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Resumo de Habilidades Completo

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1 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
ACLS 
 BLS (Suporte Básico de Vida) 
 C-A-B-D 
 Ventilação + massagem cardíaca 
 Deve ser iniciado o mais precoce possível 
 Interromper apenas para: 
 Desfibrilar 
 Realizar intubação orotraqueal  somente se o 
médico não estiver conseguindo intubar (para 
somente por alguns segundos) 
 Infusão de medicamentos em cânula traqueal 
 PCR  Parada Cardio Respiratória 
 Interrupção súbita da atividade cardíaca 
 A falência cardiopulmonar aguda torna insuficiente 
o fluxo sanguíneo para manter a função cerebral 
 Compressões  aumenta taxa de sobrevivência 
 Desfibrilação precoce  Muda desfecho! 
 O paciente pode iniciar parada cardíaca súbita 
de 3 formas: 
 Cai inconsciente em apneia  mais comum 
 Cai consciente com respiração agônica 
(Gasping) – não efetiva 
 Parada cardíaca + crise convulsiva  crise 
convulsiva curta seguido por total 
inconsciência, flacidez e apneia 
 Obs: NÃO HÁ PARADA CARDÍACA COM 
RESPIRAÇÃO! 
 Sinais Clínicos: 
 Inconsciência 
 Ausência de movimentos respiratórios 
 Ausência de pulso em grandes artérias 
(Checar pulso central – Carotídeo ou femoral) 
 Sinais que Precedem: 
 Dor torácica 
 Sudorese 
 Palpitações precordiais 
 Tontura 
 Alterações neurológicas 
 O que fazer: 
1. Verificar segurança do local (Esse é sempre 
o primeiro passo!) 
2. Checar responsividade  tocando nos 
ombros 
 Respondeu: se apresentar e conversar com a 
pessoa, perguntando se precisa de ajuda. 
 Não respondeu: checar pulso e respiração, 
observando se há elevação do tórax (Por não 
mais que 10s) 
 Verificar rapidamente a respiração (gasping 
ou ausência de respiração) 
3. Checar pulso central 
 Carotídeo ou femoral durante < 10 
segundos 
 Presença de Pulso: 1 ventilação a cada 
6 segundos e nova checagem de 2 em 2 
minutos 
 Ausência de pulso: RCP 
 Obs: se ficar em dúvida em relação a se 
o paciente tem pulso ou não, deve-se 
realizar RCP mesmo assim, pois é muito 
pior não fazer compressões em um 
coração que está parado 
 Obs: LEIGOS tem dificuldade de checar 
pulso. Então deve-se orientar apenas a 
realizar Hands only (apenas 
compressões) 
4. Chamar ajuda: 
 Extra hospitalar  SAMU (192) 
 DEA disponível no local  ir buscar ou 
pedir a alguém para buscar 
 Designar funções, caso não estiver 
sozinho. Alguém chama o SAMU e/ou 
pega o DEA 
 Obs: Em determinados casos quando 
você está sozinho: 
 Você viu a pessoa tendo a parada na 
sua frente  chama ajuda 
 Você encontrou a pessoa já caída e 
não se sabe a quanto tempo ela se 
encontra em parada (PCR por 
Hipóxia)  Realiza 5 ciclos e 
depois vai chamar ajuda 
5. Iniciar CABD: 
 C – Compressão torácica externa 
 Processo: 
o Colocar o paciente em decúbito 
dorsal e em superfície plana e 
rígida (se for em ambiente intra 
hospitalar, o carrinho de parada 
tem uma maca, denvendo-se 
coloca-la em baixo do paciente) 
o 2 dedos acima do apêndice xifóide 
o Região hipotênar da mão (mão 
dominante em baixo e mão não 
dominante em cima) 
o Levantar os dedos!  risco de 
luxação costocondral 
o Cotovelos retos sem flexão 
o Peso do dorso do reanimados que 
produzirá a força necessária, 
diminuindo o esforço muscular e 
fadiga 
 
2 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
o Esterno deve ser comprimido de 
forma rápida e forte, permitindo o 
retorno do tórax de volta a 
posição normal (afundar 5 cm e 
retornar os 5 cm  Perfusão 
coronariana é na diástole!) 
o Comprimir forte e rápido 
 O que não fazer: 
o Não se apoiar no tórax do paciente 
o Não interromper as compressões 
por mais de 10 segundos (cada 
minuto sem compressões reduz em 
10% a chance de sobrevivência. 
Caso se inicie RCP de altíssima 
qualidade o paciente perderá 
apenas 3% a cada minuto) 
 Mínimo: 100 compressões por 
minuto 
 Realizar de 100 a 120 
compressões por minuto 
 Profundidade das compressões é 
de 5 a 6 cm: 
o Afundar  sístole 
o Retornar  diástole (esse retorno 
é importante porque o VENTRICULO 
ESQUERDO só tem circulação 
coronariana na diástole, enquanto o 
ventrículo direito tem na sístole e 
na diástol) 
 Cada ciclo: 30:2 (sempre trocar o 
compressor a cada 2 minutos – 5 
ciclos) 
 Mais compressões  maior taxa 
de sobrevivência 
 Minimizar ao máximo as 
interrupções das compressões 
 Complicações da massagem 
cardíaca (quando a técnica é feita 
de forma errada): 
o Fratura de costela 
o Ruptura do fígado (costelas 
flutuantes podem romper o fígado, 
baço, rins) 
 Outros pontos de destaque: 
o Se o DEA não chegar até o fim dos 5 
ciclos (2min), checa-se o pulso 
central e, se não houver pulso, 
repete mais 5 ciclos 
o No fim de cada 5 ciclos (2min) ou se 
o compressor cansar antes do final 
dos 5 ciclos  trocar de 
compressor 
 
 A – Abertura das vias aéreas 
 Observar: 
o Se há obstrução das vias aéreas 
o Esforço respiratório 
o Movimentação paradoxal do tórax e 
do abdômen 
o Possibilidade de 
Cricotireoidostomia (Ex: paciente 
vítima de trauma, com lesão de 
crânio na qual é impossível ventilar 
ou intubar) 
o Apnéia  não há ruídos e ar, com 
ausência de movimentação do tórax 
e abdômen 
o presença de secreções, corpos 
estranhos e prótese 
 Abrir via aérea após compressão 
(30:2): 
o Chin Lift  levantamento do 
queixo (Se com o AMBU: manobra do 
C e do E) 
- Uma mão na testa e outra 
levantando o queixo  
hiperextensão 
o Jaw Thrust  anteriorização da 
mandíbula 
- Vítimas de Trauma cervical 
- Uma mão em cada ângulo da 
mandíbula deslocando-a para 
frente e inclinação da testa 
para baixo 
 
 
 
 
 
 Cânula Orofaríngea (Guedel)  
para evitar queda da língua e 
obstrução da via aérea 
 Manobra de Sellick (pressão 
cricóide)  não é recomendada 
o Impede a aspiração de conteúdo 
gástrico, mas também pode impedir 
a ventilação ou retardar a 
 
3 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
colocação de uma via aérea 
avançada 
 
 B – Breath (VENTILAÇÃO) 
 Ausência de movimentos 
respiratórios  boca a boca ou 
boca-nariz 
 2 ventilações no final das 30 
compressões com duração de 1s e 
com intervalo de 1s entre as duas 
(3s)  em paciente sem pulso 
 ATENÇÃO: Quando for realizar as 2 
ventilações, basta ventilar a fim de 
visualizar uma leve distensão da 
caixa torácica sem hiperextendê-la. 
Isso é importante porque ventilar 
com alta pressão e elevando muito 
a caixa torácica o ar vai para o 
estomago, aumentando a pressão 
intragastrica e provocando a saída 
do conteúdo gástrico para a via 
aérea superior e o paciente 
brocoaspire, gerando uma 
pneumonia química e bacteriana 
(SÍNDROME DE MENDELSON) 
 PACIENTE COM VIA AÉREA 
AVANÇADA  1 ventilação a cada 
6/8s + compressões 
independentes 
 Verificação da eficiência: 
o Elevação do tórax na 
insuflação/inspiração 
o Escape do ar das vias aéreas na 
expiração 
 Técnica: 
 Pocket mask (acessório protetor) 
 diminui o risco de doenças 
infecciosas (na ausência do pocket 
mask, é escolha do socorrista fazer 
boca-a-boca ou não!) 
1) socorrista inspira 
profundamente 
2) coloca a boca aberta em cima da 
boca semi aberta do doente, 
fechando as narinas 
3) soprar o ar do espaço morto 
(cerca de 500ml) ou utilizar AMBU 
 Bolsa-válvula-máscara 
 Não aplicar ventilações excessivas 
 Complicações da Ventilação: 
o Hiperventilação (é um dos 
maiores males para o paciente 
crítico)  pode causar a distensão 
do estômago, o que gera um 
reflexo vagal e, 
consequentemente, o paciente 
nunca sairá da parada cardíaca 
 D – Desfibrilação 
 Descarga elétrica continua, não 
sincronizada, no tórax 
 Despolarização conjunta do 
miocárdio para o nó sinoatrial 
retomar o controle do ritmo 
cardíaco 
 Aplicar 1 choque a cada 5 ciclos (a 
cada 2 minutos) 
 Ritmos chocáveis: FV e TVSP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: Checar se tem pulso ao mesmo 
tempo em que vê no monitor (em caso 
intra hospitalar)  TAQUICARDIA 
VENTRICULAR SEM PULSO (TVSP) 
 OBSERVAÇÕES: 
 Colapsosúbito: 
 Queda imediata da pessoa com perda de consciência 
 A causa de Parada cardíaca por colapso súbito são 2 ritmos 
cardíacos: FV e TVSP (são identificados e revertidos pelo 
DEA) 
 A causa mais comum de PC no adulto é a FV e a TVSP. A segunda 
causa é a insuficiência coronariana 
 4 D’s da morte: 
 Dispneia 
 
