Atlas de Parasitologia Protozoários

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05/05/2021 
 
Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix 
Biomedicina/Biociências 
Parasitologia Humana e Clínica 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULA PÁTICA 
Amebíase, Giardíase, Tricomoníase e Doença de Chagas 
 
 
 
Fabienne Felix, Kamila Soares, Marcela Xavier, 
Tamara Fernandes e Thais Amanda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
2021 
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SUMÁRIO 
Introdução.......................................................................................................... 3 
Objetivos............................................................................................................ 4 
Materiais e métodos........................................................................................... 5 
Resultados.......................................................................................................... 6 
Amebíase............................................................................................................ 6 e 7 
Giardíase............................................................................................................. 8 e 9 
Tricomoníase...................................................................................................... 10 e 11 
Doença de Chagas.............................................................................................. 12 a 15 
Conclusão........................................................................................................... 16 
Referências Bibliográficas................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações en- tre eles. 
Engloba os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e Nematoda (nematódes), annelida (anelídeos), 
Platyhelminthes (platelmínteos) e Arthropoda (artrópodes), do Reino Animal. Os protozoários são 
unicelulares, enquanto os nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes são organismos multicelulares. 
Temos também parasitismo em plantas (holopa- rasta e hemiparasita) como é o caso do cipó-chumbo. temos 
parasitismo em fungos (micose) e em bactérias e até vírus. A parasitologia médica também se preocupa com 
o estudo do vetor. 
A amebíase é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Entamoeba histolytica. As espécies 
do gênero Entamoeba são parasitas de diversas classes de animais, e a espécie humana é hospedeira de seis 
delas. Entre as espécies parasitas do ser humano, a E. histolytica é a única prejudicial, pois leva a óbito cerca 
de 100 mil indivíduos por ano em todo o mundo. 
A giardíase é uma parasitose intestinal que acomete pessoas de qualquer idade, porém é mais 
frequente em crianças menores de seis anos, principalmente aquelas que ficam em creches. Ela é muito comum 
em países em desenvolvimento, estando relacionada diretamente com as condições de saneamento básico e os 
hábitos de higiene da população. Podemos destacar também sua prevalência em áreas tropicais e subtropicais 
do planeta. 
A tricomoníase é uma doença causada pelo Trichomonas vaginalis, um protozoário que foi 
descrito pela primeira vez em 1836. Esse protozoário flagelado anaeróbio é transmitido via relação sexual 
com pessoa contaminada e infecta o epitélio do trato genital. Ele é o principal causador de vulvovaginite em 
mulheres. 
Doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanossoma cruzi e é transmitida, 
principalmente, através da picada de um inseto conhecido como barbeiro. Em seu hospedeiro, o protozoário 
vive no sangue periférico e nas fibras musculares, dentre estas destacam-se as cardíacas. Diante disso, pode-
se observar como sintomas da doença distúrbios cardíacos e aumento do fígado, além de febre, mal-estar, e 
outras. 
 
 
 
 
 
 
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OBJETIVOS 
O Objetivo desse atlas nessa etapa do curso de biomedicina na disciplina de parasitologia humana 
e clínica é mostrar como estamos aptos a identificar o que é necessário nas devidas imagens apresentadas e 
aprender mais sobre os protozoários sobre sua identificação, função de cada parte de seu corpo e a sua 
patogenia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MATERIAIS E MÉTODOS 
 
A aula prática para a realização do atlas foi realizada remotamente, com a utilização de fotos dos 
parasitas de pertence do próprio professor, através da plataforma Microsoft Teams, onde o professor foi 
mostrando detalhadamente cada imagem e nos explicando o que continha em cada uma delas e seu significado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESULTADOS 
AMEBÍASE 
Subfilo: Sarcodina 
Classe: Lobozia 
Espécie: Entamoeba histolytica 
Gênero: Entamoeba 
➢ Trofozoíto: Forma metabolicamente ativa presente nos órgãos parasitados. Suas características são 
polimórficas; unicelulares; apresentam pseudópodes; presença de cromatina nuclear distribuída de forma 
regular sob a membrana nuclear (carioteca); presença de cariossomo, geralmente central; ectoplasma mais 
claro do que endoplasma. 
➢ Cisto: Forma de resistência; responsável pela transmissão da doença. Suas características são de 
formato esférico; um a quatro núcleos; presença de cromatina nuclear regular sob a membrana nuclear 
(carioteca); presença de cariossomo central; parede cística; corpos cromatóides em forma de bastão. 
Ciclo biológico: Ingestão de comida e/ou água contaminada por cisto maduro → O cisto maduro então vai 
até o intestino delgado onde ocorre o excistamento (Um trofozoíto com quatro núcleos emerge, se divide três 
vezes e cada núcleo se divide uma vez para produzir oito trofozoítos de cada cisto) → Os trofozoítos migram 
para o intestino grosso → Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária → Ocorre o encistamento → Cisto 
imaturo → Cisto quadrinucleado → Ocorre então a infecção não invasiva (Cistos saem do hospedeiro nas 
fezes) → Ingestão de comida e/ou água contaminados. 
 
