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Anatomia - Órgãos Sensoriais (Orelha e Olhos)

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Thais Alves Fagundes 
ÓRGÃOS SENSORIAIS 
Todos os órgãos sensoriais possuem uma terminação nervosa sensitiva que capta o estímulo do ambiente e leva até 
o sistema nervoso central, para ser interpretado. 
Órgãos sensoriais simples: papilas gustativas e mucosa do nariz, porque o aparelho de formação da estrutura desses 
órgãos sensoriais não é muito elaborada. 
Órgãos sensoriais complexos: órgão da visão e aparelho vestibulococlear, cujas estruturas são mais complexas. Visão 
e audição nos conectam mais com o ambiente externo. 
OLHO 
 ÓRBITA 
 Estrutura piramidal óssea. Elas contêm e protegem os bulbos dos olhos e as estruturas acessórias da visão. 
SOBRANCELHA (SUPERCÍLIOS) E CÍLIOS 
 Sobrancelha: linha pilosa localizada na margem supraorbital. Tem como objetivo impedir que qualquer 
líquido que escorra na região frontal atinja o saco conjuntival. 
 Cílios: estão nas margens das pálpebras superior e inferior. Possui nas bases glândulas ciliares oleosas 
(sebáceas) que umectam os cílios e adsorvem partículas de poeira em suspensão no ambiente. 
PALPÉBRAS 
 Cobrem o bulbo do olho anteriormente, protegendo-o contra lesão e contra a luz excessiva. 
 Mantêm a córnea úmida por espalhamento do líquido lacrimal. 
 Pálpebras internamente são revestidas por uma túnica transparente e vascularizada, a túnica conjuntiva da 
pálpebra. 
Rima das pálpebras: abertura entre as pálpebras. Possui um tamanho padrão por etnia e habitualmente mostra 
apenas a íris. 
 Ptose / Paralisia do levantador da pálpebra superior: diminuição da rima da pálpebra. 
 Paralisia do nervo facial / Paralisia do orbicular: aumento da rima da pálpebra. 
Ângulos medial (epicanto) e lateral do olho: ângulos formados pela rima das pálpebras na extremidade do olho. 
 Epicanto ou prega epicântica: ângulo medial que é mais agudo e alongado. Quando piscamos a lágrima vai 
pra lá, onde estão as papilas lacrimais e vão para os canalículos lacrimais. 
GLOBO OCULAR / BULBOS DOS OLHOS 
 Encontra-se dentro da órbita. 
 Forma a esfera do olho. 
 Região anterior é revestida por uma túnica transparente e vascularizada, a túnica conjuntiva do bulbo. 
ESCLERA 
 Opaca e dura. Músculos se fixam na esclera (branco do olho). 
 
Thais Alves Fagundes 
CÓRNEA 
 Parte transparente anterior. 
 Córnea é mais destacada que a esclera. 
o Convexidade da córnea é maior do que a da esclera e, portanto, ela parece protrair-se do bulbo do 
olho quando vista lateralmente. 
o Destaca-se anteriormente, formando entre a esclera e a corna, a junção esclerocorneal 
 Meio refrativo primário do olho, isto é, desvia a luz no máximo grau, focalizando uma imagem invertida 
sobre a retina fotossensível do fundo do bulbo do olho. 
Junção esclerocorneal: ângulo entre a córnea e a esclera. 
 Fornece a capacidade de refração correta dos raios luminosos. 
 Imagem 2: córnea cônica – hipermetropia (hipermetropia: quando a córnea está em formato de cone, 
ceratocone é o estágio máximo da hipermetropia, e confere a visão turva e embaçada como na imagem 3). 
 
TÚNICA CONJUNTIVA DO BULBO E TÚNICA CONJUNTIVA DA PÁLPEBRA 
Túnica conjuntiva da pálpebra: túnica mucosa transparente que recobre as pálpebras internamente, onde é 
contínua com a túnica conjuntiva do bulbo. 
 Exame físico para olhar coloração de mucosa - hemoglobina e anemia. 
 É possível ver quando evertamos a pálpebra. 
 É transparente e altamente vascularizada. 
Túnica conjuntiva do bulbo: região anterior do bulbo do olho é revestida por uma túnica conjuntiva transparente. 
 Fica vermelha quando há irritação, alergia ou quadro viral (gripe). 
 Estende-se até a junção esclerocorneal / córnea, estando aderida à periferia da córnea. 
 Não recobre a córnea, pois o olho precisa ter meios transparentes a luz. 
Ao piscar, forma-se o saco da conjuntiva. 
SACO CONJUNTIVAL 
 Espaço limitado pelas túnicas conjuntivas da pálpebra e do bulbo. 
 Espaço fechado quando as pálpebras estão fechadas / que se fecha ao piscar. 
o E se abre através da rima das pálpebras, quando o olho é “aberto” (as pálpebras são afastadas). 
 Forma especializada de “bolsa” que permite a livre movimentação das pálpebras sobre a superfície do bulbo 
do olho enquanto se abrem e se fecham. 
 
