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ELEMENTOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
ELEMENTOS SUBJETIVOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Legitimação ativa e passiva
O CPC art. 778 enumera os legitimados ativos para promover a execução forçada:
Art. 778. Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.
§ 1º Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente
originário:
I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for
transmitido o direito resultante do título executivo;
III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre
vivos;
IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
§ 2º A sucessão prevista no § 1º independe de consentimento do executado.
Consideram-se legitimados ativos originários (ou primários) o credor – conforme se verifica
do conteúdo do próprio título executivo -, e o Ministério Público, nos casos prescritos em lei
(vide CPC arts. 177 e 178; CDC art. 82 e 97[1], dentre outros).
Os legitimados ativos secundários (ou supervenientes), são os indicados no CPC art. 778 § 1º
incisos II, III e IV, acima transcrito, e oriundos das situações jurídicas formadas posteriormente a
criação do título, antes ou depois de iniciada a execução, através das quais se opera a transmissão
do direito resultante do título executivo, nas hipóteses de sucessão causa mortis ou inter vivos.
Sugere-se a leitura do CC arts. 346 e 347, com relação as hipóteses de sub-rogação legal e
convencional e CC art. 831 e CPC art. 794, com relação ao fiador.
Nas hipóteses de sucessão previstas no CPC art. 778 § 1º., os respectivos legitimados poderão
tanto promover a execução, como nela prosseguir, dispensando-se, para tanto, o consentimento do
executado.
O CPC art. 779, por sua vez, enumera os legitimados passivos para a execução:
Art. 779. A execução pode ser promovida contra:
I - o devedor, reconhecido como tal no título executivo;
II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do devedor;
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III - o novo devedor que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação resultante do
título executivo;
IV - o fiador do débito constante em título extrajudicial;
V - o responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito;
VI - o responsável tributário, assim definido em lei.
Tem legitimidade passiva originária o devedor, reconhecido como tal no título executivo. São
legitimados passivos secundários (ou supervenientes) aqueles indicados no CPC art. 779 II a
VI, acima transcrito, de modo que a execução poderá instaurar-se ou passar a se desenvolver, por
sucessão processual, contra todos eles.
Com relação ao espólio, importante ressaltar que, a teor do CPC art. 796, esse responde pelas
dívidas do falecido, mas, feita a partilha, cada herdeiro só responde por elas até o limite do seu
quinhão.
Para a execução já em curso, quando ocorrer o óbito do devedor, o espólio ou sucessores deverão
substituí-lo por meio de habilitação incidente (CPC arts. 110, 687, 692[2]), suspendendo-se o
processo pelo necessário à citação dos interessados (CPC art. 313 I e § 1º[3]). Se a execução for
promovida depois do óbito do devedor, deverá ser ajuizada diretamente em face do espólio,
representado pelo inventariante, se não houver partilha; ou contra os herdeiros, se o inventariante
for dativo ou já finda a partilha. Pode ser nomeado administrador provisório (CPC arts. 613,
614[4]), enquanto não nomeado e compromissado o inventariante.
A sucessão pelo “novo devedor”, conforme CPC 779 III, deverá ocorrer mediante o
consentimento do credor (vide CC art. CC 299[5]), já que, em regra, no nosso direito não há
“cessão de dívida”, mas apenas de crédito.
O CPC art. 779 IV estabelece que a execução pode ser promovida em face do fiador de título
executivo extrajudicial, o qual, portanto, poderá ser executado diretamente, ou, a depender da
situação em litisconsórcio com o devedor principal, tal como ocorre na hipótese tratada no CC
art. 827[6], que trata do benefício de ordem.
O CPC art. 779 V trata da hipótese da legitimidade passiva do terceiro garante, que constituiu
garantia real sobre bem próprio para assegurar dívida de outrem. Ressalte-se que a teor do CC art.
1419, nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem dado em garantia fica
sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação, de modo que o seu proprietário ficará
responsável pelo pagamento, embora sua responsabilidade seja limitada ao valor da coisa.
Com relação ao responsável tributário, previsto no CPC art. 779 V, importante verificar o que
dispõe o CTN art. 121[7] a esse respeito, para identificação dos efetivos responsáveis pelo
pagamento do débito nessa hipótese.
Litisconsórcio na execução
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Conforme ressaltado por Humberto Theodoro Júnior, “há consenso em torno da inexistência, em
princípio, do litisconsórcio necessário, mormente ativo, no processo de execução, seja fundado
em título judicial ou extrajudicial. Mesmo sendo múltipla a titularidade do crédito, com ou sem
solidariedade ativa, a cada credor separadamente sempre se reconhece o poder de executar a
parte que lhe toca. Poderão, é verdade, os credores agir em conjunto e executar a totalidade da
dívida comum, mas fá-lo-ão em litisconsórcio facultativo, apenas”[8].
E assim prossegue o mesmo doutrinador: “no lado passivo, são frequentes os casos de
litisconsórcio necessário, como o de marido e mulher, quando a penhora atinge bem imóvel
(NCPC, art. 842). Em tais circunstâncias a ausência de participação de um dos cônjuges, na
formação da relação processual executiva, é causa de nulidade visceral de todo o processo.
Somente não haverá necessidade de citação do cônjuge se forem casados em regime de
separação absoluta de bens (art. 842, in fine). A solidariedade ou a corresponsabilidade, no
entanto, é motivo de litisconsórcio passivo apenas facultativo, porque aí a execução tanto pode
ser proposta contra um como contra diversos ou todos coobrigados” [9].
De uma forma geral, com relação a execução, pode-se resumir que o litisconsórcio será
facultativo quando a obrigação for pecuniária, e necessário quando se tratar de obrigação de
entregar coisa, fazer ou não fazer relativa a objeto indivisível.
Com relação as hipóteses de intervenção de terceiros, há praticamente consenso na doutrina no
sentido de não se admitir a denunciação da lide e o chamamento ao processo na execução,
havendo controvérsias em relação a assistência que, para parte da doutrina, seria cabível apenas
quando houver embargos do executado ou de terceiros.
Cumulação de execuções - Pluralidade de títulos
Pode ocorrer o cúmulo de execuções, em que duas ou mais obrigações, representadas por títulos
distintos são objeto do mesmo processo. Nesse sentido:
CPC. Art. 780. O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos
diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o
mesmo juízo e idêntico o procedimento.
