação de 
3°C na temperatura corpórea), associada à trans-
fusão; calafrios, com ou sem febre; dor no local 
da infusão, torácica ou abdominal; alterações sú-
bitas na pressão arterial (hipotensão); alterações 
respiratórias, como dispneia, taquipneia, hipóxia, 
sibilos; alterações cutâneas, como prurido, urticá-
ria, edema localizado ou generalizado, petéquias; 
náusea, com ou sem vômitos; confusão mental.
e. observar que o período máximo de infusão do con-
teúdo de uma bolsa, independentemente do pro-
duto, é de seis horas, após o qual a transfusão 
deve ser suspensa e a bolsa, descartada, de acor-
do com as normas da instituição para descarte.
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE MENTAL 
NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE 
MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
Alexandre Sampaio
9
Alexandre Sampaio
Possui graduação em enfermagem - faculdades integradas da união educacional do planalto central 
(2008). Atualmente leciona aulas no Uniceub nos cursos de enfermagem e medicina Pós graduado em 
saúde mental pela universidade Estácio de Sá e mestre em ciências e tecnologia da saúde pela UNB
1. (FUVEST/ENFERMAGEM/2018) De acordo com 
a Política de Humanização, a Clínica Ampliada 
constitui uma diretriz para o trabalho em equipe 
no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A 
Clínica Ampliada busca? 
a. Estabelecer como abordagem principal as consul-
tas médicas e os exames clínicos.
b. Encaminhar para atenção hospitalar os casos con-
siderados de menor risco.
c. Construir Projetos Terapêuticos Singulares confor-
me as necessidades de cada indivíduo.
d. Convencer o indivíduo a considerar sua doença 
e o respectivo tratamento como temas centrais 
de sua vida.
e. Priorizar as demandas de saúde de origem orgâ-
nica e genética.
2. (FUVEST/ENFERMAGEM/2018) O Projeto Te-
rapêutico Singular (PTS) pode ser definido como 
o processo de construção de um plano de ação 
baseado na avaliação das condições biopsicosso-
ciais dos usuários dos serviços de saúde. Nas es-
tratégias necessárias para a elaboração do PTS,
a. a reunião de equipe tem pouco valor, já que as 
propostas e as condutas terapêuticas são decidi-
das apenas pelo profissional médico.
b. a participação do usuário nas decisões deve ser 
estimulada, mas, nos casos considerados de saú-
de mental, recomenda se evitar essa estratégia.
c. o diagnóstico psicossocial é relevante, mas ape-
nas a avaliação orgânica permite uma conclu-
são sobre os riscos e as vulnerabilidades dos 
indivíduos.
d. a definição de metas deve priorizar as ações de 
curto prazo, tendo em vista que as práticas medi-
camentosas devem ser priorizadas pelas equipes.
e. a intersetorialidade é necessária, na medida em 
que as condições de vida e de trabalho podem 
agravar a saúde dos indivíduos.
3. (FUVEST/MULTIPROFISSIONAL/2016) De acor-
do com o documento do Ministério da Saúde 
“Saúde mental no SUS: os centros de atenção psi-
cossocial” (BRASIL, 2004), os Centros de Atenção 
Psicossocial (CAPS) visam a promover a inserção 
social dos usuários através de ações intersetoriais 
que envolvam educação, trabalho, esporte, cultu-
ra e lazer, montando estratégias conjuntas de en-
frentamento dos problemas. Constituem também 
ações terapêuticas objetivadas pelos CAPS: 
a. o atendimento deve estar de acordo com a deman-
da da unidade básica de saúde de referência, não 
só mantendo a equipe dos CAPS em contato pró-
ximo com os hospitais psiquiátricos da região para 
estreitar as relações de ofertas assistenciais e re-
gulação de vagas e leitos hospitalares em caso de 
crise, mas também incentivando a discussão men-
sal dos projetos terapêuticos dos usuários.
b. o espaço deve ser próprio e adequado, usufruin-
do, no mínimo, de equipe de técnicos, espaço de 
convivência, espaço de oficinas interno, espaço 
de oficinas externo, sanitários, refeitório, leitos 
que representem capacidade para 10% de usuá-
rios atendidos e consultórios médicos para acolhi-
mento à crise.
c. o atendimento nos CAPS deve contar com escuta 
ativa e início após o seu acolhimento. A demanda 
visa a um rápido diagnóstico, para que seu proje-
to terapêutico possa ser discutido nas reuniões de 
equipe, uma vez que o usuário pode não ter condi-
ções de protagonizar suas escolhas frente à vida.
d. a frequência dos usuários nos CAPS dependerá 
de seu projeto terapêutico, não devendo ser maior 
do que três vezes por semana, incluindo ativida-
des comunitárias ou de geração de renda, pois a 
reinserção social deve se dar fora dos CAPS, com 
estímulo à autonomia de cada usuário, à elabora-
ção de suas atividades de rotina em suas residên-
cias, como as refeições.
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE 
MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Alexandre Sampaio
e. o gerenciamento dos projetos terapêuticos deve 
ser feito de forma personalizada, objetivando a 
reinserção social dos usuários pelo acesso ao tra-
balho, aos direitos civis, ao lazer, ao fortalecimento 
de laços familiares, aos princípios de cidadania, e 
assumindo a responsabilidade de organizar a rede 
de serviços de saúde mental de seu território, por 
meio de projeto terapêutico do serviço.
4. (FUVEST/MULTIPROFISSIONAL/2016)
Sobre a 
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), é correto 
afirmar.
a. O cuidado ofertado na enfermaria especializada 
de hospital geral deve estar articulado com o pro-
jeto terapêutico institucional do referido serviço e 
a internação deve ser de longa duração e de má-
xima qualidade, até o usuário adquirir estabilida-
de clínica.
b. Cabem à União a implementação dos pontos de 
atenção da RAPS, a coordenação dos Grupos 
Condutores Estaduais e Municipais e o financia-
mento e a contratualização com os pontos de 
atenção, devido ao fato de a iniciativa ser parte de 
um programa para todo o território nacional.
c. Entre os objetivos específicos da RAPS, destacam 
se: monitoramento e avaliação da qualidade dos 
serviços por indicadores de efetividade e resoluti-
vidade da atenção, mecanismos de formação per-
manente de profissionais e regulação e organiza-
ção das demandas e fluxos assistenciais.
d. Ações de Reduções de Danos são vedadas aos 
profissionais da RAPS, devido às políticas minis-
teriais e aos riscos que implicam a prevenção do 
consumo de crack, álcool e outras drogas.
e. As Unidades de Acolhimento têm seu funciona-
mento direcionado para os casos graves e vulne-
ráveis, contando com a retaguarda de um serviço 
anexo, com horário estendido nos cinco dias úteis 
da semana e equipe multidisciplinar.
5. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) A 
proposta de equipes de Consultório na Rua consti-
tui uma estratégia de
a. atenção secundária para o acompanhamento 
dos casos de saúde mental de uma determinada 
comunidade.
b. atenção básica para ampliar o acesso à Rede de 
Atenção à Saúde e ofertar atenção integral à po-
pulação em situação de rua.
c. atenção terciária para acompanhar pessoas 
que se recusam a permanecer em internação 
hospitalar.
d. Assistência Social, cujo intuito principal é a oferta 
de internação em comunidades terapêuticas para 
a população que faz uso de álcool e outras drogas.
e. reabilitação psicossocial, que visa acompanhar 
pessoas em situação de internação domiciliar.
6. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) 
No contexto da proposta de organização da Rede 
de Atenção à Saúde, é importante que o trabalho 
em saúde esteja fundamentado nas noções de 
a. diagnóstico precoce, avaliação terapêutica e alta.
b. avaliação médica, aconselhamento e promoção.
c. triagem, orientação preventiva e contato com 
a família.
d. acolhimento, orientação comunitária e enca-
minhamento.
e. vínculo, comunicação e responsabilização com 
o cuidado.