Thais Alves Fagundes 
CARÚNCULA LACRIMAL 
 Localizada no o ângulo medial do olho. 
 Pequena elevação de pele modificada úmida. 
PAPILA LACRIMAL: localizadas no ângulo medial e são abertura dos canalículos lacrimais. 
 
ÍRIS 
 Diafragma muscular que contém a pupila. 
 Pigmentada com sua abertura, a pupila. 
 De acordo com estímulos simpáticos e parassimpáticos, pode contrair ou relaxar, aumentando ou 
diminuindo o diâmetro da pupila. 
PUPILA 
 Abertura circular escura através da qual a luz entra no bulbo do olho circundada pela íris. 
 
 APARELHO LACRIMONASAL 
É um aparelho de proteção do olho, porque ele proteja a córnea, por ela não ser vascularizada nem tem drenagem 
linfática, então ela precisa ser lubrificada e hidratada interiormente. 
GLÂNDULA LACRIMAL 
 Situa-se na parte súperolateral da órbita. 
 Produz líquido lacrimal / lágrima: solução salina fisiológica aquosa que contém a enzima bactericida 
lisozima. 
o Líquido umidifica e lubrifica as superfícies da conjuntiva e córnea e fornece à córnea alguns 
nutrientes e oxigênio dissolvido. 
DUCTOS LACRIMAIS: transportam a lágrima para o saco conjuntival. Ao piscar a lágrima hidrata o olho. 
PAPILA LACRIMAL: localizadas no ângulo medial, são abertura dos canalículos lacrimais. 
Thais Alves Fagundes 
CANAÍLICULOS LACRIMAIS: 
 Drenam líquido lacrimal do lago lacrimal para o saco lacrimal / drenam para o ducto lacrimonasal. 
 Transportam a lágrima do lago lacrimal – ângulo medial do olho (epicanto) até o saco lacrimal. 
SACO LACRIMAL: parte dilatada do ducto lacrimonasal. 
DUCTO LACRIMONASAL: drena a lágrima para o nariz, até o meato nasal inferior. 
As glândulas lacrimais se situam na parte supero-lateral da órbita e produzem líquido lacrimal. Delas saem os ductos 
lacrimais, que transportam a lágrima para o saco conjuntival. Quando piscamos a lágrima é levada pro epicanto, 
onde estão as papilas lacrimais, que são as aberturas dos canalículos superior e inferior. Os canalículos superior e 
inferior se unem e, então, transportam a lágrima pro saco lacrimal – (do epicanto/lago lacrimal até o saco lacrimal). 
O saco lacrimal é a parte dilatada e superior do ducto lacrimonasal, que drena a lágrima para o nariz, até o meato 
nasal inferior. 
 
