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TECIDOS - CONJUNTIVO, EPITELIAL, MUSCULAR E NERVOSO-converted

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1 
 
TECIDO CONJUNTIVO 
ASPECTOS GERAIS 
• Matriz extracelular abundante 
− Fibras → colágenas, elásticas, etc. 
− Substância fundamental amorfa → glicosminoglicanos e proteoglicanos. 
• Células permanentes e/ou transitórias. 
FUNÇÕES 
• Função de defesa; 
• Meio para trocas; 
• Sustentação e delimitação de estruturas; 
• Reserva de gordura. 
HISTOGÊNESE 
FIBROBLASTO 
Sintetizam as proteínas da matriz extracelular, tais como: elastina, glicosaminoglicanos, proteínas 
fibrosas, proteínas multiadesivas, etc. 
Modulam a capacidade metabólica. 
Mais comuns no tecido conjuntivo propriamente dito. 
MATRIZ EXTRACELULAR 
Constituição: fibras, SNA, líquido. 
Fibras Proteicas: proteínas que se polimerizam: 
• Fibras colágenas: grupo de proteínas que garantem rigidez, 
elasticidade e força de tensão. 
 
PARÊNQUIMA: 
elementos funcionais de um 
órgão; 
ESTRÔMA: tecido 
que sustenta. 
2 
 
• Fibras Reticulares: rede de fibras colágenas do tipo IV constituindo estroma dos tecidos. 
• Fibras Elásticas: formado por elastina como molinhas que garante rigidez. 
Substância fundamental amorfa (SNA): possui em sua constituição água de solvatação (água + 
Na+) e muitas glicose que contem hidroxilas puxando essa água e garantindo maior força. 
• Os proteoglicanos atuam como fatores de crescimento (parece escova de mamadeira). 
• Ácido Hialurônico que garantem preenchimento e atraem água. 
• Glicoproteínas de adesão que garantem adesão e integração entre células. 
TIPOS DE TECIDO CONJUNTIVO 
Tecido conjuntivo frouxo: não predomina nenhum dos constituintes. Presente entre estruturas e 
evita o atrito. 
Tecido conjuntivo denso: predomínio de fibras colágenas (I), logo oferecendo maior proteção e 
resistência (menos flexível) 
• Modelado: feixes de colágeno paralelos → mais resistentes; 
• Não-modelado: feixes sem organização → resistência em qualquer direção. 
Tecido conjuntivo elástico: predomínio de fibras elásticas em paralelo com colágeno e fibroblastos 
entre eles → mobilidade distensíva. 
Tecido conjuntivo reticular: predomínio de fibras reticulares formando tecido delicado em volta de 
órgãos (pericôndrio, perimétrio, perimísio, etc.) e/ou estrutura semelhante à esponja. 
Tecido conjuntivo mucoso: tecido de aspecto gelatinoso em que predomina matriz fundamental 
amorfa. → geleia de Wharton (sinonímia). 
 
TECIDO HEMATOPOIÉTICO 
Tecido sanguíneo com origem nas células tronco sanguíneas presentes na medula óssea. 
Macrófagos: são células de defesa com grande atividade fagocitária e de pinocitose atuando na 
remoção de restos celulares, elementos anormais na matriz e organismos invasores. Com isso, possuem 
Complexos de Golgi desenvolvidos, muitos lisossomos e R.E.R. proeminente. 
Derivam de monócitos. 
Mastócitos: célula grande e globulosa que estoca mediadores químicos para respostas inflamatórias, 
sendo eles histamina – vasodilatação e permeabilidade muscular – e a glicosaminoglicanas sulfatados, como 
a heparina, funcionando como anticoagulantes → choque anafilático é fechamento da glote. 
Plasmócitos: células responsáveis pela produção de anticorpos. 
Leucócitos: células grandes e ovoides com função fagocitária. 
 
