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Petróleo, refino, HFO, GN e GLP

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Química II 
 
1. Petróleo 
 
Professora: Idila Gonçalves 
Email: idila@eq.ufrj.br 
• Quanto maior a densidade do óleo, 
menor o seu °API. 
• A fórmula do °API adotada será a 
Temperatura de 20°C para a amostra e 
4°C para a substância de referência 
(água). 
• Como utilizamos uma densidade relativa 
d (20/4) , ela não tem unidade. 
Recapitulando 
USEM ESSA PARA A DETERMINAÇÃO DO °API!!! 
Obs : d (20/4) - amostra a 20ºC e água a 4ºC. 
Conceitos Importantes 
• Natureza do Petróleo 
• Produção 
• Refinaria 
 
1.4 – Refino do Petróleo 
• Processos de Separação 
• Processos de Conversão 
• Processos de Tratamento 
• Processos Auxiliares 
 
1.5 – Obtenção do Marine Diesel Oil (MDO) e 
Heavy Fuel Oil (HFO) 
 
1.6 - Diferença entre Gás Natural (GN) e Gás 
Liquefeito de Petróleo (GLP) 
 
Sumário 
Conceitos Importantes 
• O petróleo extraído do campo de 
produção é chamado óleo cru; 
• O aspecto visual e a composição do 
petróleo dependem da Rocha-
Reservatório de onde ele foi 
extraído; 
• Os hidrocarbonetos podem ocorrer 
no petróleo desde o metano (CH4) 
até compostos com mais de 60 
átomos de carbono. 
Natureza do Petróleo 
Natureza do Petróleo 
Aumento 
do 
Ponto 
 de 
Ebulição e 
Massa 
específica. 
Conceitos Importantes 
O petróleo pode conter gás livre (ou associado) e gás em solução (ou dissolvido). 
Produção 
Gás associado: 
• Gás proveniente de um reservatório 
produtor de óleo; 
• Produzido com o petróleo, produção 
em baixa P e alto teor de pesados. 
 
Gás Não associado: 
• Gás proveniente de um reservatório 
produtor de gás; 
• Produzido sem petróleo, produção 
em alta P, baixo teor de pesados e 
praticamente é metano puro. 
Óleo cru (Petróleo bruto)= HC + contaminantes 
Produção 
Flare 
(queimador) 
óleo 
Se um petroleiro estiver embarcado com um ”cru não estabilizado” significa que o produto apresenta um 
teor anormal de gases (tóxicos e combustíveis). 
Unidade de Processamento 
de Gás Natural (UPGN) 
Produção 
• A desidratação é realizada nas unidades operacionais de produção 
instaladas em campo, e consiste, basicamente, na separação e remoção de 
grande parte da água, reduzindo seu teor a valores aceitáveis. 
 
• A dessalgação do petróleo é realizada nas refinarias, e consiste em lavar o 
petróleo com água doce para remover grande parte do sal residual presente. 
 