 ÓRBITA 
 Cavidade óssea, piramidal. 
 Situada no esqueleto da face com sua base para frente e ápice para trás. 
Parede superior: parte orbital do frontal. 
Parede medial: etmoide, frontal, lacrimal e esfenoide. 
Parede inferior: maxilar, zigomático e palatino. 
Parede lateral: processo frontal do zigomático e asa maior do esfenoide. 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
 BULBO DO OLHO 
CAMADAS 
1. Túnica externa / Túnica fibrosa: 
 Esclera: parte opaca da túnica fibrosa “branco do olho”. 
 Córnea: parte transparente da túnica fibrosa. 
2. Túnica média / Túnica vascular: 
 Corióide: membrana castanha escura entre a esclera e a retina. Reveste a maior parte da esclera. 
o Contínua anteriormente com o corpo ciliar. 
 Corpo ciliar: vascular e muscular, que conecta a corióide com a íris. 
o Segura a lente e a modifica para visualizar objetos próximos e distantes. 
o Local de fixação da lente, atua como um músculo circular radiado, cujas radiações fixam a 
lente. 
o Existem no corpo ciliar pregas chamadas de processos ciliares. 
o Processos ciliares: produz humor aquoso. 
Humor aquoso ocupa duas câmaras oculares: 
 Câmara anterior: espaço entre a córnea e a íris. 
 Câmara posterior: espaço entre a íris, a lente e o corpo ciliar posteriormente. 
3. Túnica Interna (Retina). 
TÚNICA MÉDIA (VASCULAR) 
CORIÓIDE: 
 Membrana castanha escura entre a esclera e a retina. 
 Reveste a maior parte da esclera. 
 Altamente vascularizada. Na sua extremidade anterior, ela se especializa/ torna-se uma estrutura chamada corpo cilia (contínua 
anteriormente com o corpo ciliar). 
CORPO CILIAR: 
 Estrutura vascular e muscular, que conecta a corióide com a íris. 
 Responsável por segurar e mudar o formato da lente, para visualizar objetos próximos e distantes. 
 Local de fixação da lente, atua como um músculo circular radiado, cujas radiações fixam a lente. 
 Do corpo ciliar partem os ligamentos suspensores da lente. 
 Existem no corpo ciliar pregas chamadas de processos ciliares. 
 Processos ciliares: produz humor aquoso. 
 Humor aquoso ocupa duas câmaras oculares: 
o Câmara anterior: espaço entre a córnea e a íris 
o Câmara posterior: espaço entre a íris, a lente e o corpo ciliar posteriormente. 
ÍRIS: diafragma contrátil com uma abertura central (pupila). 
 Dois músculos controlam o tamanho da pupila: esfíncter da pupila fecha (estimulado pelo sistema 
parassimpático – luminosidade intensa) e o dilatador da pupila abre-a (estimulado pelo sistema simpático – 
lugar escuro). 
LENTE / CRISTALINO: situa-se posteriormente à íris e anteriormente ao humor vítreo do corpo vítreo. 
 
Thais Alves Fagundes 
ACOMODAÇÃO: 
 Processo ativo de modificação do formato da lente para visão de perto é chamado de acomodação. 
 Sem acomodação: 
o Músculo ciliar está relaxado (tenciona os ligamentos) e a lente fica sob tensão, pois sua periferia é 
distendida, tornando-a mais fina / mais plana (menos convexa). 
o Lente menos convexa coloca objetos mais distantes em foco (visão para longe). 
 Com acomodação: 
o Estimulação parassimpática através do nervo oculomotor (NC III) causa contração do músculo ciliar, 
semelhante a um esfíncter. 
o A contração do músculo ciliar faz com que os ligamentos suspensores da lente fiquem frouxos e a 
lente fica mais cilíndrica e a tensão sobre a lente diminui. 
o Lente relaxada torna-se mais espessa (mais convexa), focalizando objetos próximos (visão para 
perto). 
 Presbiopia: fenômeno decorrente do envelhecimento, no qual a lente fica mais rígida e perde a capacidade 
de acomodação / Espessura da lente aumenta com a idade, de modo que a capacidade de acomodação 
costuma ser limitada depois dos 40 anos de idade. 
Sem acomodação: M. Relaxados – Lente fica plana 
Acomodado: M. Contraídos – Lente fica cilíndrica 
 
 
 
Thais Alves Fagundes 
TÚNICA INTERNA – RETINA 
 Chamada de no fundo do olho, pois fica na região posterior. 
 Onde chegam os raios luminosos. 
 Células dos estímulos luminosos: 
o Cones: nitidez. 
o Bastonetes. 
Fundo: 
 Parte posterior do olho, área achatada circular. 
 Disco do nervo óptico – ponto cego. 
o Área circular no fundo do olho. 
o Não contém fotorreceptores, isto é, células receptoras de estímulos luminosos (cones e bastonetes). 
o Disco do nervo óptico é insensível à luz. Consequentemente, essa parte da retina é chamada de 
ponto cego. 
o É onde os vasos entram no bulbo do olho, sendo assim localizado (de onde saem os vasos). 
Mácula lútea: é amarela (como o corpo lúteo – por isso seu nome, vista amarela quando a retina é examinada com 
luz sem vermelho), mas é vista normalmente em cor rósea. 
 Lateralmente ao disco do nervo óptico, área oval com cones fotorreceptores. 
 Especializada na acuidade da visão (maior quantidade de células fotorreceptoras do tipo cone). 
 Área onde a maioria dos raios luminosos irão convergir. 
Fóvea central: 
 Depressão no centro da mácula lútea. 
 Área de maior acuidade visual. 
Ora serrata: 
 Parte óptica da retina termina na ora serrata, a margem posterior do corpo ciliar. 
Retina é suprida pela Artéria Central da Retina (ramo da Artéria Oftálmica). 
 
