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Características da Dengue

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DENGUE 
CARACTERÍSTICAS ETIOPATOGÊNESE 
Gravidade é determinada pelo extravasamento 
de fluídos e proteínas do leito vascular para os 
espaços intersticiais e cavidades serosas, 
devido ao aumento da permeabilidade vascular 
generalizada, ocasionada por resposta 
inflamatória sistêmica generalizada ou seletiva 
que quando deregulada leva às formas de 
Choque e à Síndrome de disfunção de Múltiplos 
Órgãos. 
A presença de sangramento não define 
gravidade, pois pode estar presente em todas 
as suas formas clínicas. 
Período de incubação: 4-7 dias, podendo variar 
de 3 a 14 dias. 
Vetor artrópode primário é o Aedes aegypti 
RNA vírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. 
quatro sorotipos diferentes do virus da dengue: DENV-1, -2, -3, e -4. 
A infecção com um tipo de DENV promove imunidade permanente contra este tipo e imunidade fugaz, de curta duração (geralmente de 
meses) contra a infecção causada pelos demais tipos de DENV. 
Cada um dos quatro sorotipos tem variantes genéticas, existindo uma associação entre determinadas variantes genéticas dos sorotipos 
com maior gravidade da infecção→ doença mais grave em infecções secundárias. 
A teoria da “facilitação por anticorpos da penetração em monócitos” é uma hipótese para justificar a maior gravidade da dengue em 
infecções secundárias ou em lactentes filhos de mães infectadas que apresentam infecção por um tipo heterólogo no primeiro ano de 
vida. 
anticorpos heterólogos pré-existentes, não neutralizantes, reconhecem o novo vírus infectante, formando complexos antígeno-
anticorpo, que penetram e multiplicam-se nas células do sistema fagocítico-mononuclear paradoxalmente com maior eficiência, 
aumentando assim o número de células infectadas e exacerbando a infecção→ ativando linfócitos T e liberando citocinas→ aumentando 
a permeabilidade vascular, extravasamento de plasma e destruição plaquetária e manifestações hemorrágicas. 
QUADRO CLÍNICO 
Quadro clássico: febre alta, de início abrupto, com duração de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, odinofagia, mialgia, artralgias, dores na região retro-orbital, anorexia, astenia, 
hiperemia conjuntival, náuseas, vômitos, rash macular ou maculopapular, alguns casos de gengivorragia, epistaxe e aparecimento de petéquias pelo corpo. 
Fase febril: febre, geralmente elevada (39º a 40º), início abrupto, com duração de 2 a 7 dias, cefaleia, adinamia, mialgia, artralgias e dor retro-orbital. Sintomas inespecíficos, como 
apatia ou sonolência, inapetência, vômitos e diarreia, choro intenso, adinamia e irritabilidade. 
Fase crítica: pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas graves. A partir de 3 a 7 dias do inicio dos sintomas, ocorre aumento da permeabilidade vascular 
com extravasamento de fluidos e proteínas do leito vascular para os espaços intersticiais e cavidades serosas, com elevação do hematócrito. 
Dengue com sinais de alarme: dor abdominal intensa e continua, vômitos persistentes, hipotensão postural, sonolência e/ou irritabilidade, hepatomegalia dolorosa, hemorragias (mucosa, 
hematêmese e/ou melena), queda abrupta das plaquetas, diminuição da diurese, aumento repentino do hematócrito, desconforto respiratório, sinal clínico de acúmulo de fluído (ascite, 
derrame pleural, pericárdico) 
Fase de recuperação: doentes que passaram pela fase critica apresentam reabsorção do liquido extravasado para o interstício e terceiro espaço e apresentam melhora gradativa. 
Durante essa fase (6º e 8º dia), pode ocorrer sinais de complicações infecciosa bacteriana, como pneumonia ou sepse. 
Alguns pacientes desenvolvem bradicardia sem repercussão hemodinâmica, desaparecendo no final da convalescência. 
DENGUE GRAVE 
Em crianças, as formas graves podem surgir por volta do 3º dia da doença, acompanhadas ou não da 
defervescência. 
Choque: 
Início com a defervescência da febre, entre o 3º e o 7º dia, geralmente precedido por sinais de 
alarme. As mortes geralmente ocorrem nesse período. 
O prolongamento do choque pode levar a hipoperfusão e comprometimento progressivo dos órgãos, 
acidose metabólica e coagulação intravascular disseminada, com queda do hematócrito e 
agravamento do quadro de choque. São observadas alterações cardíacas e desconforto respiratório 
Hemorragia grave 
Se associam ao quadro grave, 
não necessariamente precisa 
se associar à plaquetopenia. 