• Antes de ser enviado à refinaria, o petróleo passa pelo chamado 
Processamento Primário, realizado em equipamentos de superfície, nos 
próprios campos de produção (campos de petróleo). 
• São as refinarias que geram os 
produtos finais a partir do petróleo 
recebido; 
• Os produtos gerados podem ser 
Energéticos (Combustíveis) ou 
Não Energéticos. 
• Os derivados energéticos geram 
energia ao entrar em combustão. 
Refinaria 
PETRÓLEO 
ENERGÉTICOS 
NÃO ENERGÉTICOS 
GÁS COMBUSTÍVEL 
GÁS LIQUEFEITO 
GASOLINA DE AVIAÇÃO 
GASOLINA AUTOMOTIVA 
QUEROSENE DE AVIAÇÃO 
QUEROSENE DE ILUMINAÇÃO 
ÓLEO DIESEL 
ÓLEOS COMBUSTÍVEIS 
COQUE VERDE 
OUTROS 
GÁS RESIDUAL 
SOLVENTES 
NAFTAS 
GASÓLEO PETROQUÍMICO 
ÓLEOS LUBRIFICANTES 
ÓLEOS ISOLANTES 
GRAXAS 
PARAFINAS 
RESÍDUO AROMÁTICO 
RESÍDUO ASFÁLTICO 
ASFALTOS 
OUTROS 
• Os derivados Combustíveis são 
classificados como Leves, Médios e 
Pesados, dependendo do tamanho e 
complexidade da cadeia carbônica. 
1- Leves: Gás combustível, GLP, Nafta*, 
Gasolina; 
2- Médios: Querosene e Óleo diesel; 
3- Pesados: Óleo combustível, Asfalto e 
Coque. 
* A Nafta não é combustível, mas é considerada leve. 
Refinaria 
Coque de petróleo 
• Cada refinaria é projetada e construída de acordo com: 
 1- O tipo de petróleo a ser processado; 
 2- As necessidades do mercado. 
• Nem todos os derivados são gerados de uma só vez 
em um local da refinaria; 
• Os diferentes locais onde ocorrem os processos de 
refino são as Unidades de Refino ou de 
Processamento; 
• Cada Unidade de Refino é composta por um conjunto 
de equipamentos responsável por uma etapa do refino; 
• Alguns derivados já são produzidos na saída da 1ª 
Unidade, outros necessitam de várias etapas de 
processamento. 
Refinaria 
Refinaria de Paulínia 
• Compreende uma série de operações 
físicas e químicas interligadas entre si 
que garantem o aproveitamento pleno do 
seu potencial energético, através da 
geração dos cortes ou produtos 
fracionados derivados, de composição e 
propriedades físico-químicas 
determinadas. 
• Refinar petróleo é separar as frações e 
processa-las. 
Refino 
Diferentes tipos de petróleo. 
Diferentes forma de processamento de Refino. 
Classificação dos processos de Refino: 
I. Processos de Separação 
II. Processos de Conversão 
III. Processos de Tratamento 
IV. Processos Auxiliares 
Esquema de Refino: encadeamento das 
diferentes unidades de processamento. 
1- Processos de Separação: São processos de 
natureza física que têm por objetivo desmembrar 
o petróleo em suas frações básicas ou processar 
uma fração previamente produzida a fim de 
retirar desta um grupo específico de 
componentes. 
Exemplos: 
• Destilação Atmosférica e a Vácuo; 
• Desasfaltação a Propano, Desaromatização 
a Furfural, Desparafinação a Solvente, 
Desoleificação a Solvente, Extração de 
Aromáticos e Adsorção de N-parafinas. 
 
Refino 
Etapas do processo de refino do petróleo (óleo cru) 
2- Processos de Conversão: São processos de 
natureza química que têm por objetivo modificar a 
composição molecular de uma fração com o intuito 
de valorizá-la economicamente. Através de reações 
de quebra, reagrupamento ou reestruturação 
molecular, essa fração pode ou não ser transformada 
em outra(s) de natureza química distinta. 
 
Frações de baixo valor comercial (gasóleos e 
resíduos) são transformadas em outras de maior 
valor (GLP, naftas, querosene e diesel). 
Refino 
Exemplos: 
• Viscorredução; DT 
• Craqueamento Térmico; DT 
• Coqueamento Retardado; DT 
• Craqueamento Catalítico; DC 
• Hidrocraqueamento Moderado; DC 
• Hidrocraqueamento Severo; DC 
• Reforma Catalítica; R 
• Isomerização Catalítica; R 
• Alquilação Catalítica; J 
DT: Desintegração Térmica 
DC: Desintegração Catalítica 
R: Rearranjo Molecular 
J: Junção Molecular 
Processos 
Térmicos 
Processos 
Catalíticos 
3- Processos de Tratamento: Muitas vezes as 
frações obtidas nos processos de separação e 
conversão contêm impurezas presentes em sua 
composição na forma de compostos de enxofre e 
nitrogênio que lhes conferem propriedades 
indesejáveis como corrosividade, acidez, odor 
desagradável, alteração de cor e formação de 
substâncias poluentes. 
Em relação ao teor de enxofre pode ser realizado o 
Adoçamento (não remove o S, transforme em outro 
menos nocivo) ou Dessulfurização (remove o S). 
 
