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O modelo de grafos aleatórios surge com Paul Erdos e Alfréd Rényi, a partir de seus estudos sobre grafos para tentar construir um modelo de uma rede. Desses estudos, criam-se os modelos para geração de grafos aleatórios, que consiste em, a partir de um número N de vértices conectar arestas em pares deles de forma única e aleatória. Conforme o processo for se repetindo, mais subgrafos vão se formando até o ponto em que será possível ter um caminho onde se poderá passar por todos os vértices, assim formando um único grafo conexo. Exemplos dados em aula A partir da formação das conexões, sabe-se que o número de arestas é maior ou igual ao mínimo suficiente para formação de um grafo e menor ou igual o máximo, ou seja, n-1 <= arestas >= n * (n-1)/2. Além disso, é possível ver um único grafo se formando quando o grau médio dos vértices é maior que um. Da definição e geração de grafos aleatórios, entende-se a importância deles para estudos sobre redes do mundo real, onde pode- se rastrear os vértices, entender como funcionam, como criam as conexões entre novos vértices, por exemplo: Transmissão de doenças, redes biológicas do corpo, redes sociais entre pessoas, disseminação de Fake News, entre outros. Fato é que todos esses tipos de redes citados e uma vastidão de várias outras, têm um comportamento imprevisível, fazendo com que sejam aleatórias. Redes mundo pequeno ou “small world” é um conceito de rede que foi se desenvolvendo pelo tempo, onde foram realizados diversos experimentos e visto, como resultado, que através de poucas pessoas, ou conexões, consegue-se chegar a praticamente qualquer outra pessoa, ou vértice. Como o experimento realizado nos Estados Unidos em que algumas pessoas foram selecionadas e deveriam mandar uma carta para uma outra pessoa não conhecida, e a carta deveria ser enviada através de conhecidos. Desse experimento viram uma média de 5,5 pessoas para a carta encontrar seu destino, e então se criou o conceito dos seis graus de separação que consiste em que todas pessoas do mundo estão separadas por seis graus, ou seja, seis pessoas. Outro experimento citado, foi uma pesquisa para em que se desejava saber como os entrevistados conseguiram seus empregos. O resultado é que grande maioria respondeu que conseguiu através de conhecidos ao invés de amigos. Do último experimento, surge-se a ideia de laços fortes e laços fracos. Esse conceito diz que os laços fortes tendem a ser mais fechado, reduzindo assim as oportunidades de contatos. Já os laços fracos, tendem a ser maiores e com mais oportunidades, criando redes maiores. Esse conceito é basicamente o principal da rede mundo pequeno, pois ele tende a ter conexões próximas entre os vértices e algumas mais afastadas, fazendo com que o grafo ou a rede tenha alguns caminhos mais “aleatórios”, aumentando a conectividade de alguns vértices dos grafos, como se fossem corta caminhos. Exemplo dado em aula Outro conceito muito importante para os estudos de redes mundo pequeno, são os coeficientes de clusterização. Antes de explicar para que serve o coeficiente, temos a definição do conceito de clique, que é quando em um subconjunto do grafo, cada um dos vértices desse subconjunto está conectado com os outros, como na imagem abaixo: O coeficiente de clusterização calcula quanto um vértice está próximo de participar de um clique. Sendo que o coeficiente vai de 0 a 1, onde zero são pequenas chances e um, maiores. Fórmula do coeficiente A importância do coeficiente para analisar redes de mundo pequeno se dá ao ver que quantos mais vértices com cliques ou próximos de um, a rede tende ter caminhos mais curtos, ou seja, mais conexões. João Gabriel Fonseca Ahn 11202021755
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