Os monócitos circundantes no sangue: 
Marginalização → rolamento por associação a selectinas (moléculas fracas de adesão) → 
adesão por integrinas (moléculas fortes de adesão) → emissão de pseudópodes → diapedese → 
quimiotaraxia (sinalização por substâncias químicas). 
REAÇÃO ALÉRGICA: 
1° exposição – moléculas de imunoglobulina E (IgE) produzida por plasmócitos se ligam a 
receptores na superfície celular 
2° exposição – moléculas de IgE se ligam ao antígeno ativando a adenilato ciclase que 
transforma ATP→AMPc ativando a PKA. As proteínas fosforiladas pela PKA promovem liberação 
de Ca2+ que fundirá os grânulos e promoverá a exocitose (heparina, histamina, proteoglicanos, 
ECF-A). Fosfolipase quebra fosfolipídios da membrana em leucotrienos. 
3 
 
TECIDO ADIPOSO 
FUNÇÃO 
• O tecido adiposo tem como sua 
função principal a reserva 
energética no organismo em razão 
do seu grande estoque de 
triglicerídeos. 
• Modelam a superfície corpórea; 
• Absorvem choques (coxins 
palmares e plantares); 
• Isolam termicamente o organismo; 
• Preenchem espaços entre tecidos; 
• Mantém os órgãos nos lugares. 
Processo de captação de triacilglicerol: quilomicrons e demais lipoproteínas são hidrolisadas pela 
lipase lipoproteica nos capilares do tecido adiposo liberando 3 Ag’s e glicerol que se fundem no citoplasma 
do adipócito recombinando-se novamente em triacilglicerol. 
Processo de liberação de triacilglicerol: a hidrolise nos adipócitos é desencadeada pela 
noradrenalina e glucagon que ativa a lipase sensível a hormônio e logo a quebra dos triglicerídeos. 
TIPOS DE TECIDO ADIPOSO 
Tecido adiposo unilocular: produz a leptina – hormônio que atua no hipotálamo diminuindo a 
ingestão de alimentos e aumentando o gasto calórico – e produção de energia pela liberação de 
triacilglicerol. 
Tecido adiposo multilocular: tecido especializado na produção de calor → possui termogenina, um 
desacoplador que permite que prótons do espaço intermembranar da mitocôndria voltem para matriz sem 
passar pela ATPsintase liberando a energia em forma de calor. 
OBSIDADE 
Adultos: a obesidade relaciona-se com o aumento do volume de triglicerídeos dentro das células do 
tecido unilocular, sem haver o aumento de adipócitos. 
Bebês e crianças: pode aumentar os precursores de adipócitos, ou seja, aumentar a quantidade dessa 
célula, condição para obesidade hiperplásica na vida adulta. 
 
TECIDO CARTILAGINOSO 
FUNÇÃO 
• É um tecido conjuntivo de consistência rígida, dando suporte a tecidos moles e revestimento 
de superfícies articulares. 
• Fundamental no crescimento de ossos longos → disco epifisário (entre a epífise e a diáfise de 
ossos longos) 
• Consistência firme → ligações eletrostáticas entre glicosaminoglicanos sulfatados (atrai água 
de solvatação criando uma “mola biomecânica”) + colágeno 
PERICÔNDRIO 
Tecido conjuntivo propriamente dito com função condrogênica – sintetizam controblastos que 
sintetizam matriz até que se tornem condrócitos enclausurados na matriz – além de possuírem 
vascularização para nutrição da cartilagem. 
OBS: por isso quando mais espessa a cartilagem e logo longe do pericôndrio, mais difícil a nutrição e 
logo a regeneração. 
CRESCIMENTO 
Intersticial: a cartilagem cresce por meio da divisão mitótica dos condrócitos já existentes. Esse tipo 
de crescimento torna-se inviável na medida com que a matriz se torna mais rígida, portanto, acontece 
predominantemente na fase inicial de formação da cartilagem ou quando ela não possui pericôndrio. 
Aposicional: crescimento por acréscimo à periferia (células condrogênicas produzem condroblastos) 
de modo que ocorre em todo o corpo, exceto na cartilagem articular e placa epifisária. 
TIPOS DE CARTILAGEM 
Cartilagem Hialina: é o tipo mais encontrado no corpo, presente no esqueleto inicial do embrião, 
traqueia, brônquios, articulações, cartilagens costais, etc. 
Possui sua matriz formada por colágeno tipo II associado a ácido hialurônico, proteoglicanos 
hidratados e glicoproteínas. 
Cartilagem Elástica: tecido semelhante ao de cartilagem hialina, porém possui mais fibras elásticas, 
sendo mais maleável. → regenera-se mais facilmente devido a sua maleabilidade 
4 
 
Localiza-se principalmente nos órgãos responsáveis pela audição e na epiglote. 
Cartilagem Fibrosa: formam feixes de orientação irregular ou paralela de acordo com a compressão 
sofrida e possui em sua maioria fibra colágena do tipo I → altamente acidófilo 
Forma o núcleo pulposo dos discos intervertebrais, localizado na parte central e banhado por líquido 
viscoso. 
 