 
 
Trofozoíto de Entamoeba 
histolytica/Entamoeba 
dispar 
Núcleo do trofozoíto 
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Núcleo do trofozoíto 
Trofozoíto de Entamoeba Histolytica/Entamoeba 
díspar, podendo ser esférico com apenas um núcleo 
e medindo cerca de 20-40 μm 
Cisto de Entamoeba histolytica/ 
Entamoeba díspar sendo esférico 
/oval e apresentando 8-20 μm 
Cisto de Entamoeba coli podendo ter até 
oito núcleos, com corpos cromatóides 
finos, semelhantes a feixes ou agulhas. 
Tamanho de 15-20 μm. 
Cariossomo 
Cromatina sobre carioteca 
Endoplasma 
Ectoplasma 
Pseudópode 
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GIARDÍASE 
Subfilo: Mastigophora 
Classe: Zoomastigophorea 
Espécie: Giardia lamblia 
Gênero: Giardia 
➢ Trofozoíto: É a forma metabolicamente ativa presente nos órgãos parasitados. Suas características são 
em ter formato piriforme; simetria bilateral; dois núcleos vesiculosos; quatro pares de flagelos; corpos 
medianos; axonemas. 
➢ Cisto: É a forma de resistência, responsável pela transmissão da doença. Suas características são 2 a 4 
núcleos; formato oval; axonema do flagelo; corpos escuros; parede cística. 
Ciclo biológico: Ingestão de cistos dormentes → O trofozoíto emerge do cisto ativo para se alimentar e 
replicar → Trofozoíto se reproduz assexuada por fissão binária → Apenas um terço das pessoas infectadas 
apresentam sintomas → Apenas os cistos são capazes de sobreviver fora do corpo do hospedeiro → O cisto 
da giárdia pode sobreviver por semanas os meses na água gelada → Ingestão de cistos dormentes. 
 
 
 
Núcleo 
Corpos medianos 
Axonemas 
Flagelos 
 Trofozoíto de Giardia lamblia 
9 
 
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Parede cística 
Axonemas dos flagelos 
Núcleo 
Corpos escuros 
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TRICOMONÍASESubfilo: Sarcomastigophora 
Classe: Mastigophora 
Espécie: Trichomonas vaginalis 
Gênero: Trichomonas 
Ciclo Biológico: O vetor da Tricomoníase é transmitido durante as relações sexuais → Trofozoítos são 
encontrados na urina e nas secreções vaginais se for indivíduo do sexo feminino, e são encontrados nas 
secreções prostáticas se for homem → Ocorre multiplicação dos trofozoítos por fissão binária ou bipartição 
→ Trofozoíto são encontrados na vagina se for indivíduo do sexo feminino e na uretra se for indivíduo do 
sexo masculino. 
 
 
 
 
 