4 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Diminuição do nível de consciência 
 Dor torácica 
 Diminuição da PA 
 Paciente que apresentam TAQUIARRITMIA ou 
BRADIARRITMIA + 4D’s da morte  INTERVENÇÕES: 
 Taquiarritmia  cardioversão sincronizada 
 Bradiarritmia  marcapasso transcutâneo 
 Parada respiratória com pulso: 
 Paciente inconsciente, não respira, mas tem pulso 
 Está em apneia 
 1 ventilação a cada 5/6s 
 A cada 2 min reavaliar o paciente 
 Paciente ao final da RCP (5 ciclos) apresentou pulso: 
 PARADA RESPIRATÓRIA COM PULSO 
 Não faz mais compressões 
 1 ventilação a cada 5/6s e reavaliação a cada 2 
minutos 
RITMOS DE PARADA CARDÍACA  Todos são ventriculares 
 FV  FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
 
 TVSP  TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO 
 
 
 Assistolia 
 
 AESP  ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO 
 
 Protocolo: 
 RCP deve ser reiniciada pelas compressões logo 
após o choque 
 Checar pulso em 2 minutos ou 5 ciclos 
 Onda de choque: preferencialmente bifásica ou 
pode ser monofásica (120 – 200J) 
 A partir do segundo choque, a energia deve ser 
equivalente ou mais alta, se possível 
 Posicionamento dos eletrodos: 
 Tórax desnudo 
 4 posições das pás: 
- Anterolateral 
- Anteroposterior 
- Infraescapula anteroesquerda 
- Infraescapular anterodireita 
 Não há relação comprovada do 
posicionamento das pás e a eficácia 
da desfibrilação 
 
 
5 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 OBSERVAÇÕES: 
 1 – 8 anos: sistema atenuador de 
carga pediátrica (se não estiver 
disponível, faz-se o uso do DEA 
padrão) 
 < 1 ano: desfibrilador manual  
desfibrilador com atenuação  DEA 
padrão 
 Carga inicia: 2J/Kg  4J/Kg 
 Paciente retomou a consciência: 
 Não desligar o DEA 
 Colocar em posição de recuperação  
POSIÇAO DE PACHON 
 
PROTOCOLOS 
FV e TV 
 São ritmos desfibriláveis: 
 200 J  Bifásico (é o preferível) 
 360 J  Monofásico 
 ADRENALINA E EPINEFRINA (1 mg) 
 Só faz uso após o 2º choque  se administrar 
antes, pode desencadear outros tipos de arritmia 
 Adrenalina  deve ser aplicada a cada 3 a 5 
minutos (1 ciclo sim e 1 ciclo não) 
 AMIODARONA (300 mg em Bolus) 
 Só faz 2 vezes e depois do 3º choque: 
 1ª vez  300 mg 
 2ª vez  150 mg 
 Atenção! Toda vez que aplicar os medicamentos deve-
se levantar o braço do paciente, pois ele não tem 
circulação 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
 ADRENALINA  RCP (2 min) 
 
 
 
 
 AMIODARONA  RCP (2 min) 
AESP e ASSISTOLIA 
 São ritmos não chocáveis 
 EPINEFRINA (1 mg)  precoce a cada 3/4 min (1 
ciclo sim e 1 ciclo não) 
 
RCP (2 min) + EPINEFRINA ou ADRENALINA (1 mg) 
 
 
 
 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
 
RCP (2 min) + EPINEFRINA ou ADRENALINA (1 mg) 
 
 
Quando o ritmo se altera no decorrer da RCP 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
RCP (2 min) + ADRENALINA (1 mg) 
 
 
 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
RCP (2 min) + ADRENALINA (1 mg) 
 
 
 
 
RCP (2 min) 
 
 
 
 
RCP (2 min) + AMIODARONA (300 mg) 
 
 
1º Choque 
2º Choque 
3º Choque 
Pulso e ritmo 
chocáveis 
Pulso e ritmo 
chocáveis 
300 mg 
1 mg 
Pulso e ritmo 
chocáveis 
Não chocável 
Não chocável 
AESP/Assistolia 
 FV/TV 
 FV/TV 
AESP/Assistolia 
 FV/TV 
1º Choque 
2º Choque 
3º Choque 
Não chocável 
Não chocável 
 
6 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
RITMOS DE PARADA 
 TV monomórfica 
 
 TV polimórfica  chocável 
 
 TVP / Torsades de Pointes  chocável 
 
 Fibrilação Ventricular (FV) 
 
 Em qual derivação visualizar? Qualquer uma (DII  
V1) 
DESFIBRILAÇÃO 
 Dose recomendada inicial e subsequente: 
 DEA monofásico em FV/TV sem pulso  360J 
 Bifásico  150 a 200J 
 Obs: a segunda dose deve ser a mesma! 
 Não há evidencia de superioridade entre o 
monofásico e o bifásico 
 Chocar em TV polimórfica e FV 
 O choque não deve ser adiado! Aplicar mesmo que 
não sincronizado 
VIA AÉREA 
 Mascara laríngea e combitubo podem ser usados 
com segurança 
 Com via aérea avançada  8 a 10 ventilações por 
minuto, não sincronizados com as compressões 
 Volume corrente de 6 a 7 ml/kg 
COMPRESSÕES TORÁCICAS 
 Compressões não devem ser interrompidas para 
verificação de pulso ou ritmo até o fim de 5 ciclos 
de RCP 
 Períodos de 5 ciclos ou 2 minutos ininterruptos 
(100 – 120 compressões por minuto) 
 Reiniciada imediatamente após o choque 
 Verificação de ritmo e pulso  após os 5 ciclos de 
RCP 
 Relação 30 compressões para 2 ventilações 
VIAS DE INFUSÃO 
 Preferíveis: via intravenosa (IV) e intraóssea (IO) 
 Endotraqueal apenas se as outras não forem 
possíveis 
 Se a via IV é demorada, recomenda-se IO, em 
adultos ou crianças 
 IO  regiões pretibial, maléolo interno e crista 
ilíaca 
INFUSÃO 
 Não se deve interromper a RCP 
 Preparar a próxima dose do medicamento antes do 
momento da próxima verificação de ritmo 
 Permite administração imediatamente após 
verificação de ritmo 
 
VASOPRESSORES 
 Administrados via IV ou IO estabelecidas 
 Após o primeiro ou segundo choque 
 Epinefrina  1 mg a cada 3 a 5 minutos 
 
 
7 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
ANTIARRÍTIMICOS 
 FV/TV sem pulso persistente após 2 a 3 choques 
 AMIODARONA: 
 150 e 300 mg IV/IO em bolus 
 Quando for repetir  150 mg 
 Alternativa  LIDOCAÍNA: 
 1 a 1,5 mg/kg e depois 0,5 a 0,75 mg/kg IV/IO 
 Uso máximo: 3 mg/kg 
MONITORIZAÇÃO DURANTE A PCR 
 Não há evidencias clinicas de melhora de desfechos 
na monitorização de parâmetros 
 Capnografia 
 Monitorização da PA  risco de hipotensão pode 
piorar o quadro 
 Saturação central de oxigênio 
 Pressão diastólica de relaxamento arterial 
CASOS PONTUAIS 
 AESP: 
 Verificar se os cabos não saíram do lugar 
 Aumentar ganho  aumento das ondas do eletro 
para verificar se realmente se trata de um AESP 
 Derivação  analisar outras derivações, pois é 
provável que uma não esteja funcionando, por 
exemplo 
 SACO PRECORDIAL: 
 Só tem 1 indicação  quando a pessoa para em sua 
frente e ela está sem monitorização 
OUTROS EXAMES 
 USG durante a PCR: 
 Em pacientes com derrame pericárdico  
tamponamento cardíaco que leva à parada 
 ECMO  circulação extracorporea 
 CATE  em SÍNDROME CORONARIANA COM SUPRA 
após a parada 
INTERRUPÇÃO DA RCP 
 Tempo de colapso à RCP 
 Tempo à 1ª tentativa de desfibrilação 
 Presença de comorbidades 
 Estado pré-parada 
 Ritmo de parada inicial 
 Respostas às medidas 
 ETCO2 inferior a 10 após 20 min 
 Maior tempo de RCP = diminuição da 
sobrevivência e aumento do dano neurológico 
MEDIDAS PÓS-RCP 
 Proteção miocárdica  vasopressores 
 Hipotermia: 
 Não deixar o paciente ter hipotermia 
 Se ele não acordar 12h após a parada, pode ter 
hipotermia 
 Evitar Hipertermia: Pacientes irresponsivos com 
PA adequada extra-hospitalar devem ser 
resfriados para resfriados para 32 a 34 graus por 
12/24h 
 Controle da glicose 
 Sinais clínicos relacionados ao óbito/evolução 
neurológica insatisfatória (Evolução neurológica 
pós-parada): 
 Resposta cortical, reflexo corneado, ausência 
de resposta a estimulo doloroso, falta de 
resposta motora 
 Colocar o paciente em posição de recuperação  
posição de Pachon (decúbito lateral esquerdo) 
 
