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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
CATHERINE KUHN 
 RAYANY BRITO 
MAIARA GALDINO 
MARIA DO CARMO CARDOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tubarão 
2021 
 
 
CATHERINE KUHN 
RAYANY BRITO 
MAIARA GALDINO 
MARIA DO CARMO CARDOSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBESIDADE 
 
Trabalho apresentado à disciplina de 
Prevenção de Agravos e Promoção da 
Saúde da Criança e do Adolescente do 
Curso de Enfermagem da Universidade do 
Sul de Santa Catarina, apresentado como 
requisito parcial à obtenção do fechamento 
da matéria. 
 
Prof. Daniella Koch de Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
Tubarão 
2021 
 
 
RESUMO 
A obesidade é uma das doenças que assolam a humanidade nos dias de hoje e vem 
sendo pauta para discussões em nível mundial e nacional. Sendo definida como uma 
doença crônica, epidêmica, vitalícia, dispendiosa e multifatorial, resultante do acumulo 
de gordura corporal, regionalizada ou em todo corpo, sob a influência de fatores 
genéticos, endócrinos, comportamentais, ambientais, familiares, psicológicos e 
sociais. A porta de entrada dos usuários aos serviços de saúde é a Atenção Primária 
à Saúde, que tem por função atuar com ações de proteção, prevenção e recuperação 
da saúde da população no território com ações de proteção, prevenção e recuperação 
da saúde. O enfermeiro é responsável por acompanhar e cuidar das pessoas no 
serviço de saúde. A consulta de Enfermagem é um instrumento que o auxilia a prestar 
um cuidado de qualidade, sendo este uma forma de acompanhar a evolução dos 
pacientes com excesso de peso. Sendo feita as considerações a temática da 
obesidade, o objetivo geral do estudo é conhecer a evolução da obesidade no mundo, 
o que desencadeia e o que pode ser feito para melhor resultado, além de ressaltar 
nas comorbidades associadas e discutir a assistência de enfermagem voltada a 
pessoa com obesidade. 
 
Palavras-chave: Obesidade. Doença crônica. Atenção Primária. 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
2 OBESIDADE: DEFINIÇÃO ....................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. 
3 COMORBIDADESRELACIONADAS A OBESIDADE .. ERRO! INDICADOR 
NÃO DEFINIDO. 
4 ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE E O ENFERMEIRO ............................ 100 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................... 12 
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
1 INTRODUÇÃO 
A obesidade é definida pelo acumulo excessivo de gorduras no organismo, 
sendo considerada uma doença crônica, onde o indivíduo consome em excesso 
calorias ocasionando o aparecimento e multiplicação de quantidades elevadas de 
tecido adiposo no organismo. Sua etiologia, porém, é considerada multifatorial, 
envolvendo tanto aspectos ambientais como socioeconômicos e culturais (RAMOS et 
al., 2011). 
A aumento global da obesidade é um reflexo dos problemas sociais, 
econômicos e culturais atualmente enfrentados por países em desenvolvimento ou 
recentemente industrializados. A obesidade é uma doença complexa com 
consequências sociais e psicológicas graves, que afeta todas as idades e grupos 
sociais (COSTA et al., 2009). 
A prevalência da obesidade é alta e está relacionada diretamente ao estilo de 