(Exemplos: hematêmese, 
melena, metrorragia 
volumosa, sangramento do 
sistema nervoso central 
 
 
Disfunção orgânica 
Comprometimento grave dos órgãos, como fígado 
(elevação das transaminases), coração, SNC e rins, 
podendo ocorrer independentemente da presença 
de extravasamento plasmático ou choque. 
Fígado: AST ou ALT > 1000 
SNC: alteração da consciência 
Coração (miocardite) e outros órgãos 
Jamille Ponte 
CASOS SUSPEITOS PROVA DO LAÇO DIAGNÓSTICO 
Pessoas que vivam ou tenham 
viajado nos últimos 14 dias para 
área onde esteja ocorrendo a 
transmissão; 
Com presença de febre, usualmente 
entre 2 e 7 dias; Com duas ou mais 
das seguintes manifestações: 
náusea, vômitos, exantema, mialgia, 
artralgia, cefaleia, dor retro 
orbitária, petéquias, prova do laço 
positiva ou leucopenia. 
Todo o casos suspeito de dengue 
deve ser notificado à Vigilância 
Epidemiológica. Quando apresenta 
forma grave, a notificação é 
imediata. 
avalia a fragilidade capilar; 
realizada em todos os pacientes com suspeita 
de dengue; 
• Desenhar um quadrado de 2,5 cm de lado no 
antebraço do paciente, 
• Verificar a pressão arterial (sentado ou 
deitado), 
• Calcular o valor médio (pressão arterial 
sistólica + pressão arterial diastólica/ 2), 
• Insuflar o manguito até o valor médio e 
aguardar 5 minutos (em crianças, 3 minutos), 
• Contar o número de petéquias dentro da 
marcação feita, 
• Considerar positiva a prova quando houver 20 
ou mais petéquias em adultos e 10 ou mais em 
crianças 
pesquisa de anticorpos da classe IgM e IgG→ Recomenda-se que a sorologia seja idealmente 
feita após o 6º dia de sintomas 
Reação em cadeia de polimerase por transcriptase reversa (RT-PCR) ou 
 detecção do antígeno da proteína 1 não estrutural (NS-1) do DENV por ensaio 
imunoenzimático→ nos 3 primeiros dias do início dos sintomas. 
- Em períodos não-epidêmicos, solicitar o exame de todos os casos suspeitos; 
- Em períodos epidêmicos, solicitar o exame em todo paciente grave ou com dúvidas no 
diagnóstico, além de seguir as orientações da Vigilância Epidemiológica de cada região 
Achados laboratoriais inespecíficos: leucopenia, com predomínio de linfócitos e monócitos e 
presença de linfócitos atípicos. Casos graves podem apresentar hemoconcentração, 
plaquetopenia (muitas vezes com menos de 100.000/mm³), além de hipoalbuminemia, elevação 
moderada das transaminases e alteração das provas de coagulação. 
USG possibilita o diagnóstico precoce de derrames cavitários (derrame pleural, ascite, líquido 
em espaço peri e pararrenal, efusões subcapsulares hepática e esplênica e derrame pericárdico), 
que são sinais de extravasamento plasmático e de gravidade em pacientes com dengue 
CLASSIFICAÇÃO DE DENGUE 
A (Dengue sem sinais de 
alarme, sem condição 
especial, sem risco social 
e sem comorbidades) 
B (Dengue sem sinais de 
alarme, com condição especial, 
ou com risco social e com 
comorbidades) 
C (Sinais de alarme presente e sinais de gravidade 
ausentes) 
D (Dengue grave) 
Iniciar hidratação dos pacientes de imediato de acordo com a classificação, enquanto aguarda exames laboratoriais. 
Hidratação oral para pacientes do grupo A e B. Hidratação venosa para pacientes do grupo C e D 
Acompanhamento: 
ambulatorial 
Conduta: 
- exames específicos: 
isolamento viral/sorologia 
de acordo com situação 
epidemiológica. 
- exames inespecíficos: 
hemograma (obrigatório 
para menores de 5 anos). 
- Hidratação oral: 
Complementada com 
líquidos caseiros (agua, 
sucos de frutas naturais, 
chás e aguade coco) 
Para adolescentes: 
calcular volume de 
líquidos em 60 a 
Acompanhamento: leito de 
observação até resultado de 
exames e reavaliação clínica. 
- exames específicos: 
isolamento viral/sorologia de 
acordo com situação 
epidemiológica. 
- exames inespecíficos: 
hemograma (obrigatório para 
menores de 5 anos), dosagem de 
albumina serica, dosagem de 
transaminases, urina (detecção 
de hematúria e densidade 
urinaria, se possível); USG de 
abdome e RX de tórax; glicemia 
e eletrólitos, outros exames 
conforme a necessidade. 
- Hidratação oral supervisionada. 