TECIDO ÓSSEO 
FUNÇÃO 
• Apoio muscular → alavanca 
• Depósito de fosfato de cálcio e outros íons 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
Tecido ósseo primário: é o primeiro tecidoósseo no organismo e após fraturas tendo matriz óssea 
desorganizada. 
Tecido ósseo secundário: encontrado no adulto com fibras colágenas e matriz em forma de lamelas 
→ aparece sempre após o primeiro. 
VASCULARIZAÇÃO 
O tecido ósseo, em razão de abrigar a medula óssea, tem intensa vascularização, promovida por 
canais, são eles: 
Canais de Harverns: são canais cilíndricos por onde passam vasos e nervos. 
Canais de Volkman: canais entre a medula e os canais de harverns, mais grossos. 
MEMBRANAS ÓSSEAS 
Realizam nutrição e osteogênese. 
Periósteo: camada externa de tecido conjuntivo que auxilia no crescimento. As fibras de Sharpay, 
feixes colágenos que prendem o periósteo ao tecido ósseo. 
Endósteo: camada de células osteogênicas achatadas → intensa atividade mitótica → revestem 
canais. 
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO 
Osteócito: células achatadas amendoadas enclausuradas dentro de lacunas após sintetizarem a 
matriz, tendo apenas função de manutenção dessa. 
• Canalículos: junções comunicantes para troca de moléculas e íons entre osteócitos. 
• Grupo Isógeno: dois ou mais osteócitos (ou condrócitos) dentro de uma lacuna. 
Osteoblasto: células com intensa atividade (citoplasma basófilo) de síntese da parte orgânica da 
matriz óssea – colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas – e mineralização. 
Osteoclasto: célula de origem na medula óssea pela fusão de vários monócitos formando células 
multinucleadas. Realizam absorção óssea: 
• Secretam H+, colonases e hidrolases → digerem a matriz orgânica e dissolvem os cristais e 
sais de cálcio. 
Atividade coordenada pela produção de RANKL pelo osteoblasto que se liga ao RANK no 
osteoclasto promovendo sua atividade 
REGULAÇÃO HORMONAL 
Paratormonio: esse hormônio produzido na paratireoide é responsável por estimular o osteoblasto na 
produção de RANKL em caso de ↓[ ] Ca2+ estimulando a degradação da matriz e liberação desse íon na 
corrente sanguínea. 
Calcitonina: hormônio responsável pela ativação da liberação da osteoprotegerina que complete com 
o RANK pela ligação ao RANKL, em caso de ↑[ ] Ca2+ de forma que a síntese de matriz óssea seja superior 
a degradação, diminuindo a [ ] desse íon no sangue. 
Somatotropina: aumenta a mitose do tecido ósseo e músculo → crescimento 
 TIPOS DE OSSIFICAÇÃO 
Ossificação endocôndral: a cartilagem serve de molde para o tecido ósseo: 
1º. Zona de repouso 
2º. Zona de cartilagem seriada ou em proliferação → divisão rápida dos condrócitos formando 
fileiras paralelas de células achatadas. 
3º. Zona de cartilagem hipertrófica → condrócitos volumosos por deposito de glicogênio e 
5 
 
lipídeos. Entram e apoptose. 
4º. Zona de cartilagem calcificada → fim da apoptose e mineralização da matriz. 
5º. Zona de ossificação → surge o tecido ósseo. 
Ossificado intramembranosa: Ocorre no interior de membranas do tecido conjuntivo. Processo 
presente em ossos chatos do crânio (crescimento em espessura). O processo se inicia na membrana 
conjuntiva, onde se forma o centro de ossificação primário. Células mesenquimatosas se diferenciam em 
osteoblastos, que sintetizam a matriz (osteóide). O centro de ossificação primário se mineraliza, até que 
vários centros de ossificação crescem e se encontram, substituindo a membrana conjuntiva. A parte da 
membrana que não sofre ossificação forma o endósteo e o periósteo 
 