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR E APOIO MATRICIAL EM SAÚDE 
MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 
Alexandre Sampaio
7. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) 
Os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) 
configuram se como dispositivos estratégicos no 
processo de desinstitucionalização e reinserção 
social de pessoas longamente internadas em hos-
pitais psiquiátricos ou hospitais de custódia. Con-
siderando esses dispositivos da RAPS, é correto 
afirmar que eles são
a. moradias transitórias, onde os usuários passam a 
maior parte do tempo, devendo obrigatoriamente 
fazer acompanhamento em um CAPS.
b. casas inseridas em hospitais psiquiátricos ou hos-
pitais gerais, onde os usuários recebem acom-
panhamento psiquiátrico, destinadas a acolher 
pessoas egressas de internação de longa perma-
nência (dois anos ou mais ininterruptos).
c. moradias ou casas, inseridas na comunidade, 
destinadas a acolher pessoas egressas de inter-
nação de longa permanência (dois anos ou mais 
ininterruptos).
d. casas protegidas que visam acolher usuários que 
optaram por não regressar à casa de seus fami-
liares, após internações superiores a um ano em 
hospitais gerais.
e. serviços substitutivos aos albergues, onde os usu-
ários podem escolher com quem irão residir desde 
que façam acompanhamento em um ambulatório 
de saúde mental.
8. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) 
A redução de danos, apresentada no documento 
“A Política do Ministério da Saúde para a Atenção 
Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas”, 
a. só pode ser obtida por meio da abstinência, uma 
vez que, enquanto o usuário ainda fizer uso de 
substâncias psicoativas, é inegável que encontre 
prejuízos em sua vida social, no trabalho e em ou-
tras situações.
b. reconhece o usuário em suas singularidades, e 
como um ser autônomo e o principal ator, no que 
diz respeito aos objetivos do cuidado que recebe. 
Nesta perspectiva, aumenta-se o grau de liberda-
de do sujeito.
c. é uma estratégia ultrapassada, uma vez que reduz o 
indivíduo a um mero coadjuvante de seu cuidado. É 
necessário que o indivíduo seja reconhecido como 
um ser autônomo e como o principal ator, no que 
diz respeito aos objetivos do cuidado que recebe.
d. deve acolher sem julgamento o que puder ser 
ofertado pela equipe de saúde ao usuário. Em si-
tuações de recursos escassos, há um limite às in-
tervenções que, ao invés de curativas, são apenas 
paliativas.
e. é uma estratégia que reconhece que a redução 
progressiva do uso das drogas, até que o indiví-
duo esteja abstinente, é a única forma de mini-
mizar os danos biopsicossociais causados pelas 
substâncias psicoativas aos indivíduos.
9. (FUVEST/RESIDÊNCIA/SAÚDE MENTAL/2017) 
De acordo com o artigo 6º da Lei n. 10.216/2001, 
a internação psiquiátrica somente será realizada 
mediante laudo médico circunstanciado que ca-
racterize seus motivos. Abaixo, há três situações 
de internações:
Situação 1 – Usuário de um serviço de saúde 
mental apresenta uma crise e os profissionais de 
saúde sugerem mantê-lo em acolhida noturna em 
um CAPS III. No entanto, depois de alguns dias, 
os sintomas não regridem e a equipe sugere inter-
nação em Hospital Geral com enfermaria de psi-
quiatria. Após explicar a necessidade da interven-
ção ao usuário, este consente a internação.
Situação 2 – Usuária que estava no pronto socor-
ro, após tentar suicídio nos trilhos do metrô, tem 
indicação de internação pelo plantonista. No en-
tanto, a usuária se nega a ser internada. Após con-
versar com a equipe e saber do ocorrido, sua mãe 
solicita a internação da filha, apesar da recusa.
 
Situação 3 – Adolescente em vulnerabilidade so-
cial tem se colocado em situação de risco devido 
ao uso abusivo de crack e tem feito pequenos fur-
tos para sustentar o consumo. O conselho tutelar 
apresentou o caso a um juiz, que, após avaliá-lo, 
determinou a internação do adolescente em hos-
pital geral para desintoxicação.
Essas situações caracterizam as internações, res-
pectivamente, como:
a. compulsória, voluntária e involuntária.
b. involuntária, voluntária e compulsória.
c. voluntária, compulsória e involuntária.
d. voluntária, involuntária e compulsória.
e. involuntária, compulsória e voluntária.
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SAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSO
Victor Roberto
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Victor Roberto
Bacharel e Licenciado em Enfermagem pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre em 
Ciências da Saúde pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS – DF). 
Especialista em Educação em Saúde pelo Sírio Libanês. Enfermeiro da Secretaria de Saúde do Distrito 
Federal (SES – DF). Preceptor do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do 
Idoso (SES-DF). Docente no curso de enfermagem na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS 
- DF). Foi professor substituto na Universidade de Brasília (UnB). Aprovado nos concursos do Hospital 
Municipal de Uberlândia e da Prefeitura Municipal de Patrocínio-MG. Professor de preparatórios para 
concursos públicos na área da saúde.
1. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL-
TIPROFISSIONAL) A respeito da feminização da 
velhice, NÃO é correto afirmar: 
a. As mulheres vivem mais e passam por um perío-
do maior de debilitação física antes da morte, tor-
nando–se mais dependentes de cuidados, quando 
comparadas aos homens. 
b. A predominância feminina entre os idosos é um 
fenômeno que ocorre na área urbana e rural. 
c. As mulheres idosas experimentam maior probabi-
lidade de ficarem viúvas
e, muitas vezes, em situ-
ação socioeconômica desvantajosa. 
d. As mulheres constituem a maioria dos residentes 
de instituições de longa permanência. 
e. As mulheres idosas apresentam, em geral, propen-
são maior do que os homens a viverem sozinhas.
2. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI-
PROFISSIONAL) Na avaliação da saúde do idoso, 
é indicada a utilização de vários instrumentos, uma 
vez que a funcionalidade é considerada um dos 
mais importantes parâmetros, além da abordagem 
global, ao se observarem as três dimensões do 
completo estado de bem–estar. Essa avaliação é 
denominada Avaliação Geriátrica Ampla ou Abran-
gente (AGA), e seus componentes básicos são: 
a. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação 
nutricional, avaliação funcional, equilíbrio e mobili-
dade, avaliação ambiental, social e da saúde mental.
b. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação 
funcional, equilíbrio e mobilidade, avaliação am-
biental, social e da saúde mental. 
c. avaliação nutricional, avaliação do equilíbrio e da mobi-
lidade, avaliação ambiental, social e da saúde mental.
d. anamnese e avaliação de saúde física, avalia-
ção nutricional, avaliação ambiental, social e da 
saúde mental.
e. anamnese e avaliação de saúde física, avaliação 
nutricional, avaliação funcional, equilíbrio e mobili-
dade e avaliação da saúde mental.
3. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI-
PROFISSIONAL) A ocorrência de demência vem 
crescendo na população idosa, principalmente 
pela alta incidência dos acidentes vasculares ce-
rebrais. Durante a avaliação psicossocial, é funda-
mental que o enfermeiro avalie sinais de compro-
metimento
a. cognitivo, da comunicação, da memória e com-
portamental. 
b. da movimentação, cognitivo, da fala e de humor. 
c. da memória, da movimentação e da fala. 
d. do raciocínio lógico, da visão e da comunicação. 
e. do humor, da movimentação e comportamental.
4. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL-
TIPROFISSIONAL) A demência vem crescendo 
na população adulta, principalmente pela alta in-
cidência dos acidentes vasculares cerebrais. O 
reconhecimento precoce pelo enfermeiro de seus 
sinais e sintomas é de fundamental importância 
para o início do tratamento precoce e prevenção 
de complicações. Assim, os principais sinais de 
alerta da demência são: 
a. esquecimentos frequentes, ataxia, dificuldade em 
realizar tarefas de casa. 
b. não conseguir realizar cálculos básicos, apresen-
tar alteração de humor e diplopia. 
c. problemas com a linguagem, disfagia, vestir-se de 
forma inadequada. 
d. esquecimentos frequentes, realização de tarefas 
de casa com dificuldade e diminuição de sua ini-
ciativa para resolver situações.
e. alteração de humor, hemiplegia e falta de iniciativa 
para resolver situações do dia a dia.
