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14 Avaliações em língua inglesa I - tipos, objetivos e critérios

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Avaliações em língua inglesa I: tipos, 
objetivos e critérios
APRESENTAÇÃO
A avaliação é um conceito que se baseia na mensuração de resultados obtidos a partir de 
determinadas metas previamente estabelecidas. Por meio desse recurso, podem ser detectadas 
falhas no processo de ensino e dificuldades de aprendizagem. Há diversos tipos de avaliação: 
diagnóstica, formativa e somativa, dependendo do objetivo a que se destinam – verificar a 
existência ou ausência de habilidades ou conhecimentos, acompanhar o processo de aquisição 
dessas habilidades e conhecimentos ou classificar os resultados da aprendizagem ao final do 
processo. Os testes são instrumentos utilizados para se obter uma amostra desses resultados.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você examinará os tipos de avaliação e os testes utilizados 
para se avaliar a aprendizagem de língua inglesa como língua estrangeira e também como essas 
avaliações se inserem e se articulam no processo de ensino. Além disso, você terá a 
oportunidade de refletir sobre os propósitos dos testes nas diferentes abordagens e metodologias 
para o ensino de línguas.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Listar os tipos de testes em língua inglesa.•
Identificar as implicações da avaliação em língua inglesa no processo de ensino.•
Analisar os propósitos para a utilização dos testes e seu vínculo com as 
metodologias/abordagens.
•
INFOGRÁFICO
A avaliação da aprendizagem da língua inglesa, segundo os preceitos da abordagem 
comunicativa, pressupõe que os alunos façam uso da língua como forma de interação. A 
gramática deve estar a serviço da comunicação, e o aluno é protagonista de sua aprendizagem.
Veja, no Infográfico a seguir, a articulação entre essa abordagem e as formas de 
avaliação alinhadas a ela.
CONTEÚDO DO LIVRO
As avaliações são parte do processo de ensino-aprendizagem e são fundamentais para se avaliar 
o processo em si, seus avanços e suas falhas. Além disso, permitem que os resultados dos alunos 
sejam divulgados externamente (para os pais, para o mercado), e funcionam como um 
verdadeiro passaporte para legitimar a capacidade de se comunicar e compreender a língua 
inglesa. 
No capítulo Avaliações em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios, da obra Avaliação no 
contexto de línguas, você verá os tipos de avaliação do processo de ensino-aprendizagem de 
língua inglesa e verificará os tipos de testes aplicados no Brasil, seus propósitos e sua relevância 
nas diferentes abordagens e metodologias de ensino da língua inglesa como língua estrangeira. 
Boa leitura.
AVALIAÇÃO NO 
CONTEXTO DE 
LÍNGUAS 
Elisa Lima Abrantes
Avaliação em língua
inglesa I: tipos, 
objetivos e critérios 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Listar os tipos de teste em língua inglesa.
  Identificar as implicações da avaliação em língua inglesa no processo 
de ensino.
  Analisar os propósitos para utilização dos testes e seu vínculo com as 
metodologias/abordagens.
Introdução
A avaliação escolar está presente em todas as etapas do processo de 
ensino–aprendizagem, em diferentes formatos e assumindo diferentes 
funções. Hoje, entende-se a avaliação como um processo que permite 
conhecer os estudantes considerando as suas particularidades. Além 
disso, a avaliação auxilia na tomada de decisões para facilitar que o aluno 
desenvolva as competências desejadas, funcionando como um momento 
de reflexão e ação que apoiará futuros ajustes no que diz respeito ao 
programa de ensino adotado.
Segundo Bloom et al. (1983), as avaliações podem ser de três tipos: 
diagnóstica, que verifica a existência ou a inexistência de habilidades 
preestabelecidas; formativa, que é realizada de forma contínua ao longo 
da aprendizagem e permite ao professor verificar se os objetivos estão 
sendo alcançados e ajustar fatores que possam estar comprometendo a 
aprendizagem; e somativa, que classifica os resultados alcançados pelos 
alunos ao final do processo. Os três tipos de avaliação devem ser utili-
zados em diferentes momentos no processo de ensino–aprendizagem. 
A avaliação se faz a partir dos chamados instrumentos de avaliação, como 
testes, exercícios e tarefas diversas.