TECIDO EPITELIAL 
ASPECTOS GERAIS 
Esse tecido tem origem nos 3 folhetos embrionários (mesoderma, ectoderma e endoderma). 
Tem como características as células justapostas e nutrição via tecido conjuntivo por difusão através 
da lâmina basal. 
FUNÇÕES 
• Proteção; 
• Transporte celular; 
• Secreção; 
• Absorção; 
• Percepção de sensações (epitélio 
sensorial) 
EPITÉLIO DE REVESTIMENTO 
SIMPLES: apenas uma camada de células. 
• Pavimentoso: possui células achatadas auxiliando na troca substâncias. 
Ex: alvéolos pulmonares (facilitando a hematose), segmento da alça de Henle, camada parietal da 
cápsula de Bowman, vasos sanguíneos e linfáticos (facilitando a diapedese), pericárdio; 
• Cúbico: possui células cúbicas com função de secreção, absorção e proteção. 
Ex: ductos de glândulas, endométrio ductos renais (tubúlos contorcidos e coletor), ovário; 
• Cilíndrico ou Prismático: células cilíndricas com função de secreção (normalmente 
associadas a células caliciformes), absorção e proteção. 
Ex: tubas uterinas, ductos eferentes dos testículos, bronquíolos maiores, grande parte do trato 
digestório (intestinos), vesícula biliar, ductos grandes de algumas glândulas. 
PSEUDO-ESTRATIFICADO: todas as células estão na lâmina basal formando apenas uma 
camada, no entanto, os núcleos têm posições diferentes dando o falso aspecto de estratificado. Sua função 
principal é a secreção, lubrificação, transporte (normalmente associadas a células caliciformes. 
Ex: traquéia, brônquios, cavidades nasal e timpânica, saco lacrimal, etc. 
ESTRATIFICADO: possui mais de uma camada de células. 
• Pavimentoso não queratinizado: as células da superfície são achatadas, tendo como função a 
proteção e secreção. 
Ex: cavidade oral, orofaringe, epiglote, esôfago, cordas vocais, vagina. 
• Pavimentoso queratinizado: as células da superfícies são achatadas e sem núcleo tendo em si 
uma camada de queratina que impede a perda d’água. Sua função principal é a proteção. 
Ex: epiderme da pele. 
• Cúbico: possui na sua camada mais superficial células cuboides com função de secreção e 
absorção. 
Ex: ducto de glândulas sudoríparas. 
• Cilíndrico ou plasmático: possui em sua camada mais superficial células cilíndricas tendo 
como função a secreção, absorção e proteção. 
Ex: conjuntiva do olho, alguns ductos excretores maiores, porção a uretra masculina. 
• Transição: possui grande quantidade de desmossomoos tendo formato de cúpula quando 
relaxados eou achatadas quando distendidas; com isso, possuem função de distensão. 
Ex: bexiga e trato urinário. 
EPITÉLIO GLÂNDULAR 
6 
 
 
Esôfago: glândula exócrina simples túbulo-acinosa mucosa. 
Parácrina: glândula exócrina composta acinosa serosa. 
Submandibular: glândula exócrina composta túbulo-acinosa sero-mucosa. 
Adrenal: glândula endócrina cordonal. 
Tireoide: glândula endócrina folicular. 
Pâncreas: glândula exócrina composta acinosa-seroa, e glândula endócrina cordonal. 
TECIDO MUSCULAR 
ASPECTOS GERAIS 
O tecido muscular tem derivação do mesoderma. 
Constituído por células alongadas e no caso do tecido esquelético é polinucleado. 
Energia: ATP e fosfato de creatina. 
TECIDO MUSCULAR ESTRIADO 
Tecido Muscular Estriado Esquelético: feixes de células cilíndricas muito alongadas e 
multinucleadas; estriações transversais; fibras de forma paralela e contração voluntária, rápida e vigorosa. 
Contração: ocorre diminuição das bandas H e I com consequente encurtamento do sarcômero. 
• A miosina puxa a actina e a actina desliza sob a miosina 
Miosina: é uma ATPases que libera energia degradando ADP e Pi e gerando movimento de sua 
cabeça. No entanto, o Complexo Troponina-Tropomiosina (TNC liga-se ao cálcio; TNT liga-se a troponina; 
TNT cobre o sítio catalítico) impede a ligação, 
exceto na presença de cálcio, no qual o complexo 
na ligação com esse mineral muda sua 
conformação permitindo a ligação e terminando a 
hidrolise de ATP promovendo o deslizamento. 
A contração só cessa na presença de ATP 
→ não tendo ATP ocorre a câimbra. 
Acetil Colina: abre os canais de Na+ 
polarizando a célula, com isso necessita-se de uma 
onda de repolarização, com isso a célula abre os 
canais de Ca2+ no retículo sarcoplasmático. 
Tríade: O túbulo T conjuntamente com os 
Retículos Sarcoplasmáticos (R.E.L.) formam 
tríade que leva uma onda de despolarização em 
toda a célula simultaneamente garantindo uma 
contração rápida. 
Para cessar a ligação da cabeça da miosina 
7 
 
com o sítio na actina é necessário remover o cálcio da TNC por meio do fechamento dos canais de cálcio. 
Tal processo ocorrepois o Potássio sai da célula, repolarizando-a e não mais necessitando da abertura dos 
canais de Ca2+. O Ca2+ da célula é removido por outros canais de Ca2+ no Retículo Sarcoplasmático. 
 