vida das pessoas. Existem vários fatores que podem atuar para o desenvolvimento 
desta, como: qualidade do sono, atividades relacionadas ao trabalho, formas de 
entretenimento e relações culturais e sociais. Além disso, as discussões acerca das 
causas e consequências da obesidade têm sido amplamente discutidas, pois esta 
atua de forma direta na vida cotidiana, com um tratamento de custo elevado e por 
estar associada a altas taxas de morbidade e de mortalidade (BALLONE, 2010). 
Conforme o Ministério da Saúde (MS) (2016), as prevalências de sobrepeso e 
obesidade cresceram de maneira importante nos últimos 30 anos. Neste cenário 
epidemiológico do grupo de doenças crônicas não transmissíveis, destaca-se a 
obesidade por ser simultaneamente uma doença e um fator de risco para outras 
doenças deste grupo, como a Hipertensão Arterial e o diabetes, igualmente com taxas 
de prevalência em elevação no país. 
Dessa forma a política pública e os programas de promoção de saúde visando 
sempre as práticas alimentares saudáveis e práticas de atividades físicas regulares, 
são indispensáveis para combater essa realidade (BRASIL, 2016). 
Nesse contexto, o enfermeiro tem um papel fundamental no desenvolvimento 
de ações educativas em saúde, exercendo uma atuação necessária para a prevenção 
e no tratamento da obesidade, com o objetivo capacitar indivíduos e/ou grupos para 
que possam assumir ou ajudar a melhorarem as condições de saúde da população. 
Trata-se, portanto, de uma ação básica bastante relevante, devendo se basear no 
 5 
desenvolvimento da consciência crítica da causa, do problema e das ações que se 
tornam necessárias para promover melhorias nas condições de vida da população 
(CARVALHO, 2011). 
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) por meio da Resolução 358/09 
traz como obrigatória a consulta de enfermagem em todos os níveis da assistência à 
saúde e a sua regulamentação. O enfermeiro, ainda por meio da consulta de 
enfermagem, pode identificar situações de saúde/doença, prescrever e implementar 
o cuidado de enfermagem que contribuam para a promoção, prevenção, proteção da 
saúde, recuperação e reabilitação do indivíduo, família e comunidade. 
 Neste contexto está estruturado a Rede de Atenção à Saúde (RAS) 
caracterizada por ser uma estratégia de um cuidado integral e direcionado às 
necessidades de saúde da população. Dentro da RAS há vários níveis de assistência 
tecnológica e missões diferentes, com o intuito de complementar o serviço e com base 
territorial, dentre eles, a atenção primária que deve ser prioritariamente o primeiro 
ponto de atenção e principal porta de entrada do sistema, contando com equipe 
multidisciplinar, como o enfermeiro, que atende toda a população, integrando, 
coordenando o cuidado e atendendo às demandas de saúde. A Atenção Primária deve 
possuir ações de saúde individuais, familiares e coletivas, com promoção e prevenção 
da saúde através de práticas de cuidado integrado (BRASIL, 2017). 
Sendo feita as considerações a temática da obesidade, objetivo geral do estudo é 
conhecer a evolução da obesidade no mundo, o que desencadeia e que pode ser feito 
para melhor resultado, além de ressaltar as comorbidades associadas e discutir a 
assistência de enfermagem voltada a pessoa com obesidade. 
 