Neste capítulo, você vai estudar os tipos de teste em língua inglesa, 
a relação da avaliação com o processo de ensino de língua estrangeira 
no Brasil e o propósito de utilizar diferentes tipos de testes, abordagens 
e metodologias no ensino da língua inglesa.
Tipos de teste em língua inglesa
Como existem diferentes tipos de avaliação, existem diferentes tipos de testes 
para cada um deles. A avaliação diagnóstica faz um levantamento dos pontos 
fracos e fortes dos estudantes em determinada habilidade. Nessa categoria 
são enquadrados: 
  testes de nivelamento para saber qual nível de um curso de inglês o 
aluno deverá cursar; 
  testes de rendimento para avaliar a qualidade do ensino nacional (ENEM, 
ENADE) ou para entrada em cursos superiores (ENEM, vestibulares); 
  testes de aptidão ou suficiência, normalmente utilizados para o ingresso de 
profissionais em determinada carreira ou para que a exerçam em outro país; 
  testes de proficiência, que podem se referir a uma ou mais habilidades 
em língua inglesa. 
Todos esses testes são utilizados para avaliar qual é o nível de competência linguís-
tica de um estudante em determinado momento da sua vida escolar ou pós-escolar. 
As avaliações formativas e somativas são aquelas utilizadas durante o ensino da 
língua inglesa, nas escolas e nos cursos de idiomas. Nas avaliações formativas, 
os testes são aplicados em intervalos menores durante o curso e, nas somativas, 
os testes são aplicados ao término do curso. Esses testes demonstram o nível 
de aproveitamento dos alunos em relação ao currículo que está sendo ensinado. 
  ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio): a língua inglesa é uma das possibilidades 
de língua estrangeira contempladas na prova.
  ENADE (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes): a língua inglesa só é 
exigida nos cursos de graduação para esta área de formação. 
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios2
No caso do ensino de línguas, o instrumento teste é bastante eficiente para 
interpretar as evidências da habilidade que está sendo testada: audição, fala, 
leitura ou escrita. Dessa forma, busca-se a competência linguística, termo que 
denomina a capacidade do usuário da língua de produzir e entender sequências 
linguísticas significativas (sentenças, frases ou enunciados) a partir de um 
número finito de regras e estruturas gramaticais.
Para que você entenda melhor o universo dos testes em língua inglesa, 
vamos começar pelos testes de nivelamento. Esses testes são aplicados 
para estabelecer qual dos níveis ofertados por uma instituição de ensino é o 
mais adequado para o aluno naquele momento, em função dos conhecimen-
tos que tem e do conhecimento esperado em cada um dos níveis do curso. 
Cada instituição cria seus testes de acordo com o modelo de curso que oferece, 
o que determina o objetivo a ser atingido pelo aluno ao final de cada nível, quais 
os critérios utilizados para avaliar se o aluno atingiu ou não esses objetivos e 
se poderá ser promovido para o nível subsequente. 
Os testes para ingressar em curso superior, como o ENEM e os vestibu-
lares, são desenhados para medir a competência linguística dos aprendizes 
por meio da leitura e interpretação do material apresentado, que se baseia nos 
conteúdos ensinados nas escolas brasileiras de ensino fundamental e médio. 
Questões estruturais de gramática não são permitidas no ENEM, mas em 
outros vestibulares podem aparecer, embora a tendência atualmente seja a de 
apresentar a gramática contextualizada e integrada aos textos e perguntas. 
Assim, testa-se mais as habilidades interpretativas e o conhecimento inter-
mediário de gramática e de vocabulário. 
Os testes de aptidão e suficiênciasão aplicados, normalmente, para pro-
fissionais que serão admitidos na carreira ou que vão exercê-la fora do País. 
Nesse tipo de teste, privilegia-se o conhecimento de vocabulário específico 
da área e as habilidades de leitura. Em alguns casos, a escrita será requerida, 
como no concurso de admissão ao Corpo de Engenheiros da Marinha, em que 
um texto de manuais técnicos deverá ser traduzido para o português. 
Os testes de proficiência testam a competência linguística do candidato. 