5 H’s e 5 T’s 
 H’s: 
 Hipóxia 
 História clínica, cianose, obstrução da via 
aérea 
 Tratamento: ventilação/oxigenação 
 Hipovolemia 
 História, mucosas secas, baixo débito 
urinário, olhos fundos 
 Tratamento: reposição intravenosa 
 Hydrogem íon (íon hidrogênio  acidose) 
 Diarreia, DM, doença renal crônica 
 Tratamento: hiperventilação, 
bicarbonato 
 Hipo/hipercalemia Hipercalemia  ECG com ondas T 
apiculadas, pacientes renais 
- Tratamento: beta 2 inalatório, solução 
polarizante, cálcio IV, bicarbonato 
 Hipocalemia: câimbras, ECG com ondas T 
empastadas, prolongamento QT 
- Tratamento: reposição KCL de forma 
cautelosa 
 Hipotermia: 
 Temperatura central 
 Tratamento: fluidos aquecidos, 
aquecimento externo, O2 aquecido 
 Hipoglicemia 
 História clínica, suor frio, ansiedade, 
palidez, midríase, parestesia, convulsões 
 Tratamento: reposição de glicose 
 T’s: 
 Toxinas 
 Uso de drogas 
 Tratamento: a depender da substancia 
 
8 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Tamponamento cardíaco 
 Tríade de Beck: hipofonese de bulhas + 
hipotensão + turgência jugular 
 Tratamento: pericardiocentese 
 Tension pneumothorax (pneumotórax 
hipertensivo) 
 Trombose pulmonar 
 Quadro súbito, ansiedade, alteração no 
ECG (S1Q3T3) 
 Tratamento: trombolítico, cirurgia 
 Trombose coronária 
 Clínica, ECG 
 Tratamento: algoritmo SCA 
 Trauma 
 História clínica + ferimentos 
 Tratamento: reposição IV, transfusão, 
cirurgia 
 
 
9 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
VIAS AÉREAS 
 
AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
 
 Via aérea permeável  ofertar Oxigênio, caso o paciente 
precise 
 Paciente que mantém respiração, não tem obstrução 
de via aérea e pode ter uma saturação mais baixa, 
podendo-se ofertar O2 
 Via aérea não permeável  assistência manual 
ventilatória 
MMANOBRA TRIPLA DAS VIAS AÉREAS 
 Abertura das vias aéreas 
 Leve extensão do pescoço (pacientes que não foram vítimas 
de trauma) 
 Elevação da mandíbula 
 Abertura da boca 
 JAW THRUST  Anteriorização da mandíbula 
 CHIN LIFT  elevação da mandíbula e extensão do pescoço 
DISPOSITIVOS ACESSÓRIOS 
 auxiliam na manutenção da via aérea pérvia 
 Cânula Orofaríngea (Guedel) 
 
 Medida: do ângulo da boca ao lobo da orelha 
 Contraindicação: paciente consciente (reflexo do vômito) 
 Cânula Nasofaríngea 
 Medida: do nariz ao ângulo da mandíbula 
 Contraindicações: 
 Paciente com nível de consciência preservado 
 Suspeita de fratura de base de crânio, 
coagulopatias ou apneia 
 Bolsa-Valva-Máscara (AMBU) 
 Se tiver uma válvula unidirecional  capacidade de 
ofertar oxigênio a 100%, com pressão positiva 
(apertar a bolsa, para que tenha uma pressão positiva 
para a ventilação ocorrer) 
 A máscara deve estar bem posicionada (não pode 
estar nem muito grande nem muito pequena, não pode 
existir vazamento ao redor da máscara e sempre pode 
existir) 
 Sempre que fazer uso, também faz a manobra de 
descompressão da via aérea  elevação do ângulo da 
mandíbula e leve hiperextensão do pescoço (manobra 
do C e do E) 
 Uso: base da máscara acima do queixo e ponta da 
máscara sobre o nariz. Pressionar para baixo a 
máscara com a mão 
 Normalmente, o manejo da via aérea pode ser feita 
com um socorrista, mas em situações pontuais faz-se 
com 2 socorristas para melhorar a qualidade de oferta 
à via aérea (um faz a pegada e outro faz a pressão 
positiva quando necessário): 
 Barba grande 
 Face desproporcional ao tamanho da máscara 
 Suspeita de lesão cervical 
DISPOSITIVOS PARA ADMINISTRAÇÃO DE O2 
(EM VIAS AÉREAS PERMEÁVEIS) 
 Aumento de 1L/min  aumenta cerca de 3 – 4% na 
oferta de O2 
 
 CÂNULA NASAL 
 Sistema de oxigenação de baixo fluxo, mais para 
aumentar a concentração na inspiração 
 Oferta: 1L/min a 6L/min (21% - 44% de O2) 
 Limite de oferta  5 – 6L/min (41 - 44% de O2) (se 
colocar pra ofertar mais do que esse limite, estarei 
desperdiçando o O2) 
 Indicação: 
 
10 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Pacientes que não tenham uma respiração 
bucal 
 
 
 MÁSCARA FACIAL 
 
 Oferta: 6 – 10L/min (35 – 60% de O2) 
 Fluxo de O2 para boca e nariz 
 Se for acoplada a um dispositivo que não tenha uma 
válvula unidirecional (bolsa reservatório acoplada) 
 consegue-se ofertar em até 60% a quantidade 
de O2 (reinalação parcial) 
 Máscara com reservatório com uma válvula 
unidirecional  oferta de 100% de O2, se ofertar 
de 10 a 15L/min 
 Indicações: 
 Pacientes com respiração bucal 
 Gravemente doentes, conscientes e com 
ventilação adequada, mas com necessidades 
de altas taxas 
 Onde intervenções agudas produzam efeito 
clinico rápido 
 Indicações relativas para IOT, mas com trismo 
ou outras barreiras físicas 
 
 MÁSCARA DE VENTURI 
 
 Cada válvula vem descrevendo a quantidade de O2 
que ela oferta 
 Fornecimento mais controlável e confiável de 
concentrações de O2 de 24 a 50% 
 Indicações: 
 Pacientes com DPOC  situação em que o 
paciente tem certa toxicidade ao oxigênio. 
Esse paciente tem muito mais sensibilidade ao 
CO2 do que ao O2 (tem mais carboxi 
hemoglobina para carrear). Se ofertar muito 
oxigênio, acaba sendo tóxico, gerando piora 
clínica 
 Pacientes em descmame da ventilação 
mecânica (retiro a dependência do ventilador 
e ligo uma máscara de venturi, dosando-se a 
quantidade de oxigênio que se oferta) 
 Pacientes com retenção de CO2 
 Hipoxemia de leve a moderada 
 Fluxo de 4 – 8L/min (24, 28, 35 e 40% de O2) 
 Fluxo de 10 – 12 L/min (40 – 50% de O2) 
 BOLSA-VALVA-MÁSCARA (AMBU) 
 Bolsa auto inflada e válvula unidirecional (100% de 
O2) 
 Usada com mascara facial ou com via aérea 
avançada 
 Indicações: pacientes críticos 
 Muito descompensados, dispneicos e que tem 
dificuldade em manter uma oximetria 
 Se não for tratado logo o quadro ele pode 
evoluir para uma piora clínica e até mesmo 
precisar de uma IOT 
 
VIAS AÉREAS NÃO PERMEÁVEIS 
 
 Usar via aérea definitiva ou semidefinitiva, pois o 
paciente está com um comprometimento maior 
 Via aérea: 
 Se for um paciente de parada cardiorrespiratória: 
deixa de ser 30:2 e passa a ser 100 – 120 
compressões/min (200 – 240 compressões em 2 
minutos) para cada 6 – 8 ventilações por minuto 
não sincronizadas com as compressões 
torácicas 
 Volume corresponde de 6 a 8 ml/kg 
 Evitar pressão muito positiva! 
 Comprimo a bolsa e depois descomprimo de forma 
lenta e gradual 
 VIA SUPRA-GLÓTICA 
 OBS: sempre que se usa a via aérea como forma de 
administração de medicações (é possível caso não 
se consiga uma via intravenosa), porém as 
medicações devem ser de 2 a 2,5 vezes maior que 
ATENÇÃO! 
Não se prenda muito aos valores da 
saturação de O2 do paciente. Avalie também 
o quadro clínico dele, buscando saber a 
causa dessa redução da saturação, pois 
ofertar mais O2 não irá melhorar o quadro. 
 