 
 
 
 6 
2 OBESIDADE: DEFINIÇÕES 
A obesidade é considerada doença integrante do grupo de Doenças Crônicas 
Não transmissíveis (DCNT), as quais são de difícil conceituação, gerando aspectos 
polêmicos quanto à sua própria denominação, seja como doenças não-infecciosas, 
doenças crônicas não transmissíveis, sendo esta última a conceituação a mais 
utilizada (PINHEIRO; FREITAS; CORSO, 2004). 
A obesidade é uma doença, catalogada como tal no Código Internacional de 
Doenças (CID). O excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes 
de afetar a saúde. Além disso, destaca-se com enorme prevalência nos países 
desenvolvidos, atingindo homens e mulheres de todas as etnias e idades, reduzindo 
a qualidade de vida e apresentando elevadas taxas de morbidade e mortalidade 
(BRASIL, 2016). 
Para Carvalho (2011), a obesidade tornou-se tão comum que acabou por 
transformar-se no mais grave problema de saúde pública do mundo, superando até 
mesmo a desnutrição e as doenças infecciosas. O estilo de vida sedentário e as dietas 
baseadas em alto índice de gordura e elevada densidade energética são apontadas 
como as principais causas do aumento da obesidade; sobretudo se o obeso apresenta 
alguma predisposiçãogenética ou tendência para engordar rapidamente quando 
exposto a fatores ambientais desfavoráveis. 
Em 2018, o excesso de peso em 27 cidades do Brasil foi de 55,7%, sendo maior 
entre homens (57,8%) do que entre mulheres (53,9%). Esse estudo também verificou 
a relação do excesso de peso com a idade e com a escolaridade. Nos homens, o peso 
aumentou com a idade até os 44 anos e foi maior nos estratos extremos de 
escolaridade. Já em relação às mulheres, o excesso de peso aumentou com a idade 
até os 64 anos e diminuiu notavelmente com o aumento da escolaridade (SILVA, 
2019). 
Considera-se que a obesidade tem características de pandemia e de alto custo, 
que diminui a expectativa de vida da população de todas as idades, afetando 
particularmente as classes menos favorecidas da América Latina, como destaca a 
Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (ABESO, 2016). 
O Consenso Latino-Americano em Obesidade (2011) enfatiza que a obesidade 
é ainda resultado de ingerir mais energia que necessária. Este consumo excessivo 
pode iniciar-se em fases muito remotas da vida, nas quais as influências culturais e 
 7 
os hábitos familiares possuem papel fundamental. Por isso, diz-se que a obesidade 
possui fatores de caráter múltiplos, tais como os genéticos, psicossociais, cultural-
nutricionais, metabólicos e endócrinos, assim como familiares. 
 8 
3 COMORBIDADES RELACIONADAS A OBESIDADE 
Atualmente, sabe-se que é a localização abdominal de gordura (obesidade 
central) que se mostra mais associada a distúrbios metabólicos e riscos 
cardiovasculares como dislipidemias, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Medidas 
regionais de obesidade, como a circunferência da cintura, são capazes de fornecer 
estimativas de gordura centralizada que, por sua vez, está relacionada à quantidade 
de tecido adiposo visceral. Assim, essas medidas vêm sendo largamente utilizadas 
em estudos de base populacional como indicadores da gordura abdominal, seja pela 
sua associação com a ocorrência de doenças cardiovasculares como, por exemplo, a 
hipertensão arterial, seja pela alta correlação que possuem com métodos laboratoriais 
de avaliação da composição corporal (MARIATH et al., 2007). 
Dentre as comorbidades associadas à obesidade está a dislipidemia, pois, 
segundo Fonseca et al. (2002), a resistência à insulina predispõe, também, à 
hipertrigliceridemia, por causa do aumento da síntese hepática de VLDL. Não há 
relação causal conhecida entre obesidade e hipercolesterolemia, e as alterações do 
colesterol são menos evidentes, sendo relativamente comum a observação de obesos 
mórbidos com colesterol total normal. As alterações mais comumente observadas são 
diminuição do HDL-colesterol e o aumento da proporção de partículas LDL pequenas 
e densas. A dislipidemia contribui para aumentar o risco cardiovascular nos obesos. 
A obesidade ainda pode causar doença arterial coronariana, com a 
consequência de inúmeros fatores como: aumento da pressão sanguínea, aumento 
do colesterol plasmático, diminuição do colesterol HDL, diminuição da atividade física 
e aumento dos triglicerídeos, sendo assim fator de risco para o desenvolvimento de 
coronariopatia e acidente vascular cerebral (ABESO, 2006). 
A hipertensão arterial é três vezes mais frequente em obesos do que em não-
obesos, e o risco eleva-se com o aumento do peso. Não se conhece exatamente os 
mecanismos responsáveis pela elevação da pressão arterial (PA) na obesidade, 
entretanto, considera-se que os principais são: aumento do volume sanguíneo 
circulante, vasoconstrição, diminuição do relaxamento vascular e aumento do débito 
cardíaco. Parece haver, também, alguma contribuição da hiperinsulinemia, que causa 
aumento da reabsorção renal de sódio e aumento do volume circulante (FONSECA et 
al., 2012). 
 9 
De acordo com estudos epidemiológicos, é crescente em países 
industrializados a prevalência de DM2, hipertensão e obesidade, sendo frequente a 
coexistência dessas três patologias, que parecem ter na redução da sensibilidade 
periférica à ação da insulina o seu denominador comum. Há evidências indicando a 
resistência à insulina e a hiperinsulinemia como fatores relevantes não apenas na 
gênese do distúrbio glicêmico, mas também no desenvolvimento de dislipidemia, 
hipertensão e obesidade (MILAGRES, 2002). 
Como descreve a ABESO (2016), quando se discutem as consequências da 
obesidade, não se pode deixar de mencionar que a leitura que o médico faz do 
assunto é, em geral, muito diferente da leitura que o próprio paciente faz de seu 
problema. O médico diagnostica a hipertensão, as dislipidemias, a aterosclerose, o 
diabetes, a hiperuricemia, osteoartrose e outras condições; o paciente percebe 
dificuldades como a autoimagem, com a sexualidade, as dificuldades práticas com 
roupas, móveis, a sensação de rejeição, a vergonha, a baixa 15 resistência aos 
esforços e outras dificuldades similares. A abordagem conjunta, a partir de ambos os 
pontos de vista, será essencial para o sucesso terapêutico. 
 