Podem ser aplicados para uma ou mais habilidades e refletem o quão bem o 
candidato fala e compreende uma língua estrangeira. Existem estruturas-pa-
drão de referências utilizadas em avaliações internacionais para atestar níveis 
de proficiência. Fazem uso desses testes as instituições de ensino no exterior, 
como requisito de ingresso, e as empresas, para posições variadas no mer-
cado de trabalho. No Brasil, esses exames são cada vez mais prestigiados no 
mercado de trabalho. O Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas 
(CEFR — Common European Framework of Reference for Languages) determina 
3Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios
o nível dos candidatos por meio de diferentes testes, que testam as competências e 
habilidades de cada nível (BRITISH COUNCIL, 2019). Há três categorias: básico, 
independente e proficiente, com subdivisões que explicitam as competências em 
língua estrangeira de determinado candidato, como pode ser visto no Quadro 1. 
A — Básico
A1
Iniciante
É capaz de compreender e usar expressões familiares e cotidianas, 
assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer ne-
cessidades concretas. Pode apresentar-se e apresentar outros e é 
capaz de fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais 
como, por exemplo, o local onde vive, as pessoas que conhece e 
as coisas que tem. Pode comunicar de modo simples, se o interlo-
cutor falar lenta e distintamente e se mostrar cooperante.
A2
Básico
É capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes 
relacionadas com áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações 
pessoais e familiares simples, compras, meio circundante). É capaz 
de comunicar em tarefas simples e em rotinas que exigem apenas 
uma troca de informação simples e direta sobre assuntos que lhe 
são familiares e habituais. Pode descrever de modo simples a sua 
formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relaciona-
dos com necessidades imediatas.
B — Independente
B1
Intermediário
É capaz de compreender as questões principais, quando é usada 
uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos lhe são fami-
liares (temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de 
lazer, etc.). É capaz de lidar com a maioria das situações encontra-
das na região onde se fala a língua-alvo. É capaz de produzir um 
discurso simples e coerente sobre assuntos que lhe são familiares 
ou de interesse pessoal. Pode descrever experiências e eventos, 
sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente 
razões e justificações para uma opinião ou um projeto.
B2
Usuário
independente 
É capaz de compreender as ideias principais em textos comple-
xos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões 
técnicas na sua área de especialidade. É capaz de comunicar com 
certo grau de espontaneidade com falantes nativos, sem que haja 
tensão de parte a parte. É capaz de exprimir-se de modo claro e 
pormenorizado sobre uma grande variedade de temas e explicar 
um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as 
vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades.
 Quadro 1. Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas 
(Continua)
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios4
Confira no link a seguir os testes e exames internacionais oferecidos pela Universidade 
de Cambridge e observe os níveis de cada um a partir do CEFR. 
https://qrgo.page.link/J1Mjf
Avaliação em língua inglesa e o processo
de ensino da língua 
A avaliação voltada para o ensino se propõe a avaliar continuamente os aspectos 
quantitativos e qualitativos do processo de aprendizagem. Para que cumpra o 
seu propósito, deve se reportar aos objetivos traçados no planejamento do curso. 
A avaliação diagnóstica deve ser realizada no início do curso, a fim de 
identificar se os alunos dominam as habilidades e os conhecimentos requeridos 
para novas aprendizagens. Se necessário, pode-se modificar o planejamento ini-
 Fonte: Adaptado de British Council (2019). 
C — Proficiente
C1 
Proficiência 
operativa 
eficaz
É capaz de compreender um vasto número de textos longos e 
exigentes, reconhecendo os seus significados implícitos. É ca-
paz de se exprimir de forma fluente e espontânea sem precisar 
procurar muito as palavras. É capaz de usar a língua de modo 
flexível e eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Pode 
exprimir-se sobre temas complexos, de forma clara e bem estrutu-
rada, manifestando o domínio de mecanismos de organização, de 
articulação e de coesão do discurso.
C2
Domínio 
pleno
É capaz de compreender, sem esforço, praticamente tudo o que 
ouve ou lê. É capaz de resumir as informações recolhidas em 
diversas fontes orais e escritas, reconstruindo argumentos e fatos 
de um modo coerente. É capaz de se exprimir espontaneamente, 
de modo fluente e com exatidão, sendo capaz de distinguir finas 
variações de significado em situações complexas. 
 Quadro 1. Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas 
(Continuação)
5Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios
cial, elaborar atividades de reforço, ou mesmo antecipar outros conteúdos caso 
os alunos já tenham um bom domínio sobre determinado ponto do programa.
A avaliação formativa é realizada ao longo do processo, de forma contínua, 
e dá meios ao professor de verificar se os objetivos foram ou não alcançados. 