Vejam que, a teor do mencionado artigo, em regra, para que ocorra a cumulação deverá haver
identidade do devedor – e, também, do exequente -, do juízo competente e da forma do processo,
que deverão ser os mesmos para todas as execuções. Assim, por exemplo, não seria possível a
cumulação de execução por título extrajudicial e de cumprimento de sentença, dada a diversidade
de procedimentos adotados. De outro lado, seria possível a cumulação relativa a um mesmo
crédito consubstanciado em dois ou mais títulos executivos, como, no caso deuma confissão de
dívida firmada por duas testemunhas e ainda garantida por uma nota promissória de mesmo valor
Cabe lembra, aqui, que o CPC art. 327 também estabelece como requisitos de admissibilidade da
cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles
não haja conexão, que os pedidos sejam compatíveis entre si, seja competente para conhecer
deles o mesmo juízo e que seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.
Competência para a execução civil
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Podemos dividir a competência para a execução civil em dois grupos, um deles voltado para o
cumprimento de sentença (execução de títulos executivos judiciais), e que está prevista no CPC
art. 516[10], e outro voltado para a execução de títulos executivos extrajudiciais, que é o que
nos interessa nesse momento, tratado basicamente no CPC art. 781, que assim dispõe:
Art. 781. A execução fundada em título extrajudicial será processada perante o juízo competente,
observando-se o seguinte:
I - a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do executado, de eleição constante do
título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;
II - tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;
III - sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no
lugar onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente;
IV - havendo mais de um devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro
de qualquer deles, à escolha do exequente;
V - a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o ato ou em que ocorreu o
fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.
As regras acima transcritas são de competência territorial e relativa.
As execuções fiscais serão propostas no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do
lugar onde for encontrado, conforme disposto no CPC art. 46 § 5º.
De acordo com o CPC art. 782, não dispondo a lei de modo diverso, a competência para decidir
sobre o eventual cabimento dos atos executivos é do juiz, cabendo ao oficial de justiça o seu
cumprimento, observando-se o seguinte:
§ 1º O oficial de justiça poderá cumprir os atos executivos determinados pelo juiz também nas
comarcas contíguas, de fácil comunicação, e nas que se situem na mesma região metropolitana.
§ 2º Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força policial, o juiz a
requisitará.
§ 3º A requerimento da parte, o juiz pode determinar a inclusão do nome do executado em
cadastros de inadimplentes.
§ 4º A inscrição será cancelada imediatamente se for efetuado o pagamento, se for garantida a
execução ou se a execução for extinta por qualquer outro motivo.
§ 5º O disposto nos §§ 3º e 4º aplica-se à execução definitiva de título judicial.
ELEMENTOS OBJETIVOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
Da responsabilidade patrimonial
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Bens sujeitos a execução
Conforme disposto no CPC art. 789, em regra, quem responde pelos pagamentos das dívidas é
o próprio devedor (responsável primário), com todos os seus bens presentes e futuros,
corpóreos ou incorpóreos, desde que tenham valor econômico, salvo as restrições estabelecidas
em lei.
Excluem-se da responsabilidade patrimonial os bens considerados impenhoráveis. Nesse sentido:
CPC. Art. 833. São impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - os móveis, os pertences e as utilidades domésticas que guarnecem a residência do executado,
salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades comuns correspondentes a um
médio padrão de vida;
III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado
valor;
IV - os vencimentos, os subsídios, os soldos, os salários, as remunerações, os proventos de
aposentadoria, as pensões, os pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por
liberalidade de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal, ressalvado o § 2º; 
V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis
necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado;
VI - o seguro de vida;
VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem penhoradas;
VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família;
IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória em
educação, saúde ou assistência social;
X - a quantia depositada em caderneta de poupança, até o limite de 40 (quarenta) salários-
mínimos;
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido político, nos termos da lei;
XII - os créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, sob regime de incorporação
imobiliária, vinculados à execução da obra.
§ 1º A impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa ao próprio bem, inclusive
àquela contraída para sua aquisição.
§ 2º O disposto nos incisos IV e X do caput não se aplica à hipótese de penhora para pagamento
de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, bem como às importâncias
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excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos mensais, devendo a constrição observar o disposto
no art. 528, § 8º , e no art. 529, § 3º .
§ 3º Incluem-se na impenhorabilidade prevista no inciso V do caput os equipamentos, os
implementos e as máquinas agrícolas pertencentes a pessoa física ou a empresa individual
produtora rural, exceto quando tais bens tenham sido objeto de financiamento e estejam
vinculados em garantia a negócio jurídico ou quando respondam por dívida de natureza alimentar,
trabalhista ou previdenciária.
Ainda que essa matéria venha a ser melhor analisada oportunamente, em outro módulo, cabe
ressaltar, desde logo, os seguintes aspectos acerca da impenhorabilidade:
- a impenhorabilidade é matéria de ordem pública e, portanto, deve ser conhecida de ofício pelo
juiz a qualquer tempo, podendo ser alegada até mesmo por simples petição ou na impugnação ou
nos embargos à execução.
- conforme o CPC art. 833 §1º., a impenhorabilidade não é oponível à execução de dívida relativa
ao próprio bem, inclusive aquela contraída para sua aquisição. 
- o CPC art. 833 §2º. estabelece exceção à regra da impenhorabilidade salarial.
Merece, ainda, um breve destaque a questão da impenhorabilidade do “bem de família” tratada
na Lei n. 8.009/90, e que reputa como impenhorável o imóvel residencial da família ou entidade
familiar, em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra
natureza, salvo se movido: - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à
construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função
do respectivo contrato; - pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem,
do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as
hipóteses em que ambos responderão pela dívida; - para cobrança de impostos, predial ou
territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar; - para execução de
hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar; - por
ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatóriaa
ressarcimento, indenização ou perdimento de bens; - por obrigação decorrente de fiança
concedida em contrato de locação; dentre outras.
Embora o devedor seja o responsável primário, há situações em que a responsabilidade se
estenderá a outras pessoas, conforme disposto no CPC art. 790, que trata da chamada
responsabilidade executiva secundária. Nesse sentido:
CPC Art. 790. São sujeitos à execução os bens:
I - do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação
reipersecutória;
II - do sócio, nos termos da lei;
III - do devedor, ainda que em poder de terceiros;
IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação
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respondem pela dívida;
V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução;
VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento,
em ação autônoma, de fraude contra credores;
VII - do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica.
