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AS DIVISÕES DO METAMORFISMO 1893, 1912: Zonas Barrowianas e minerais índices Seis zonas minerais mapeadas pela primeira vez por George Barrow • Mineral índice: não ocorria na faixa anterior • Aumento de granulometria // às modificações • Quartzitos exibem pouca variação • Metapelitos: grande variação Área estudada por Barrow Série Buchaniana A série Buchaniana: distrito de Buchan, Escócia: P inferior Clorita l Andaluzita l Silimanita Zonas Barrovianas e Buchanianas são mapeadas em metapelitos de diversos terrenos orogenéticos Barroviana: clorita => biotita => granada => estaurolita => cianita => sillimanita. Incremento de PT Buchaniana: Clorita => andaluzita => sillimanita. Incremento de T > P 1915: Surge o conceito de Fácies 1º uso do termos: em ambiente sedimentar Suíço Amanz Gressly -1838 Rochas Metamórficas: Filandês Eskola em 1915/1920 A fácies metamórfica é "um grupo de rochas caracterizadas por uma conjunto definido de minerais que, sob as condições existentes durante a sua formação, estavam em o equilíbrio perfeito com o outro " Segundo Eskola: • Rochas utilizadas: metabásicas • Proposta anterior a ideia de tectônica de placas • Anterior a estudos experimentais Fatores históricos do conceito de fácies: 1920 1939 Xisto-verde Granulito Anfibolito Epidoto anfibolito Sanidinito Glaucofana xisto Hornfels Eclogito ampliado original FÁCIES A fácies representa um intervalo de condições P- T na qual uma associação ou um conjunto de associações é estável Metapelíticas Filito Xisto Ardósia Gnaisse Pertencem a mesma fácies rochas metamorfoseadas sob as mesmas condições Clorita-xisto anfibolito metagabro tremolita xisto Metabásicas Metapelíticas Metabásicas Calcáreas Fácies Clorita Clorita, albita, epidoto, titanita +/- calcita +/- actinolita Qtzo, musc, biotita, calcita Xisto verde Biotita Granada, zoizita, Na- plagioclásio, biotita Granada Hornblenda, plagioclásio, +/- epidoto +/- almandina +/- diopdídio Anfibolito Estaurolita Granada, anortita ou bytonita, hornblenda Cianita Sillimanita Granada, anortita ou bytonita, piroxenio Diferentes zonas mapeadas na mesma região de trabalhada por Barrow 1934: Wiseman 1949: Kennedy Barrow Rochas de mesma composição, mas de terrenos distintos, apresentarão paragêneses similares quando submetidas a metamorfismo sob condições idênticas Independe de onde e quando!! Associação de minerais é mais importante que um único mineral Algumas associações são estáveis sob várias fácies sendo necessário procurar associações diagnósticas cianita granada biotita clorita Migmatitos Exemplo de rocha não diagnóstica Zona s de Barrew Associação Clorita (ardósia e filitos) quartzo, muscovita, albita, clorita, Biotita (filitos e xistos) quartzo, muscovita, albita , biotita começa a substituir clorita, Granada (filitos e xistos) quartzo, muscovita , albita, biotita, almandina Estaurolita (xistos) quartzo, muscovita , oligoclásio, biotite, almandina, estaurolita Cianita (xistos) quartzo, muscovita , oligoclásio, biotite, almandina, cianita Sillimanita (xistos e gnaisses) quartzo, muscovita , oligoclásio, biotite, almandina, sillimanita O mineral índice não reflete, obrigatoriamente, a intensidade do metamorfismo Outras percepções de Eskola Os limites entre as fácies são gradacionais, pois as reações são contínuas no campo PT Os limites entre fácies podem ser definidos por reações metamórficas Reações de desvolatização implicam em aumento de temperatura Para uma mesma composição, rochas formadas sob maiores pressões teriam minerais mais densos A solução PH2O = Ptotal não é verdadeira, mas aplicável Isogradas da tremolita indicando 1ª ocorrência do mineral para quem vem do norte O conceito de Isógradas tremolita forsterira Isógradas são linhas em um mapa que separam zonas metamórficas com diferentes características. Observadas Inferidas Formas de representação de isógradas É um indicador qualitativo das