É possível, assim, trabalhar para remediar o que possa estar comprometendo 
a aprendizagem. Esse tipo de avaliação não precisa, necessariamente, se dar 
por meio de testes formais. Pode (e deve) estar associada a cada aula planejada. 
Ao preparar uma aula, o professor sabe quais são os objetivos que devem ser 
atingidos e de que forma poderá verificar se foram ou não assimilados pelos 
alunos. Exercícios, jogos, atividades individuais e em grupo permitem que o 
professor tenha um feedback rápido de que está na direção correta ou o que 
pode fazer para mudar a direção se necessário.
A avaliação somativa será aplicada ao final do processo. Classifica os 
resultados da aprendizagem alcançada pelos alunos e o próprio processo avalia-
tivo. Tem um caráter pontual, ou seja, intervém em um momento determinado.
A avaliação integrada ao ensino, com ênfase nos processos, e não apenas 
nos produtos das aprendizagens, tem ganhado cada vez mais espaço no campo 
educacional. O que quer dizer isso? Mais importante do que o que o aluno produz 
é como ele produz. Essa distinção entre avaliação de processo e de produto se 
encaixa nas duas modalidades anteriores: a formativa e a somativa. A avaliação 
formativa é um instrumento essencialmente pedagógico, integrado ao ensino e 
à aprendizagem, interativo, e tem como função principal regular e melhorar a 
aprendizagem, auxiliando alunos com dificuldades e ajudando-os a progredir ao 
longo do curso. No entanto, essa modalidade não atende a todas as exigências 
formais e institucionais estabelecidas no contexto escolar. Daí a necessidade da 
modalidade somativa, que assume essa função social e institucional. Esse tipo 
de avaliação comunica ao exterior um balanço do que o aluno aprendeu, com o 
boletim que os pais recebem ou o resultado de exames, que tem alcance mais geral. 
O grande desafio para o professor é trabalhar bem com as avaliações formativas, 
fazendo o necessário para ajudar seus alunos a progredirem ao longo do processo. 
Dessa forma, no fim, a avaliação somativa pode, de fato, refletir o desempenho que o 
aluno veio apresentando durante todo o curso. Em todos os tipos de avaliação,deve-se 
estabelecer claramente os critérios de realização e avaliação das tarefas e apresentá-los 
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios6
Os testes para ingresso no ensino superior — os vestibulares e o ENEM 
— também têm relação direta com a avaliação de língua inglesa e o processo 
de ensino. Todas as escolas brasileiras devem preparar seus alunos para que, 
se desejarem, eles possam ingressar no ensino superior. O conteúdo de língua 
inglesa oferecido no sistema de ensino brasileiro fundamental e médio devem 
garantir, no fim da educação básica, que o aluno seja capaz de continuar seus 
estudos em universidades de seu país. Os documentos que orientam o ensino 
de língua estrangeira na educação básica do Brasil são os PCN (Parâmetros 
Curriculares Nacionais), as OCEM (Orientações Curriculares para o Ensino 
Médio) e a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que trazem em si a 
valorização do ensino de língua estrangeira para contribuir para uma formação 
individual e coletiva crítica e que respeite a diversidade. Veja o que diz o PCN 
a respeito da língua estrangeira:
Nesse sentido, a aprendizagem do inglês, tendo em vista o seu papel hegemô-
nico nas trocas internacionais, desde que haja consciência crítica desse fato, 
pode colaborar na formulação de contradiscursos em relação às desigualdades 
entre países e entre grupos sociais (homens e mulheres, brancos e negros, 
falantes de línguas hegemônicas e não-hegemônicas etc.). Assim, os indiví-
duos passam de meros consumidores passivos de cultura e de conhecimento 
a criadores ativos: o uso de uma Língua Estrangeira é uma forma de agir no 
mundo para transformá-lo. A ausência dessa consciência crítica no processo de 
ensino e aprendizagem de inglês, no entanto, influi na manutenção do status 
quo ao invés de cooperar para sua transformação (BRASIL, 1998, p. 40). 
O documento PCN, em relação à língua estrangeira, aponta para o fato 
de que o aluno de hoje, vivendo em um mundo globalizado, deve ser capaz 
de se comunicar em uma ou mais línguas estrangeiras, especialmente em 
inglês. Isso é necessário para ter acesso igualitário ao mundo acadêmico, ao 
mundo dos negócios e da tecnologia sem perder a visão crítica da hegemonia 
do idioma. Por dominar os seus códigos e, com eles, apoderar-se de uma fer-
ramenta comunicativa, o aluno é capaz de agir no mundo para transformá-lo. 