Refino 
Os agentes responsáveis pelo tratamento de frações 
leves podem ser hidróxidos de metais alcalinos ou 
etanolaminas, por exemplo. 
Em frações médias ou pesadas, o agente 
responsável pela eliminação de impurezas é 
geralmente o hidrogênio (Hidroprocessamento), 
atuando na presença de um catalisador. 
Exemplos: 
• Dessalgação Eletrostática; 
• Tratamentos Cáustico, Merox, Bender e Dea / Mea; 
• Hidrotratamento (HDT). 
 
4- Processos Auxiliares: Os processos auxiliares 
existem com o objetivo de fornecer insumos para 
possibilitar a operação ou efetuar o tratamento de 
rejeitos dos outros tipos de processo já citados. 
 
Dois processos básicos são realizados: 
• Geração de hidrogênio, como matéria-prima para 
as unidades de hidroprocessamento; 
• Recuperação de enxofre, produzido a partir da 
combustão de gases ricos em H2S. 
Refino 
As utilidades não são processos, mas são 
imprescindíveis, são estas: 
Vapor; 
 Água; 
 Energia elétrica; 
 Ar comprimido; 
 Distribuição de gás e óleo combustível; 
Tratamento de efluentes, etc. 
 
 
Processos de Separação 
Destilação 
 O processo está baseadonas diferenças entre os 
pontos de ebulição dos diversos constituintes do 
petróleo. 
Seu objetivo é o desmembramento do petróleo em 
suas frações básicas de refino, tais como gás 
combustível, gás liquefeito, nafta, querosene, 
gasóleo atmosférico (óleo diesel), gasóleo de 
vácuo e resíduo de vácuo. Seus rendimentos são 
variáveis, em função do óleo processado. 
 
Destilação em laboratório 
Processos de Separação 
Uma unidade de destilação é formada por 3 seções 
principais, quais sejam: 
• Seção de Pré-aquecimento e Dessalinização; 
• Destilação Atmosférica; 
• Destilação a Vácuo. 
A unidade pode conter 1, 2 ou 3 estágios de 
operação, segundo as configurações seguintes: 
1 estágio: Torre de destilação atmosférica; 
2 estágios: Torres de Pré-Flash e destilação 
atmosférica; 
2 estágios: Torres de destilação atmosférica e 
destilação a vácuo; 
3 estágios: Torres de Pré-Flash, destilação 
atmosférica e destilação a vácuo. 
Unidade de destilação com 3 estágios 
Pré-Aquecimento e Dessalinização 
Pré-Aquecimento: consiste na passagem da 
matéria-prima fria por uma bateria de trocadores 
de calor, em que o óleo é progressivamente 
aquecido em função do resfriamento de produtos 
acabados que deixam a unidade, com isso 
economiza-se combustível. 
Dessalinização: a operação de dessalinização 
do óleo, para remoção de sais, água e 
suspensões de partículas sólidas. Tais 
impurezas prejudicam o perfeito funcionamento 
da unidade de destilação. 
 
 
 
Problemas causado pela presença de água 
salgada: 
• Liberação de ácido clorídrico por sais de 
cloro, especialmente MgCl2, que causa 
corrosão nos equipamentos e linhas da 
unidade; 
• Deposição de sais e sólidos em trocadores de 
calor e tubulações dos fornos, causando 
obstrução, redução na eficiência de troca 
térmica e superaquecimentos localizados nas 
tubulações; 
• Formação de coque no interior das tubulações 
de fornos e linhas de transferência catalisada 
pelos sais e sedimentos depositados. 
Dessalinização 
A operação de dessalinização consiste extração das 
impurezas através da adição de uma corrente de 
água de processo que se mistura com os sais, 
sólidos e água residual contidos no petróleo. 
A mistura é levada ao vaso de dessalgação, onde 
se dá a separação da fase aquosa contendo sais e 
sedimentos através de coalescência (junção) e 
decantação das gotículas de água, promovidas pela 
ação de um campo elétrico de alta voltagem. 
Com o descarte contínuo da salmoura formada, o 
petróleo dessalinizado é submetido a uma segunda 
etapa de pré-aquecimento antes de ser 
encaminhado às seções de fracionamento. 
 