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SAÚDE DO IDOSO
Victor Roberto
5. (2021/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MUL-
TIPROFISSIONAL) Freitas (2011) define que “o 
processo de envelhecimento populacional se inicia 
com a queda da fecundidade, levando à redução na 
proporção da população jovem e a um consequen-
te aumento na proporção da população idosa”.
Assim, o Estatuto do Idoso e a Política Nacional 
do Idoso definem como população idosa pesso-
as com _______________ ou mais, e que, no 
Brasil, observa-se um crescimento da popula-
ção muito idosa, que representa os maiores de 
______________.
Assinale a alternativa que preenche corretamente 
as lacunas:
a. 65 anos; 85 anos.
b. 70 anos; 80 anos.
c. 62 anos; 75 anos.
d. 60 anos; 80 anos.
e. 55 anos; 65 anos.
6. (2021/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI-
PROFISSIONAL) Por meio da Avaliação Geriátri-
ca Ampla, é possível detectar os “5 Is da Geria-
tria”, sendo eles:
a. instabilidade cerebral, imobilidade, iatrogenias, 
instabilidade familiar e instabilidade financeira. 
b. instabilidade postural, instabilidade familiar, iatro-
genias, incompreensão e ignorância mental. 
c. instabilidade cerebral, incontinências, indepen-
dência prejudicada, imobilidade e instabilidade 
financeira. 
d. instabilidade postural, incompreensão, imobilida-
de, instabilidade financeira e incontinência. 
e. instabilidade cerebral, instabilidade postural, imo-
bilidade, incontinências e iatrogenias.
7. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI-
PROFISSIONAL) Um dos objetivos na prática de 
atenção à saúde do idoso é manter, promover e 
recuperar a sua independência e autonomia. Para 
tanto, uma das estratégias é a promoção do auto-
cuidado no sentido de o idoso assumir o controle 
de sua própria saúde.
Considere os seguintes fatores:
I – adesão ao tratamento e experiências positivas 
de envelhecimento; 
II – baixa autoeficácia percebida e presença de 
barreiras ambientais; 
III – fadiga e falta de motivação; 
IV – suporte familiar adequado e participação no 
planejamento do tratamento; 
V – formas paternalistas tradicionais de cuidado e 
passividade no tratamento.
Os fatores que colaboram com a prática do auto-
cuidado na velhice são:
a. I e II.
b. II e III.
c. I e IV.
d. III e IV.
e. IV e V
8. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA UNI E MULTI-
PROFISSIONAL) À medida que a população vai 
envelhecendo, observa–se um expressivo aumen-
to dos programas de assistência domiciliar em 
nosso meio. O âmbito domiciliar tem sido valoriza-
do como espaço adequado de atendimento ao ido-
so com doenças crônicas e limitações funcionais. 
Esta modalidade de atendimento exige a participa-
ção de uma equipe multiprofissional e, além disso, 
de outros elementos importantes, por exemplo:
a. o idoso, o cuidador e a internação hospitalar.
b. o cuidador, a fonte pagadora e o uso de material 
descartável.
c. o idoso, o uso de material descartável e a família.
d. o cuidador, o idoso, a família e o uso de material 
descartável.
e. o idoso, o cuidador, a família, o contexto domiciliar 
e a fonte pagadora.
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SAÚDE DO IDOSO
Victor Roberto
9. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE 
DO IDOSO) M.W., sexo masculino, 88 anos de 
idade, com deficiência auditiva importante, apre-
senta dependência de cuidados para as AIVD e 
ABVD. O enfermeiro responsável pela gestão de 
seu cuidado orienta os familiares sobre estraté-
gias para preservar uma boa comunicação com o 
idoso. A esse respeito, está correto
a. elevar a voz e preferir tons agudos para favorecer 
o entendimento.
b. utilizar termos técnicos para facilitar o en-
tendimento.
c. falar pausadamente, permanecendo à vis-
ta do idoso.
d. interromper o idoso quando ele repetir velhas his-
tórias, avisando-o sobre isso.
e. utilizar termos carinhosos e diminutivos para de-
monstrar afeição.
10. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE 
DO IDOSO) G.V., sexo feminino, 78 anos de ida-
de, está recebendo alta hospitalar após uma fratu-
ra da tíbia consequente a uma queda no domicílio. 
Na consulta de enfermagem da alta, o enfermeiro 
orienta a paciente e a família acerca das medidas 
propostas pelo Ministério da Saúde para a preven-
ção de quedas em idosos. Nesse sentido, é corre-
to recomendar que
a. os móveis devam ser dispostos em todos os tra-
jetos utilizados na casa, de modo que a paciente 
possa se apoiar no caso de perda do equilíbrio.
b. os tapetes antiderrapantes devam ser dispostos 
em todos os cômodos da casa servindo como re-
ferência para os deslocamentos internos.
c. a paciente deva ser estimulada a permanecer o 
tempo máximo possível no quarto, na cama ou na 
poltrona, evitando deslocamentos pela casa.
d. as luzes sejam apagadas durante a noite, obrigan-
do a paciente a pedir ajuda caso necessite se le-
vantar nesse período.
e. os calçados devam ser fechados e possuir sola-
dos de borracha, assim como o uso de bengala ou 
outros instrumentos de apoio estimulado.
11. (2020/VUNESP/EBSERH ENFERMEIRO/SAÚDE 
DO IDOSO) E.G., sexo feminino, 63 anos de ida-
de, ficou viúva há um ano, passando, desde então, 
a morar com a filha casada, mas sem filhos. Ela 
comparece ao serviço de saúde com queixa re-
latada pela filha de que a mãe está muito calada, 
comendo pouco e sem interesse pelas
coisas de 
que gostava e pela vida em geral. Questionada, 
E.G. disse não saber o que está acontecendo, ex-
ceto que tem muito sono pela manhã.
Os sintomas relatados sugerem que se deva in-
vestigar uma possível
a. demência vascular.
b. doença de Alzheimer.
c. desnutrição.
d. depressão.
e. anemia.
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ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO
ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO 
Renata Rocha
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Renata Rocha
Doutora em enfermagem pela Universidade de Brasília. Mestre em enfermagem pela Universidade do 
estado do Rio de Janeiro. Especialista em enfermagem em nefrologia pela Universidade Gama filho/
RJ. Professora titular do Centro universitário de Brasília. Enfermeira do hospital universitário de Brasí-
lia/EBSERH. Coordenadora do programa de residência em enfermagem cardiovascular HCBr/CEUB.
1. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS-
SIONAL DA SAÚDE/2017) Muitos pacientes com 
pneumonia podem ou não estar hospitalizados. A 
realização do histórico de enfermagem e do exa-
me físico detalhados é fundamental para a de-
tecção do problema. Assim, as informações que 
devem ser levantadas pela enfermeira na coleta 
do histórico do paciente e na realização do exame 
físico são queixa de dor
a. torácica, febre e taquipneia.
b. abdominal, tosse seca e roncos difusos à auscul-
ta pulmonar.
c. torácica, tosse seca e bradipneia.
d. abdominal, pulso rápido e roncos difusos à auscul-
ta pulmonar.
e. torácica, pulso filiforme e taquipneia.
2. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) 
A insuficiência cardíaca (IC) é caracterizada por 
uma incapacidade do coração em bombear san-
gue suficiente para atender às necessidades de 
oxigênio e nutrientes dos tecidos. Sobre essa pa-
tologia, considere as seguintes afirmações:
I – A IC sistólica é caracterizada por uma rigidez do 
músculo cardíaco e é o tipo mais comum da doença.
II – A IC resulta de condições cardiovasculares, 
como hipertensão, doença arterial coronária e 
doença valvar.
III – A dispneia aos esforços, a ortopneia e a disp-
neia paroxística noturna são sintomas comuns 
na IC direita.
IV – O cuidado domiciliar do paciente com IC deve 
incluir o monitoramento dos efeitos dos medi-
camentos e o controle diário, ou em períodos 
definidos, do peso corporal.