No entanto, embora a orientação pressuponha competência linguística — ou 
previamente aos alunos, para que possam desenvolver de forma segura o que lhes foi 
solicitado. É importante também que os alunos saibam de antemão o que será levado 
em conta na correção da tarefa: exatidão, completude, originalidade e o valor atribuído 
a cada um dos critérios estabelecidos. Essa relação de transparência entre professor e 
estudantes é muito importante para manter a confiabilidade no processo de avaliar.
7Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios
o domínio de compreender o que se fala ou escreve e também falar, ler e 
escrever —, o direcionamento dado aos documentos oficiais para o ensino 
de língua relacionam-se ao uso que se faz de língua estrangeira por meio de 
leitura, prioritariamente. Os exames formais, ENEM, vestibulares e admissão 
a cursos de pós-graduação, exigem apenas o domínio dessa habilidade, embora 
haja, especialmente no ENEM, uma preocupação com o multiletramento e 
a demanda por uma compreensão que vai além da simples decodificação 
verbal, privilegiando o conhecimento de mundo dos alunos e uma leitura 
contextualizada que apresente conteúdos culturais locais e globais e leve a 
análises, confronto e uma leitura crítica por parte do aluno. 
O currículo escolar da educação básica ainda não consegue dar conta do 
ensino de inglês em todas as habilidades necessarias para que o aluno participe 
de forma igualitária em espaços onde essa língua é requerida, principalmente 
por não enfatizar a produção e a compreensão oral, mas a leitura, sob a pers-
pectiva do multiletramento e a utilização de diversos gêneros discursivos, vem 
ganhando espaço no cotidiano escolar com vistas ao sucesso nesses exames 
formais. Isso contribui para a formação de um leitor crítico, que poderá expandir 
seus horizontes e conhecer outras realidades por meio da leitura. 
Multiletramento é um conceito que leva em consideração a multiplicidade de lin-
guagens nos textos impressos, digitais e mídias audiovisuais (letras, imagens, sons) 
que circulam nas diversas culturas das sociedades contemporâneas e que exigem 
capacidades próprias para a compreensão e produção de diferentes linguagens 
multimodais.
Testes utilizados nas diferentes abordagens
e metodologias de ensino de língua inglesa
como língua estrangeira
O ensino de inglês no Brasil foi decretado em 1809 por D. João VI a fi m de 
capacitar os brasileiros a atenderem às demandas do mercado e ter boas rela-
ções comerciais com a Inglaterra. A metodologia utilizada para esse fi m era 
o método tradicional, também conhecido como gramática–tradução, usada 
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios8
para aprender línguas clássicas como o latim e o grego. O objetivo principal 
é fazer com que o aluno aprenda a traduzir a língua-alvo. 
Nesse modelo, busca-se desenvolver as habilidades de memorização de 
regras e listas de palavras, análise e classificação, que servirão de base para 
o aluno traduzir da língua materna para a língua-alvo e vice-versa. A língua 
é vista como um conjunto de regras que devem ser dominadas e aplicadas em 
diferentes contextos, e as atividades mais características são a apresentação 
de regras gramaticais seguidas de exercícios estruturais, a tradução de frases 
descontextualizadas, a leitura e a compreensão de perguntas para as quais as 
respostas são facilmente encontradas no texto (CLARK, 1987). Essa aborda-
gem é chamada de tradicional. Nesse modelo, a avaliação se dá por meio de 
testes escritos, não sendo exigido questionamento crítico, já que ao aluno basta 
localizar no texto a informação desejada. A gramática também é enfatizada, 
tomando-se a língua como um sistema de signos fechados e abstratos.