 MEIOS DE REFRAÇÃO DO OLHO 
No seu trajeto até a retina, as ondas luminosas atravessam os meios refrativos do bulbo do olho: córnea, humor 
aquoso da câmara anterior, pupila, lente e humor vítreo. 
CÓRNEA: meio refrativo primário do bulbo do olho — isto é, desvia a luz no máximo grau, focalizando uma imagem 
invertida sobre a retina fotossensível do fundo do bulbo do olho. 
Thais Alves Fagundes 
HUMOR AQUOSO: 
 Câmara anterior: espaço entre a córnea e a íris 
 Câmara posterior: espaço entre a íris e a lente 
LENTE: 
 Estrutura biconvexa (tem uma convexidade anterior e uma convexidade posterior). 
 Convexidade da lente varia para a focalização de objetos próximos ou distantes na retina. 
 Músculo ciliar do corpo ciliar modifica o formato da lente. 
HUMOR VÍTREO 
 Líquido aquoso contido na estrutura do corpo vítreo. 
 Substância gelatinosa transparente situada nos 4/5 posteriores do bulbo do olho, posterior à lente 
(segmento posterior do bulbo do olho, chamado de câmara postrema ou vítrea). 
 Além de dar passagem à luz, o humor vítreo mantém a retina no lugar e sustenta a lente. 
CAMINHO DA LUZ: Córnea  Humor aquoso da câmara anterior  Pupila  Lente  Humor vítreo  Fóvea 
central da mácula  Retina. 
 
 MÚSCULOS DA ÓRBITA: MOVEM O BULBO OCULAR 
INERVAÇÃO: Nervo Oculomotor (NC III) 
Músculo levantador da pálpebra superior: abre a rima da pálpebra / abre olho - oponente do orbicular do olho 
(fecha a rima da pálpebra / fecha o olho). 
 Músculos retos possuem a posição como nome: medial, lateral, superior e inferior. 
 Músculos retos possuem tendão conjunto em comum, em torno do nervo óptico, próximo à fissura orbital e 
ao forame óptico. 
Músculo reto medial: gira a pupila medialmente. 
Músculo reto lateral: giram a pupila lateralmente. 
 Inervação: Nervo Abducente (NC VI)  exceção. 
Thais Alves Fagundes 
Músculo reto superior: gira a pupila para cima (olha para cima). 
Músculo reto inferior: gira a pupila para baixo (olha para baixo). 
Músculo oblíquo inferior: direciona a pupila lateral e superiormente. 
Músculo oblíquo superior: direciona a pupila medial e inferiormente. 
 Inervação: Nervo Troclear (NC IV)  exceção. 
 
 
PARALISIA DO NERVO ÓCULOMOTOR: pálpebra superior cai e não pode ser levantada (ptose da pálpebra); Dilatação 
completa e ausência da reação da pupila; Abdução completa e ausência e abaixamento da pupila. 
NERVO FACIAL: paralisia do orbicular do olho, impedindo o fechamento completo das pálpebras. Perda do reflexo de 
piscar rápido (que protege o olho). 
ORELHA / ÓRGÃO VESTÍBULOCOCLEAR 
 Órgão da audição (parte coclear) e do equilíbrio (parte vestibular). 
 Formada por partes externa, média e interna. 
Parte externa e parte média: condução do som. 
Parte interna: órgão do equilíbrio e audição  labirinto. 
 
Thais Alves Fagundes 
 ORELHA EXTERNA 
Concha: cartilagem, depressão mais profunda. 
 Apresenta dobras (hélice, antiélice, trago e antítrago) para conduzir a onda sonora, amplificando o som  
concha acústica. 
 Todas as dobras têm cartilagem. 
Lóbulo da orelha: tecido fibroso, gordura e vasos sanguíneos (brinco). 
Hélice: dobra maior da concha, é a margem elevada da orelha. 
Antiélice: dobra menor da concha. 
Trago: anterior ao meato acústico externo. 
Antitrago: contralateral ao trago. 
 