Na contração, o deslizamento desses filamentos um sobre o outro faz com que as bandas I e H do 
sarcômero diminuam, enquanto o tamanho da banda A não é alterado. 
Tecido Muscular Estriado Cardíaco: rede de fibras anastomosados; estrias transversas; células 
alongadas com um ou dois núcleos e ramificações (discos intercalares); contração involuntária. 
Possui discos intercalares que são um complexo funcional, zônula de adesão, demossomos e junção 
comunicante. 
Túbulo T em díade (túbulo T e retículo sarcoplasmático) 
Grânulos secretores recobertos por membrana que possuem moléculas precursoras de hormônio atrial 
natriurético: aumenta a eliminação de Na+ e água, consequentemente diminuindo a pressão. 
OBS: o processo de contração é igual a do estriado esquelético. 
INERVAÇÃO MUSCULAR 
Nervos comandam a contração das fibras musculares esqueléticas por meio da formação de uma 
placa motora (junção mioneural), local de contato entre o ramo final do nervo e a fibra muscular. 
➔ Abertura dos canais de Na+ repolarizam o neurônio aumentando a voltagem e diminuindo a 
diferença de potencial. Cria-se onda de despolarização Ca2+ que promoverão exocitose da 
noradrenalina. 
Fibra muscular não gradua a intensidade de contração, mas sim o número de unidades atingidas. 
TECIDO MUSCULAR LISO 
Células fusiformes (longa e com região do centro espesso). 
Na presença de um estímulo nervoso, há o efluxo de cálcio para o sarcoplasma (bombas de cálcio) e 
a liberação de cálcio pelo retículo sarcoplasmático. Esse íon se liga à calmodulina (CaM), o que gera a 
ativação da quinase da miosina (MLCK) que fosforila a cabeça da miosina. Quando fosforidada, a miosina 
se estica liberando os sítios de ligação. Em seguida, ela se liga à actina e a deformação da cabeça da miosina 
gera a contração. Para que haja o relaxamento, a enzima miosina fosfatase desfosforila a miosina. 
Entretanto, essa enzima demora a chegar até o seu local de ação, o que explica a contração lenta da 
musculatura lisa (ponte trancada). 
8 
 
TECIDO NERVOSO 
NEURÔNIOS 
As células nervosas ou neurônios são responsáveis pela recepção e pelo processamento de 
informações, atividades que terminam com a transmissão de sinalização por meio da liberação de 
neurotransmissores e de outras moléculas informacionais. 
Corpo celular (pericário): função receptora e integradora de estímulos, local de concentração de 
organelas. 
Dendritos: possibilitam receber e interar impulsos que chegam aos neurônios 
− Apresentam projeções → espinhas ou grânulas: recebem impulsos que chegam ao neurônio; 
− Participam da plasticidade neuronal: + dendritos = + aprendizado. 
Axônio: apenas 1 axônio/neurônio tendo função de transporte de impulsos nervosos. Depende de 
proteínas motoras e microtúbulos. A mielina é um isolante e reduz o atrito permitindo maior velocidade – 
nem todos os neurônios possuem mielina. 
− Fluxo anterógrano: migração de substância do pericário para o axônio. SN→org. efetor 
− Fluxo retrógrado: fluxo de moléculas do axônio para o pericário. 
Os neurônios podem ser classificados de acordo com sua morfologia: 
• Mutipolar: mais de dois prolongamento, sendo 1 axônio e os demais são dendritos; 
• Bipolar: um axônio e um dendrito 
• Pseudo-unipolar: prolongamento unico proximo ao corpo celular que se divide em dois. 
Também podendo ser classificados de acordo com sua função: 
• Eferentes: SN → órgão efertor 
• Aferente: órgão sensitivo → SN 
• Interneurônios: estabelecem comunicações entre os neurônios sensitivos (aferentes) e motores 
(eferentes) 
TRANSMIÇÃO DE IMPULSO NERVOSO 
Estado em repouso (polarizada): o interior do neurônio apresenta-se com carga negativa e maior 
concentração de K+ e o exterior é positivo 
maior concentração de Na+. 
Despolarização: estímulo exócrino 
abre os canais de Na+ de modo que devido 
a sua diferença de concentração, começa a 
entrar no axônio, tal processo torna o 
interior prositivo e o exterior mais 
negativo. Com isso vai ocorrendo uma 
onda de despolarização de todo o axônio. 
Repolarização: com a entrada de 
Na+ a célula torna-se mais susetível a abertura dos canais de K+ de forma que esse composto começa a sair 
da célula, sendo um composto também positivo ocorre a repolarização e a volta do estado inicial de repouso 
dessa célula. 
OBS: o estado inicial desses íons (Na+ e K+) é restaurado/regulado pelas bombas de Na+/ K+ posteriormente. 
Sinapse: transmição unidirecional do impulso nervoso de modo a teansformar o sinal elétrico doo 
neurônio pré-sinaptico em sinal químico que atuará na célula pós-sinaptica. 
− Os neurotransmissores são substâncias que abrem e fecham canais iônicos ou desencadeiam 
cascata de produção de outros mensegeiros. 
1. Depolarização da membrana do neurônio pré-sinaptico induz uma pequena abertura nos 
canais de Ca+. 
DOENÇAS: 
Raiva: o vírus é neurotrópico e pega caminho pelo axônio retrógrado até o SNC. 
Tétano: a toxina tetânica produzida é captada pelas terminações nervosas periféricas de forma 
a ir até os neurônios motores espinhais e bloquear a ação de neurotransmissores. 
9 
 