11 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
as doses que se fazem de forma periférica. Não se 
pode fazer VASOPRESSINA 
 COMBITUBE 
 
 Tubo de dupla saída 
 Introdução às cegas 
 Pode ser usado laringoscópio para facilitar 
(reduz complicações) 
 Iniciar teste por ventilação do tubo azul 
 
 MÁSCARA LARÍNGEA 
 
 Tubo semicurvo que se inicia em um conector 
padrão de 15 mm e termina numa pequena 
máscara, com um suporte periférico inflável 
 Dispositivo supra glótico para ventilação 
pulmonar 
 Dispensa laringoscopia, com rapidez de 
acesso e controle de via aérea 
 Não é um dispositivo definitivo  pode 
facilmente sair do lugar 
 quando infla o balão, ele se autoposiciona e se 
adapta à via aérea do paciente 
 Aplicação: 
 Sempre testar antes de introduzir 
(insuflar o balão para ver se não está 
furado) 
 Segurar semelhante a como se segura 
uma caneta 
 Introduzir ao máximo que conseguir 
 Chegou ao limite  Solta a máscara e 
insufla o balão 
 Pode fazer uso de Xilocaína para facilitar 
 Obs: ver o tamanho adequado ao peso 
(descrição na máscara) 
 Avaliar o posicionamento correto 
(ausculta pulmonar, expansão do tórax, 
expansão epigástrica) 
- Epigástrica 
- Base Esquerda 
- Base Direita 
- Ápice Esquerdo 
- Ápice Direito 
- Epigástrica 
 TUBO LARÍNGEO 
 TUBO ESÔFAGO-TRAQUEAL 
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL (IOT) 
 Indicações: 
 Reduzir o trabalho respiratório 
 Facilitar a aspiração (toilete brônquica) Necessidade de ventilação mecânica 
 Fornecimento de O2 
 Falência respiratória 
 Desobstruir vias aéreas 
 Proteção de vias aéreas 
 Necessidade de hiperventilação 
 Quando irei indicar? 
 A (AIRWAY)  paciente consegue manter ou 
proteger a via aérea? 
 Quadros Clássicos: vomitar muito ou 
estar com o nível de consciência alterado 
(não se limitar ao Glasgow  pois é uma 
escala para pacientes traumatizados, 
não é para pacientes clínicos. Ela ajuda a 
ter uma melhor avaliação de pacientes 
críticos POLITRAUMATIZADOS, mas nem 
todo paciente crítico irá seguir essa 
escala) 
 Se consegue manter  não há 
necessidade de IOT nesse momento 
 Mantem coordenação da deglutição?  
peço para o paciente engolir 
 Não mantem saliva na boca?  
perdendo saliva 
 Se o paciente tem algum desse indícios 
ele precisa de uma via aérea definitiva 
independente do glasgow 
 B (BREATHING)  paciente consegue 
respirar e manter oxigenação? 
 Esforço respiratório, com risco de fadiga 
da musculatura (uso de musculatura 
acessória)  paciente em taquipneia 
considerável em algum momento vai 
apresentar fadiga muscular 
 Não mantem boa saturação  lembrar 
de pacientes que fumam ou que tem 
 
12 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
DPOC, que vão ter uma saturação de 
88%, por exemplo, e não precisam de 
intubação ou qualquer outro dispositivo 
que forneça O2) 
 Longos períodos de apneia  Cheyne-
Stokes (hiperventilação compensatória 
+ período de apneia) 
 Obs: tratar o paciente, não o monitor! 
 C (Curso Clínico Desfavorável) 
 Consciente e orientado, conversando, 
mas a intubação é indicada devido ao seu 
quadro clínico, pois se não fizer a 
intervenção agora ele vai se prejudicar 
no futuro 
 Acidente com piora progressiva (fratura 
de base de crânio, quebrou pescoço)  
indícios de piora + possibilidade de 
transporte (se for encaminhar o 
paciente para outra cidade) 
 Anafilaxia  edema de língua, 
Rouquidão (sinal de broncoespasmo 
superior) e Broncoespasmo (intubação o 
mais rápido possível, pois se houver 
piora do quadro – grande edema de glote 
– o tubo não passa, podendo, em caráter 
emergencial, ser necessária a realização 
de uma crico) 
- Ex: Paciente alérgico à camarão 
 Lesão traumática em região anterior do 
pescoço  Hematoma 
 Intubação de sequência rápida: 
 Análise do caso  história e exames físicos 
suscintos 
 Importância dos níveis de PA do paciente  
estudos sugerem alta mortalidade naqueles 
pacientes que cursam com HIPOTENSÃO no 
momento da intubação 
 Paciente instável que precisa de via aérea 
definitiva e tem PA 6x4  primeiro deve-se 
estabilizá-lo (Soro + Droga vasoativa + 
monitorização e avaliação constante até 
conseguir estabilizar um pouco a pressão. 
Quando estabiliza  via aérea definitiva) 
 Os 7 P’s da Intubação: sempre deve seguir para 
fazer uma intubação perfeita! 
 Lembrar: 
 O profissional deve estar sempre com a roupa 
protetora (máscara, luvas) 
 Paciente sempre deve estar sendo 
monitorizado (MOVAP): 
- M  monitorização 
- O  oximetria 
- V  acesso venoso periférico 
- A  avaliar via aérea 
- P  pressão não invasiva (CUIDADO COM A 
HIPOTENSÃO! Estabilizar primeiro) 
 Preparação 
 Checar e preparar material 
 Ao chegar no plantão, deve-se logo 
verificar o material! 
 Laringoscopia: testar luz, selecionar 
lâminas 
 Tubo endotraqueal: lubrificar, testar cuff 
 Estilete: inserção, angulação 
 Aspirador: testar 
 Pré-oxigenação 
 Sempre pré-oxigenar! 
 Paciente instável, estabiliza ele e se ele 
chegou com oximetria abaixo de 90% 
deve-se ofertar oxigênio de forma 
passiva (estudos afirmam que 
intubações que cursaram com 
dessaturação tiveram um prognóstico 
pior) 
 Se não tiver indicação de fazer 
ventilação com pressão positiva, não se 
deve fazer. Oferta de forma passiva! 
(coloca a máscara no paciente como o 
ambu, conecta no 100% de O2, mas não 
ambuza)  quando se faz pressão 
positiva, aumenta a pressão e parte do 
ar vai para a via aérea e a outra parte vai 
para o estômago, ocorrendo dilatação 
do estômago e aumentando a 
suscetibilidade a complicações 
 Não ventile! (ofertar de forma passiva) 
 Se o paciente não consegue manter (não 
aumenta a saturação, mesmo com a 
oferta passiva de 100% de O2, ou está em 
apneia)  ofertar pressão positiva 
(Ambuzar) 
 Saturação < 90%  ofertar O2 de 
forma passiva (ou com pressão positiva, 
quando infdicado) até atingir uma 
saturação > 94% (assim, estará seguro 
para continuar o procedimento de IOT) 
 Se a saturação passou de 94%, pode-se 
passar para o próximo P 
 OBS: se o paciente entrar em parada no 
meio da intubação, a prioridade são as 
compressões e a desfibrilação precoce 
 Posicionamento: 
 
13 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Elevação do occipital com um coxim 
(se não apresentar suspeita de 
lesão de coluna cervical)  deve-
se fazer a elevação desde a parte 
dorsal até a parte occipital (tentar, 
na medida do possível, deixar o 
máximo paralelo para facilitar a 
visualização da via aérea) 
 Graus de dificuldade: 
 Micrognatia 
 Lesão de coluna cervical 
 Injurias faciais 
 Distancia tireomentoniana 
 Abertura da boca 
(classificação de MALLAMPATI) 
 Visualização da valécula (epiglote) 
 melhor forma para uma intução 
bem sucedida é essa visualização 
 Laringoscópio  pegar com a mão 
esquerda. Elevar de forma superior 
e lateral e nunca desmunhecando 
 Monitorização adequada: oximetria, 
ECG 
 Pré-tratamento 
 Na IOT de sequência rápida, o pré-
tratamento é com analgésico 
(FENTANIL) 
 Seguido de sedativo e do relaxante 
muscular 
 Atenção! Essa ordem sempre deve ser 
seguida: 
ANALGÉSICO  SEDATIVO  RELAXANTE MUSCULAR 
 Obs: LIDOCAÍNA não é uma droga comum 
de ser usada, é mais utilizada em casos 
de arritmia 
 Se for contraindicado o uso do 
analgésico, usa-se apenas o sedativo e 
o relaxante muscular 
 
 
 
 
 
 
 
 Paralisia com sedação 
 Sedativos (os usados no Brasil): 
nenhum precisa ser diluído 
 Midazolam  é o mais acessível e 
mais conhecido. Geralmente, se o 
Fentanil for indicado, faz-se 3 min 
após o Fentanil. Porém, é a pior 
droga. 
 Etomidato  é a droga de primeira 
escolha! 
 Quetamina  droga de segunda 
escolha 
 Propofol 
 
 
 
