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TICS - Alzheimer

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
 SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS V 
NOME: Henrique Tulio Martins Tolentino 
5° PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ACADÊMICA 
TIC´s – Alzheimer – SEMANA 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI/BA 
2023 
 
PERGUNTA: 
1. Porque a Doença de Alzheimer acomete mais algumas pessoas (Ex. 
Síndrome de Down)? 
2. Quais os dois grupos e suas peculiaridades? 
3. Como é a cronologia dos sintomas? 
RESPOSTA: 
1. A doença de Alzheimer é descrita frequentemente em pacientes portadores de 
síndrome de Down, acreditando-se que a cromossomopatia gerada pela 
trissomia do cromossomo 21 esteja relacionada à gênese dessa relação. 
Os estudos demonstram que por volta dos 40 anos, quase 100% das pessoas 
com Síndrome de Down que morrem têm as alterações cerebrais características 
da Doença de Alzheimer. A proteína precursora amiloide, que dá origem ao 
fragmento – proteína amilóide tóxica (que forma as placas senis no cérebro e 
que danifica provavelmente as células cerebrais e as conexões existentes entre 
elas), está codificada no cromossomo 21. Uma vez que as pessoas com 
Síndrome de Down têm uma cópia extra do cromossoma 21, produzem 1,5 
vezes mais proteína precursora amilóide do que as outras pessoas e isto parece 
resultar na tendência para a formação excessiva da proteína amilóide. Esta 
situação parece causar o aparecimento mais precoce das alterações cerebrais 
típicas da Doença de Alzheimer. No entanto, existe um número significativo de 
pessoas com Síndrome de Down com mais de 40 anos que não mostra sinais 
de ter Doença de Alzheimer. Atualmente, ainda não se compreende porque é 
que as alterações características da Doença de Alzheimer não produzem 
necessariamente a condição em pessoas com Síndrome de Down. 
 
2. Tendo como base a idade, a Doença de Alzheimer (DA) pode ser classificada 
em dois grupos: a esporádica, normalmente de início tardio (após os 65 anos); 
e a familial, de início precoce (antes dos 65 anos), que representa apenas 5% 
dos casos da Doença. A forma mais conhecida da DA é a amnéstica, com 
prejuízo na memória recente e na capacidade de aprendizado de novos fatos. 
 
3. Pré-demência – Nessa fase, os sintomas são muito sutis e muitas vezes 
atribuídos, de forma equivocada, ao envelhecimento natural ou ao estresse. 
Nesse momento, quando se suspeita de doença de alzheimer, pode-se aplicar 
testes neuropsicológicos que permitem revelar a doença até oito anos antes da 
 
pessoa cumprir os critérios para diagnóstico de Alzheimer. Além da perda de 
memória recente, essa fase pode incluir sintomas como mudanças sutis na 
atenção, apatia, irritabilidade e sintomas depressivos. 
 
Estágio inicial ou leve - No estágio leve, para muitos considerado o primeiro 
estágio, os sintomas de pré-demência se agravam e o paciente pode se 
encontrar com dificuldade para encontrar palavras, desorientado no tempo e no 
espaço e com dificuldades para tomar decisões. 
 
Estágio intermediário - No estágio intermediário, são comuns dificuldades mais 
evidentes no dia-a-dia, com esquecimento de fatos mais marcantes, como o 
nome de pessoas próximas; dificuldade com higiene pessoal e autocuidados; 
incapacidade de cozinhar e cuidar da casa; maior dificuldade para falar e se 
expressar com clareza; alucinações e alterações de comportamento. 
 
Estágio avançado (terminal) - O estágio avançado, ou estágio terminal, cursa 
com prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registrar dados e 
muita dificuldade em recuperar informações antigas, como o reconhecimento de 
pessoas e locais familiares. Nessa fase, o paciente pode já não conseguir 
alimentar-se normalmente, apresentando dificuldade em deglutir, além de poder 
haver incontinência urinária e fecal e comportamento inadequado intensificado. 
A doença pode progredir ainda com dificuldades motoras, sendo necessário 
auxílio para caminhar, como o uso de cadeira de rodas ou até mesmo ficar 
acamado. Nesse estágio, o paciente apresenta alto risco de desenvolver 
infecções, escaras e necessidade de hospitalização. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
1. FALCO, Anna De et al. Doença de Alzheimer: hipóteses etiológicas e perspectivas de 
tratamento. Química Nova, v. 39, p. 63-80, 2016. 
2. HOLTZMAN, David M.; MANDELKOW, Eckhard; SELKOE, Dennis J. Alzheimer disease in 
2020. Cold Spring Harbor perspectives in medicine, v. 2, n. 11, p. a011585, 2012.

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