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Introdução à Histologia: Tecido Ósseo

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Histologia
Introdução
Existem células eucariontes e procarionte. Dentre seus componentes os principais são: citoplasma e núcleo.
O citoplasma apresenta a membrana plasmática, componente mais externo, ou seja, onde tem-se o limite o do meio intra e extra. Além disso, é o local em que habitam as organelas.
A membrana plasmática apresenta as proteínas integrinas, ligadas aos filamentos do citoesqueleto. Essas ligações fazem a troco do citoplasma com o meio extra. Sua composição é de fosfolipídeos (a parte apolar fica para dentro e a polar para fora).
A entrada das células nas membranas, ocorre em processos que as modificam. Tem-se a endocitose (entrada) e a exocitose (saída). 
Tem-se 3 variedades de endocitose: pinocitose da fase fluida, endocitose mediada por receptores e fagocitose.
A pinocitose ocorre quando são formadas invaginações da membrana, que envolvem fluido extra e as substâncias nele contidas.
A endocitose mediada por receptores, se inicia com a premissa de que existem diversos receptores espalhados na superfície da célula. Com uma molécula com afinidade pelo receptor, tem-se o ligante. A união ligante-receptor causa a aproximação dos receptores e, assim, a molécula atravessa a membrana.
A fagocitose depende da ligação da partícula com receptores da superfície celular. Novamente, o complexo ligante-receptor, mediado pelo cálcio, emite pseudópodos da fagocitose, tornando possível esse movimento para o meio intra.
Tecido ósseo
É um tipo de tecido conjuntivo especializado, formado por células e matriz extracelular calcificada (matriz óssea). 
Funções: 
· Alojamento e proteção da medula óssea
· Depósito de cálcio, fosfato e outros íons 
· Constituinte principal do esqueleto 
· Protege órgãos vitais 
· Sistema de alavancas para os músculos esqueléticos 
· Suporte para tecidos moles 
· Absorve toxinas e metais pesados para minimizar o efeito nos outros órgãos 
Características 
· Cavidades na matriz (lacunas) ocupadas pelos osteócitos 
· Inervado 
· Vascularizado 
Tipos de estudo: 
Descalcificação (preserva células e matriz orgânicas), a parte mineral é removida com solução de ácido diluído (ácido nítrico 5%) 
Desgaste (preserva estrutura da matriz mineralizada) 
Células 
Osteócito: células no interior da matriz extracelular, ocupando as lacunas das quais partem canalículos (canais que ligam essas células para nutrir, deixando passar íons de um osteócito para outro). *É sempre 1 osteócito para cada lacuna* O núcleo é achatado, tem pouco retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi pouco desenvolvido e possui cromatina condensada. 
Sua função é manter a matriz extracelular. Quando essas células morrem, elas são reabsorvidas pelos osteoclastos (o osso está comprometido). 
Osteoblasto: se dispõem um ao lado do outro. Quando estão ativos, são cuboides e tem citoplasma basófilo, já os menos ativos são mais achatados com citoplasma menos basófilo.
Função: sintetiza a parte orgânica da matriz extracelular (como as glicoproteínas, proteoglicanos e colágeno I) e concentra o fosfato de cálcio, participando da mineralização da matriz óssea. Uma vez aprisionados na matriz recém-formada, passam a ser denominados osteócitos. 
Osteoclasto: células móveis, multinucleadas, gigantes, extensamente ramificadas, citoplasma granuloso e pouco basófilo nos jovens e acidófilos nos maduros. Os osteoclastos são formados por precursores mononucleados da medula óssea combinados com o tecido ósseo. 
As áreas de reabsorção de tecido ósseo têm porções dilatadas dos osteoclastos colocadas em depressões da matriz escavada pela atividade dos osteoclasto e conhecidas como lacunas de Howship. 
