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Thais Alves Fagundes OSTEOLOGIA CRÂNIO Crânio é o esqueleto da cabeça, uma série de ossos forma suas duas partes: neurocrânio e viscerocrânio. NEUROCRÂNIO CONTEÚDO: Neurocrânio é a caixa óssea do encéfalo e das meninges cranianas, membranas que revestem o encéfalo. Também contém as partes proximais dos nervos cranianos e a vasculatura do encéfalo. Formado por oito ossos: quatro ossos ímpares centralizados na linha mediana (frontal, etmoide, esfenoide e occipital) e dois pares de ossos bilaterais (temporal e parietal). 1. Frontais 2. Parietais: ossos bilaterais 3. Occipital 4. Esfenóide 5. Etmóide 6. Temporais: ossos bilaterais CALVÁRIA: Neurocrânio tem um teto em forma de cúpula chamado calvária. Parte superior de ossos planos: frontal, parietais e occipitais. BASE/ASSOALHO DO CRÂNIO: Ossos da base do crânio são irregulares e têm grandes partes planas (esfenoide, etmoide, temporal e parte do occpital). VISCEROCRÂNIO (ESQUELETO FACIAL - FACE) CONTEÚDO: Viscerocrânio (esqueleto facial) compreende os ossos da face. O viscerocrânio consiste nos ossos que circundam a boca (maxila e mandíbula), nariz/cavidade nasal, e as cavidades orbitais. Viscerocrânio é formado por 15 ossos irregulares: três ossos ímpares centralizados ou situados na linha mediana (mandíbula, etmoide e vômer) e seis ossos pares bilaterais (maxilas; conchas nasais inferiores; e zigomáticos, palatinos, ossos nasais e lacrimais). Thais Alves Fagundes Lacrimais Ossos nasais Maxila Zigomáticos Palatinos Conchas nasais inferiores: forma osso próprio (concha nasal superior e média são formadas pelo etmoide). Mandíbula Vômer: parte inferior do septo nasal. Maxila e mandíbula: abrigam os dentes — isto é, propiciam as cavidades e o osso de sustentação para os dentes maxilares e mandibulares. As maxilas representam a maior parte do esqueleto facial superior, formando o esqueleto da arcada dentária superior, que está fixada à base do crânio. A mandíbula forma o esqueleto da arcada dentária inferior, que é móvel porque se articula com a base do crânio nas articulações temporomandibulares. OSSOS PNEUMÁTICOS: vários ossos do crânio (frontal, temporal, esfenoide e etmoide) são ossos pneumáticos, contendo espaços aéreos, provavelmente para reduzir seu peso. Thais Alves Fagundes BASE DO CRÂNIO Esfenoide, temporal, occipital, vômer, Vômer forma duas cavidades posteriores em conjunto com o osso palatino – coanas. o Coanas: saídas da cavidade do nariz. Forame magno Thais Alves Fagundes ÓRBITA Formada pelos ossos frontal, maxila, zigomático, lacrimal, etmoide e esfenoide. Base da órbita: delimitada pela margem orbital que circunda o ádito orbital. Parede superior (teto): formada pela parte orbital do frontal. Perto do ápice da órbita, a parede superior é formada pela asa menor do esfenoide. Paredes mediais: formadas pela lâmina orbital do etmoide, juntamente com contribuições do processo frontal da maxila lacrimal e esfenoide. Parede inferior (assoalho da órbita): formada principalmente pela maxila e, em parte, pelo zigomático e pelo palatino. Parede lateral: formada pelo processo frontal do zigomático e pela asa maior do esfenoide. ESFENOIDE Local onde se encontram as aberturas para passagem de estruturas. CANAL ÓPTICO: localizado na asa menor do esfenoide. Nn. ópticos (NC II). Aa. oftálmicas FISSURA ORBITAL SUPERIOR: fissura orbital superior é uma fenda entre as asas menor e maior do esfenoide. Vv. oftálmicas N. oftálmico do nervo trigêmeo (NC V1) – raiz trigeminal. o NC V1 nervo responsável pela sensibilidade ocular. N. oculomotor (NC III) N. troclear (NC IV) N. abducente (NC VI) o NC III, IV e VI nervos responsáveis pela motricidade ocular. FISSURA/INCISURA/FORAME SUPRAORBITAL: Passagem ao nervo e aos vasos supraorbitais. N. supraorbital nervo terminal sensitivo da face. FISSURA/INCISURA/FORAME INFRAORBITAL: N. infraorbital entra na órbita através da fissura orbital inferior. N. infraorbital nervo terminal sensitivo da face. Thais Alves Fagundes PONTOS CRANIOMÉTRICOS E SUTURAS DO CRÂNIO Pontos craniométricos: pontos de junção ou pontos onde é perceptível junção de suturas. Suturas: articulações dos ossos do crânio são chamadas de suturas (articulações fibrosas). Eles fornecem parâmetros no crânio. Exemplo: alteração da métrica craniana por alteração sindrômica. VISTA ANTERIOR (FRONTAL) DO CRÂNIO SUTURAS Todo o crânio é fechado na linha média. Ao nascer os ossos estão abertos no meio e essa fusão na linha média forma duas suturas. Sutura internasal / frontal: Divide os ossos frontais do crânio fetal. Localizada