Acompanhamento: Em leito de internação até 
estabilização. 
Sinais de alarme presente e sinais de gravidade 
ausentes. 
Dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; 
acumulo de líquidos; hipotensão postural e/ou lipotimia; 
hepatoesplenomegalia maior do que 2cm abaixo do 
rebordo costal; sangramento de mucosa; letargia e/ou 
irritabilidade; aumento progressivo do hematócrito. 
Acompanhamento: em leito de emergência. 
Extravasamento grave de plasma, levando ao choque 
evidenciado por taquicardia, extremidades distais frias, pulso 
fraco e filiforme, enchimento capilar > 2s, pressão arterial 
convergente, taquipneia, oliguria, hipotensão arterial, cianose, 
acumulação de líquidos com insuficiência respiratória, 
sangramento grave, comprometimento grave de órgãos. 
Conduta: 
Exames inespecíficos obrigatórios: Hemograma completo; Tipagem sanguínea; Dosagem de albumina sérica; 
Exames de imagem: radiografia de tórax (PA, perfil e incidência de Laurell) e ultrassonografia de abdome; 
Outros exames, conforme necessidade, como glicose, ureia, creatinina, eletrólitos transaminases, TAP, TTPA, EAS, 
gasometria e ecocardiograma. 
Exames específicos: Isolamento viral e sorologia são obrigatórios; 
Oferecer O2 em todas as situações de choque (cateter, máscara, Cpap nasal, ventilação não-invasiva, ventilação 
mecânica); 
Monitoração hemodinâmica minimamente invasiva, como oximetria de pulso; Jamille Ponte 
80ml/kg/dia (1/3 com 
sais de reidratação oral e 
2/3 por líquidos caseiros) 
- Sintomatico: 
Antitérmicos e 
analgésicos: dipirona ou 
paracetamol 
Antieméticos: bromoprida 
- orientar sobre sinais de 
alarme e retorno no 
período de 24h ou 
imediatamente se 
apresentar sinais de 
alarme. 
Caso ocorra hemoconcentração 
(Htc >38%), 50 ml/kg por um 
período de quatro a seis horas; 
Em caso de vômitos e recusa da 
ingestão do soro oral, 
recomenda-se a administração 
da hidratação venosa→ fase de 
expansão (SF 20ml/kg em 2h 
até 3 vezes) → repetir 
hemograma→ sem boa resposta 
e/ou piora do hematócrito→ 
conduta do grupo C 
Fase de manutenção: 
 Até 10 kg: 100 ml/kg/dia; 
De 10 a 20 kg: 1.000 ml + 50 
ml/kg/dia para cada kg acima de 
10 Kg; 
De 20 a 30 kg: 1.500 ml + 20 
ml/kg/dia para cada kg acima de 
20 kg; 
Acima de 30 Kg: 40 a 60 
ml/kg/dia ou 1.700 a 2.000 
ml/m²SC: 
Sódio: 3 mEq em 100 ml de 
solução ou 2 a 3 mEq/kg/dia; 
Potássio: 2 mEq em 100 ml de 
solução ou 2 a 4 mEq/kg/dia. 
-Avaliação clinica e laboratorial: 
Monitorar volume urinário, valor 
do hematócrito e plaquetas (por 
período mínimo de 2-4 horas), 
manter ingestão de líquidos por 
VO 
- Sintomaticos: 
Mesmas recomendações do 
Grupo A. 
Avaliação da diurese e da 
densidade urinária 
-Diurese normal: 1,5 ml a 4 
ml/kg/h 
- Oligúria: diurese 4 ml/kg/h 
- Densidade urinária normal: 
1.004 a 1.008 
Assegurar vias aéreas e mantê-las 
pérvias 
Otimizar boa ventilação e oxigenação, 
quando necessário 
Monitoração 
Permita que a criança assuma posição 
confortável, se possível 
Assegurar bom acesso venoso, o mais 
curto e calibroso possível 
Hidratação: 
Fase de expansão: 
Soro fisiológico ou Ringer Lactato: 20 
ml/ kg/h, podendo ser repetida até três 
vezes; 
Havendo melhora clínica (sinais vitais e 
PA estáveis, e diurese normal) e 
laboratorial (queda do hematócrito), 
iniciar a fase de manutenção e de 
reposição de perdas; 
Caso haja piora clínica e laboratorial, 
conduzir como Grupo D 
Fase de manutenção: 
–Até 10 kg: 100 ml/kg/dia; 
– De 10 a 20 kg: 1.000 ml + 50 ml/kg/dia 
para cada kg acima de 10 kg; 
– Acima de 20 kg: 1.500 ml + 20 
ml/kg/dia para cada kg acima de 20 kg; 
– Acima de 30 kg: 40 a 60 ml/kg/dia ou 
1.700 a 2.000 ml/m² SC; 
– Sódio: 3 mEq em 100 ml de solução ou 2 
a 3 mEq/kg/dia (máximo de 70 mEq/dia); 
– Potássio: 2 mEq em 100 ml de solução 
ou 2 a 4 mEq/kg/dia (máximo de 50 
mEq/dia). 