Passaremos, agora, a análise dessas hipóteses:
CPC Art. 790 I - Excussão dos bens do sucessor a título singular
Havendo, no curso do processo, que versa sobre direito real ou obrigação reipersecutória,
alienação de bem litigioso a terceiro, a respectiva sentença terá efeitos estendidos ao terceiro,
permitindo ao credor alcançar os bens onde quer que eles estejam. Nessas hipóteses, portanto, a
alienação da coisa litigiosa é ineficaz perante o credor, desde que observada a exigência do CPC
792 I, acerca da averbação da pendência do processo no respectivo registro público, se houver.
Conforme estudaremos a seguir, caso venha a ser evidenciada a boa-fé do terceiro adquirente na
aquisição do bem, eventualmente, poderá ser descartada a fraude e afastada a aplicação desse
dispositivo.
CPC Art. 790 II - Bens dos sócios
Embora a regra seja a distinção entre o patrimônio da empresa e o dos seus sócios, cada um deles
respondendo pelas suas próprias dívidas, verifica-se, em determinados casos, a possibilidade de
corresponsabilidade dos sócios pelas dívidas da sociedade. É o caso da desconsideração da
personalidade jurídica, tratada no CC art. 50, através da qual, “em caso de abuso da
personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial,
pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no
processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações
sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica
beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.”
CPC Art. 790 III - Bens do devedor/executado ainda que em poder de terceiros
Nessa hipótese, na verdade, a responsabilidade recai sobre o próprio devedor e dos seus próprios
bens, ainda que esses estejam em poder de terceiro.
CPC Art. 790 IV - Bens do cônjuge ou companheiro
Se a dívida foi adquirida pelos dois, de igual forma, ambos serão responsáveis pelo seu
pagamento. Mas, caso a dívida tenha sido adquirida por um só deles, a sua eventual
incomunicabilidade deixa de existir, dentre outros motivos, quando as obrigações tiverem sido
contraídas e revertidas em benefício do casal ou da família (vide CC arts. 1.644, 1.663, 1.664,
1666[11]). Como se trata de presunção relativa, o cônjuge/companheiro prejudicado poderá
defender-se por meio de embargos de terceiro (CPC art. 674[12]).
CPC Art. 790 V - Bens alienados ou gravados com ônus real em fraude à execução
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As alienações de bens em fraude à execução são consideradas ineficazes perante o credor e,
embora o adquirente ou cessionário não responda pela dívida, haverá submissão à execução dos
bens transferidos a esses terceiros.
Fraude à execução
Conforme disposto no CPC art. 792:
Art. 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução:
I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória,
desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houver;
II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de execução, na
forma do art. 828 ;
III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca judiciária ou outro ato de
constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraude;
IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor ação capaz de
reduzi-lo à insolvência;
V - nos demais casos expressos em lei.
§ 1º A alienação em fraude à execução é ineficaz em relação ao exequente.
§ 2º No caso de aquisição de bem não sujeito a registro, o terceiro adquirente tem o ônus de
provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição, mediante a exibição das certidões
pertinentes, obtidas no domicílio do vendedor e no local onde se encontra o bem.
§ 3º Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a
partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.
§ 4º Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro adquirente, que, se
quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 (quinze) dias.
A fraude à execução é instituto de direito processual civil, ato atentatório à dignidade da justiça,
pois o Estado-Juiz é o prejudicado imediato, sendo, também, tipificada como crime (CP art.
179[13]). A Súmula 375/STJ dispõe que “o reconhecimento da fraude à execução depende do
registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente”.
O seu reconhecimento não implicará a declaração de nulidade/anulação do ato de alienação, que
será válido, mas apenas a ineficácia do negócio jurídico fraudulento perante o credor/execução
(CPC arts. 790 V; 792 § 1º). Configura-se após a citação para o processo de conhecimento ou de
execução, já que exige a existência de ação judicial em curso, em cujos autos poderá ser
requerido diretamente o seu reconhecimento – o que se dará através de decisão interlocutória, que
determina a constrição do bem alienado em poder do terceiro/adquirente - sem a necessidade de
ação autônoma.
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Incumbe ao exequente proceder à averbação em registro público do ato de propositura da
execução e dos atos de constrição realizados, para conhecimento de terceiros sendo que se
presume em fraude à execução a alienação ou oneração de bens efetuada após a averbação (CPC
arts. 799 IX; 828 caput e §4º[14]). Falhando o credor em proceder ao registro, será seu o ônus de
provar que o adquirente sabia da existência da ação. Caso se trate de bem não sujeito a registro,
caberá ao terceiro adquirente o ônus de provar que adotou as cautelas necessárias para a aquisição
(CPC 792 §2º.).
Importante ressaltar, com relação à hipótese tratada no CPC art. 792 I, que o bem alienado em
fraude à execução é o próprio objeto do litígio, e, portanto, o bem sobre o qual deverá recair a
execução, ainda que existam outros bens do devedor passíveis de penhora. O reconhecimento da
fraude, contudo, está condicionado à realização da averbação da pendência do processo no
respectivo registro público, se houver, conforme já mencionado.
Já na hipótese do CPC art. 792 IV, a fraude à execução se caracterizará pela alienação ou
oneração de qualquer bem do patrimônio do devedor contra o qual corre demanda capaz de
reduzi-lo à insolvência. No caso, o estado de insolvência do devedor costuma ocorrer em razãoda
alienação do referido bem (ou bens), e da ausência de outros para fazer frente à execução, e não
necessariamente da pendência da demanda.
O CPC 792 § 4º determina que antes de declarar a fraude à execução, o juiz sempre deverá
intimar o terceiro adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15
(quinze) dias. A não oposição dos embargos de terceiro nesse prazo não implica,
necessariamente, a decadência do direito de seu ajuizamento posterior, conforme disposto no
CPC art. 675[15].
Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a
partir da citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar. Caso o referido incidente
venha a ser acolhido, todos os atos de alienação ou oneração de bens praticados pelo sócio ou
sociedade desde sua citação, poderão ser considerados em fraude à execução (vide CPC arts.
137[16]; 792 §3º; CC art. 50[17]).