na linha mediana da glabela. Sutura intermaxilar: Localizada no plano mediano. Maxilas e mandíbulas são separadas pela sutura intermaxilar. Forma anteriormente a espinha nasal anterior. PONTOS CRANIOMÉTRICOS GLABELA: Proeminência lisa localizada no osso frontal superiormente à raiz do nariz. Parte mais projetada/proeminente da fronte/testa. NÁSIO: Ponto de encontro (interseção) entre o osso frontal e os ossos nasais. Na maioria das pessoas, está relacionada a uma área visivelmente deprimida (ponte do nariz). Parte mais profunda/deprimida da junção do frontal com os nasais. ABERTURA PIRIFORME Abertura do crânio para o nariz. Nome deve-se ao seu formato de pera. Na qual é possível visualizar: concha nasal média; Concha nasal inferior e Vômer MARGEM SUPRAORBITAL Margem mais destacada na órbita onde fica a sobrancelha. FORAME SUPRAORBITAL E FORAME INFRAORBITAL Forame superior à margem supraorbital, chamado de forame supraorbital. Forame inferior à órbita, chamado de forame infraorbital. Thais Alves Fagundes VISTA CORONAL DO CRÂNIO ETMOIDE Osso pneumático. Possui duas projeções: Crista etmoidal: projeção para dentro do neurocrânio. Lâmina perpendicular: projeção para o viscerocrânio forma a parte superior do septo nasal. Células etmoidas: cavidades do etmoide – seio etmoidal – seios paranasais. Forma a concha nasal superior e concha nasal média. Lâmina cribiforme ou crivosa: passam as fibras do N. olfatório. Lâmina perpendicular: parte superior do septo nasal. VÔMER Forma a parte inferior do septo nasal. VISTA SAGITAL DO CRÂNIO (SEPTO NASAL) ETMOIDE - Lâmina perpendicular: parte superior do septo nasal. VÔMER: forma a parte inferior do septo nasal. OBS.: restante do septo nasal é cartilaginoso. Thais Alves Fagundes MANDÍBULA Único osso que é articulado com o crânio por uma articulação sinovial condilar. Articulação sinovial condilar: possui dois eixos de movimento (biaxial = superior-inferior e látero-lateral). Processo condilar da mandíbula: se articula com o osso temporal forma a articulação temporo-mandibular. Processo coronóide. Corpo da mandíbula Ramo da mandíbula Ângulo da mandíbula: junção do corpo com o ramo. Protuberância mentual: parte mais proeminente da mandíbula. Tubérculos mentuais: localizados um de cada lado da protuberância mentual. Forame mentual: o N. mentual o A. mentual Álveolos dentários: para encaixe dos dentes. Espinha geniana: ponto interno, onde surgem músculos. Sínfise mandibular: mandíbula é fundida na linha média pela sínfise mandibular. Thais Alves Fagundes VISTA LATERAL DO CRÂNIO PONTOS CRANIOMÉTRICOS PTÉRIO: Junção da asa maior do esfenoide, parte escamosa do temporal, osso frontal e parietal. No trajeto da divisão anterior da Artéria Meníngea Média. o Referência para o ramo anterior da artéria meníngea média, para encontrá-la deve-se abrir o crânio ao nível do ptério. Fica dentro de uma região chamada fossa temporal. OSSO TEMPORAL FOSSA TEMPORAL: Região lateral do crânio, mais achatadae profunda. Formada pela junção de ossos frontal, temporal, parietal e esfenoide. MEATO ACÚSTICO EXTERNO: Entrada óssea da orelha/ouvido no osso temporal. REGIÃO MASTÓIDEA DO OSSO TEMPORAL: Atrás do meato acústico externo. Parte mais rígida do osso temporal, ao mesmo tempo em que é cheia de alvéolos dentro do osso. Mesmo não sendo osso pneumático, possui cavidades para acústica. Fica na parte petrosa do osso temporal. PROCESSO ESTILÓIDE DO TEMPORAL: Localizado na frente do meato acústico externo. FORAME ESTILOMASTÓIDE: Passagem para o Nervo Facial (NC VII), que deixa o crânio pelo meato acústico interno. Thais Alves Fagundes VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO PONTOS CRANIOMÉTRICOS ÍNIO: Protuberância occipital. LAMBDA: Junção das suturas sagital e lambdóidea. No período neonatal há excesso de tecido conjuntivo fibroso nessa região, configurando a fontanela posterior/lambdóide. Depois que os ossos se fundem, formam o ponto craniométrico chamado de lambda. SUTURAS SUTURA LAMBDÓIDE SUTURA SAGITAL VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO PONTOS CRANIOMÉTRICOS BREGMA: Interseção das suturas sagital e coronal. No período neonatal há excesso de tecido conjuntivo fibroso nessa região, configurando a fontanela anterior/bregmática. Depois que os ossos se fundem, formam o ponto craniométrico chamado de bregma. VÉRTICE: Ponto mais alto da calvária (perto do ponto médio da sutura sagital). o Na sutura sagital, o crânio entre os parietais não é liso/plano, há um ponto mais alto nessa superfície, chamado de vértice. o Vértice é o ponto superior do neurocrânio, com o