 10 
4 ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE E O ENFERMEIRO 
A Atenção Primária à Saúde (APS) é uma das portas de entrada do SUS e 
ordenadora do cuidado. Esta é responsável por dar resolução a grande parte dos 
problemas de saúde da população, utiliza-se tecnologias de menor densidade 
tecnológica levando-se em conta o vínculo, a responsabilização e a longitudinalidade 
do cuidado (ONOFRI; MARTINS; MARIN, 2016). 
 Ela se estrutura através das equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) 
compostas no mínimo por médico e enfermeiro, preferencialmente com especialidade 
em saúde da família, auxiliar de enfermagem e/ou técnico de enfermagem e agente 
comunitário de saúde (ACS). O enfermeiro da ESF possui atribuições específicas 
como realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e se 
necessário em domicílio e/ou em outros locais da comunidade; realizar consulta de 
enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever 
medicamentos conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras 
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do 
Distrito Federal, de acordo com as normas legais da profissão. Além disso, esse 
profissional deve promover o acolhimento com escuta qualificada e classificação de 
risco, de acordo com protocolos estabelecidos (BRASIL, 2017). 
O enfermeiro é um profissional reconhecido pela sua capacidade e habilidade 
de compreender o ser humano como um todo e as diferenças sociais, pela 
integralidade da assistência à saúde, pelo acolhimento que realiza e por se identificar 
com as necessidades e expectativas dos indivíduos e famílias, além da experiência 
em promover a relação entre os usuários e a equipe de saúde da família e a 
comunidade (BARRETO; GOMES; SCHUH, 2018). 
 Esse profissional está próximo ao usuário e busca uma relação efetiva com o 
mesmo independente das suas condições econômicas, culturais ou sociais, ou seja, 
procura implementar seus cuidados de modo que contemple saberes profissionais 
com saberes das pessoas e da comunidade (BARRETO; GOMES; SCHUH, 2018). 
Compete ao enfermeiro envolver a comunidade na participação de ações 
visando à melhoria da qualidade de vida, realizando ações de prevenção de doenças 
e promoção da saúde, através de orientações sobre uma alimentação saudável, 
prevenindo ganho de peso e proporcionando consulta de enfermagem, monitorização 
dos dados antropométricos e solicitação de exames complementares para avaliar os 
 11 
casos de riscos e quando necessário encaminhar para um profissional especializado 
(BRASIL, 2016). 
O enfermeiro deve estar atento a este novo campo de atuação, buscando 
formação específica e concretizando uma atuação com bases científicas na equipe 
interdisciplinar, pois este tipo de atuação tende a ser cada vez mais presente no meio 
atual (BARRETO; GOMES; SCHUH, 2018). 
 
 12 
5 CONCLUSÃOO sobrepeso e a obesidade são considerados doenças universais de 
prevalência crescente e hoje assume caráter epidemiológico, como um dos principais 
problemas de saúde pública, com inúmeras comorbidades associadas como 
problemas cardiovasculares, respiratórios, glicose elevada, hipertensão arterial e 
alterações cutâneas, entre outras. 
Nesse sentido, é fundamental que sejam tomadas medidas governamentais 
preventivas para amenizar a situação para as próximas gerações, pois os resultados 
com que se depara são alarmantes quanto ao sobrepeso e obesidade, bem como às 
comorbidades associadas. 
Além disso, é indispensável que haja planejamento das ações de saúde no 
tratamento individual dessa população, implementando estratégias de cuidados; 
capacitando a equipe multidisciplinar no intuito de obter uma melhor adequação das 
ações frente a esse problema de saúde pública. 
Os profissionais de enfermagem possuem significativas tarefas voltadas à 
prevenção, sendo uma de suas funções a de reeducar e cuidar. Com isso orienta o 
obeso em atividades complementares, estimulando um bom hábito alimentar e 
também a prática de atividades físicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
REFERÊNCIAS 
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METABÓLICA-ABESO. Disponível em: http://www.abeso.org.br/revista/revista13/ 
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BALLONE, G. J. Obesidade. In psiqweb, internet, p. 52, 2010. Disponível em: 
http://www. psiqweb.med.br/infantil/obesid.html. Acesso em: out 2021. 
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Brasília-DF, 2016. Disponível em: http://prosaude.org/publicaçoes/diversos/cad-
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DE 2017. Disponível: Acesso em: out 2021. 
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FONSECA, J. G. M. et al. Obesidade e outros distúrbios alimentares. Rio de Janeiro: 
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MARIATH, A. B.; GRILLO, L. P.; SILVA, R. O. da; SCMITZ, P.; CAMPOS, I. C. de; 
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