Está correto apenas o que se afirma em
a. I, II e III.
b. I e III.
c. I e II.
d. II e IV.
e. III e IV.
3. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) 
As doenças cardiovasculares são a principal cau-
sa de morte no Brasil, gerando os maiores custos 
com relação a internações hospitalares. Dentre os 
principais fatores de risco para o desenvolvimento 
de tais doenças, pode-se citar:
a. Consumo abusivo de medicamentos.
b. Consumo social e esporádico de álcool.
c. Tabagismo.
d. Realização de atividade física intensa.
e. Consumo de alimentos com baixo teor de gordura.
4. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) 
Durante um atendimento, o médico prescreveu ao 
paciente uma dose de ataque de fenitoína de 1250 
mg. Na unidade, há disponível ampolas de 5 mL 
de fenitoína a 5%. Para administrar a dose prescri-
ta, quantas ampolas devem ser preparadas?
a. 2,5.
b. 3.
c. 5. 
d. 10.
e. 25.
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ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO
Renata Rocha
5. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) 
O paciente com cateter venoso central (CVC) tem 
risco aumentado de infecção de corrente sanguí-
nea associada à via intravenosa. Quais itens de-
vem fazer parte da prescrição de enfermagem do 
paciente com CVC?
a. Utilizar luvas estéreis, gorro, máscara e avental ao 
manusear o CVC; realizar curativo estéril em inser-
ção do CVC a cada 2 dias, se estiver sujo ou solto.
b. Utilizar luvas estéreis para instalar medicações no 
CVC; realizar higiene com clorexidina alcoólica 
nas conexões depois de cada uso.
c. Monitorar a presença de sinais flogísticos ou exsu-
dato na inserção do CVC; solicitar a troca do CVC 
a cada 7 dias, para segurança do paciente.
d. Realizar curativo estéril em inserção do CVC sem-
pre que sujo ou solto, ou a cada 7 dias quando 
ocluído com película transparente; monitorar a 
presença de sinais flogísticos ou exsudato na in-
serção do CVC.
e. Proteger o sítio de inserção do CVC com plástico 
ou pano úmido durante o banho; não instalar dro-
gas vasoativas no CVC.
6. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM/
SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) No Dia-
betes Mellitus tipo 2, ocorre a resistência à insulina, 
que pode ser definida como uma condição
a. exclusivamente adquirida, em que ocorre maior 
utilização da glicose pelo tecido adiposo em res-
posta ao baixo estímulo insulínico.
b. exclusivamente genética, em que ocorre menor 
utilização da glicose pelos tecidos musculares em 
resposta ao estímulo insulínico.
c. genética ou adquirida, em que ocorre maior utiliza-
ção da glicose pelo tecido adiposo em resposta ao 
alto estímulo insulínico.
d. genética ou adquirida, em que ocorre menor uti-
lização da glicose pelos tecidos em resposta ao 
estímulo insulínico.
e. exclusivamente adquirida, em que ocorre maior 
utilização da glicose ao tecido neurológico em res-
posta ao baixo estímulo insulínico.
7. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2020) 
Um paciente deve receber 20 UI de insulina NPH 
conforme prescrição médica. Ao iniciar o preparo, 
a enfermeira nota que o frasco está rotulado em 
100 UI/mL. Na unidade, só há disponíveis seringas 
de 1 mL para administrar a insulina. Quantos mL 
de insulina devem ser administrados no paciente?
a. 0,2.
b. 2.
c. 0,4.
d. 0,02.
e. 0,04.
8. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS-
SIONAL DA SAÚDE/2017) Em relação à administra-
ção de hemocomponentes, NÃO é correto afirmar:
a. O tempo de administração não deve ser superior a 
quatro horas, pois há risco de contaminação bac-
teriana do sangue.
b. É importante verificar a permeabilidade do cateter 
venoso exclusivo antes de solicitar o componente 
sanguíneo ao Banco de Sangue.
c. O enfermeiro deve avaliar o paciente para sinais 
de reação adversa.
d. Deve-se utilizar soluções com lactato ou dextrose 
para administração de sangue.
e. O enfermeiro deve, prioritariamente, interrom-
per a transfusão, ao identificar uma reação ad-
versa aguda.
9. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS-
SIONAL DA SAÚDE/2017) Foi feita uma solicita-
ção de Albumina 20g EV de 8/8h. Quantos frascos 
de Albumina 20%, com volume de 50 ml cada um, 
será preciso dispensar para atender a esta pres-
crição por 24 horas?
a. 2.
b. 3.
c. 6.
d. 9.
e. 12.
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ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO 
Renata Rocha
10. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFIS-
SIONAL DA SAÚDE/2016) Sobre a doença renal 
crônica, considere as seguintes afirmações:
I – Suas causas mais comuns são a hipotensão, 
tratamento com aminoglicosídeos e distúrbios 
obstrutivos.
II – As determinações da creatinina sérica e a taxa 
de filtração glomerular são indicadores mais 
precisos da função renal do que a ureia e a 
creatinina.
III – O sódio sérico dos pacientes com essa doen-
ça nunca é baixo.
IV – A hipercalemia é o distúrbio eletrolítico mais 
grave associado, podendo levar a arritmias 
fatais; o tratamento medicamentoso para os 
casos agudos pode incluir solução de glico-
se e insulina endovenosa ou gluconato de 
cálcio a 10%.
Está correto apenas o que se afirma em
a. I e II.
b. II e III.
c. II e IV.
d. I e IV.
e. III e IV.
11. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) O 
balanço hídrico do corpo humano é regulado pelos 
rins; esta, no entanto, não é a única função desses 
órgãos. Sobre a fisiologia do sistema renal, é cor-
reto afirmar que
a. a urina é formada nos néfrons através de um com-
plexo processo de três etapas: a filtração glomeru-
lar, a reabsorção glomerular e a secreção tubular.
b. a regulação do volume de sódio excretado depen-
de da aldosterona, um hormônio sintetizado e libe-
rado pelo córtex da suprarrenal.
c.
a creatinina é filtrada na alça de Henle e sua de-
puração fornece uma boa medida para a taxa de 
filtração glomerular (TFG).
d. os vasos retos são responsáveis pela monitoriza-
ção da pressão arterial e secretam o hormônio reni-
na quando detectam elevação da pressão arterial.
e. a regulação do volume urinário é realizada pelo 
hormônio antidiurético (ADH), hormônio este pro-
duzido pelo córtex renal.
12. (FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFERMA-
GEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO/2015) 
Considerando o procedimento de administração 
de dieta enteral, em sondas entéricas, em posição 
entérica, o posicionamento do paciente, no mo-
mento em que estiver recebendo a dieta enteral, e 
a realização da avaliação do resíduo gástrico es-
tão corretamente indicados em:
a. decúbito dorsal de 30o a 45o; aspiração com se-
ringa de 20 mL e mensuração das quantidade de 
dieta que ainda permanece no estômago.
b. decúbito ventral de 45o; uso de seringa de 5 mL e 
aspiração do conteúdo gástrico.
c. decúbito dorsal de 90o; verificação não é realizada 
nas sondas em posição entérica.
d. decúbito dorsal de 30o; verificação é realizada com 
a sonda gástrica aberta.
e. decúbito dorsal de 30o; verificação não é realizada 
na sonda em posição entérica.
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ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS
ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS
Amanda Menezes
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Amanda Menezes
Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Sergipe.Mestra em Ciências e Tecnologias em Saúde pela 
Universidade de Brasília. Especialista em Terapia Intensiva pelo Programa de Residência Multiprofissional do 
Governo do Distrito Federal.Atualmente é servidora efetiva do Hospital Universitário de Brasília na Unidade de 
Terapia Intensiva pela Ebserh. É Preceptora de estágio dos alunos da Universiadade de Brasília que estão no 
último semestre em atividade na UTI do HUB
1. (USP/RESIDÊNCIA/2019) Cuidados Paliativos 
são definidos pela Organização Mundial da Saúde 
como sendo “uma ______________ que promove 
a ______________ de pacientes e seus familiares 
que enfrentam doenças ______________, atra-
vés da prevenção e alívio do sofrimento. Requer 
a identificação precoce, avaliação e tratamento da 
dor e de outros problemas de natureza física, psi-
cossocial e espiritual”. As lacunas devem ser cor-
retamente preenchidas por:
a. filosofia; saúde; crônico–degenerativas.
b. comunicação; qualidade de vida; oncológicas 
terminais.
c. decisão; comunicação; infectocontagiosas.
d. abordagem; qualidade de vida; que ameaçam a 
continuidade da vida.