FENTANIL 
 Analgésico que tem capacidade de reduzir um pouco a 
inervação da via aérea 
 Efeitos Adversos do uso: ação parassimpática! 
 Hipotensão 
 Bradicardia 
 Contraindicações: 
 Não se usa em todos os casos, procura-se desculpas 
para não usar o Fentanil  pois é um analgésico que 
tira o efeito de resposta da via aérea (inervação 
simpática), sobressaindo o parassimpático 
(Bradicardia, hipotensão) (Ex: paciente instável, com 
PA baixa, FC baixa, fazer uso de analgésico só vai piorar 
o quadro) 
 Indicações: 
 Quando a hipertensão e a taquicardia são deletérias 
 Dissecção aórtica  quanto mais controlada a FC e 
a PA, menor a taxa de mortalidade 
 AVC hemorrágico  pois quanto maior a pressão, 
mais sangramento 
 Edema Agudo de Pulmão  principalmente os de 
etiologia hipertensiva 
 Como usar o Fentanil: 
 Ampolas: de 2 a 10 mL 
 Apresentação: 50 mcg/mL 
 Dose: 1 a 3 mcg/kg 
 Não precisa ser diluído 
 Dica: paciente com 
 60 Kg  3,5 mL 
 70 Kg  4 mL 
 80 Kg  4,5 mL 
 
14 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
z 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MIDAZOLAM 
 Inibe o sistema nervoso simpático  vasodilatação, 
gerando grande diminuição da PA 
 Depressora respiratória e cardíaca 
 Se somada ao FENTANIL em pacientes hipotensos  
Desastre! 
 Como usar o Midazolam: 
 Apresentação: 5 mg/ml 
 Ampolas: de 3,5 a 10 ml 
 Dose: 0,3 mg/Kg 
 Dica: 
 60 Kg  3,5 ml 
 70 Kg  4 ml 
 80 Kg  4,5 ml 
 Se não conseguir estimar o peso do paciente, 
deve-se fazer o mínimo de dose possível, devido 
aos seus efeitos 
ETOMIDATO 
 Melhor e mais segura droga usada na intubação 
 Excelente estabilidadecardiovascular 
 Início rápido 
 Meia vida bem curta 
 Dose: 0,3 mg/Kg 
 Ampola: de 10 ml, com concentração de 2mg/ml 
 Dica: 
 70 Kg  10 ml 
 80 Kg  12 ml 
 Em caso de dúvida  ampola de 10 ml 
 OBS: causa o bloqueio reversível da enzima 11-beta-
hidroxilase, que é responsável pelo metabolismo endócrino, 
causando diminuição da aldosterona e do cortisol, por isso 
que, as vezes, se o paciente tiver o quadro séptico, fizer o 
uso do etomidato e evoluir com choque, deve-se fazer doses 
suplementares de corticoide (cortisona). 
QUETAMINA 
 Efeitos: Liberação de catecolaminas (ótimo para 
hipotensos, chocados e com broncoespasmo) 
 Evita hipotensão 
 Causa broncodilatação  bom para Asma e DPOC 
 Apresentação: 
 Ampolas: de 2 ml 
 Frascos: 10 ml 
 Concentração: 50 mg/ml 
 Dose: 1,5 mg/kg 
 Dica: 
 60 Kg  1,8 ml 
 70 Kg  2 ml 
 80 Kg  2,2 ml 
 Devido à liberação de catecolaminas, evitar em: 
 Cardiopatas 
 Em situações onde a hipertensão pode ser 
prejudicial 
 
PROPORFOL 
 Medicação de difícil acesso, de centro cirúrgico 
 Vantagens: 
 Boa atividade anticonvulsiva 
 Diminuição da resistência das vias aéreas 
 Rápido efeito 
 Maia vida curta 
 Problema: risco de hipotensão grave 
 Maior indicação: 
 Jovens 
 Asmáticos  diminuição da resistência da via aérea 
 Apresentação: 10 e 20 ml 
 Concentração: 10 mg/ml 
 Dose: 1,5 mg/kg 
 Dica: 
 60 kg  9 ml 
 70 kg  10 ml 
 80 kg  12 ml 
 
15 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
 Relaxante muscular: SUCCINILCOLINA 
 Passagem do tubo 
 Laringoscopia: 
 Pegar com a mão esquerda 
 Segurar na base do laringo (menor 
utilização de força) 
 Introduz da direita para a esquerda 
na cavidade bucal do paciente 
 Inclinação opara frente e para 
diagonal 
 Afastar a língua para a esquerda 
 para não atrapalhar a via aérea 
 Progredir com a lâmina até a 
valécula 
 Só passar o tubo quando estiver 
vendo bem a via aérea e as cordas 
vocais 
 
 Posicionamento do tubo: 
 Se antes da passagem do tubo o 
paciente saturar menos de 90%  
para e volta a colocar a mascara do 
Ambu, aguardando até que a 
saturação volte a ficar > 94% antes 
de tentar novamente 
 Inserir o Tubo até visualizar 23 a 25 
cm ao nível da rima bucal 
 Remover o estilete e laringoscópio 
e insuflar o cuff ou só insuflar o cuff 
depois de testar 
 Só solta o tubo quando alguém fixar 
 A melhor prova de que a intubação foi 
feita com sucesso é ver o tubo passando 
pela via aérea do paciente 
 Prova (confirmação do posicionamento) 
 Testar a intubação 
 Confirmar a posição do tubo: 
 Auscultando ruídos 
 Epigástrico 
 Base do pulmão direito 
 Base do pulmão esquerdo 
 Ápice do pulmão direito 
 Ápice do pulmão esquerdo 
 Epigástrico 
 Detector de CO2 
 Oximetria 
 Fixação do TOT  obter raio x de tórax 
 Erro: 
 Ventilação  volta suco gástrico 
pelo tubo 
 Não vê expansibilidade torácica (vê 
a movimentação do abdômen) 
 Pós-intubação (cuidados ao paciente 
intubado) 
VIA AÉREA IMEDIATA 
 Situação tão grave, que não existe tempo para 
preparo e infusão de drogas 
 Ex: PCR (lembrar que não é toda parada que 
precisa de intubação) 
 Via aérea falha: 
 Quando não consegue ventilar (>90%) ou 
consegue-se ventilar, mas não consegue 
intubar 
 Nos protocolos  fazer crico 
 Ou pode-se fazer uso da mascara laríngea 
 
SUCCINILCOLINA 
 Relaxante muscular despolarizante  a resposta que se 
espera quando faz uso da succinilcolina é ver 
miofasciculações em músculos periféricos (se administrar 
succinilcolina e não ver as miofasciculações pode ter feito 
algo errado - dose) 
 É em pó  diluir em 10 ml de água destilada 
 Frasco-ampolas: 100 mg 
 Dose: 1,5 mg/kg 
 Dica: 
 60 kg  9 ml 
 70 kg  10 ml 
 80 kg  11 ml 
 Fasciculações ocorrem por mais ou menos 45 segundos, 
somente depois que terminarem essas miofasciculações é 
que se vai fazer a IOT 
 Esse tempo de espera é justamente para ver se a droga vai 
fazer efeito. Se fizer a IOT antes desse tempo (45s), a via 
aérea não estará relaxada 
 Devido ao seu efeito despolarizante  aumento dos níveis 
séricos de potássio (não usar em pacientes com 
hipercalemia) 
 Problema  paciente já sedado relaxa tanto que há a perca 
do drive respiratório (paciente está respirando e do nada 
para de respirar). Assim, se não ofertar O2 rapidamente ele 
só tende a piorar. Então, se está inseguro de fazer a IOT, se 
é via aérea difícil, não faz succinilcolina (tenta fazer sem, 
mesmo tendo um pouco mais de dificuldade) 
 Aplica na hora em que for intubar 
 
16 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
 Antes de tudo deve-se confirmar que a VA é falha: 
 Máscara adequada? 
 Dificuldade de IOT  mais de 3 tentativas ou 
duração superior a 10 min, para o correto 
posicionamento do TOT utilizando 
Laringoscopia direta 
 Via aérea difícil: 
 Definição: situação clinica na qual o 
profissional treinado tenha dificuldade em 
intubar o paciente, manter ventilação manual 
sob máscara ou ambos 
 Incidência: 
 Geral: 1 – 5% 
 Gestantes: 5 – 7% 
 Trauma facial/cervical e neoplasias de 
cabeça e pescoço: 15 – 20% 
 Sindrômicos (ex: Síndrome de Down): 10 
– 15% 
COMPLICAÇÕES DA IOT 
 Alterações hemodinâmicas: 
 Hipertensão arterial 
 Taquicardia 
 Hipotensão arterial 
 Por isso, sempre fazer as tentativas com o paciente 
bem monitorizado 
 Erros mais comuns: 
 Hiperextensão do pescoço 
 Tracionar o laringoscópio “desmunhecando” 
ou puxando para trás e para cima 
 Falta de preparação do profissional 
 