Cumpre destacar, ainda, que a alienação de bem penhorado é forma grave de fraude à execução,
sendo ineficaz perante o exequente, ainda que não esteja inscrita a penhora e independentemente
de insolvência do devedor. Portanto, a rigor, o terceiro adquirente não pode, nessa hipótese, opor
sua posse ou propriedade ao credor e ao juízo da penhora.
Fraude contra credores
CPC 790 VI: são sujeitos à execução os bens cuja alienação ou gravação com ônus real tenha
sido anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credores.
A fraude contra credores é instituto de direito material, constitui vício social ou defeito do
negócio jurídico, na medida em que ofende direito dos credores, que são os prejudicado imediatos
nesse caso. Além da existência de dano ao direito do credor (eventus damni), é necessária,
também, a comprovação de má-fé do adquirente (consilium fraudis).
A insolvência do devedor deve estar caracterizada, assim como deve haver uma dívida já
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existente e ocorre antes da propositura de ação judicial pelos credores com o fim de
cobrar/satisfazer seus créditos, sendo necessária propositura de ação autônoma, própria para o seu
reconhecimento. Trata-se da chamada “ação pauliana” – cujo prazo decadencial é de 4 anos e
que poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação
considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que tenham procedido de má-fé -, através da
qual anula-se o ato, gerando ineficácia contra o credor e implicando no retorno do bem ao
patrimônio do devedor para responder pela obrigação (vide CC arts. 158-165 e 178 II [18]).
CPC Art. 791 - Execução que tenha por objeto bem gravado com direito real de superfície
O direito de superfície compreende direito real autônomo, de construir ou plantar em terreno
alheio, por prazo indeterminado. Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito
passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário,
responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a
penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a
construção ou a plantação, no segundo caso.
CPC Art. 793. – Bens sujeitos ao direito de retenção
O credor/exequente que estiver, por direito de retenção, na posse de coisa pertencente ao devedor
não poderá promover a execução sobre outros bens senão depois de excutida a coisa que se achar
em seu poder.
CPC Art. 794. – Excussão de bens do fiador
Pelo contrato de fiança, uma pessoa – o fiador - garante satisfazer ao credor uma obrigação
assumida pelo devedor, caso este não a cumpra (CC art. 818[19]).
Por sua vez, o fiador, quando executado, exceto se houver renunciado ao benefício de ordem, tem
o direito de exigir que primeiro sejam executados os bens do devedor situados na mesma
comarca, livres e desembargados, indicando-os pormenorizadamente à penhora. Os bens do
fiador ficarão sujeitos à execução se os do devedor, situados na mesma comarca que os seus,
forem insuficientes à satisfação do direito do credor. O fiador que pagar a dívida poderá executar
o afiançado nos autos do mesmo processo (CPC art. 794 caput e §§).
CPC Art. 795. - Benefício de ordem na execução de dívida de pessoa jurídica
Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade, senão nos casos
previstos em lei. O sócio réu, quando responsável pelo pagamento da dívida da sociedade, tem o
direito de exigir que primeiro sejam excutidos os bens da sociedade – é o chamado benefício de
ordem -, devendo, para tanto, nomear quantos bens da sociedade situados na mesma comarca,
livres e desembargados, bastem para pagar o débito. O sócio que pagar a dívida – lembrando que
a responsabilidade dos sócios é sempre subsidiária – ficará sub-rogado e poderá executar a
sociedade nos autos do mesmo processo, sendo que, para a eventual desconsideração da
personalidade jurídica é obrigatória a observância do incidente previsto nos arts. 133 e ss. do
CPC[20].
CPC Art. 796. - Bens de espólio
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Conforme já analisamos, o espólio responde pelas dívidas do devedor falecido, mas, feita a
partilha, cada herdeiro responde por elas dentro das forças da herança e na proporção da parte que
lhe coube.
Títulos executivos extrajudiciais e sua classificação
Como já foi estudado em outro módulo, toda execução há de estar fundada em título executivo de
obrigação certa, líquida e exigível, sob pena inclusive de faltar o interesse processual (CPC arts.
783 e 803 I[21]). O título executivo, portanto, é requisito indispensável de qualquer execução.
Os títulos executivos dividem-se, quanto a sua origem, em dois grandes grupos:
(i) os títulos judiciais, em síntese, são aqueles formados através de um processo, emanados do
Poder Judiciário e enumerados no CPC art. 515[22], executam-se através do cumprimento de
sentença cujo meio de defesa do executado é a impugnação (CPC arts. 513 e ss.); 
(ii) os títulos extrajudiciais, em síntese, compreendem os demais títulos executivos, não
provenientes do Poder Judiciário, aos quais a lei atribui eficácia executiva, e que se
encontram enumerados no CPC art. 784, e, também, em leis especiais. Sua execução se faz
através do processo de execução, cujo meio de defesa do executado são os embargos do
executado (CPC arts. 771 e ss.).
Convém citar aqui a lição do prof. Humberto Theodoro Júnior, no sentido de que “o sistema do
Código é o da taxatividade dos títulos executivos, de modo que só se revestem dessa qualidade
aqueles instituídos pela lei. Quanto ao rol enunciado pelo art. 784, convém observar que alguns
têm todos os requisitos formais e substanciais definidos em lei própria. É o caso dos títulos
cambiários (inc. I). Outros são apenas parcialmente identificados, como ocorre com a escritura
pública (inc. II) e o documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas (inc.
III). O mesmo se pode dizer dos demais títulos constantes dos incisos IV a XI, os quais ora se
identificam pela forma documental, ora pelo conteúdo, sem que haja na previsão legal uma
completa configuração”[23].
Não obstante os títulos de crédito, de uma forma geral, sejam objeto de exame mais detalhado e
específico perante outras disciplinas, tais como o Direito Civil e o Empresarial, dada a sua
importância para o Direito Processual Civil, passaremos, agora, a análise dos principais títulos
executivos extrajudiciais, previstos no CPC art. 784.
CPC. Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênturee o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública,
pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador
credenciado por tribunal;
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V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele
garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de
encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício,
previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que
documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e
demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
§ 1º A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o
credor de promover-lhe a execução.
§ 2º Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de
homologação para serem executados.
§ 3º O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação
exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de
cumprimento da obrigação.
- Letra de câmbio, nota promissória, duplicata, debênture e cheque: são títulos de crédito e,
como tais, devem seguir as exigências do CC arts. 887, 888 e 903[24], dentre outros, além
daquelas dispostas em cada uma das respectivas leis especiais.