2. (USP/RESIDÊNCIA/2019) Um dos destaques a 
ser observado na revisão do Código de Ética dos 
Profissionais da Enfermagem (Resolução COFEN 
n. 0564/2017) diz respeito à prescrição de enfer-
magem e médica. Tendo em vista essa informa-
ção, é correto afirmar:
a. O profissional de Enfermagem deve recusar–se a 
executar prescrição de enfermagem e médica na 
qual não constem assinatura e número de registro 
do profissional prescritor, exceto em situação de 
urgência e emergência.
b. A prescrição de enfermagem e médica é um ato 
normativo e nunca deve ser questionado.
c. O profissional de Enfermagem jamais deverá re-
cusar–se a cumprir uma prescrição médica, mes-
mo em situações que não ofereçam segurança 
ao paciente.
d. O profissional de Enfermagem deverá executar a 
prescrição à distância em qualquer circunstância.
e. Em prontuário eletrônico, não há necessidade 
de assinatura da enfermeira na prescrição de 
enfermagem.
3. (USP/RESIDÊNCIA/2021) Idoso, em cuidados 
paliativos por câncer de pulmão, é levado para o 
pronto atendimento por sua filha, pois apresenta 
dor torácica intensa e desconforto respiratório. A 
filha comunica à equipe de saúde que o pai não 
quer ser intubado e deseja apenas alívio da dor. 
O enfermeiro, ao ter conhecimento do caso, enca-
minha-o para quarto reservado e, durante o aten-
dimento da equipe multiprofissional, é instalada 
máscara de oxigênio e morfina. Após uma hora, o 
idoso evolui para o óbito. Com base na situação, 
é correto afirmar que o enfermeiro agiu de forma:
a. imprudente, pois não encaminhou o paciente para 
sala de emergência, visto que estava em insufici-
ência respiratória.
b. correta, pois ofereceu todos os cuidados paliati-
vos necessários para assegurar o conforto físico 
e psíquico, respeitando a vontade do idoso e de 
sua filha.
c. negligente, pois não soube identificar a gravidade 
da situação, o que levou o idoso ao óbito.
d. imprecisa, pois não acionou imediatamente a 
equipe multidisciplinar para que outras medidas 
fossem realizadas.
e. insegura, pois não ofereceu os cuidados de con-
forto e segurança necessários para o idoso e sua 
filha, o que o levou ao óbito.
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ÉTICA PROFISSIONAL E ENFERMAGEM EM CUIDADOS PALIATIVOS 
Amanda Menezes
4. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Segundo a definição 
da Organização Mundial de Saúde – OMS, revista 
em 2002, “cuidado paliativo é uma abordagem que 
promove a qualidade de vida de pacientes e seus 
familiares, que enfrentam doenças que ameacem 
a continuidade da vida, através da prevenção e alí-
vio do sofrimento. Requer a identificação precoce, 
avaliação e tratamento da dor e outros problemas 
de natureza física, psicossocial e espiritual”. Por-
tanto, é fundamental, para a melhor atuação do en-
fermeiro em cuidados paliativos, que ele domine:
a. avaliação e manejo da dor, técnicas de hipoder-
móclise, técnicas de comunicação terapêutica, 
medidas de conforto e higiene, trabalho junto às 
famílias e equipe multidisciplinar.
b. avaliação e manejo da dor, técnicas de punção ve-
nosa e passagem de cateter central de inserção 
periférica, medidas de conforto e higiene, comu-
nicação verbal e não verbal, trabalho em equipe.
c. controle da dor, técnicas de passagem de sondas 
nasogástrica e nasoenteral, cuidados com cateter 
venoso central, curativos, cuidados espirituais, tra-
balho junto às famílias e equipe multidisciplinar.
d. comunicação terapêutica, técnicas de ressuscita-
ção cardiopulmonar, cuidados espirituais, medidas 
de conforto e higiene, curativos.
e. controle e manejo da dor, técnicas de hipodermó-
clise, medidas de conforto e higiene, técnicas não 
verbais de comunicação, cuidados com ostomias, 
técnica de coleta diária de sangue para exames.
5. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Segundo o Código de 
Ética dos Profissionais de Enfermagem, no capí-
tulo ii, artigo 51, é dever do profissional de enfer-
magem "responsabilizar–se por falta cometida em 
suas atividades profissionais, independentemente 
de ter sido praticada individual ou em equipe, por 
imperícia, imprudência ou negligência, desde que 
tenha participação e/ou conhecimento prévio do 
fato”. Consta ainda, em parágrafo único do docu-
mento, que, quando a falta for praticada em equipe,
a. a responsabilidade será atribuída igualmente a to-
dos os envolvidos.
b. a responsabilidade será atribuída na medida do(s) 
ato(s) praticado(s) individualmente.
c. todos os envolvidos serão igualmente punidos 
com advertência verbal.
d. todos os envolvidos serão punidos igualmente 
com suspensão do exercício profissional.
e. a responsabilidade será atribuída na medida do(s) 
ato(s) praticado(s) por categoria profissional.
6. (USP/RESIDÊNCIA/2020) Os opioides são fárma-
cos amplamente utilizados no tratamento da dor 
moderada a intensa, especialmente em cuidados 
paliativos. Porém, também possuem complicações 
e efeitos adversos bastante conhecidos, como:
a. Náuseas, vômitos, constipação, prurido, depen-
dência física e tolerância.
b. Cefaleia intensa, náuseas, vômitos, vertigem, hi-
potensão e vício.
c. Hipertensão, hipóxia, vertigem, constipação, pruri-
do, sangramentos.
d. Sonolência, náuseas, hipotensão, cefaleia, depen-
dência química.
e. Rubor facial e corporal, hipertermia, vasculites, 
náuseas e vômitos.
7. (USP/RESIDÊNCIA/2016) O Artigo 21 do Código 
de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que 
trata das responsabilidades e Deveres diz: Prote-
ger a pessoa, família
e coletividade contra danos 
decorrentes de imperícia, negligência ou impru-
dência por parte de qualquer membro da Equipe 
de Saúde. Com base nesse Artigo, é correto afir-
mar que um profissional comete imperícia quando 
realiza procedimentos e cuidados de enfermagem:
a. com falta de atenção e desleixo.
b. de maneira precipitada e sem cautela. 
c. com menosprezo e indolência. 
d. sem pensar nos danos ao paciente. 
e. sem preparo técnico necessário para fazê-lo.
8. (CESPE/RESIDÊNCIA/2019) Com relação aos di-
reitos, aos deveres e às penalidades cabíveis aos 
profissionais de enfermagem, julgue os itens sub-
secutivos, com base nas disposições do Código 
de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
( ) � É direito desses profissionais aplicar o pro-
cesso de enfermagem como instrumento 
metodológico para planejar, implementar, 
avaliar e documentar o cuidado à pessoa, à 
família e à coletividade. 
( ) � Um profissional de enfermagem pode recu-
sar-se a executar prescrição médica em que 
não constem assinatura e número de regis-
tro do profissional prescritor, mesmo em situ-
ação de urgência e emergência. 
( ) � As penalidades de multa e suspensão do 
exercício profissional devem ser aplicadas 
pelo Conselho Regional de Enfermagem e 
registradas no prontuário do profissional de 
enfermagem que responderá pelas referidas 
penalidades.
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Amanda Menezes
9. (CESPE/RESIDÊNCIA/2019) Considerando os 
dispositivos legais que regem o exercício da ativi-
dade profissional de enfermeiro, sua conduta ética 
e o processo ético-disciplinar, julgue os itens sub-
secutivos. 