condições físicas de formação da rocha Cecil Edgar Tilley (1894-1973) Reconhece T como o fator mais importante no processo metamórfico: maior T maior grau metamórfico 1924: Conceito de Grau metamórfico (Tilley) (não considera metamorfismo de alto P) 1979: Winkler - 4 divisões do grau metamórfico no campo PT Alto Representação atual das fácies Sub- xistoverde (zeólita/ prehnita pumpellyita) eclogito granulito a n fib o lito X is to v e rd e Hornfels P re s s ã o P ro fu n d id a d e Temperatura Incipiente: sub- xisto verde Fraco: equivale, grosso modo, a xisto-verde Diferentes representações: devido aos campos transicionais incipiente fraco Forte Não há equivalência exata entre grau e fácies, mas equivalencia aproximada Alta P P e T moderados AltaT. Baixo P Quatro grandes grupos metamórficos: As Grandes Séries Metamórficas Baixo P/T- Hornfels . É na fácies anfibolito, onde andalusite e cordierite aparecem, que o Buchaniano se distingue do Barroviano Alto T/Baixo P MédioT/Médio P Alto T/Alto P Baixo T/Alto P Barroviano Contato Xisto azul Barroviano em colisão continental Buchaniano pode ocorrer em: • aquecimento regional a partir de intrusão corpos máficos em profundidades moderadas a rasas; • as colisões de placas em margens convergentes • afinamento crustal. Buchaniano: • Em zonas de rift (afinamento crustal): baixo P, alto T • Em metamorfismo de contato As Grandes Séries Metamórficas Baixo P/T- Hornfels . É na fácies anfibolito, onde andalusite e cordierite aparecem, que o Buchaniano se distingue do Barroviano Metamorfismo burial Cinturões orogenéticos Metamorfismo de contato Relações entre Fácies e Ambientes tectônicos característicos “Caminhos percorridos” Séries de alta pressão Associação tipica de melanges ofiolíticas Caminho: Zéolita-prehita-pumpellyita => xisto azul => eclogito Zonas de subducção Séries Barrovianas incremento // de PT: Caminho: zeólita-xisto verde- anfibolito-granulito Cinturões orogenéticos Séries Buchaniana Caminho: zeólita-xisto verde- anfibolito-granulito Intermediária entre Barroviana e Hornfels Cinturões orogenéticos, rifts Série de alta T, baixa P: Metamorfismo de contato Caminho: albita-epidoto=> hornblenda=>piroxênio=> sanidina Myashiro (1961) 1. Metamorfismo de Alta P prehnita-pumpellyita => xisto azul => xisto verde ou anfibolito 2. Metamorfismo Barroviano: xisto verde => anfibolito => granulito Cinturões metamórficos emparelhados Não esquecer que a teoria da tectônica de placas foi desenvolvida no final dos anos 60.... Barroviano Alto P/T Crosta oceânica Crosta continental Barroviano Alta P/T Cinturões orogênicos pareados no mundo • Estes cinturões são separados por grandes falhas. • Cada cinturão exibe suas particularidades A configuração do cinturão é afetada por: • A velocidade da convergência • Mudanças na configuração da placa • O fator tempo O Caminho percorrido no metamorfismo orogenético Ex.: Colisão continental: Alpes, Himalaias, Apalaches 0 ma 10 ma 20 ma 30 ma t1- Situação inicial t2- A Há aumento de P. A rocha começa a absorver calor, mas a taxa de aquecimento é lenta t3 – Profundidade dobra. Não há grandes variações de P, mas T continua a aumentar (t4). A passagem de t4 para t5 é acompanhada de descompressão. t5 representa a condição máxima de T. Em t6 a rocha voltaà posição original. A seqüência evolutiva contém, portanto, as seguintes fases: 1 2 3 4 Pmáx Tmáx Pmáxima e Tmáxima não coincidem P re s s ã o Temperatura Folhelho – filito –xisto –gnaisse - migmatito Quando essas rochas são exumadas... Folhelho – filito –xisto –gnaisse - migmatito Ao longo de zona de subducção • Aumento de T: intrusão • Aumento de P por dobramento • Queda de T e P: exumação Caminho anti-horário: lado continental de arco-vulcânico Aquecimento por intrusões ígneas em grande escala seguida por resfriamento e exumação Aumento de T: intrusão Aumento de P por dobramento Queda de T e P: exumação
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