Esquema de dessalgadora 
Destilação Atmosférica 
• A coluna de destilação apresenta 
condensador, tambor de refluxo e refervedor; 
• A separação ocorre por intermédio de 
vaporizações e condensações sucessivas e 
devido à diferença de volatilidade, é possível 
a separação dos produtos; 
• Nas frações intermediárias laterais, pode 
haver componentes mais leves retidos, que 
baixam o ponto inicial de ebulição e fulgor dos 
respectivos cortes. Sua eliminação é 
necessária e ocorre em pequenas colunas 
conhecidas como retificadores laterais 
(strippers), em que se injeta vapor d’água 
para retificar o produto de fundo. 
Esquema de destilação atmosférica 
Destilação a Vácuo 
• O resíduo atmosférico (RAT) obtido na seção 
de destilação atmosférica é um corte de alto 
peso molecular e é usado como corrente de 
alimentação da seção de destilação a vácuo, 
em que se trabalha a pressões sub-
atmosféricas com o objetivo de gerar óleos 
lubrificantes ou gasóleos para carga da 
unidade de craqueamento catalítico; 
• Não há formação de produto de topo. 
• No Resíduo de vácuo (RV) ainda existe 
frações valiosas de óleo combustível que 
podem ser extraídas com solvente (propano). 
Esquema de destilação a vácuo 
Unidade de Destilação da REDUC 
Dessalgadora 
Torres de destilação 
Processos de Conversão / Craqueamento Térmico 
Craqueamento Térmico: 
• Consiste na quebra de moléculas presentes 
na carga, sob elevadas temperaturas e 
pressões, visando à obtenção de gasolina e 
GLP como produto principal e gás 
combustível, óleos leve e residual e coque 
como subprodutos, com rendimento maior 
em coque e gás combustível. O coque deve 
ser retirado para evitar entupimentos. 
• Processo obsoleto, em função do surgimento 
do craqueamento catalítico, mais econômico 
e de operação mais simples. 
Craqueamento térmico 
Processos de Conversão/ Craqueamento Catalítico 
Craqueamento Catalítico (FLUID CATALYTIC 
CRACKING - FCC): 
• O termo craqueamento vem do inglês 
cracking, significando quebra e o catalítico 
pelo uso de catalisadores. 
• É um processo químico de transformação de 
frações de petróleo pesadas em outras mais 
leves, através da quebra das moléculas dos 
constituintes com a utilização de agentes 
facilitadores chamados catalisadores. 
Craqueamento 
• A carga de entrada é composta de uma 
mistura de gasóleos de vácuo produzidos na 
unidade de destilação. Pode-se usar ainda 
como carga adicional o óleo desasfaltado 
formado a partir do resíduo de vácuo (RV). 
• Se submetido a condições severas de 
pressão e temperatura com catalisador, o 
gasóleo de vácuo é decomposto em várias 
frações mais leves, produzindo gás 
combustível, gás liquefeito, gasolina (nafta), 
gasóleo leve (óleo leve ou diesel de 
craqueamento) e gasóleo pesado de 
craqueamento (óleo decantado ou óleo 
combustível). 
Processos de Conversão / Craqueamento Catalítico 
• Utiliza como catalisadores aluminas (Al2O3), 
sílica (SiO2) e zeólitas; 
• Os produtos seguem para as unidades de 
tratamento (processos de tratamento): 
Tratamento com Dietanolamina (DEA): Remove 
H2S; 
Tratamento Cáustico: Remove mercaptanas 
(álcool que possui S); 
Unidade de Hidrotratamento (HDT): Remove 
sulfurados e diversos contaminantes. 
Produtos com seus destinos 
Flare 
Processos de Conversão / Craqueamento Catalítico 
• Principais reações no FCC; 
• Onde n=m+p. 
 