( ) � Enfermeiro submetido a processo ético-dis-
ciplinar junto ao Conselho Federal de En-
fermagem deve, obrigatoriamente, constituir 
advogado para representá-lo. 
( ) � Enfermeiro que tiver presenciado o cometi-
mento de conduta antiética por outro enfer-
meiro será obrigado a depor como testemu-
nha em eventual processo ético-disciplinar 
instaurado para apuração do fato, caso o 
denunciado não seja seu parente.
( ) � É privativa do enfermeiro a atribuição de 
prestar cuidados diretos de enfermagem a 
pacientes graves e em risco de vida. 
( ) � A realização de atividades de ensino, pes-
quisa e extensão é um direito profissional 
assegurado apenas aos enfermeiros que 
atuam em instituições de ensino superior ou 
em hospitais universitários. 
( ) � O enfermeiro que atender mulher adulta e ca-
paz vítima de violência doméstica deverá, sob 
o conhecimento prévio dela, comunicar o fato 
aos órgãos de responsabilização criminal. 
( ) � O enfermeiro que sobrepuser o interesse da 
família ao interesse da ciência estará sujeito à 
pena de suspensão do exercício profissional.
10. (PARANÁ/RESIDÊNCIA/2021) A Bioética objetiva 
facilitar o enfrentamento de questões éticas e bio-
éticas que surgem no decorrer da vida profissio-
nal. Sem seus princípios básicos, o enfrentamento 
de um dilema ético se torna difícil. Dessa forma, 
não é um princípio da bioética: 
a. Beneficência. 
b. Justiça. 
c. Autonomia.
d. Jurisprudência. 
e. Não Maleficência.
11. (IADES/DF/RESIDÊNCIA/2021) No Brasil, o cui-
dado paliativo teve início na década de 1980 e 
apresentou um crescimento significativo a partir 
dos anos 2000. Está relacionado às estratégias 
de promoção da qualidade de vida e de preven-
ção e alívio do sofrimento de indivíduos e dos 
respectivos familiares diante de doenças crônicas 
que ameaçam a continuidade da vida. Com relação 
ao contexto descrito, julgue os itens a seguir.
( ) � Cuidados paliativos consistem na assis-
tência prestada por uma equipe essencial-
mente multidisciplinar, tendo em vista os 
diversos contextos e as necessidades dos 
pacientes e dos respectivos familiares.
( ) � Apesar de o núcleo familiar e social do 
paciente também sofrer com ele, os cui-
dados paliativos devem ser oferecidos 
apenas ao portador da doença. Caso o 
paciente chegue a óbito, tais cuidados 
poderão ser direcionados para auxiliar os 
respectivos familiares durante o luto.
( ) � A Organização Mundial da Saúde reco-
menda que todos os pacientes diagnosti-
cados com uma doença grave, progressi-
va e incurável recebam cuidados paliativos 
desde o momento do diagnóstico.
( ) � Além da identificação, da avaliação e do tra-
tamento dos sintomas físicos, os cuidados 
paliativos também preconizam a aborda-
gem dos sintomas sociais, psicológicos e 
espirituais.
( ) � O encaminhamento para os cuidados pa-
liativos deve ser feito quando o paciente 
não apresenta mais condições de auto-
cuidado, buscando-se a equipe de saúde 
para realizar as medidas de higiene e con-
forto.
( ) � No Brasil, assim como em outros países, 
pacientes em cuidados paliativos podem 
optar pela eutanásia.
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Amanda Menezes
12. (IADES/DF/RESIDÊNCIA/2021) Pacientes “fora 
de possibilidade de cura” muitas vezes recebem 
assistência inadequada, ainda focada na tentativa 
de cura, utilizando-se de métodos invasivos e 
de alta tecnologia. Essas abordagens insuficien-
tes, exageradas e desnecessárias quase sempre 
ignoram o sofrimento humano e são incapazes 
de tratar os sintomas mais prevalentes. Conside-
rando essas informações, julgue os itens a seguir.
( ) � Prevenir e aliviar o sofrimento do paciente 
em cuidados paliativos são ações relacio-
nadas à dor e a outros sintomas de ordem 
física, psicossocial e espiritual.
( ) � Os cuidados paliativos envolvem a assis-
tência de enfermagem direcionada às in-
tervenções quanto à higiene, a ostomias, 
à troca de curativos e à alimentação, por 
exemplo.
( ) � As ações referentes aos cuidados paliati-
vos não permitem a abordagem holística 
do paciente com doença incurável, tendo 
em vista o prognóstico desfavorável e a im-
possibilidade de cura.
( ) � Algumas medicações, como anticoagulan-
tes, anti-hipertensivos e hipoglicemiantes, 
são indicadas como essenciais aos cuida-
dos prestados aos pacientes em possibili-
dade de morte iminente.
( ) � Na fase paliativa, não são prioridades as 
condutas e as prescrições relativas à dieta 
do paciente, que sejam embasadas uni-
camente em indicadores antropométricos 
e bioquímicos para avaliação do estado nu-
tricional.
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ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
ENFERMAGEM OBSTÉTRICA
Liliane Augusto
22
Liliane Augusto
Mestre em Saúde da Mulher e da Criança pela Fiocruz, Especialista em Informática em Saúde pelo Hos-
pital Sírio Libanês, Enfermeira Obstetra (UFTM e UFMG). Consultora técnica especializada no Ministério 
da Saúde do Brasil. Servidora Pública da Prefeitura de Belo Horizonte até 2014.
1. As mortes maternas podem ser classificadas 
como obstétricas diretas ou indiretas. De acordo 
com essa classificação, as mortes
a. indiretas são resultantes de complicações surgi-
das durante a gravidez.
b. diretas decorrem de doenças preexistentes agra-
vadas pelos efeitos fisiológicos da gestação.
c. indiretas ocorrem por doenças que se desenvolve-
ram durante a gestação e que se agravaram pelos 
efeitos da gestação.
d. diretas são resultantes de complicações surgidas 
durante gravidez, parto ou puerpério.
e. indiretas são complicações que surgem duran-
te o parto.
2. O planejamento familiar contribui para a redução 
da morbimortalidade materna e infantil, pois
a. aumenta o número de gestações não desejadas.
b. aumenta o número de ligaduras tubárias por falta 
de acesso a outros métodos contraceptivos.
c. reduz o intervalo entre as gestações, diminuindo 
complicações neonatais.
d. aumenta o risco de complicações em mulheres 
com doenças pré-existentes.
e. diminui o número de abortos provocados.
3. No âmbito da Rede Cegonha, preconiza-se a re-
alização da “Primeira Semana de Saúde Integral” 
(PSSI), que consiste em estratégias em saúde, na 
qual são realizadas atividades destinadas à aten-
ção à saúde da puérpera e do recém-nascido.
As ações básicas preconizadas nessas
estraté-
gias objetivam o(a)
a. triagem neonatal e respiratória.
b. fornecimento o resultado do teste do pezinho.
c. avaliação do aleitamento materno e lóquios.
d. checagem vacinal e ganho de peso do re-
cém-nascido.
e. triagem auditiva e vacinal.
4. N.L., gestante, 25 anos, comparece à consulta de 
pré-natal no dia 30/07/2016. Refere que o primei-
ro dia de sua última menstruação foi 27/05/2016. 
A idade gestacional (IG) de N.L., na data da con-
sulta, e a data provável do parto (DPP), calculada 
pela Regra de Nägele, são, respectivamente:
a. 9 semanas e dois dias; 03/02/2017.
b. 9 semanas e um dia; 03/02/2017.
c. 9 semanas e um dia; 03/03/2017.
d. 9 semanas; 02/03/2017.
e. 9 semanas e um dia; 02/02/2017.