Conforme descrito no Decreto n. 2.044/1098, art. 1º, a letra de câmbio é ordem de pagamento
que deve conter os seguintes requisitos: a denominação “letra de câmbio” ou a denominação
equivalente na língua em que for emitida; a soma de dinheiro a pagar e a espécie de moeda; o
nome da pessoa que deve pagá-la, sendo que esta indicação pode ser inserida abaixo do contexto; 
o nome da pessoa a quem deve ser paga. A letra pode ser ao portador e, também, pode ser emitida
por ordem e conta de terceiro. O sacador pode designar-se como tomador. Deve conter, ainda, a
assinatura do próprio punho do sacador ou do mandatário especial. A assinatura deve ser firmada
abaixo do contexto. Só terá eficácia executiva se houver o aceite do sacado. 
A nota promissória, em síntese, compreende título de crédito através do qual o
emitente/subscritor promete ao beneficiário/tomador o pagamento, à vista ou a prazo, de
determinada quantia. Também se aplica a ela o disposto no Decreto n. 2.044/1098.
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A duplicata é regulada pela Lei nº 5.474, de 08.07.1968, com as modificações da Lei nº 6.458,
de 01.11.1977, e tem por objetivo documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao
comprador decorrente de contrato de compra e venda mercantil ou prestação de serviço na qual se
extraiu fatura que discrimina as mercadorias vendidas ou que indica somente os números e
valores das notas parciais expedidas por ocasião das vendas, despachos ou entregas das
mercadorias. A duplicata indicará sempre o valor total da fatura, ainda que o comprador tenha
direito a qualquer rebate, mencionando o vendedor o valor líquido que o comprador deverá
reconhecer como obrigação de pagar.
Conforme disposto na Lei nº 5.474/68 art. 15, a cobrança judicial da duplicata será efetuada de
conformidade com o processo aplicável aos títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o
Livro II do Código de Processo Civil, desde que se trate de duplicata, ou triplicata aceita,
protestada ou não. Caso não tenha sido aceita, será necessário, cumulativamente, que haja sido
protestada, esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e recebimento da
mercadoria; e o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o aceite, no prazo, nas condições
e pelos motivos previstos nos arts. 7º e 8º da referida lei[25]. 
Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas (sociedades anônimas), representativos
de empréstimos a ela concedidos, e negociados no mercado de capitais. O credor/investidor é
remunerado com uma determinada rentabilidade em forma de taxa de juros, e caso não ocorra o
resgate do título na data prevista o credor poderá promover a execução do crédito perante a
empresa emissora. Conforme disposto na Lei n. 6.404/76, art. 68 caput e § 3º, o agente fiduciário
que representa, nos termos desta lei e da escritura de emissão, a comunhão dos debenturistas
perante a companhia emissora, pode usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender
interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento da
companhia.
O cheque pode ser definido como uma ordem de pagamento à vista emitida pelo devedor/titular
da conta bancária, contra um banco (sacado), em seu próprio benefício ou de terceiro
(tomador/beneficiário). A sua execução independe de protesto, sendo que pode o portador
promover a execução do cheque nos prazos previstos na Lei n. 7.357/85[26].
- Escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor: em síntese, é o
documento público, lavrado por tabelião que goze de fé pública, ou funcionário público no
exercício de suas funções, que contém a obrigação de pagamento de determinada quantia. Não
requer assinatura de testemunhas.
- Documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas: a confissão de dívida
firmada pelo devedor, por meio de instrumento particular, através da qual ele assume determinada
obrigação, também compreende título executivo extrajudicial, desde que assinado por duas
testemunhas que estejam aptas, inclusive nos termos do CPC art. 447[27], a depor em juízo.
- Transação referendada pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia
Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por
tribunal: em qualquer dessas hipóteses, caso tenha sido estabelecida obrigação líquida, certa e
exigível entre os transatores, haverá título executivo extrajudicial. Se a transação for levada a
homologação judicial, haverá título executivo judicial. Referendo significa que houve efetiva
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aprovação dos respectivos membros subscritores com relação à transação e ao seu conteúdo.
- Contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele
garantido por caução: são títulos executivos extrajudiciais os contratos cujas obrigações –
líquidas, certas e exigíveis - neles fixadas estejam asseguradas por um direito real de garantia.
Havendo inadimplemento, nos contratos garantidos por penhor, anticrese ou hipoteca, o bem
dado em garantia fica sujeito, por vínculo real, ao cumprimento da obrigação (CC art. 1.419).
Caso se trate de contrato de alienação fiduciária em garantia, vencida a dívida, e não paga, fica o
credor obrigado a vender, judicial ou extrajudicialmente,a coisa a terceiros, a aplicar o preço no
pagamento de seu crédito e das despesas de cobrança, e a entregar o saldo, se houver, ao devedor
(CC art. 1.361). Os contratos garantidos por fiança (caução/garantia fidejussória), também são
considerados títulos executivos extrajudiciais, e, portanto, sujeitos a execução.
- Seguro de vida em caso de morte: é o contrato através do qual o segurador se obriga a pagar
determinada indenização ao beneficiário, em caso de morte do segurado, e que poderá ser exigida
por meio de execução, cuja petição inicial deverá ser instruída com a apólice ou bilhete do seguro
e com o comprovante de falecimento do segurado. Conforme expresso no próprio dispositivo,
apenas o contrato de seguro de vida é título executivo extrajudicial, o que não ocorre em relação
ao contrato de seguro de acidentes pessoais, ainda que em caso de morte.
- Foro e laudêmio: conforme disposto no CC art. 2.038, fica proibida a constituição de novas
enfiteuses e subenfiteuses, subordinando-se as existentes, até sua extinção, às disposições do
Código Civil anterior, Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de 1916 , e leis posteriores, de forma que
ainda se pode considerar o crédito decorrente daquelas ainda existentes como título executivo
extrajudicial.