 
17 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
BRADIARRITMIAS 
DEFINIÇÃO 
 Bradicardia: FC < 50 bpm ( 
 Existem casos individuais em que < 60 bpm é 
normal (ex: atletas, idosos) 
 Limite individual 
 Assintomáticos 
 Quando tratar: 
 Sinais de baixo débito 
 Alterações do ritmo sintomáticas 
SINTOMATOLOGIA 
 Pode levar a crer que essa bradiarritmia está tendo 
repercussão no paciente 
 Sintomas: 
 Dor torácica 
 Dispneia 
 Alterações do nível de consciência 
 Astenia 
 Tontura 
 Lipotimia 
 Sincope 
 Sinais: 
 Hipotensão 
 Hipotensão ortostática 
 Diaforese 
 Congestão pulmonar 
 IC ou Edema de Pulmão 
 Ritmos de escape 
 
 CUIDADO!  sintomas mais importantes 
 Prontamente tratados pacientes com: 
 Hipotensão 
 Dor torácica 
 Alteração do estado de consciência 
 IC 
 Tremores 
 Síncope 
 Baixo débito 
 IDENTIFICAÇÃO 
1. Doença do nó sinusal 
2. Síndrome bradi-taqui 
3. Síndrome da hipersensibilidade do seio 
carotídeo 
4. Bloqueios átrio ventriculares 
 
 DESPOLARIZAÇÃO NORMAL DO CORAÇÃO 
 
- Marca passo fisiológico do coração 
 
 
- Retardo para dar o tempo dos átrios baterem 
antes dos ventrículos 
 
 
 
 
18 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
 
 
 
SÍNDROME DO NÓ SINUSAL 
 
 CAUSAS: 
 Primária: é a maais comum. 
 Mulheres, 60 – 70 anos (predisposição 
genética e envelhecimento) 
 Secundária: 
 Doença de Chagas (Brasil) 
 Isquemia (EUA)  coronária direita 
(irriga o sistema de condução  nós 
sinusal e átrio ventricular) 
 Pós-operatório de cirurgia cardíaca 
 Doenças inflamatórias e infiltrativas 
(Miocardiofibrose, Sarcoidose) 
 Cardiomiopatia reumática 
 Doenças neuromusculares 
 Quando se fala em infarto e bradiarritmias  
coronária direita 
 Paciente com BAVT e infarto  possivelmente 
coronária direita 
 PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA 
 Pode se manifestar como: 
 BRADICARDIA SINUSAL  FC < 50 bpm que 
tenham definição para ritmo sinusal 
 PAUSA SINUSAL  ritmo vem de forma 
sinusal e do nada faz uma pausa no ECG e, 
geralmente, pelo Holter consegue-se medir o 
tamanho dessa pausa 
 INCOMPETÊNCIA CRONOTRÓPICA  quando o 
sistema de condução não consegue aumentar 
a FC mais do que 80% do que deveria. Quando 
o coração não faz com que a FC aumente em 
situações de esforço físico, por exemplo. 
Exame que dápra ver isso é o teste 
ergométrico 
 ETIOLOGIA: 
 Desconhecida na maioria dos casos 
 Associada a degeneração pela idade 
 Outras causas: 
 Isquemia do nó sinusal 
 Processos infiltrativos 
 Doença de Chagas  acomete o sistema 
de condução 
 Doenças sistêmicas 
 Medicações (antiarritimicos  podem 
levar ao atraso do sistema de condução) 
 Nas bradiarritmias é necessário ver o que 
está causando, pois, muitas vezes, tratando 
essas causas reversíveis o problema se 
resolve (BUSCAR CAUSA REVERSÍVEL) 
 SINTOMAS: 
 Assintomática em casos leves 
 Síncope / pré síncope em casos mais graves 
 Síncope é a perda súbita e transitória do 
nível de consciência (de causa cardíaca 
 pode estar relacionada a algum 
sintoma como palpitação, dor torácica) 
 Intolerância ao exercício em 
insuficiências cronotrópicas 
 Pode associar-se a fases de taquiarritmia que 
se alternam com períodos de bradicardia 
 Síndrome bradi-taqui  pessoa com 
baradiarritmias podem fazer episódios de 
taqui ao longo do dia (pode-se diagnósticas 
com o Holter) 
 As taquicardias podem seguir 
por pausas prolongadas, podendo levar a 
síncope 
BRADICARDIA SINUSAL 
 FC < 50/60 bpm 
 É mais uma reação fisiológica que um estado 
patológico 
 Comum em atletas, adultos jovens saudáveis e no 
repouso à noite 
 Patológica quando FC < 40 bpm durante o dia e 
associada a sintomas 
 Definição de ritmo sinusal: 
 1 onda P para cada QRS 
 P positiva em DI, DII e aVF 
 P com a mesma morfologia na derivação 
 
19 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 PAUSA/PARADA SINUSAL 
 Falha de ativação do Átrio Esquerdo (AE) 
 Consequente a: 
 Problema de geração do impulso 
 Falha na condução ao AE 
 Frequente na Síndrome Bradi-taqui 
 Agravado por antiarrítmicos 
 Pausas maior que 3 segundos em pacientes 
sintomáticos = MP 
- Para durante um tempo que não tenha uma 
repercussão muito significativa 
- Se a pausa for maior que 2-3 segundos, associado 
aos sintomas, têm-se uma pausa sinusal 
 INCOMPETÊNCIA CRONOTRÓPICA 
 Incapacidade de ajuste da FC conforme as 
necessidades 
 Não alcançam 80% da FC máxima esperada em 
provas de esforço 
 Diagnóstico  teste ergométrico 
 
 
HIPERSENSIBILIDADE DO SEIO CARTÍDEO 
 
 Localizado 2 dedos abaixo do ângulo da mandíbula 
 Resposta parassimpática exacerbada (estímulo 
vagal)  queda de FC e de PA (bradicardia e 
hipotensão) 
 Atividades que envolvam “mexer” no seio carotídeo 
podem desencadear os sintomas  fazer a barba, 
usar gola alta, gravata... 
 Diagnóstico: 
 Manobra do seio carotídeo  coloca o 
paciente sentado e monitorizado, e faz a 
compressão do seio carotídeo. 
 Se a FC cair ou 
 Se apresentar pausas de mais de 3 
segundos na monitorização ou 
 Se a PA sistólica cair em torno de 
50mmHg 
 Cardioinibitória  Queda FC  pausas  3s 
 VasodepressoraVasodilatação Hipotensão 
 
BLOQUEIOS ATRIO VENTRICULARES 
 Acima do feixe de His  tendem a ser benignas 
 Abaixo do feixe de His  tendem a ser malignas 
 
 ALTERAÇÕES DA CONDUÇÃO AV 
 Redução da FC < 50 bpm. 
 Causas primárias: próprias alterações do sistema 
de condução 
 Doença de Lev  alterações no corpo fibroso 
do nó AV (comum em pacientes jovens) 
 Doença de Lenegre  infra-HIS (mais comum 
em idoso) 
 Alterações congênitas 
 Causas secundárias: 
 IAM, DAC, miocardiopatias, congênito, trauma, 
PO cirurgia, doenças infiltrativas, doenças 
neuromuscrulares 
 Bradicardia Sinusal: Intervalo PR normal (120 – 200 
ms, até 5 quadradinhos) 
 BAV 1º grau 
 Atraso na condução do nó AV 
 Prolongamento fixo do intervalo PR (> 200), se 
repete durante toda a condução 
 Não é uma arritmia maligna, então não precisa de 
tratamento urgente (a menos que o paciente esteja 
muito sintomático) 
 
 
 BAV 2º grau 
 Dois tipos: MOBITZ I ou MOBITZ II 
 MOBITZ I OU WENCKEBACH: “avisa que vai parar” 
 Aumento progressivo do intervalo PR até que 
um QRS não é conduzido 
 
 MOBITZ II: 
 Bloqueio a jusante do nó AV 
 PR constante antes de QRS não conduzido 
 Pode progredir para BAVT 
 BAVT  tem um QRS vindo do ventrículo, com 
QRS largo 
 
 
20 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
 BAV 3º grau ou BAVT 
 Dissociação completa da condução auricular e 
ventricular. 
 P e PR normais. 
 QRS por vezes alargado. 
 