5. No terceiro período clínico do parto, o descola-
mento placentário pode efetuar-se pela face ma-
terna ou fetal. Quando a placenta desprende-se 
pela face fetal, são sinais de dequitação:
a. útero piriforme, relaxado e lateralizado, alon-
gamento da porção do cordão umbilical que se 
exterioriza pela vagina e sangramento em jor-
ro contínuo.
b. útero globoso, contraído e lateralizado, alonga-
mento da porção do cordão umbilical que se exte-
rioriza pela vagina, sangramento posterior à expul-
são da placenta.
c. fundo uterino firmemente contraído, reflexo de 
Ferguson e sangramento anterior à expulsão 
da placenta.
d. útero globoso, contraído e lateralizado, sinal 
de Hegar e sangramento anterior à expulsão 
da placenta.
e. fundo uterino relaxado e centralizado, sinal 
de Hegar e sangramento posterior à expulsão 
da placenta.
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Liliane Augusto
6. Uma das complicações mais importantes no puer-
pério é a hemorragia, cuja principal causa é a ato-
nia uterina. As causas de atonia uterina são:
a. lacerações de trajeto, anestesia geral e uso de 
ocitocina.
b. infecção uterina, hematoma vulvar e uso de 
ocitocina.
c. retenção de restos placentários, distensão vesical 
e hemorroidas.
d. hemorroidas, hematoma vulvar e lacerações 
de trajeto.
e. retenção de restos placentários, distensão vesical 
e infecção uterina.
7. Ao verificar a situação vacinal de uma gestante 
com 25 semanas de gravidez, que recebeu uma 
única dose da vacina contra difteria e tétano (dT) 
há menos de 5 anos, a enfermeira
a. deve administrar apenas uma dose de reforço da 
vacina dT.
b. não deve vacinar a gestante, uma vez que a úl-
tima dose da vacina foi administrada há menos 
de 10 anos.
c. não deve vacinar a gestante, uma vez que a va-
cinação contra difteria e tétano é contraindicada 
após a 20ª semana de gestação.
d. deve completar o esquema vacinal de três doses 
da vacina dT, respeitando o intervalo de 30 a 60 
dias entre as doses.
e. deve iniciar o esquema vacinal e administrar três 
doses da vacina dT, respeitando o intervalo de 30 
a 60 dias entre as doses.
8. (FUVEST/2018/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA-
GEM) Analise as seguintes afirmações relativas 
às políticas públicas de saúde da mulher.
I – No Brasil, o Estado e o controle social atuam 
para que o Sistema Único de Saúde contem-
ple a atenção integral à saúde da mulher de 
acordo com os princípios de igualdade, equi-
dade e universalidade. 
II – Um desafio da Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Mulher (PNAISM) é con-
templar a diversidade sociocultural, econômi-
ca e epidemiológica que caracteriza o univer-
so feminino no Brasil. 
III – Para garantir o acesso de mulheres ao servi-
ço de saúde, o Ministério da Saúde vem redi-
recionando o modelo vigente para o modelo 
curativo e intervencionista, no sentido de for-
talecer suas ações. 
IV – A publicação da Política Nacional de Práti-
cas Integrativas e Complementares (Portaria 
971/2006) inclui, no SUS, a medicina tradicio-
nal chinesa/acupuntura, a homeopatia, a me-
dicina antroposófica, o uso de plantas medici-
nais e o termalismo social/crenoterapia. 
V – A organização social, política e geográfica do 
Brasil demanda a adoção de ações verticaliza-
das, ancoradas em modelo único de atenção 
integral à saúde da mulher e da criança e a 
implementação de políticas públicas que aten-
dam às doenças prevalentes.
Está correto o que se afirma em
a. I, II, III, IV e V.
b. II e III, apenas.
c. I e III, apenas.
d. I, II e IV, apenas.
e. I e IV, apenas.
9. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA-
GEM) O método contraceptivo indicado, para uma 
nutriz, previamente à regularização do ciclo mens-
trual, é:
a. hormonal injetável combinado.
b. pílula combinada.
c. comportamental.
d. diafragma.
e. hormonal injetável de progesterona.
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Liliane Augusto
10. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA-
GEM) As varizes manifestam–se ou agravam–se 
na gestação por fatores hereditários, pela conges-
tão pélvica, pela compressão mecânica do útero e 
por alterações hormonais. Sobre esse evento na 
gravidez, é correto afirmar que
a. a reversibilidade das varizes da gestação é rara.
b. repousar 20 minutos, várias vezes ao dia, com as 
pernas elevadas, reduz o desconforto.
c. idade, paridade e antecedentes familiares não es-
tão associados a varizes na gestação.
d. roupas justas e meia–calça elástica para gestante 
são recomendadas para reduzir o desconforto.
e. por ser específico da gestação, não está associa-
do a complicações tromboembólicas.
11. SR chega para a consulta pré-natal com idade 
gestacional de 38 semanas e 5 dias. À palpação 
obstétrica, a enfermeira observa feto em flexão 
generalizada, disposto longitudinalmente na ca-
vidade uterina, com polo cefálico voltado para a 
entrada da bacia obstétrica e com o dorso voltado 
para o lado direito materno. Segundo Montenegro 
CAB, Filho JR, 2014, esta descrição da enfermeira 
corresponde às seguintes nomenclaturas obstétri-
cas, respectivamente:
a. posição, situação, apresentação e atitude.
b. situação, atitude, apresentação e posição.
c. atitude, apresentação, posição e situação.
d. atitude, situação, apresentação e posição.
e. posição, atitude, situação e apresentação.
12. SR chega ao Centro de Parto Normal com idade 
gestacional de 39 semanas e 5 dias, referindo per-
da de líquido claro pela vagina em média quanti-
dade, com 3 contrações rítmicas no intervalo de 
10 minutos, em fase ativa do trabalho de parto. 
Após o exame obstétrico da parturiente, a enfer-
meira anota colo médio, pérvio para 6,0 cm, bolsa 
rota espontânea, feto único com o polo cefálico 
ocupando o grau 0 de DeLee e abre o partograma. 
SR permanece, então, internada até o nascimen-
to de seu filho. Diante desta situação, o período 
clínico do parto em que SR é admitida no serviço 
e os tempos do mecanismo de parto que ocorrem 
neste período são, respectivamente:
a. dilatação, insinuação, descida, rotação interna, 
desprendimento cefálico, rotação externa, des-
prendimento das espáduas.
b. insinuação, dilatação, rotação interna, descida, 
desprendimento cefálico, desprendimento das es-
páduas, rotação externa.
c. expulsão, insinuação, descida, rotação interna, 
desprendimento cefálico, rotação externa, des-
prendimento das espáduas.
d. dilatação, insinuação, descida, rotação interna, ro-
tação externa, desprendimento cefálico, despren-
dimento das espáduas.
e. dilatação, rotação interna, insinuação, descida, 
desprendimento cefálico, desprendimento do tron-
co, expulsão.
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Liliane Augusto
13. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA-
GEM) Em relação à transmissão da malária na 
gravidez, no que se refere às estratégias de de-
tecção e ao prognóstico, é correto afirmar:
a. A malária é uma doença transmitida pela picada 
da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo 
Plasmodium. A gestante com manifestações clíni-
cas deve ser orientada a realizar a separação de 
talheres, copos, e a utilizar máscara cirúrgica até 
o final do tratamento.
b. A malária não é uma doença transmissível, a infec-
ção é mais grave em grávidas do que em mulhe-
res não grávidas, ameaça a evolução da gestação 
e pode ser letal, independentemente
da paridade 
da mulher.
c. O diagnóstico clínico da malária é específico, sen-
do realizado mediante os sinais e sintomas da 
infecção, sendo desnecessário aguardar a confir-
mação laboratorial da doença, pela microscopia 
do esfregaço espesso ou delgado ou por testes 
rápidos imunocromatográficos.
d. A detecção da malária entre gestantes é uma im-
portante medida de saúde pública; consiste na 
investigação das mulheres com sintomas respira-
tórios por meio da busca ativa (na comunidade) e 
passiva (na unidade de saúde).
e. A partir da finalização do tratamento de um episó-
dio de malária, a gestante está imune a infecções 
recorrentes pelo Plasmodium, independentemen-
te do tipo do protozoário, pela característica crôni-
ca da doença.