MEATO ACÚSTICO EXTERNO 
 Canal que estende-se da parte profunda da concha até a membrana timpânica. 
 Terço lateral cartilagíneo e 2/3 mediais ósseos (osso temporal). 
MEMBRANA TIMPÂNICA / TÍMPANO 
 1 cm de diâmetro, é uma membrana fina, oval e semitransparente. 
 Separa o meato acústico externo da cavidade timpânica (orelha média). 
Cabo do martelo: ossículo da audição da orelha média. 
Cone de luz: quando o tímpano está transparente e a orelha média contém ar (ar é o que deve ser encontrado 
normalmente – ar vem da faringe nasal), ao direcionar um raio luminoso/feixe de luz na membrana timpânica, 
forma-se visivelmente um triângulo luminoso na base do cabo do martelo, que indica que o tímpano está 
translucido/transparente e que a orelha média contém ar. 
 
Thais Alves Fagundes 
 ORELHA MÉDIA / CAVIDADE TIMPÂNICA 
 Câmara de ar (ar vêm da faringe nasal pelo óstio faríngeo da tuba auditiva). Orelha média/cavidade timpânica é composta por ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo). 
 Fica na parte petrosa do temporal. 
 Ocluída anteriormente pelo tímpano/membrana timpânica. 
 Onda sonora que até então vinha em meio aéreo, agora vai ser transmitida em meio ósseo: 
o Onda sonora vibra membrana timpânica  passa para o martelo  para a bigorna  para o estribo 
 orelha interna. 
OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO 
 Cadeia móvel de pequenos ossos na cavidade timpânica, desde a membrana timpânica até a janela do 
vestíbulo. 
Músculos estapédio e tensor do tímpano: mantém a tensão e alinhamento da cadeia dos ossículos da audição. 
Estribo: ocupa a janela do vestíbulo do labirinto ósseo (formato de estribo de cavalo), onde passa a onda sonora 
para a orelha interna. 
 
TUBA AUDITIVA 
 Une a cavidade timpânica com a parte nasal da faringe. 
 Sua função é igualar a pressão na orelha média com a pressão atmosférica. 
 Permite a e entrada e saída de ar da cavidade timpânica, equilibrando a pressão nos dois ladros da 
membrana. 
Óstio faríngeo da tuba auditiva: comunicação com a faringe nasal, que permite a passagem de ar possibilitando a 
condução da onda sonora e mantém regulada a pressão. Se não houvesse ar na orelha média, a onda sonora não 
seria conduzida. 
 
Thais Alves Fagundes 
 ORELHA INTERNA 
 Contém o órgão vestibulococlear relacionado com a audição e a manutenção do equilíbrio. 
 Formada pelo labirinto membranáceo e pelo labirinto ósseo. 
LABIRINTO ÓSSEO 
 Contém perilinfa. 
 Formado pela cóclea, vestíbulo e canais semicirculares. 
 Esses líquidos participam da estimulação dos órgãos de equilíbrio e audição, respectivamente. 
CÓCLEA: 
 Parte do labirinto ósseo em formato de caracol. 
 Contém o ducto coclear. 
 Janela da cóclea: ocluída pela membrana secundária do tímpano. 
VESTÍBULO: 
 Janela do vestíbulo: fica na parede lateral do vestíbulo, é ali que a base do estribo está acoplada. 
 No labirinto ósseo corresponde a utrículo e sáculo (duas vesículas comunicantes) no labirinto 
membranáceo. 
CANAIS SEMICIRCULARES: no labirinto ósseo (ocupa os três planos espaciais). 
 São três: canal semicircular anterior, posterior e lateral (ocupam os três planos do espaço). 
 Na extremidade de cada canal há uma dilatação chamada ampola óssea. 
 Corresponde aos ductos semicirculares no labirinto membranáceo. 
LARIBINTO MEMBRANÁCEO 
 Contém endolinfa. 
 Está suspenso no labirinto ósseo. 
 Formado pelo ducto coclear, sáculo e utrículo, e ductos semicirculares. 
DUCTO COCLEAR: 
 Fica dentro da cóclea (no labirinto ósseo). 
 Há a célula receptora do estímulo auditivo, chamada de órgão espiral ou órgão de Corti. 
 Tem as chamadas células pilosas em sua membrana basilar: 
o Ficam debaixo da membrana do ducto coclear de detectam o deslocamento da membrana basilar do 
mais perto do vestíbulo (vão detectar ondas sonoras curtas). 
SÁCULO E UTRÍCULO: são duas vesículas que ficam dentro do vestíbulo. 
DUCTOS SEMICIRCULARES: estão dentro dos canais semicirculares. 
 No final de cada ducto temos uma Ampola (dilatação), e no interior de cada ampola há uma estrutura 
chamada de crista ampolar. 
 Ampola: dilatação na qual há uma estrutura ciliar chamada crista ampular. 
 Crista ampular: sensores para perceber os movimentos na endolinfa resultante da rotação da cabeça. 
o Estrutura ciliada que detecta movimentos na endolinfa, resultante da rotação da cabeça. 
o Sensor de movimento, há nela sensores para receber os movimentos na endolinfa resultando da 
rotação da cabeça (se movimentamos a cabeça, ela capta esses movimentos e informa ao cerebelo. 
Thais Alves Fagundes 
 