A teor do revogado CC/16, compreende a enfiteuse um direito real, quando por ato entre vivos,
ou de última vontade, o proprietário atribui a outrem o domínio útil do imóvel, pagando a pessoa,
que o adquire, e assim se constitui enfiteuta, ao senhorio direto uma pensão, ou foro, anual, certo
e invariável. O enfiteuta pode doar, dar em dote, ou trocar por coisa não fungível o prédio
aforado, avisando para tanto o senhorio direto, sob pena de continuar responsável pelo pagamento
do foro. Realizada a penhora, por dívida do enfiteuta, sobre o prédio emprazado, o senhorio direto
terá preferência sobre os demais interessados, na arrematação ou adjudicação. A enfiteuse
extingue-se pela natural deterioração no prédio aforado, quando chegue a não valer o capital
correspondente ao foro e mais um quinto deste; pelo comisso, deixando o foreiro de pagar as
pensões devidas, por três anos consecutivos, caso em que o senhorio o indenizará das benfeitorias
necessárias; pelo falecimento do enfiteuta, sem herdeiros, salvo o direito dos credores.
Conforme a explicação do prof. Humberto Theodoro Júnior: “Foro é a pensão anual certa e
invariável que o enfiteuta paga ao senhorio direto pelo direito de usar, gozar e dispor do imóvel
objeto do direito real de enfiteuse (art. 678 do Código Civil de 1916). Esse direito real foi
abolido no Código Civil de 2002, subsistindo em vigor os constituídos anteriormente sob
regência do Código anterior até sua extinção (art. 2.038 do Código de
2002). 
Laudêmio é a compensação que é devida ao senhorio direto pelo não uso do direito de
preferência, quando o enfiteuta aliena onerosamente o imóvel foreiro (art. 686 do Código Civil
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de 1916)” [28].
- Aluguel de imóvel e encargos acessórios: o contrato de locação, escrito e assinado, é título
executivo extrajudicial, inclusive quanto aos encargos acessórios, tais como taxas e despesas de
condomínio.
- Certidão de dívida ativa: a teor da Lei n. 6.830/80 art. 2º., constitui dívida ativa da Fazenda
Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320/64, podendo
compreender qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída por lei à União, dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e respectivas autarquias. A inscrição da dívida ativa será feita pelo órgão
competente para apurar a liquidez e certeza do crédito, e a sua certidão é título executivo
extrajudicial.
- Crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício:
desde que documentalmente comprovado, constituirá título executivo extrajudicial o crédito
referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na
respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral.
- Certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e
demais despesas devidas pelos atos por ela praticados: as certidões expedidas pelos tabelionatos
oficiais de registros públicos, para cobrança de emolumentos e demais despesas devidas pelos
atos por ela praticados, possuem força de título executivo extrajudicial.
- Outros títulos previstos em lei: - também caberá execução a todos os demais títulos aos quais,
por disposição expressa, a lei atribuir força executiva. São os títulos executivos extrajudiciais
criados por leis especiais, a exemplo das cédulas de crédito industrial e rural (Dec.-Lei n. 413/69
e Dec.-Lei n. 167/67), da cédula de crédito bancário (Lei n. 10.931/04), do compromisso de
ajustamento de conduta (Lei n. 7.347/85), dentre outras.
- Títulos estrangeiros: a teor dos §§ 2º e 3º do CPC art. 784, os títulos executivos extrajudiciais
oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação perante o STJ para serem
executados, e só terão eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos
pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento
da obrigação (vide CPC art. 376[29]).
- Concurso de execução forçada e ação de conhecimento sobre o mesmo título: conforme o
CPC art. 784 § 1º, a propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo
não inibe a propositura da execução, nem a suspende.
Por fim, cabe destacar a possibilidade de opção do credor pela obtenção de título executivo
judicial, não havendo impedimento legal para tanto, ainda que ele já possua título executivo
extrajudicial, conforme previsto no CPC art. 785. Por vezes, tal opção se justifica como meio de
eliminar qualquer dúvida a respeito da exigibilidade, certeza e liquidez do título.
  
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[1] CPC. Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições
constitucionais.
CPC. Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da
ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envolvam:
I - interesse público ou social;
II - interesse de incapaz;
III - litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de intervenção do
Ministério Público.
CDC. Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: I - o Ministério
Público (...).
CDC. Art. 97. A liquidação e a execução de sentença poderão ser promovidas pela vítima e seus
sucessores, assim como pelos legitimados de que trata o art. 82.
[2] CPC. Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou
pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1º e 2º .
CPC. Art. 687. A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados
houverem de suceder-lhe no processo.
CPC. Art. 692. Transitada em julgado a sentença de habilitação, o processo principal retomará o seu
curso, e cópia da sentença será juntada aos autos respectivos.
[3] CPC. Art. 313. Suspende-se o processo:
I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal
ou de seu procurador;
[...]
§ 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.
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[4] CPC. Art. 613. Até que o inventariante preste o compromisso, continuará o espólio na posse do
administrador provisório.
CPC. Art. 614. O administrador provisório representa ativa e passivamente o espólio, é obrigado a trazer
ao acervo os frutos que desde a abertura da sucessão percebeu, tem direito ao reembolso das despesas
necessárias e úteis que fez e responde pelo dano a que, por dolo ou culpa, der causa.
[5] CC. Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso
do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente
e o credor o ignorava.
Parágrafo único. Qualquer das partes pode assinar prazo ao credor para que consinta na assunção da
dívida, interpretando-se o seu silêncio como recusa.
[6] CC. Art. 827. O fiador demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir, até a contestação da
lide, que sejam primeiro executados os bens do devedor.
Parágrafo único. O fiador que alegar o benefício de ordem, a que se refere este artigo, deve nomear bens
do devedor, sitos no mesmo município, livres e desembargados, quantos bastem para solver o débito.
[7] CTN. Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou
penalidade pecuniária.
Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:
I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato
gerador;
II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição
expressa de lei.
[8] Theodoro Junior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil, volume 3. - 52 ed. – Rio de Janeiro.
Forense, 2019. p. 310.
[9] Ibidem.
[10] CPC. Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:
I - os tribunais, nas causas de sua competência originária;
II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;
III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de
sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o exequente poderá optar pelo juízo do atual domicílio
do executado, pelo juízo do local onde se encontrem os bens sujeitos à execução ou pelo juízo do local
onde deva ser executada a obrigação de fazer ou de não fazer, casos em que a remessa dos autos do
processo será solicitada ao juízo de origem.
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[11] CC. Art. 1.644. As dívidas contraídas para os fins do artigo antecedente obrigam solidariamente
ambos os cônjuges.