Em 1931, foi implantado no Brasil o chamado método direto, que intro-
duzia o ensino das línguas estrangeiras por meio das próprias línguas, e não 
mais por meio da língua materna. A ênfase era dada ao desenvolvimento da 
oralidade (falar e ouvir), e o aluno deveria dominar a língua-alvo como um 
conjunto de hábitos a serem incorporados e automatizados com a repetição 
de modelos e estruturas. O uso da língua materna era proibido em sala de 
aula, e o modelo ideal era o inglês falado pelo nativo na língua. O Colégio 
Pedro II, no Rio de Janeiro, logo introduziu o método em sala de aula e foi 
uma das poucas escolas a obter sucesso na prática. Ainda na década de 1930, 
surgiram os primeiros cursos livres de inglês no Brasil. Em 1934, com o apoio 
da Embaixada Britânica, nasceu no Rio de Janeiro a Sociedade Brasileira de 
Cultura Inglesa, que oferecia cursos de inglês. Um ano depois, foi fundada a 
Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa de São Paulo, um acordo de coope-
ração entre a Escola Paulista de Letras Inglesas e o Consulado Britânico. Em 
São Paulo, além disso, em 1938, surgiu o primeiro instituto binacional com o 
apoio do consulado norte-americano: o Instituto Universitário Brasil–Estados 
Unidos, que mais tarde tornou-se União Cultural Brasil–Estados Unidos. 
Nesses cursos, em sala de aula, os alunos deveriam falar apenas em inglês, e 
a maioria dos professores contratados era nativa de países de língua inglesa. 
Os alunos eram avaliados por meio de testes orais e escritos. 
Nas décadas de 1940 e 1950, sob a influência de linguistas estruturalis-
tas e da psicologia comportamental (behaviorista), surgiram os modelos de 
ensino áudio–oral e audiovisual, que têm como maior objetivo a comuni-
cação. Privilegiava-se a língua-alvo, já que o aluno deveria imitar o falante 
9Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critériosnativo, repetindo mecanicamente modelos, sem interagir com os outros, e 
desconsiderando-se o contexto. As avaliações, nesses métodos, eram compostas 
pela memorização de diálogos, exercícios de repetição de estruturas e jogos 
gramaticais, considerados importantes na formação de hábitos. 
A psicologia comportamental, ou behaviorista, tem foco no comportamento humano, 
que, segundo essa abordagem, pode ser observado, treinado e alterado. Postula 
também que o condicionamento é fundamental na aquisição e na alteração de com-
portamentos. Por isso, a imitação e a repetição são recursos utilizados para a aquisição 
de língua estrangeira. 
Em 1942, com a reforma Capanema, que equiparou todas as modalidades 
de ensino secundário, criou-se dois ciclos: o primeiro ciclo, com duração 
de quatro anos, foi denominado ginásio; e o segundo ciclo, com duração de 
três anos, colegial. O colegial continha duas ramificações: o clássico, que 
enfatizava o estudo das línguas clássicas e modernas; e o científico, que prio-
rizava o estudo das ciências. No período em que essa estrutura permaneceu, 
de 1942 a 1961, a carga horária das humanidades e das línguas estrangeiras 
foi gradualmente reduzida, em função da maior ênfase dada às ciências. 
Os métodos tradicional e direto eram usados de acordo com a disponibilidade 
das escolas em contratar professores mais ou menos proficientes no idioma, 
e as avaliações eram realizadas com testes escritos e orais. 
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1961 mudou o currículo de ensino 
de ginásio e científico para 1º e 2º graus. Essa lei estabeleceu que o ensino de 
uma língua estrangeira moderna é parcialmente obrigatório para o 1º grau, 
já que recomenda a inclusão da língua nos estabelecimentos que tenham 
condições de ministrá-la com eficiência. Dez anos depois, foi publicada a 
LDB de 1971, que reduziu o número de anos de ensino de 12 para 11, sendo 
8 anos de 1º grau e três de 2º grau. Essa redução e o foco profissionalizante 
provocaram uma grande redução da carga horária de língua estrangeira nas 
escolas brasileiras, “[…] agravada ainda por um parecer posterior do Conse-
lho Federal de que a língua estrangeira seria dada por acréscimo dentro das 
condições do estabelecimento” (LEFFA, 1998, documento on-line). Muitas 
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios10
escolas aboliram o ensino da língua estrangeira no 1º grau e reduziram a carga 
horária do 2º grau para até 1 hora semanal. As LDBs de 1961 e 1971 ignoram 
a importância das línguas estrangeiras. A partir de então, houve uma explosão 
de cursos particulares para aprender a língua, com a crença de que não se 
aprende língua estrangeira nas escolas regulares. Em relação à metodologia 
adotada pelos cursos particulares, os métodos audiovisual e áudio–oral eram 
os mais utilizados para o ensino da língua inglesa.