2. O ↑[ ] de Ca+ promove 
exocitose de 
neurotransmissores na fenda 
sinaptica. 
3. Os neurotransmissores 
reagem com os receptores 
promovendo despolarização 
no neurônio pós-sinaptico. 
Sinapse inibitória: objetiva tornar 
o neurônio menos susetível a estímulos de 
modo que os neurotransmissores causam a 
abertura dos canais de Cl- tonando a célula 
ainda mais negativa, dificultando a 
despolarização. 
Sinapse excitatória: abertura dos 
canais de Na+ tornando o neurônio mais 
susetível a enstimulos e de orma a atingir 
mais facilmente o limiar. 
CÉLULAS DA GLIA 
Oligodendrócitos e células de Schwann: essas células são responsáveis por produzirem 
prolongamentos que se enrolam ao redor dos axônios formando a bainha de mielina. Os oligodendrócitos 
estão presentes no SNC e poduzem bainha em torno de vários axônios e as células de schwann estão 
presentes no SNP e envolvem apenas um axônio. 
− Nódulos de Ravier: interrupções na bainha de mielina. É recoberto por digitações laterais da 
célula de Schwann 
− Fibras amielínicas periféricas → envolvidas por célula de Schwann sem enrolamento em 
espiral. 
Astrócitos: São as maiores céulas da glia. Possuem a função de dar sustentação estrutural aos 
neurônios, além de serem importantes no metabolismo e na regeneração do tecido nervoso. 
- Astrócitos Protoplasmáticos: núcleo 
grande com muitos prolongamentos curtos e 
ramificados. Localizado na substância cinzenta. 
→ Possuem os pés vasculares. 
- Astrócitos Fibrosos: prologamentos 
longos e não ramificados. Localzado na substância 
branca. → Associados a pia-mater.
Migram para locais lesados=> formam cicatriz: migração e preenchimento de locais que perderam os 
neurônios (Gliose) 
Microglia: são células pequenas pertencentes ao sistema mononuclear fagocitário, participando, 
portanto, da inflamação e reparo do SNC. Quando ativadas elas retraem seus prolongamentos e assumem 
forma de macrófagos. Além disso, secretam citocinas. 
Células ependimárias: células epiteliais colunares que revestem os ventrículos encefálicos e o canal 
central da medula espinal, podem até ser ciliadas para auxiliar no movimento do líquido cefalorraquidiano. 
 
OBS: Interrupções na bainha de mielina, em intervalos regulares formam os nódulos de Ranvier. Devido a 
isso, a presença da bainha de mileina faz com que o impulso seja conduzido mais rapidamente, pois irá se 
propagar pelos nódulos de Ranvier, pulando as partes que são revertidas pela bainha de mielina (conudção 
saltatória). 
 
 
 
 
 
 
 
Maria Eduarda Andrade de Mello – Faminas Medicina – turma XIV

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