CC. Art. 1.663. A administração do patrimônio comum compete a qualquer dos cônjuges.
§ 1º As dívidas contraídas no exercício da administração obrigam os bens comuns e particulares do
cônjuge que os administra, e os do outro na razão do proveito que houver auferido.
§ 2º A anuência de ambos os cônjuges é necessária para os atos, a título gratuito, que impliquem cessão
do uso ou gozo dos bens comuns.
§ 3º Em caso de malversação dos bens, o juiz poderá atribuir a administração a apenas um dos cônjuges.
CC. Art. 1.664. Os bens da comunhão respondem pelas obrigações contraídas pelo marido ou pela
mulher para atender aos encargos da família, às despesas de administração e às decorrentes de
imposição legal.
CC. Art. 1.666. As dívidas, contraídas por qualquer dos cônjuges na administração de seus bens
particulares e em benefício destes, não obrigam os bens comuns.
[12] CPC. Art. 674. Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça de constrição sobre
bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatível com o ato constritivo, poderá requerer seu
desfazimento ou sua inibição por meio de embargos de terceiro.
[13] CP. Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou
simulando dívidas:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.
[14] CPC. Art. 828. O exequente poderá obter certidão de que a execução foi admitida pelo juiz, com
identificação das partes e do valor da causa, para fins de averbação no registro de imóveis, de veículos
ou de outros bens sujeitos a penhora, arresto ou indisponibilidade.
(...)
§ 4º Presume-se em fraude à execução a alienação ou a oneração de bens efetuada após a averbação.
[15] CPC. Art. 675. Os embargos podem ser opostos a qualquer tempo no processo de conhecimento
enquanto não transitada em julgado a sentença e, no cumprimento de sentença ou no processo de
execução, até 5 (cinco) dias depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da
arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.
[16] Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em
fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.
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[17] CC. Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou
pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe
couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de
obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica
beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa jurídica com o
propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza.
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios,
caracterizada por:
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa;
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor
proporcionalmente insignificante; e  
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial.
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das obrigações de
sócios ou de administradores à pessoa jurídica.
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput deste
artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.  
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade
econômica específica da pessoa jurídica.
[18] CC. Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o
devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados
pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1 o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2 o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
CC. Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a
insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
CC. Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for,
aproximadamente, o corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os
interessados.
Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes
corresponda ao valor real.
CC. Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159 , poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a
pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes quehajam
procedido de má-fé.
CC. Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não
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vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de
credores, aquilo que recebeu.
CC. Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o
devedor insolvente tiver dado a algum credor.
CC. Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fé e valem os negócios ordinários indispensáveis à
manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua
família.
CC. Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo
sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
Parágrafo único. Se esses negócios tinham por único objeto atribuir direitos preferenciais, mediante
hipoteca, penhor ou anticrese, sua invalidade importará somente na anulação da preferência ajustada.
CC. Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,
contado:
[...]
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o
negócio jurídico;
[...].
[19] CC. Art. 818. Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação
assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.
[20] CPC. Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da
parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.
§ 2º Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.
CPC. Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de
conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
§ 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações
devidas.
§ 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida
na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.
§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.
§ 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para
desconsideração da personalidade jurídica.
CPC. Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e
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requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
CPC. Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
CPC. Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em
fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.  
[21] CPC. Art. 783. A execução para cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação
certa, líquida e exigível.
CPC. Art. 803. É nula a execução se:
I - o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível;
[...]
[22]CPC. Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos
previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar
quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos
sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados
por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior
Tribunal de Justiça;
X - (VETADO).
§ 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença
ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica
que não tenha sido deduzida em juízo.  
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[23] Ibidem, p. 365-366, grifo nosso.
[24] CC. Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele
contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
CC. Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de
crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
CC. Art. 903. Salvo disposição diversa em lei especial, regem-se os títulos de crédito pelo disposto neste
Código.
[25] Lei nº 5.474/68. Art . 7º A duplicata, quando não fôr à vista, deverá ser devolvida pelo comprador ao
apresentante dentro do prazo de 10 (dez) dias, contado da data de sua apresentação, devidamente
assinada ou acompanhada de declaração, por escrito, contendo as razões da falta do aceite.
§ 1º Havendo expressa concordância da instituição financeira cobradora, o sacado poderá reter a
duplicata em seu poder até a data do vencimento, desde que comunique, por escrito, à apresentante o
aceite e a retenção.
§ 2º - A comunicação de que trata o parágrafo anterior substituirá, quando necessário, no ato do protesto
ou na execução judicial, a duplicata a que se refere.      
Lei nº 5.474/68. Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:
I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e
risco;
II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente
comprovados;
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.
[26]Lei n. 7.357/85:
Art. 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o
art. 47 desta Lei assegura ao portador.
Parágrafo único - A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve
em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado.
Art. 60 A interrupção da prescrição produz efeito somente contra o obrigado em relação ao qual foi
promovido o ato interruptivo.
Art. 61 A ação de enriquecimento contra o emitente ou outros obrigados, que se locupletaram
injustamente com o não-pagamento do cheque, prescreve em 2 (dois) anos, contados do dia em que se
consumar a prescrição prevista no art. 59 e seu parágrafo desta Lei.  
[27] CPC. Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas
ou suspeitas.
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§ 1º São incapazes:
I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental;
II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não
podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções;
III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos;
IV - o cego e o surdo, quando a ciênciado fato depender dos sentidos que lhes faltam.
§ 2º São impedidos:
I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o
terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse
público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova
que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito;
II - o que é parte na causa;
III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz,
o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes.
§ 3º São suspeitos:
I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo;
II - o que tiver interesse no litígio.
§ 4º Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou
suspeitas.
§ 5º Os depoimentos referidos no § 4º serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes
atribuirá o valor que possam merecer.
[28] Ibidem. p. 385.
[29] CPC. Art. 376. A parte que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário provar-
lhe-á o teor e a vigência, se assim o juiz determinar.
Exercício 1:
Júlio manejou procedimento de execução contra Marco com base em
título executivo extrajudicial contendo obrigação de pagamento de
quantia. Marco perdeu o prazo para embargos à execução e deixou
de realizar o cumprimento da obrigação a ele imputada. Diante do
exposto e de acordo com os ditames da legislação processual civil,
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assinale a alternativa INCORRETA.