Membrana ondulante 
Núcleo 
Axóstilo 
Flagelos 
Costa 
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Trofozoíto do Trichomonas vaginalis 
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DOENÇA DE CHAGAS 
Subfilo: Mastigophora 
Classe: Zoomastigophorea 
Espécie: Trypanosoma cruzi 
Gênero: Trypanosoma 
Ciclo biológico: 
➢ Ciclo do Trypanosoma cruzi em triatomíneo: Triatomíneo se alimenta de sangue de um homem e de 
outros indivíduos → Ingestão de formas tripomastigota sanguíneas pelo vetor → Conversão para a 
forma epimastigota e multiplicação na porção média do intestino → Diferenciação para formas 
tripomastigota metacíclicas → Liberação das formas tripomastigota metacíclicas junto com as fezes e 
as urinas do triatomíneo durante o repasto sanguíneo. 
➢ Ciclo do Trypanosoma cruzi em humanos e outros mamíferos: Formas Tripomastigotas 
metacíclicas invadem células hospedeiras no sítio de inoculação → Ao penetrarem as células os 
Tripomastigotas se transformam em amastigotas e se multiplicam → Amastigotas intracelulares se 
transformam em Tripomastigotas, e com o rompimento das células entram na corrente sanguínea e 
linfática → Tripomastigotas sanguíneos se difundem, através das correntes sanguíneas e linfáticas, 
infectando outras células e novamente se transformando em amastigotas intracelulares. 
 
 
 
Tripomastigotas tem forma alongada com 
cinetoplasto posterior ao núcleo 
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Amastigotas tem forma arredondada ou oval, com 
flagelo curto que não se exterioriza 
Epimastigotas tem forma alongada com 
cinetoplasto anterior ao núcleo 
Esfregaço sanguíneo de um paciente 
corado pelo Giemsa com presença de 
Tripomastigotas de Trypanosoma cruzi 
fora das hemácias 
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Flagelos livres 
Região anterior 
Flagelo aderido ao corpo celular 
Núcleo 
Cinetoplasto arredondado 
Região posterior 
Ninho de amastigotas no 
tecido cardíaco 
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Panstrongylus, apresenta inserção das 
antenas bem próximas dos olhos 
Rhodnius, apresenta inserção das antenas 
na parte mais extrema da cabeça 
Triatoma, apresenta inserção das 
antenas entre os olhos e a parte mais 
extrema da cabeça 
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CONCLUSÃO 
Pode-se concluir com esse atlas que nós, os alunos referentes que criamos esses atlas estamos 
aptos a saber identificar cada protozoário citado acima, assim sendo visto em olho nu ou através de uma lente 
de microscopia eletrônica, de luz ou através de imagens histológicas do mesmo. Também, pode-se concluir 
que esse atlas além de nos ajudar agora em aulas, vai nos ajudar futuramente em muitas questões como a 
elaboração de outros atlas, na formatação de um texto, artigo ou que for necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] Parasitologia. Biomedicina, 2021. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-
2/habilitacoes/parasitologia#:~:text=Parasitologia%20%C3%A/9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,artr%C
3%B3podes)%2C%20do%20Reino%20Animal.> Acessado em: 18/05/2021 às 17hrs 
[2] Santos, Helivania Sardinha dos. Amebíase. Biologia Net, 2021. Disponível em: 
<https://www.biologianet.com/doencas/amebiase.htm#:~:text=Ameb%C3%ADase%20%C3%A9%20uma%
20enfermidade%20causada,causada%20pelo%20protozo%C3%A1rio%20Entamoeba%20histolytica.> 
Acessado em: 18/05/2021 às 17hr15min 
[3] Santos, Vanessa Sardinha dos. Giardíase. Biologia Net, 2021. Disponível em: 
<https://www.biologianet.com/doencas/giardiase.htm> Acessado em: 18/05/2021 às 17h20min 
[4] Santos, Vanessa Sardinha dos. Tricomoníase. Biologia Net, 2021. Disponível em: 
<https://www.biologianet.com/doencas/tricomoniase.htm> Acessado em: 18/05/2021 às 17h30min 
[5] Santos, Helivania Sardinha dos. Doença de Chagas. Biologia Net, 2021. Disponível em: 
<https://www.biologianet.com/doencas/doenca-de-chagas.htm> Acessado em: 18/05/2021 às 17h40min 
[6] Silva, Reinado José da. Angulski, Luis Felipe R.B. Tavares, Diego Freitas. Serra, Luciene M. Mascarini. 
Atlas de Parasitologia Humana. UNESP. São Paulo, 2009. Disponível em: 
<https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/parasitologia/atlas_parasitologia_humana.pdf> 
Acessado em: 18/05/2021 às 18hrs 
 
 
http://www.ufrgs.br/biomedicina/biomedicina-2/habilitacoes/parasitologia#:~:text=Parasitologia%20%C3%A/9%20a%20ci%C3%AAncia%20que,artr%C3%B3podes)%2C%20do%20Reino%20Animal.
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