Reações FCC 
Processos de Conversão / Craqueamento Catalítico 
Hidrocraqueamento Catalítico (HYDROCATALYTIC 
CRACKING - HCC): 
• É um processo de craqueamento catalítico realizado 
sob pressões parciais de hidrogênio elevadas, que 
consiste na quebra de moléculas existentes na carga 
de gasóleo por ação complementar de catalisadores 
e altas temperaturas e pressões. 
• O hidrogênio tem a finalidade de reduzir a deposição 
de coque sobre o catalisador, hidrogenar olefinas, 
compostos aromáticos e com N e S. 
• Os catalisadores de óxido de níquel-molibdênio 
(NiOMoO) ou óxidos de níquel-tungstênio (NiO-
WO3), sobre um suporte de sílica-alumina (SiO2-
Al2O3). 
Reações HCC 
Processos de Conversão / Coqueamento Retardado 
Coqueamento Retardado: 
• É um processo de produção de coque a partir de 
cargas bastante diversas, como o óleo bruto 
reduzido, o resíduo de vácuo, o óleo decantado, o 
alcatrão do craqueamento térmico, e suas misturas. 
• Com a aplicação de condições severas de operação, 
moléculas de cadeia aberta são craqueadas e 
moléculas aromáticas polinucleadas, resinas e 
asfaltenos são coqueados, produzindo gases, nafta, 
diesel, gasóleo e principalmente coque de petróleo. 
Esquema de Coqueamento retardado 
Processos de Conversão / Reforma Catalítica 
• Tem como objetivo transformar a nafta rica em 
hidrocarbonetos parafínicos em hidrocarbonetos 
aromáticos (nafta de reforma); 
• Este processo de aromatização de compostos 
parafínicos e naftênicos visa primordialmente à 
produção de gasolina de alta octanagem e produtos 
aromáticos leves (benzeno, tolueno e xileno - BTX’s) 
de elevada pureza para posterior utilização na 
indústria petroquímica. 
Processos de Tratamento 
I- Tratamento Cáustico: 
• Consiste na utilização de solução aquosa de 
NaOH ou KOH para lavar uma determinada 
fração de petróleo. Dessa forma, é possíveleliminar compostos ácidos de enxofre, tais como 
H2S e mercaptanas (R-SH) de baixos pesos 
moleculares; 
• Como carga, trabalha-se apenas com frações 
leves: gás combustível, GLP e naftas. 
• Reações do processo: 
 
 
 
 
II- Tratamento Merox: 
• Também conhecido como tratamento cáustico 
regenerativo, tem a vantagem de possibilitar a 
regeneração da soda cáustica consumida no 
processo, reduzindo consideravelmente seu custo 
operacional; 
• Permite a produção de dissulfetos, podendo ser 
operado como processo de dessulfurização ou 
adoçamento; 
• Pode ser aplicado a frações leves (GLP e nafta) e 
intermediárias (querosene e diesel). 
 
 
 