 
 ATENÇÃO! 
 BAV 1º e 2º grau Wenckbach  Vagotonia, 
jovem, medicação 
 BAV 2 MII e BAVT  Doença GRAVE! 
 Nem todo BAVT tem indicação de marcapasso, pois 
as vezes colocar um marcapasso pode inibir o foco 
de escape a própria compensação que o coração 
teve, e isso pode piorar o quadro ou desestabilizar 
o paciente. Então: 
 BAVT estável  não colocar MPP (inibe foco 
de escape) 
 
AVALIAÇÃO INICIAL 
A (via aérea pérvia) 
B (O2 se necessário e monitorização) 
C (PA/FC – ECG – Acesso IV) 
D (história e exame físico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 3  Paciente com bradiarritmia 
persistente causando: 
- Hipotensão 
- Alteração do estado mental 
- Sinais de isquemia 
- Sinais de falência aguda 
 4 (não apresenta)  monitoriza e 
observa (ECG) 
 5 (apresenta) 
 ATROPINA: inibidor muscarínico 
 Primeira medida a ser feita 
 Inibição parassimpática  aumento da 
FC e aumento da PA 
 Dose: 0,5 mg em bolus 
 Máximo: 3 mg (3 ampolas) 
 Repetir a cada 3 – 5 minutos 
 Uso: pega duas ampolas, dilui, se o 
paciente não responder em 3 – 5 
minutos, faz-se mais um mg depois 
 Não tem boa resposta à atropina 
(devido ao bloqueio ser bem mais em 
baixo): se for uma arritmia maligna ela 
não vai responder bem à atropina 
 BAVT 
 BAV de 2º grau Mobitz tipo II 
OBS: se o paciente chegar e você ainda 
não souber qual o BAV que ele apresenta, 
pode fazer o uso da atropina, se ele for 
BAVT ou BAV 2º grau Mobitz II ele só não 
vai responder, não terá efeitos adversos 
 Atropina tem resposta em: 
 BAV 1º grau 
 BAV 2º grau Mobitz I 
 Caso a Atropina não resolva  
Dopamina ou Epinefrina (usar em casos 
de BAV de 2º grau Mobitz tipo II ou 
BAVT) 
 Contraindicações: 
 Isquemia desbalanceada 
 DOPAMINA: 
 Droga vasoativa que tem um espectro de 
ação complexo  pode ter efeito dopa, 
beta e alfa (para o efeito da bradiarritmia 
usa-se o efeito dopa) 
 Dopamina em dose dopa 
 Dose: 2 – 10 mcg/kg (microgramas) 
 Tem que ir titulando a dose para ver a 
resposta do paciente (varia de paciente 
para paciente) 
 Não se pode adivinhar o efeito dela (varia 
de paciente para paciente) e pode-se 
acabar ativando outros tipos de 
receptores 
 EPINEFRINA: 
 Dose: 2 – 10 mcg por minuto 
 Deve-se ir titulando até conseguir uma 
via mais avançada 
 É uma droga mais segura do que a 
dopamina 
 6  se os demais passos derem errado ou se 
o bloqueio for maligno: 
 Considerar um marcapasso transvenoso (é um 
marcapasso transitório até dar tempo do 
arritmologista avaliar o caso para passar um 
marcapasso definitivo) ou transcutâneo 
 
ATENÇÃO 
 Pacientes com BAV II tipo 2 ou BAVT  não usar 
atropina 
 Estimulação externa ou infusão Beta-adrenérgica 
se sinais de PCR iminente (paciente chegou assim, 
então deve-se fazer epinefrina, por exemplo) 
 
 MEDICAMENTOS 
 ATROPINA  Primeira linha para
 bradicardia aguda sintomática 
 O,5 mg IV a cada 3 minutos 
 Dose máxima de 3 mg 
 Precaução em pacientes coronários 
 Por ser antagonista muscarínico e inativar o 
sistema parassimpático pode servir como 
antídoto a outras drogas (principalmente 
aquelas em que estão com o sistema 
parassimpático ativado) 
 Obs: Não é efetiva em 
pacientes transplantados, por causa da 
denervação que ocorre no transplante de 
coração 
 DOPAMINA e ADRENALINA: drogas vasoativas que 
devem ser feitas em acesso venoso central 
 Usadas quando o paciente não responde a 
atropina ou usa logo nesses bloqueios 
avançados, onde se sabe que a atropina não 
vai fazer efeito 
 Medida temporária  devem ser feitas até a 
instalaçãodo Marcapasso (transcutâneo ou 
intravenoso) 
 Adrenalina – 2 a 10 mcg/Kg/min 
 Dopamina – 2 a 10 mcg/Kg/min 
 devem ser diluídas 
 
22 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
ESTIMULAÇÃO TRANSCUTÂNEA 
 Indicação: pacientes instáveis ou se o acesso 
intravenoso estiver ruim de se conseguir para 
passar um marcapasso intravenoso 
 deve-se fazer os analgésicos e os sedativos para o 
controle da dor  pois o paciente pode rebaixar 
tanto que pode chegar a ser necessário intubá-lo 
 Contraindicação: 
 Hipotermia intensa e 
 Assistolia  protocolo de parada! 
 Aplicar os eletrodos no tórax 
 Ligar o desfibrilador na função de marcapasso 
 Ajuste FC (60bpm) 
 Ajuste da intensidade da corrente (miliamperes) 
acima da dose de captura 
 Observar resposta clínica 
 
 
23 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
TAQUIARRITMIAS 
 Arritmia: qualquer alteração elétrica que altera o 
ritmo dos batimentos 
 FC > 100 bpm 
 QRS estreito (< 120 ms)  TAQUICARDIA 
SUPRAVENTRICULAR (supra-hisciana) 
 QRS largo (120 ms)  TAQUICARDIA 
VENTRICULAR (infra-hisciana) 
 
TAQUICARDIAS DE QRS ESTREITO 
 
 Taquicardias paroxísticas supraventriculares 
(TPSV): 
 Taquicardia sinusal 
 Taquicardia atrial 
 Taquicardia juncional 
 Taquicardia por reentrada átrio ventricular 
 Taquicardia por reentrada nodal 
 Fibrilação atrial 
 Flutter atrial 
 QRS estreito  QRS < 120 ms 
 Classificar se o QRS é (R-R): 
 Regular: TRV / TRAV / Flutter / TA 
 Irregular: FA (é a mais comum), Flutter e TA 
(esses dois podem vir irregular, mas não é 
comum de acontecer) 
 Regular: TRN, TRAV 
TAQUICARDIAS DE QRS LARGO 
 
 Abaixo do nó AV (80%) 
 Taquicardia supraventricular com aberrância 
(20%)  paciente com bloqueio de ramo que faz 
uma taquicardia supraventricular (o QRS vai 
continuar largo) 
 Critérios de Brugada  para taquiarritmias de 
QRS largo 
 
ARRITMIA SINUSAL 
 Começa do nó sinoatrial 
 Variação da FC relacionada a algum outro fator 
fisiológico, como a respiração 
 Preenche critérios para ritmo sinusal 
 
TAQUICARDIA SINUSAL 
 Resposta fisiológica compensatória (ex: infecção) 
 Habitualmente não cursa com FC muito elevada 
(100 - 160) 
 Tratar causa base, não o ritmo (pois essa elevação 
da FC é uma resposta compensatória) 
 
EXTRA SISTOLE ATRIAL 
 Foco ectópico acima do nó AV 
 QRS estreito e com onda P normal 
 Tem um período de pausa compensatória 
 Ver ausência de onda P ou onda P que vem 
“misturada” em outro canto com período de pausa 
compensatória 
 
EXTRA SISTOLE VENTRICULAR 
 Ativação ectópica ventricular antes da ativação 
atrial 
 QRS largo (>120ms) e prematuro 
 Com período de pausa compensatória para depois 
ter batimento normal 
 Bigeminismo (1 ritmo normal e 1 alterado, 
alternando), Trigeminismo e Salvas 
 Exemplo de Bigeminismo: 
 
 
 
24 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 
FIBRILAÇÃO ATRIAL 
 Microcircuito de reentrada 
 Os átrios perdem a capacidade de contração  
apenas “tremem”/fibrilam 
 Ritmo irregularmente irregular 
 R-R não tem relações entre eles 
 Se os átrios não contraem bem, o sangue passa a 
ser acumulado, sofrendo os fatores de estase 
sanguínea, coagulando (o coágulo pode se 
desprender e formar um trombo, indo para a 
circulação – risco de AVC, TEP, Trombose 
mesentérica...) 
 Grande morbimortalidade  trombo 
 Nunca levar a FA diretamente de volta ao ritmo 
sinusal, devido ao risco da formação de trombos 
 Se a FA for nova (< 48h)  pode-se reverter 
 Se a FA tiver mais de 48h, deve-se certificar de que 
não há formação de trombo (ECO transesofágico) 
para depois buscar a reversão do ritmo 
 Frequência atrial de 300 – 600 bpm 
 QRS estreito 
 Sem onda P (ou não identificável) 
 O átrio só “treme”, mas não contrai 
 Todo paciente deve ser anticoagulado, devido ao 
risco de trombos 
 
FLUTTER ATRIAL 
 Macrocircuito de reentrada 
 Frequência atrial de 250 - 350 
 QRS estreito 
 Ondas F em dente de serra 
 Pode haver a formação de trombos 
 Não pode ser revertido de cara, deve-se seguir um 
protocolo tal qual a fibrilação atrial 
 Geralmente o ritmo é regular, mas pode acontecer 
certa irregulariadade 
 
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR 
 QRS estreito e ondas P não visualizadas 
 R-R regular 
 Geralmente a FC é bem elevada (>180 bpm) 
 
Wolf-Parkinson-White (WpW) 
 
 Feixe anômalo  outro feixe de condução 
em outra região do coração, fazendo com 
que o impulso elétrico chegue mais rápido 
sem sofrer o retardo do nó AV 
 Circuito anômalo + circuito normal 
 Impulso chega rapidamente ao ventrículo 
sem atraso do nós AV por via acessória 
 Presença da onda delta  QRS começa 
largo 
 PR curto (<120) e QRS com a onda delta 
 A síndrome de WpW  a pessoa já teve uma 
taquicardia paroxística supraventricular 
antes 
 Padrão eletrocardiográfico de WpW se 
essa for a primeira vez que ele apresenta esse 
padrão, se ele não tiver tido antes 
 Feixe de KENT  o padrão ouro do tratamento 
é a cauterização desse feixe anômalo 
 Geralmente é um feixe de kent, mas pode ter 
mais de um 
 Padrão ouro  estudo eletrofisiológico + 
cauterização 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
 