Nos anos 1960, a psicologia cognitivista estava mais em voga, e a pedagogia 
de línguas passou a compreender o papel do professor como um facilitador, que 
deve oferecer aos alunos um ambiente favorável onde possam aprender por meio 
de experiências significativas, e não por meio de regras e repetições mecânicas 
de estruturas linguísticas. Surgiu, então, a abordagem comunicativa do ensino 
de línguas, que se altera de acordo com a visão de mundo de cada época, mas 
tem como uma de suas premissas básicas o uso da língua. Prioriza-se, assim, 
a comunicação real entre os alunos e a prática de atividades significativas que 
estejam de acordo com as suas necessidades e seus interesses. 
A psicologia cognitivista se ocupa de áreas específicas, como a memória, a percepção, 
a atenção, a aprendizagem, a tomada de decisão, a aquisição da linguagem, a resolução 
de problemas e o esquecimento. 
As formas de avaliação nessa abordagem verificam as habilidades de uso da 
linguagem em diferentes contextos. Ditados e cloze tests são muito utilizados, 
pois exigem conhecimento contextual além de linguístico. 
Cloze tests são exercícios de compreensão textual, em que palavras são removidas de 
uma passagem do texto, e o aluno deve incluí-las para manter o sentido.
11Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios
O propósito é levar o aluno a refletir sobre o seu processo de aprendizagem 
e promover a capacidade de autoavaliação, com a percepção do que deve ser 
melhorado. O resultado deve ser entregue ao aluno em forma de relato descritivo 
do processo e do produto de seu aprendizado. Há mais de 50 anos, a abordagem 
comunicativa vem sendo reconhecida como a mais eficiente no ensino de inglês 
como língua estrangeira. Em uma visão mais moderna, essa abordagem deve incluir 
aprendizagem cooperativa, tarefas colaborativas e o uso de materiais autênticos, 
para que a experiência de uma comunicação real e significativa se estabeleça de 
modo mais criativo e produtivo.
Nos últimos anos, com o crescente interesse dos estudiosos pela natureza social 
da linguagem, buscou-se uma aproximação maior com a teoria sociocultural pre-
sente na obra do russo Lev Vygotsky (1896–1934). A interação significativa entre 
os aprendizes tornou-se questão central no aprendizado de línguas estrangeiras. 
A avaliação deve privilegiar a reflexão, com atividades de discussão mediadas 
pelo professor e pelos colegas. Devem visar a independência, responsabilidades, 
envolvimento e autoestima do aluno. Devem ainda apresentar uma oportunidade 
de produzir algo criativo, que represente desafios reais ao aluno. Os procedimentos 
e critérios devem ser conhecidos com antecedência e envolver a participação ativa 
da turma em tarefas individuais e em grupo. 
Criação de portfólios, peças de teatro, poesia e debates são algumas possibilidades 
que se alinham a essa visão da abordagem construtivista atualmente. Você pode 
imaginar o quanto é difícil implantar essas atividades de avaliação nas escolas de 
ensino fundamental e médio, pela quantidade grande de alunos por sala, poucas 
horas semanais dedicadas à língua inglesa e professores muito assoberbados de 
trabalho em mais de uma escola, que muitas vezes não estão preparados para o ensino 
do idioma que ministram. Na prática, as avaliações de inglês nas escolas brasileiras 
são tradicionais e se restringem, na maior parte das vezes, a exercícios estruturais de 
gramática descontextualizados e alguns exercícios de leitura, sem muitas inovações. 
Com relação às políticas públicas, em 1996, após 25 anos da LDB anterior, 
publicou-se a lei que está em vigor até o momento. Houve a alteração da 
nomenclatura do sistema da rede de ensino, em que 1º e 2º graus foram subs-
tituídos por ensino fundamental e médio. O ensino de uma língua estrangeira 
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios12
obrigatório foi incluído no currículo do ensino fundamental e médio, além 
de outra, opcional, no ensino médio. Em relação ao método a ser utilizado 
pelos professores nas escolas, o documento estabeleceu que o ensino “[…] 
será ministrado nos princípios do pluralismo de ideias e de concepções pe-
dagógicas” (BRASIL, 1996, documento on-line), oferecendo mais liberdade 
e flexibilidade nas escolhas da comunidade escolar. 