Fase de reposição de perdas estimadas 
 – SF 0,9% ou Ringer lactato 50% das 
necessidades hídricas basais, em Y com 
dupla via ou em dois diferentes acessos. 
MANTER vias aéreas pérvias, 
assegurar boa ventilação e 
oxigenação 
Monitoração 
Avaliar necessidade de intubação 
orotraqueal e ventilação mecânica 
Assegurar bom acesso venoso; 
avaliar possibilidade de acesso 
venoso profundo e central; caso 
não seja possível, garantir dois 
acessos periféricos, os mais 
calibrosos possíveis; em casos de 
extrema gravidade, usar via 
intraóssea. 
Ficar atento para o risco de 
sangramento nesses pacientes. 
Necessitam de atendimento 
imediato. Receber hidratação 
venosa vigorosa (fase de 
expansão) em qualquer unidade de 
saúde e ser transferido, em 
ambulância com suporte avançado, 
para um hospital de referência 
com leitos de UTI. 
É indicada internação em Unidade 
de Terapia Intensiva. 
Avaliação periódica: 
• Reavaliação clínica; 
• PA a cada duas horas; 
• Hematócrito a cada quatro 
horas; 
• Diurese horária; 
• Densidade urinária a cada seis 
horas; 
• Contagem de plaquetas de 12 em 
12 horas; solicitar provas de 
coagulação (TAP, TTPA) em caso 
de sangramento significativo. 
 
Hidratação: 
Iniciar imediatamente a etapa rápida, 
com SF a 0,9%, ou Ringer lactato, na 
base de 20 ml/kg, em até 20 minutos em 
bolus, com reavaliação clínica contínua e 
hematócrito após duas horas. Se 
necessário, repetir por até três vezes 
Melhorou? Grupo C 
Piorou? Iniciar monitorização 
hemodinâmica e avaliar grau de 
hemoconcentração; 
Hematócrito em ascensão e choque 
após hidratação adequada: expansores 
plasmáticos (albumina 0,5-1 g/kg; 
preparar solução de albumina a 5%: para 
cada 100 ml desta solução, usar 25 ml de 
albumina a 20% e 75 ml de SF a 0,9%); 
na falta desta, usar coloides sintéticos – 
10 ml/kg/hora; 
Hematócrito em queda e choque: 
Investigar hemorragias; na presença de 
hemorragias, administrar concentrado 
de hemácias (10 a 15 ml/kg/dia), se não 
houver resposta à reposição volêmica 
(cristaloide ou coloide) ou houver perda 
de mais de 10% do volume sanguíneo; 
Investigar coagulopatias de consumo e 
avaliar necessidade de uso de plasma (10 
ml/ Kg), vitamina K e Crioprecipitado (1 
U para cada 5-10 kg); 
Hematócrito em queda sem 
sangramentos: 
Se instável, investigar hiper-hidratação, 
insuficiência cardíaca congestiva e 
tratar com diminuição da infusão de 
líquido, diuréticos e inotrópicos, quando 
necessário; 
Se estável, melhora clínica; 
Reavaliação clínica e laboratorial 
contínua. 
Fazer controle radiológico e/ou 
ultrassonográfico 
Jamille Ponte 
 
INDICAÇÕES PARA INTERNAÇÃO HOSPITALAR CRITÉRIOS DE ALTA HOSPITALAR PREVENÇÃO 
- Presença de sinais de alarme ou de choque, sangramento grave ou comprometimento grave de 
órgão 
- Recusa na ingestão de alimentos e líquidos. 
- Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio 
vesicular ou outros sinais de gravidade. 
- Impossibilidade de seguimento ou retorno à unidade de saúde. 
- Comorbidades descompensadas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, insuficiência 
cardíaca, uso de dicumarínicos, crise asmática etc. 
- Outras situações a critério clínico. 
- Estabilização hemodinâmica durante 48 
horas 
- Ausência de febre por 48 horas 
- Melhora visível do quadro clínico. 
- Hematócritonormal e estável por 24 
horas. 
- Plaquetas em elevação e acima de 
50.000/mm³. 
Vacinas Dengvaxia→ a OMS 
recomenda que a vacina só seja 
administrada em indivíduos com 
documentação de infecção prévia por 
dengue. 
Controle do vetor: 
Inseticidas, larvicidas. 
 
Jamille Ponte

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