25 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 QRS alargado 
 FC em torno de 120 – 150 bpm 
 Definição: Mais de três impulsos ventriculares 
consecutivos alargados 
 
TV polimórfica – Torção das pontas (Torsades de 
Pointes) 
 TV multiforme 
 Alterações progressivas na amplitude dos 
complexos QRS 
 Complexos QRS tem tamanhos diferentes 
 Progressão para FV 
 Síndrome do QT longo (canalopatia)  síndrome 
genética onde os canais de sódio, potássio e cálcio 
tem alguma alteração que faz com que o intervalo 
QT fique longo 
 Desfibrilação + Sulfato de Mg 
 
O QUE SABER NO ECG 
 Avaliação de forma rápida e objetiva 
 Traçado do monitor nem sempre é confiável apara 
o diagnóstico 
 Tratar o paciente, não apenas o traçado 
 O que avaliar? 
 FC 
 Ritmo  sinusal ou não sinusal, R-R 
regular ou não 
 QRS  estreito ou largo 
 Ritmo: 
 Regular ou irregular – distancia R-R 
 Sinusal ou não 
 P positiva na maior parte das 
derivações 
 P precede cada complexo QRS 
 P positiva em DI, DII e aVF 
 Complexo QRS: 
 Duração: 
 < 120 ms 
 > 120 ms 
 Distúrbio de condução em um 
dos ramos (Direito ou 
esquerdo) 
 Arritmia ventricular ou 
supraventricular com 
abrerrância 
 Estável ou instável: 
 Dor torácica 
 Dispneia (eminencia de Edema Agudo de 
Pulmão) 
 Hipotensão (sintomas de baixo debito) 
 Alterações do estado mental 
 Se sim em pelo menos um = 
INSTABILIDADE (deve-se cardioverter o 
paciente: trazê-lo para um ritmo mais 
controlado) 
 Cardioversão (≠desfibrilação)  
choque sincronizado no qual o 
aparelho identifica as espicular do 
complexo QRS e joga o choque 
exatamente onde é necessário 
 Instabilidade: 
 ABC 
 Tratar ritmo 
 Tratar causa 
 Cardioversão  se necessário (nada deve 
atrasar a cardioversão!) 
 Estabilidade: 
 ABC primário: 
 O2 suplementar 
 Monitorização dos sinais vitais 
 acesso venoso 
 ECG 
 
PROTOCOLO 
 
1. Taquicardia com pulsos 
2. Deve-se: 
 Avaliar e controlar os ABC’s 
 O2 suplementar para aqueles que precisam 
 Monitorização  ECG (identificar ritmo), PA 
SpO2 
 Identificar e tratar as causas 
3. Paciente estável: 
 Sinais de instabilidade incluem: 
 Confusão mental 
 
26 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Dor precordial 
 Hipotensão 
 Sinais de choque 
 Nota: incomuns com FC < 150 bpm 
 O que fazer: 
 Acesso venoso 
 ECG de 12 derivações ou strip de 
ritmo (para avaliar melhor o ritmo) 
 Determinar se o ritmo realmente é 
estreito 
 Se QRS estreito: 
 Regular 
 Primeira coisa  Manobra 
Vagal 
 Segunda coisa  Adenosina 
 Irregular  ou é FA ou é Flutter 
Atrial (não desfibrila, controla o 
ritmo) 
 Controle do Ritmo: 
 BETABLOQUEADOR IV  
inicialmente, se o paciente não 
apresentasinais de baixo débito 
 ANTIARRITMICO  o grande 
problema da Amiodarona é que ela 
pode reverter a arritmia, assim, 
geralmente, deixa pra usar 
amiodarona somente em último 
caso 
 BLOQUEADORES DOS CANAIS DE 
CÁLCIO não diidropiridínicos 
(Verapamil e Diltiazem) 
4. Paciente instável  IMEDIATA CARDIOVERSÃO 
SINCRONIZADA: 
 Acesso venoso e sedação (NÃO RETARDE A 
CARDIOVERSÃO) 
 Considere especialistas 
 Se PCR ocorrer, siga o algoritmo de PCR 
 CARDIOVERSÃO SINCRONIZADA: 
 QRS regular  50 – 100J 
 QRS irregular  120 – 200J 
(bifásico) ou 200J (monofásico) 
 Largo e regular  100J 
 Largo e irregular (ex: torção das 
pontas) Desfibrilação 
 
 
MANOBRAS VAGAIS 
 
 Manobras de ativação parassimpática 
 Deseja-se fazer uma descarga parassimpática 
onde aquela taquiarritmia está acontecendo 
 São suficientes para reverter a arritmia, nos casos 
em que são indicadas 
 MANOBRA DE VALSALVA 
 Pede para o paciente soprar contra uma 
resistência, tapando o nariz o colocando a 
mão na boca 
 MANOBRA DE VALSALVA MODIFICADA 
 Paciente sentado, pega uma seringa e pede 
para ele assoprar para empurrar o êmbolo 
durante cerca de 10 a 15 segundos. Depois 
deita o paciente de dorso e eleva as pernas 
dele de forma rápida 
 IMERSÃO EM ÁGUA GELADA 
 Bacia com água gelada ou gelo e coloca o 
paciente com o rosto imerso por algum tempo 
 COMPRESSÃO/MASSAGEM DO SEIO CAROTÍDEO 
 Na bifurcação das artérias há muitas 
terminações parassimpáticas 
 2 dedos abaixo da mandíbula  seio 
carotídeo 
 Fazer uma compressão durante cerca de 1 min 
 O grande problema é que a pessoa já pode ter 
alguma doença aterosclerótica instalada, e 
se eles tiverem placas ateroscleróticas com 
essa mobilização pode-se acabar 
desprendendo essas placas, que podem 
migrar para a cabeça e fazer um AVC 
 Auscultar as carótidas para avaliar a 
presença de sopros 
 Geralmente não se faz, pois a manobra de 
valsalva modificada é a melhor 
 
MEDICAÇÕES 
 Se as manobras vagais falharem 
 ADENOSINA: 
 Age no nó AV 
 É ultrarrápida (ocorre em segundos) 
 Efeito também passa rápido 
 Não usar em asma e DPOC  broncoespasmo 
grande 
 Ampola: 6 mg 
 Pode-se fazer 3 vezes: em flush (com água 
destilada – 10 a 20ml) 
1. Dose de 6mg 
2. Dose de 12mg 
3. Dose de 12 mg 
LEMBRETE! 
 Desfibrilação: 
 Monofásico  360J 
 Bifásico  200J 
 
27 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
4. Não faz uma 4ª vez 
 Administração de adenosina: esquema 
TRIWAY 
 Via que tenha 3 locais: paciente, flush (10 
a 20ml de água destilada) e adenosina 
 Faz a medicação com a parte da água 
fechada, depois abre o da água de forma 
rápida, fechar e logo depois elevar o 
braço do paciente, pois ela é ultrarrápida 
e preciso garantir que ela chegue ao 
coração. Se não fizer esse procedimento 
ela pode se perder no meio do caminho 
ou não ser tão efetiva 
 Tranquilizar a paciente, pois sentirá uma forte 
dor no peito ("sensação de morte iminente”) 
 Se a adenosina não der certo: 
 BCC (Verapamil ou Diltiazem) ou BB 
(Metoprolol) intravenosos  muito difícil de 
encontrar IV, então usa outra coisa: 
 AMIODARONA: 
 Não pode fazer em Bolus, pois tem efeito 
de hipotensor  então o paciente que 
estava com FC alta pode fazer 
rapidamente uma hipotensão e chocar, 
sendo necessário cardiovertê-lo de 
forma mais rápida 
 Dose: 150mg em 10 minutos ou 300mg 
em 20-30 min 
 Diluir 2 ampolas em 250ml de soro 
glicosado (A diluição tem que ser em 
soro glicosado!) para correr em 20-
30min 
 Dessa forma, de forma lenta, vai 
tentando reverter (lembrar que vai 
depender muito da estabilidade do 
paciente) 
 
ECG’s 
 Flutter Atrial  ondas F em dente de serra 
 
 Taquicardia Paroxística Supraventricular 
 FC alta 
 Não defino onda P 
 QRS estreito e regular  protocolo de 
manobra vasovagal, adenosina, verapamil, 
amiodarona, cardioversão 
 
 Taquicardia Ventricular 
 Complexos regulares e semelhantes 
 A semelhança é vista na mesma derivação 
 Sempre que estiver frente a uma TV, fazer os 
critérios de Brugada ou outro 
 QRS largo 
 
 
 
 
 
 
 
28 RESUMO DE HABILIDADES III 
Gizelle Felinto 
 Taquicardia Supraventricular 
 QRS estreito 
 Se fizesse amiodarona ou manobra vasovagal 
não estaria errado 
 
 
Protocolos

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