A)
Caso Marco aliene seu patrimônio a fim de impossibilitar o pagamento da
obrigação, poderá incorrer em fraude à execução, o que poderá gerar a
ineficácia da alienação em relação ao exequente Júlio.
B)
As atitudes de Marco que dificultem a realização de penhora poderão ser
classificadas como ato atentatório à dignidade da justiça, podendo acarretar
em multa de até 20% (vinte por cento).
C)
Caso Marco aliene seu patrimônio a fim de impossibilitar o pagamento da
obrigação, poderá incorrer em fraude contra credores, o que poderá gerar a
anulação da alienação com efeitos erga omnes.
D)
Caso Marco houvesse manejado embargos à execução e obtido sucesso
nesse procedimento com a declaração de inexistência da obrigação que deu
ensejo à execução, Júlio teria a obrigatoriedade de ressarcir eventuais danos
causados pelo procedimento executivo.
E)
Tendo-se em vista que Marco não manejou embargos à execução, Júlio pode
desistir de toda a execução, independentemente da concordância de Marco.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 2:
São impenhoráveis, exceto:
A)
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os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução.
B)
os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de elevado valor.
C)
o seguro de vida.
D)
a quantia depositada em caderneta de poupança, independentemente do valor.
E)
os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens móveis
necessários ou úteis ao exercício da profissão do executado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 3:
Com relação a responsabilidade patrimonial tratada no CPC, são sujeitos à execução os bens,
exceto:
A)
do sucessor a título singular, tratando-se de execução fundada em direito real ou obrigação
reipersecutória;
B)
do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem
pela dívida;
C)
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do sócio, em qualquer hipótese;
D)
do devedor, ainda que em poder de terceiros;
E)
do responsável, nos casos de desconsideração da personalidade jurídica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 4:
Conforme previsto no CPC, assinale a alterativa incorreta com relação aos legitimados ativos
secundários para promover a execução forçada.
A)
os herdeiros ou sucessores do credor;
B)
o Ministério Público;
C)
o cessionário;
D)
o sub-rogado;
E)
n.d.a.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 5:
De acordo com o disposto no CPC, considera-se atentatório à dignidade da Justiça o ato do
executado que
A)
frauda a execução.
B)
deixa de contestar a ação.
C)
não apresenta embargos à execução.
D)
resiste, de forma justificada, a ordens judiciais.
E)
n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
Segundo o CPC, considera-se em fraude de execução a alienação ou oneração de bens quando:
A)
o bem objeto de alienação vier a sofrer evicção.
B)
sobre eles pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutória.
C)
não houver a devida anuência do cônjuge do alienante, denominada de vênia conjugal.
D)
houver alienação de bens imóveis durante a pendência de execução fiscal ajuizada contra o
alienante, independente do valor do bem e da existência de bens outros capazes de garantir o
débito.
E)
houver alienação de bens imóveis durante a pendência de processo administrativo fiscal ajuizado
contra o alienante, independente do valor do bem e da existência de bens outros capazes de
garantir o débito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 7:
A respeito do processo de execução, assinale a afirmativa incorreta.
A)
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A escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor, o documento particular
assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas e o contrato de seguro de vida em caso de
morte são títulos executivos extrajudiciais.
B)
O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes,
quando o executado for o mesmo e desde que, para todas elas, seja competente o
mesmo juízo e idêntico o procedimento.
C)
A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo retira
a liquidez da obrigação constante do título.
D)
A existência de título executivo extrajudicial impede a parte de optar pelo processo de
conhecimento, a fim de obter título executivo judicial.  
E)
Considera-se atentatória à dignidade da Justiça a conduta comissiva ou omissiva do executado
que, intimado, não indica ao juiz quais são e onde estão os bens sujeitos à penhora e os
respectivos valores, nem exibe prova de sua propriedade.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 8:
Tem legitimidade ativa para ajuizar ação de execução, EXCETO:
A)
Ministério Público, nos casos previstos em lei.
B)
espólio, herdeiros ou sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o
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direito resultante do título executivo.
C)
o responsável tributário.D)
o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre
vivos.
E)
o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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30 of 34 27/10/21 23:09
Exercício 9:
(TRF 5ª 2012 - FCC - Analista Judiciário Área Judiciária - Execução de Mandados)            
 Em relação à execução:
A)
Podem ser executados os bens que a lei considera impenhoráveis ou inalienáveis.
B)
Entre outros, são absolutamente impenhoráveis os vestuários, bem como os pertences de uso
pessoal do executado, salvo se de elevado valor.
C)
À falta de outros bens, podem ser penhorados os frutos e rendimentos dos bens inalienáveis,
mesmo que destinados à satisfação de prestação alimentícia.
D)
É penhorável a quantia depositada em caderneta de poupança, de qualquer valor, salvo se ficar
provado que se destina à futura aposentadoria do executado.
E)
O seguro de vida é penhorável, por não ter natureza de crédito alimentício.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 10:
É incorreto afirmar que: 
A)
O Ministério Público pode promover a execução forçada, nos casos legalmente previstos.
B)
São sujeitos passivos da execução, entre outros, o fiador do débito constante em título extrajudicial
judicial e o responsável tributário, como tal definido na legislação própria.
C)
Se fundadas em títulos diferentes, o credor não poderá cumular várias execuções, ainda que o
devedor seja o mesmo.
D)
o espólio responde pelas dívidas do falecido até que seja feita a partilha.
E)
a sucessão pelo novo devedor deverá ocorrer mediante o consentimento do credor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 11:
Com relação à penhora, marque a alternativa incorreta.
A)
o reconhecimento da fraude à execução não depende necessariamente da pendência de uma
execução, é suficiente que esteja pendente ação de conhecimento.
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B)
O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da
prova de má-fé do terceiro adquirente.
C)
Nos casos de desconsideração da personalidade jurídica, a fraude à execução verifica-se a partir da
citação da parte cuja personalidade se pretende desconsiderar.
D)
A alienação do bem penhorado em fraude à execução é nula de pleno direito.
E)
n.d.a.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 12:
NÃO constitui título executivo:
A)
a nota promissória;
B)
o contrato garantido por hipoteca;
C)
o documento particular assinado pelo devedor e por uma testemunha;
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D)
o crédito referente a contribuições de condomínio edilício, previstas na
convenção ou aprovadas em assembleia, desde que documentalmente
comprovadas;
E)
a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na
forma da lei.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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