Processos de Tratamento 
III- Tratamento DEA: 
• O tratamento DEA é um processo específico 
para remoção de H2S de frações gasosas do 
petróleo, especialmente aquelas provenientes 
de unidades de craqueamento. Ele também 
remove CO2 eventualmente encontrado na 
corrente gasosa. 
• O processo é baseado na capacidade de 
soluções de etanolaminas, como a 
dietanolamina (DEA), de solubilizar 
seletivamente a H2S e o CO2. 
• O tratamento é obrigatório em unidades de 
craqueamento catalítico em função do alto teor 
de H2S presente no gás combustível gerado. 
IV- Hidrotratamento: 
• consiste na eliminação de contaminantes de 
cortes diversos de petróleo através de reações de 
hidrogenação na presença de um catalisador. 
Dentre as reações características do processo, 
citam-se as seguintes: 
Hidrodessulfurização (HDS), Hidrodesnitrogenação 
(HDN), Hidrodesoxigenação (HDO), 
Hidroesmetalização (HDM), Hidrodesaromatização, 
Hidrodesalogenação e Remoção de Olefinas. 
• O processo HDT é descrito para óleos 
lubrificantes básicos, mas pode ser aplicado aos 
demais derivados após pequenas variações nas 
condições operacionais. 
Processos Auxiliares 
I- Geração de Hidrogênio: 
• Os processos de hidrotratamento e 
hidrocraqueamento das refinarias também 
empregam hidrogênio em abundância, e 
algumas o produzem nas unidades de reforma 
catalítica. 
• No entanto, não sendo possível a síntese de H2 
em quantidades suficientes ao consumo, pode-
se instalar uma unidade de geração de 
hidrogênio, operando segundo reações de 
oxidação parcial das frações pesadas ou de 
reforma das frações leves com vapor d’água. 
 
 
II- Recuperação de Enxofre: 
• A unidade de recuperação de enxofre (URE) 
utiliza como carga as correntes de gás ácido 
(H2S) produzidas no tratamento DEA ou outras 
unidades, como as de hidrotratamento, 
hidrocraqueamento, reforma catalítica e 
coqueamento retardado. 
• As reações envolvidas consistem na oxidação 
parcial do H2S através do processo Clauss, com 
produção de enxofre elementar, segundo as 
equações químicas abaixo: 
 
 
 
158,98 L 
Diagrama de Fluxo de uma Refinaria 
• Produtos 
entre () 
referem-se 
à correntes 
diferentes. 
Combustíveis Marítimos 
Os combustíveis utilizados em navios 
podem ser classificados em duas 
categorias destilados e residual, que são 
produzidos a partir: 
I. Destilados: das frações mais leves do 
processo de refino (chamado de diesel 
marítimo); 
II. Residual: de formulações contendo 
principalmente frações pesadas da 
destilação (chamado de óleo combustível ou 
bunker). 
Gás Natural - GN 
Gás Natural (LEI Nº 14.134, DE 8 DE ABRIL DE 
2021): 
• todo hidrocarboneto que permanece em estado 
gasoso nas condições atmosféricas normais, 
extraído diretamente a partir de reservatórios 
petrolíferos ou gaseíferos, cuja composição 
poderá conter gases úmidos, secos e residuais; 
 
• Gás Natural Comprimido (GNC): gás natural 
processado e acondicionado para o transporte 
em ampolas ou cilindros à temperatura 
ambiente e a uma pressão que o mantenha em 
estado gasoso; 
• Gás Natural Liquefeito (GNL): gás natural 
submetido a processo de liquefação para 
acondicionamento e transporte. 
Gás Natural- GN 
Composto 
Associado 
 (% mol) 
N-
associado 
(% mol) 
Processado 
(% mol) 
Metano 68,07 91,98 87,59 
Etano 16,29 3,24 9,13 
Propano 9,36 1,15 0,36 
I-Butano 1,57 0,25 - - 
N-Butano 2,11 0,29 - - 
I-Pentano 0,49 0,11 - - 
N-Pentano 0,4 0,07 - - 
Hexano 0,22 0,06 - - 
Heptano 
 (e c7+) 
0,08 0,04 - - 
Nitrogênio 0,69 1,34 1,18 
CO2 0,72 1,47 1,74 
Composição Típica do Gás Natural Gás Natural 
• Mistura de hidrocarbonetos leves, na 
qual mais de 70% do seu volume é de 
composto pelo metano; 
• Combustível fóssil; 
• Energia não renovável; 
• Mais leve do que o ar e dissipa-se com 
rapidez em caso de vazamentos. 
 