Labirinto Ósseo / Labirinto membranoso 
Cóclea  Ducto coclear 
Vestíbulo  Sáculo e Utrículo 
Canais semicirculares  Ductos semicirculares 
 
 PARTE VESTIBULAR – CANAIS SEMICIRCULARES: EQUILÍBRIO 
 Canais semicirculares dão a noção de tridimensionalidade do espaço. 
 Se a cabeça se movimenta, a crista ampular do canal semicircular detecta o movimento. 
Canal anterior: detecta a rotação da cabeça para frente e para trás  balançar a cabeça dizendo “sim”. 
Canal posterior: detecta a inclinação da cabeça em direção do ombro direito ou esquerdo  direita <--> esquerda. 
Canal lateral: detecta a rotação da cabeça à direita ou à esquerda  balançar a cabeça dizendo “não”. 
 Crista ampolar informa ao cerebelo quando movimentamos a cabeça. 
 Cerebelo orienta pelos canais semicirculares sobre a posição da cabeça e para qual sentido ela está se 
movimentando. 
 Cerebelo fornece uma resposta motora, da musculatura postural. 
 Redução da endolinfa nos ductos semicirculares ou falta de capacidade de captação dos cílios, há um 
desequilíbrio, vertigem com rotação dos planos, sem conseguir captar esses estímulos. 
 
Thais Alves Fagundes 
 PARTE COCLEAR: CONDUÇÃO SONORA 
1. Ondas sonoras vêm em meio aéreo e entram na orelha externa causam a vibração da membrana timpânica 
2. Vibrações na membrana timpânica são transmitidas em meio sólido (ósseo) através dos ossículos da orelha 
média (martelo, bigorna e estribo). 
3. Estribo faz movimentos de pressão (vibra com maior força e menor amplitude) na janela do vestíbulo. 
 Ducto coclear em azul, que contém endolinfa. 
o Contém o órgão de Corti / órgão espiral. 
 Perilinfa: onde a onda está passando. 
 Cóclea possui duas rampas contendo perilinfa: 
o Rampa do vestíbulo: rampa de cima. 
o Rampa do tímpano: rampa de baixo. 
4. Vibrações do estribo geram ondas de pressão na perilinfa da rampa do vestíbulo. 
5. Ondas de pressão na rampa do vestíbulo deslocam a lâmina basilar do ducto coclear. 
 Ondas curtas (agudas) causam deslocamento perto da janela do vestíbulo; 
o Descola a membrana do ducto coclear mais perto da janela do vestíbulo. 
o Deslocamento percebido pelas células pilosas do órgão espiral/de Corti. 
 Ondas mais longas (graves) causam deslocamento mais distante, mais perto do helicotrema, no 
ápice da cóclea. 
o Descola a membrana do ducto coclear mais perto do helicotrema (caminha mais). 
o Helicotrema: curva no ápice da cóclea. 
6. Movimento da lâmina basilar curva as células pilosas do órgão espiral. 
 Há liberação de neurotransmissor, estimulando potenciais de ação conduzidos pelo nervo coclear 
até o encéfalo. 
7. Vibrações são transferidas através do ducto coclear até a perilinfa da rampa do tímpano. 
8. Ondas de pressão na perilinfa são dissipadas (amortecidas) pela membrana timpânica secundária na janela 
da cóclea até o ar da cavidade timpânica. 
 
Onda de líquido passa e descolam a membrana, as células pilosas que ficam debaixo da membrana do ducto coclear 
captam o descolamento, passam pras fibras nervosas do nervo coclear, que vão informar ao órgão de corte/ órgão 
espiral, que vão passar a informação para o córtex auditivo qual é o tipo de onda sonora que passou ali.

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