14. (FUVEST/2019/USP/RESIDÊNCIA/ENFERMA-
GEM) Uma gestante com 15 semanas de gesta-
ção está com a seguinte situação vacinal: BCG ao 
nascer, uma dose das vacinas: meningo C, pneu-
mo 10 valente e febre amarela. Esquema comple-
to de vacinação contra hepatite B, poliomielite e 
tríplice bacteriana (DTP). O último reforço de du-
pla adulto (dT) foi em março de 2014. Não recebeu 
nenhuma dose de Tríplice Viral (SCR). Quais vaci-
nas ela deverá receber?
a. influenza e dTpa (difteria–tétano–coqueluche ace-
lular) com 20 semanas.
b. tríplice viral (SCR) e influenza.
c. influenza com 20 semanas de gestação.
d. a única vacina a tomar, a Tríplice Viral (SCR), não 
pode ser feita na gestação.
e. febre amarela e tríplice viral.
15. C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 
30 dias, aumento do volume das mamas, saliva-
ção excessiva e suspeita de que pode estar grá-
vida. A data da última menstruação de C.M.F. foi 
10/02/2019.
Essa paciente pode ter certeza da gravidez pela
a. mudança no apetite.
b. saída de colostro pelo mamilo.
c. constatação de saco gestacional na ultras-
sonografia.
d. parede vaginal aumentada.
e. sonolência excessiva.
16. C.M.F., 25 anos apresenta atraso menstrual de 
30 dias, aumento do volume das mamas, saliva-
ção excessiva e suspeita de que pode estar grá-
vida. A data da última menstruação de C.M.F. foi 
10/02/2019.
Segundo os Cadernos de Atenção Básica, uma 
das formas de calcular a data provável do parto 
é seguir a Regra de Nägele. Com base no caso 
relatado, qual será a data provável do parto de 
C.M.F.?
a. 21/11/2019.
b. 10/12/2019.
c. 20/11/2019.
d. 17/11/2019.
e. 16/12/2019.
17. No puerpério, habitualmente as mulheres apre-
sentam fissuras quando
a. a criança não consegue retirar leite suficiente da 
mama, acarretando agitação e choro do bebê.
b. as mamas ficam doloridas, edemaciadas, com a 
pele brilhante e, às vezes, avermelhada.
c. há um processo inflamatório ou infeccioso, habitu-
almente a partir da segunda semana após o parto.
d. as mamas ficam flácidas e doloridas após 
as mamadas.
e. a amamentação é praticada com o bebê posi-
cionado de forma errada ou quando a pega está 
incorreta.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA
Lincoln Vitor
26
Lincoln Vitor 
Consultor Técnico-Legislativo da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Enfermeiro graduado pela Uni-
versidade Federal de Sergipe, com Mestrado em Biologia Parasitária também pela UFS e pós-gradu-
ações em Gestão em Saúde, Acupuntura e Direito Sanitário. Aprovado em primeiro lugar para o cargo 
Consultor Técnico-Legislativo (especialidade Enfermagem) da Câmara Legislativa do DF e quinto lugar 
para o cargo de Consultor Legislativo (área Saúde) da CLDF. Aprovado em 17 cargos públicos e nome-
ado em 9 deles: Enfermeiro do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (sendo o 1º enfermeiro concur-
sado do órgão), Enfermeiro Emergencista Infantil da Pref. Mun. de Aracaju, Enfermeiro de Ambulatório 
da Pref. Mun. de Aracaju, Enfermeiro de Saúde da Família de Itabaiana/SE, Enfermeiro de Saúde da 
Família de São Cristóvão/SE, Deso, IBGE e Banco do Brasil. Aprovado também em outros concursos 
nas áreas de saúde, bancária e administrativa e seleções públicas (7 ao total). Atua também como 
Conselheiro Administrativo do IGESDF, voluntário (Coordenador Pedagógico e membro do Sinfonia da 
Saúde) da Abrace/DF e Instrutor de cursos de suporte básico e avançado de vida nas áreas de pediatria, 
cardiologia e trauma. Foi Professor e Coordenador de Pós-graduação nas áreas de Urgência, Emer-
gência e UTI geral e pediátrica, Conselheiro efetivo do COREN/SE, Coordenador de Atenção Primária, 
Coordenador da Rede de Urgência e Emergência, Coordenador de Centro de Especialidades Médicas, 
Gerente Administrativo de Urgência e Professor das disciplinas Introdução à Enfermagem, Enfermagem 
em Saúde Pública, Estágio Supervisionado, Enfermagem Pediátrica e Enfermagem em Neonatologia.
1. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA 
PROFISSIONAL DA SAÚDE) A macro–hemodinâ-
mica da fisiologia cardiovascular tem como única 
função a manutenção de uma pressão capaz de 
vencer a impedância microcirculatória e manter a 
perfusão contínua e adequada aos tecidos. O dé-
bito cardíaco é determinado por:
a. pressão arterial e perfusão periférica.
b. frequência cardíaca e volume sistólico.
c. pré–carga e inotropismo.
d. resistência vascular periférica e pressão arterial.
e. frequência cardíaca e pós–carga.
2. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA 
PROFISSIONAL DA SAÚDE) O conjunto dos 
eventos cardíacos que ocorre entre o início de um 
batimento e o início do próximo denomina–se ciclo 
cardíaco, o qual consiste no período de
a. relaxamento (diástole), durante o qual o coração 
se enche de sangue, seguido pelo período de con-
tração (sístole).
b. relaxamento (sístole), durante o qual o coração se 
enche de sangue, seguido pelo período de contra-
ção (diástole).
c. contração (diástole), durante o qual o coração se 
enche de sangue, seguido pelo período de relaxa-
mento (sístole).
d. contração (diástole), durante o qual o coração se es-
vazia, seguido pelo período de relaxamento (sístole).
e. contração (sístole), seguido pelo período de con-
tração (diástole), durante o qual o coração se en-
che de sangue.
3. (2019/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA 
PROFISSIONAL DA SAÚDE) Certos distúrbios 
ou comportamentos estão associados a maior in-
cidência de doença arterial coronariana. Assim, o 
enfermeiro, durante a avaliação cardiovascular, 
deve investigar fatores de risco que podem ser 
modificados pela alteração do estilo de vida ou 
mudança comportamental. O fator de risco que 
NÃO pode ser modificado é:
a. Colesterol sanguíneo elevado.
b. Tabagismo.
c. Obesidade.
d. Histórico familiar positivo para problemas cardio-
vasculares.
e. Estresse.
4. (2018/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ENFER-
MAGEM/SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO) 
Homem de 65 anos é encaminhado para sala de 
emergência para monitorização cardíaca, após 
triagem realizada pelo enfermeiro na entrada do 
Pronto Socorro por apresentar dor no peito, perce-
bida como uma sensação de pressão, após cami-
nhada de 200 metros em seu quintal plano. É cor-
reto afirmar que, pelos sinais e sintomas referidos, 
esse paciente pode estar apresentando
a. pneumonia.
b. angina.
c. asma.
d. epigastralgia.
e. fibrilação atrial.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM CARDIORRESPIRATÓRIA 
Lincoln Vitor
5. (2016/FUVEST/USP/RESIDÊNCIA EM ÁREA 
PROFISSIONAL DA SAÚDE) Quanto à síndrome 
coronariana aguda, é correto afirmar que
a. a angina instável refere-se a um conjunto de sinais 
e sintomas resultantes de uma área de necrose 
do miocárdio, com oclusão total de uma artéria 
coronariana.
b. o infarto agudo do miocárdio com supradesnive-
lamento do segmento ST refere-se a um conjunto 
de sinais e sintomas resultantes de uma área de 
isquemia do miocárdio, com oclusão total de uma 
artéria coronariana.
c. a angina típica é caracterizada por uma dor opres-
siva, profunda, de localização bem definida, ocor-
rendo ao repouso, com alívio rápido após uso de 
nitrato sublingual.
d. a dosagem dos marcadores de necrose é funda-
mental para o diagnóstico diferencial entre angina 
instável

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