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Resumo dos autores Pierre Levy, Manuel Castells e Henry Jenkins

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Comentário Bloco III
Aluno(a): Laura Nascimento Camolezi
Cibercultura - Pierre Lévy
De acordo com o autor Lévy, os meios de comunicação passam a ser - principalmente
no contexto pandêmico que vivenciamos - elementos estruturantes da nossa vida em
sociedade, além de que as relações sociais, dinâmicas (trabalho, lazer, etc), culturais e
políticas encontram-se integradas e estruturadas, de maneira cada vez mais dependente, aos
aparatos comunicacionais da sociedade em rede.
Além disso, outro ponto discutido pelo autor é a mutação antropológica. Esta, refere-se
à mutação que o ser humano, enquanto ser cultural, experimenta. Tal mutação
comunicacional implica em novas constituições do próprio ser humano, dado que é uma nova
maneira de se perceber como indivíduo, além de perceber um grupo de relacionamentos, o
fazer política ou até a participação na sociedade.Um exemplo claro de como a teconologia
está presente em tal mutação, são as aulas remotas; algo que era constituído em salas de aula,
hoje é constituído por meio dos aparelhos comunicacionais, como o celular ou o
computador/notebook.
O que antes, davam-se por meio da caça, movimento, separação, linguagens
específicas; atualmente são constituídos, a partir da Revolução Neolítica, pela sedentarização
e pelas relações de normas/regras sociais. Diante disso, surgem as relações de poder, de
controle, ou seja, cria-se um estado e uma escrita. Posteriormente, tal sedentarização e
interação entre os indivíduos levaria a Cibercultura em que estamos inseridos.
Lévy propõe a reflexão de como as notórias transições no meio de transporte e no meio
de comunicação implicam na nossa vida em sociedade. Devido ao fato do ser humano ser
cultural, há desse modo, mudanças nas nossas próprias concepções, visto que a cultura
também modifica-se.
A Sociedade em Rede - Manuel Castells
Castells possui obras muito relevantes para o estudo da sociedade, principalmente no
quesito das transformações ocorridas pela transição do século XX para o século XXI. A
comunicação (com base no autor) não era uma simples ferramenta, mas sim, um elemento
estruturante, este, era capaz de transformar as nossas relações culturais, políticas e sociais.
Esta rede, baseava-se além das redes tecnológicas, explorando o campo político, humano e
social.
Além disso, Castells discorre acerca das redes de indignação e esperança. Estas, são
constituídas com base nos manifestante sociais que compartilham suas esperanças e medos,
via Internet. Entretanto, ao conectarem entre si, proporcionando uma união, há uma
superação do medo, justamente devido a essa coletividade com propósitos iguais.
Os movimentos sociais “nascem” a partir do poder da comunicação (communication
power) e são constituídos, não apenas pela mera capacidade de transmitir informações, mas
sim pelas bases estruturais de poder.
As redes tradicionais de poderio são contrapostas pelas redes de comunicação da
sociedade interconectada. Isto, traz como consequência o rompimento das alternâncias
predominantes, ou seja, os movimentos sociais quebram a influência do clássico poder e
criam novas esferas de resistência e de mudanças sociais.
A Sociedade em Rede intitula-se como uma entidade ou organização, em que os
indivíduos organizam-se em níveis mais ou menos hierarquizados, estabelecem um conjunto
de relações e formam um específico grau de complexidade. Com a evolução tecnológica e a
reconfiguração social, esta nova sociedade interconectada altera por si só as dinâmicas de
poder e modificação da economia, da sociedade e da cultura.
Um dos principais impactos da Sociedade em Rede é a ausência de intermediário,
possibilitando uma maior autonomia às pessoas e uma gigante mudança nas dinâmicas de
negócios.
A Cultura da Convergência - Henry Jenkins
Ao pensarmos atualmente com a evolução da tecnologia, a internet é um meio que
abriu espaço para debates políticos e discursos de diferentes ideologias, e como bem
estipulado por Henry Jenkins, em sua obra Cultura da Convergência, através da rede as
pessoas puderam difundir suas ideias para diferentes cantos do Globo.
O autor afirma que as velhas mídias irão convergir e interagir umas com as outras.
Atualmente, algo que acontece é que algumas ferramentas antigas são substituídas por
novas, como é o caso da máquina de escrever, fornecendo seu posto para o computador.
Entretanto, não é possível afirmar que a velha mídia “morreu”, ou não existe mais, ela
apenas convergiu.
Além disso, Jenkins também afirma que os oligopólios das grandes mídias de massa,
ao notarem a migração da audiência para o virtual, desenvolvem também modos de
adentrar nos novos meios de comunicação, assim “o paradigma da convergência prevê que
as novas e antigas mídias vão interagir de formas cada vez mais complexas”.É visível essa
migração para o virtual, à medida que os podcasts, atualmente, cumprem uma função
semelhante a do rádio, expondo fatos, notícias e conhecimentos.
Desse modo, para Jenkins, vivemos a Cultura da Convergência, convergindo e
influenciando nosso conteúdo, produzindo e recontando novas histórias através das mídias
e da Transmídia. O autor propõe uma reflexão acerca de como os Smartphones e os
aparelhos eletrônicos transformaram nossa vida, dado que agora é possível contar o que
vemos, sentimos e acreditamos, porque nós somos a mídia.

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