 
Gás Natural- GN 
Classificação de Reservatórios 
Razão Gás/Óleo (RGO): 
• E a razão entre os volumes produzidos de 
gás associado e óleo. 
𝑅𝐺𝑂 =
𝑉𝑜𝑙𝐺𝑁
𝑉𝑜𝑙ó𝑙𝑒𝑜
 
Razão Gás/Líquido (RGL): 
• Na prática, essa é utilizada. É a relação entre 
as vazões instantâneas de gás e de líquido 
(inclusive água), a T de 20°C e P de 1 atm. 
𝑅𝐺𝐿 =
𝑉𝑜𝑙𝐺á𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 
Gás Liquefeito de Petróleo - GLP 
Gás Liquefeito de Petróleo 
• Formado por hidrocarbonetos, sendo os 
principais o propano, o butano e o 
isobutano. 
• É extraído das frações mais leves do 
petróleo, na refinaria; 
• É gasoso, inodoro, inflamável e podendo 
ser asfixiante; 
• Mais pesado que o ar e costuma se 
acumular junto ao chão. 
Esquema Básico de Processamento go GN 
Processamentos Utilizados para os Derivados do Petróleo 
RGL 
Exemplo: Observe a figura abaixo com o esquema de produção de gás e óleo em um 
reservatório. Determine o valor de RGL. 
2 m³ óleo 
2 m³ água 
Gás 
13 m³ 
Gás 
19 m³ 
RGL 
SOLUÇÃO: 
 
Exemplo: Observe a figura abaixo com o esquema de produção de gás e óleo em um 
reservatório. Determine o valor de RGL. 
𝑅𝐺𝐿 =
𝑉𝑜𝑙𝐺á𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 
2 m³ óleo 
2 m³ água 
Gás 
13 m³ 
Gás 
19 m³ 
RGL 
SOLUÇÃO: 
 
Exemplo: Observe a figura abaixo com o esquema de produção de gás e óleo em um 
reservatório. Determine o valor de RGL. 
𝑅𝐺𝐿 =
𝑉𝑜𝑙𝐺á𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 
𝑅𝐺𝐿 =
13 + 19
4
 
2 m³ óleo 
2 m³ água 
Gás 
13 m³ 
Gás 
19 m³ 
RGL 
SOLUÇÃO: 
 
Exemplo: Observe a figura abaixo com o esquema de produção de gás e óleo em um 
reservatório. Determine o valor de RGL. 
𝑅𝐺𝐿 =
𝑉𝑜𝑙𝐺á𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
 
𝑅𝐺𝐿 =
13 + 19
4
 
𝑹𝑮𝑳 = 𝟖 
2 m³ óleo 
2 m³ água 
Gás 
13 m³ 
Gás 
19 m³ 
Lembrando que neste caso, utilizo o volume total de líquido (isso inclui a água). 
Referências Bibliográficas 
OLIVEIRA, Galileu Paulo Henke Alves de. Elevação Natural de Petróleo, 2. ed. Treinamento de 
Operadores, Petrobras, 2002. 
 
SANSONE, Eduardo César. PROPRIEDADES DOS FLUIDOS DE RESERVATÓRIO. 
 
 SZKLO, Alexandre; ULLER,Victor Cohen; BONFÁ, Marcio Henrique P. FUNDAMENTOS DO REFINO 
DE PETRÓLEO: Tecnologia e Economia. 3 ed. Rio de Janeiro : Editora INTERCIÊNCIA,2012. 
 
Thomas, J. E., Fundamentos de Engenharia de Petróleo. Rio de Janeiro – RJ: Editora Interciência: 
PETROBRAS, 2004. 
 
https://www.epe.gov.br/pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/estudo-sobre-a-nova-
regulamentacao-de-combustiveis-maritimos 
 
http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/public/downloads/manual-tecnico-
combustiveis-maritimos-assistencia-tecnica-petrobras.pdf 
 
https://primeserv.man-es.com/docs/librariesprovider5/service-letter-marine/pci-
376.pdf?sfvrsn=c7dfeca2_2 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14134.htm

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