crânio orientado no plano anatômico. Thais Alves Fagundes VISTA EXTERNA DA BASE DO CRÂNIO Espinha nasal posterior: formada pela fusão dos ossos palatinos na região posterior. PALATO DURO: Formado pelo processo palatino da máxima e pelas lâminas horizontais dos ossos palatinos. Processo palatino da máxima e as lâminas horizontais dos ossos palatinos se fundem na linha média do palato. o Se a fusão dos ossos palatinos ou do processo palatino da maxila não ocorre, ocorrem defeitos, identificando a existência de fenda palatina ou de fissura lábio-palatal, quando não há fechamento do lábio. ESFENÓIDE Asa menor Asa maior Processo pterigóide medial Processo pterigóide lateral Processo clinoide Thais Alves Fagundes ASPECTO INTERNO DA BASE DO CRÂNIO Os ossos da calvária são formados por: Lâmina de osso compacto interna Diploe: massa óssea que não é osso compacto nem trabecular. Formada de osso esponjoso, e é altamente vascularizada. Lâmina de osso compacto externa FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO Osso frontal Etmoide Crista frontal: formada pela fusão do osso frontal. Crista etmoidal. Lâmina cribiforme: cujos orifícios passam as fibras do N. olfatório (NC I) FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO Esfenoide Canal óptico: passagem do N. Óptico. Fissura orbital superior: passagem do N. Abducente (NC VI); N. Oculomotor (NC III); N. Troclear (NC IV); N. Oftálmico (raiz trigeminal NC VI). Sela turca/túrcica do osso esfenoide: localizada entre os processos clinóides anteriores e posteriores. Local onde fica a hipófise. Forame redondo: passagem do N. Maxilar (NC VII – segunda raiz trigemiana). Forame oval: passagem do N. Mandibular (NC VIII – terceira raiz trigemiana). Forame espinhoso: passagem das Artérias e Veias Meníngeas Médias. Ramo meníngeo do nervo mandibular (NCVIII). Forame lacerado: forame horizontal, não é um forame que atravessa. Artéria Carótida Interna. Thais Alves Fagundes FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO Occipital Parte do temporal Meato acústico interno: N. Vestibulotroclear (NC VIII) N. Facial (NC VII) exterioriza no crânio pelo forame estilomastóideo do osso temporal. Forame jugular: N. Glossofaríngeo (IX) N. Vago (NC X) N. Acessório (XI) V. Jugular Interna: confluência dos seios venosos encefálicos. Clivo: região do occipital próxima ao esfenoide e à frente do forame magno. Forame magno: Canal do hipoglosso: passagem do N. Hipoglosso (NC XII) (sinalizado na imagem pelo ponto vermelho). Thais Alves Fagundes RESUMO: PONTOS CRANIOMÉTRICOS Astério: localizado na junção de três suturas - parietomastóidea, occipitomastóidea e lambdóidea. Thais Alves Fagundes VÉRTEBRAS CERVICAIS (7) Vértebras C I, C II e C VII são atípicas. VÉRTEBRA C I – ATLAS Não tem corpo (não tem pedículo); Não tem processo espinhoso (tem arco posterior e não tem lâmina); Não tem processo articular (apenas tem faces articulares). Arco anterior: o Possui um tubérculo. o Fóvea do dente: face articular para o axis. Arco posterior. Processo transverso: o Forame transverso: passagem da Artéria Vertebral. Forame vertebral. Face articular superior e inferior. VÉRTEBRA C II – AXIS Corpo rudimentar (não forma pedículo); Corpo: rudimentar com projeção superior chamada de processo odontóide ou dente do axis. o Processo odontóide / dente do axis. Processo espinhoso: bífido pode ser palpado no sulco nucal - sulco vertical no dorso do pescoço. o Lâmina Processo transverso o Forame transverso Face articular superior e inferior VÉRTEBRA C VII Processo espinhoso de C VII é mais longo (por isso, C VII é denominada “vértebra proeminente”). Processo espinhoso é mais horizontalizado, não sendo bífido. Pode não ter forame transverso. Thais Alves Fagundes VÉRTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS Tem corpo, pedículo, lâmina, processo espinhoso, forame vertebral, processo articular superior e inferior e processo transverso. Corpo vertebral: pequeno e mais largo no diâmetro laterolateral e estreito no diâmetro anteroposterior. Pedículo Forame vertebral: grande e triangular. Processos transversos: com forames transversos e tubérculos anterior e posterior. Forame transverso: passagem das artérias vertebrais em todas as vértebras cervicais, exceto C VII, que dá passagem apenas a pequenas veias vertebrais acessórias. Processos articulares: faces articulares superiores e inferiores direcionadas. Processos espinhosos: bífido ífidos (C III–C VI)/bifurcado. Lâmina. OSSO HIÓIDE Corpo Corno menor Corno maior Faz parte do esqueleto da laringe.
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