Complementando a LDB de 1996, há os PCN de língua estrangeira para o 
ensino fundamental, publicados em 1999, e as OCEM, em 2006. Esses docu-
mentos oficiais regulamentam os critérios de ensino e avaliação para língua 
inglesa em todas as escolas brasileiras. Embora o viés que fundamenta esses 
documentos seja o sociointeracional, as habilidades de leitura e de escrita 
são privilegiadas, pela dificuldade de se implementar atividades de avaliação 
mais criativas em turmas grandes e heterogêneas. O ENEM, criado em1998 
para medir a qualidade do ensino médio no País passou a ser aceito, em 2009, 
como teste de entrada para quase todas as universidades públicas do Brasil e, 
na edição de 2010, passou a contar com questões de língua estrangeira, inglês 
ou espanhol, dependendo da escolha dos candidatos.
BLOOM, B. S. et al. Manual de avaliação formativae somativa do aprendizado escolar. 
São Paulo: Pioneira, 1983.
BRASIL. Lei no. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Diário Oficial da União, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm. Acesso em: 10 set. 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais de língua estrangeira: 
3º e 4º ciclos do ensino fundamental — língua estrangeira. Brasília: MEC, 1998.
BRITISH COUNCIL. Quadro comum europeu de referência para línguas (CEFR). 2019. Dispo-
nível em: https://www.britishcouncil.org.br/quadro-comum-europeu-de-referencia-
-para-linguas-cefr. Acesso em: 10 set. 2019.
CLARK, J. Curriculum renewal in school foreign language learning. Oxford: Oxford Uni-
versity Press, 1987.
LEFFA, V. J. O ensino das línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, n. 4, 
p. 13-24, 1998. Disponível em: http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/oensle.pdf. 
Acesso em: 10 set. 2019.
13Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios
Leituras recomendadas
BACHMAN, L. F. Fundamental considerations in language testing. Oxford: Oxford Uni-
versity Press, 1995.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares 
para o ensino médio: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: SEB/MEC, 2006.
KRASHEN, S. Principles and practice in second language acquisition. Oxford: Oxford Uni-
versity Press, 1982.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São 
Paulo: Cortez Editora, 2011.
TRAVAGLIA, L. C. Competência linguística. Glossário Ceale, [2019]. Disponível em: http://
ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/competencia-linguistica. 
Acesso em: 10 set. 2019.
Avaliação em língua inglesa I: tipos, objetivos e critérios14
DICA DO PROFESSOR
O ensino da habilidade de leitura é o mais explorado no contexto escolar brasileiro, não só pela 
maior facilidade de realizá-la, mas também porque os testes de rendimento e entrada em cursos 
superiores e de pós-graduação a exigem. No entanto, há um entendimento errôneo de que a 
leitura é uma atividade passiva de decodificação de sinais gráficos. Usando como suporte o viés 
sociointeracional da comunicação e a sociedade multiletrada de hoje, busca-se uma leitura 
crítica e reflexiva por parte do aluno, a partir de certas estratégias a serem utilizadas na aula de 
língua estrangeira e em suas avaliações.
Nesta Dica do Professor, conheça e reflita um pouco mais sobre essas particularidades da 
leitura.
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NA PRÁTICA
A avaliação integrada permite a compreensão global do rendimento e do nível do aluno. Além 
disso, torna mais autêntico o contexto de aprendizagem, pois na vida real as habilidades se 
apresentam juntas.
Veja, na prática, um exemplo bem-sucedido de atividade de avaliação integrada das quatro 
habilidades (fala, audição, leitura e escrita) desenvolvida de modo criativo e estimulando a 
cooperação e a interação entre os alunos. 
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Avaliação de língua inglesa na sala de aula: uma construção coletiva
Acesse uma coletânea de artigos muito interessante e que discute a avaliação de língua inglesa 
no Ensino Médio e a construção do conhecimento de forma coletiva com os alunos.
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Introdução à escala de inglês Cambridge (em inglês)
Veja como os testes de Cambridge utilizam uma escala numérica, além da padronização do 
CEFR (quadro europeu de referências de línguas), para avaliar a proficiência do aluno de forma 
mais precisa (ative as legendas do vídeo para acompanhar).
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Métodos/abordagens no ensino de línguas em uma sociedade multiletrada
Este artigo trata das abordagens para o ensino da língua inglesa em uma sociedade multiletrada.
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