Matriz óssea: composta com 20% de matéria orgânica, 15% de água e 65% de mineral. Parte inorgânica: tem cerca de 50% do peso da matéria orgânica. Os íons mais encontrados são o fosfato e o cálcio. Mas se encontra também: bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. Parte orgânica: 95% é colágeno tipo I, proteoglicanos e glicoproteínas. (Observação: tecidos com colágeno I sem glicoproteínas não se calcificam). A união da parte inorgânica e orgânica (hidroxipatia + colágeno) oferece dureza e resistência ao osso. Os ossos sem minerais oferecem ossos flexíveis, mas com forma intacta, porém os ossos com minerais, mas sem colágeno, oferecem ossos quebradiços com forma intacta.
Periósteo e endósteo: recobrem a superfície externa e interna dos ossos, respectivamente, com células osteogênicas e tecido conjuntivo (que formam esse tecido) Função: nutrição e fornecimento de novos osteoblastos. 
Tipos de tecido ósseo
Osso é formado por partes compactas e esponjosas (com muitas cavidades intercomunicantes) 
· Osso longo: a epífise apresenta osso esponjoso com uma camada de osso compacto; e a diáfise é quase toda compacto, com parte profunda esponjosa, delimitando o canal medular. 
· As cavidades do osso esponjoso e o canal medular são ocupadas pela medula óssea. No recém-nascido tem cor vermelha (pois tem alto teor de hemácia, ela produz células do sangue – medula óssea hematógena). Com a idade, o tecido adiposo invade e fica amarela – medula óssea amarela. 
Tem-se dois tecidos ósseos, o primário e o secundário. Os dois tecidos possuem as mesmas células e matéria orgânica.
Tecido ósseo primário
· Aparece primeiro no desenvolvimento embrionário. 
· Na reparação de fraturas 
· Temporário, é substituído pelo secundário 
· Nos adultos, está na sutura do crânio, alvéolos dentais e algumas inserções do tendão 
· Tem fibras colágenas em várias direções 
· Pouco mineralizado 
· Mais osteócitos do que o secundário. 
Tecido ósseo secundário
· Fibras colágenas organizadas de forma paralela ou concêntrica (ao redor de um vaso, originando o sistema de Havers)
· Os osteócitos estão entre as lamelas ou dentro delas
· Para separar lamelas tem as substâncias cementantes (matriz extracelular mineralizada com baixo colágeno) 
*Sistema de Havers: Canais de Haverssão uma série de tubos estreitos dentro dos ossos por onde passam vasos sanguíneos e células nervosas. São formados por lamelas concêntricas de fibras colágenas. São encontrados na região mais compacta do osso da diáfise óssea (meio de ossos longos). Formado por 4 a 20 lamelas ósseas concêntricas. Quanto mais o canal é jovem, mais largo ele é*
*Sistema circunferenciais interno e externo: lamelas paralelas que envolve o canal medular e o osso (próximo ao periósteo), a que envolve o canal medular é o sistema circunferencial interno e o que envolve o osso é o externo. Entre eles estão os canais de Havers e as lamelas intersticiais (ou sistemas intermediários, localizados entre os sistemas de Havers)*
Formação óssea 
Ossificação intramembranosa
Forma-se no interior da membrana conjuntiva. Essa ossificação forma o osso frontal, parietal e parte do osso occipital, temporal e maxilares. Nos ossos curtos essa ossificação os faz crescer e nos longos, alargar. O local da membrana conjuntiva, onde a ossificação começa chama-se centro de ossificação primária (crescem radialmente). 
A ossificação intramembranosa, tem início na membrana conjuntiva, no centro de ossificação primária, que possui células osteoprogenitoras que se diferenciam em osteoblastos. Os osteoblastos produzem osteóides, que não é mineralizado, e durante um processo lento acaba mineralizando-se. Os osteóides capturam os osteoblastos que se dissociam em osteócitos.
A partir das cavidades que possuem células e vasos sanguíneos, é originada a medula óssea. 
Possui sentido radial.
Ossificação endocondral
A ossificação endocondral surge a partir da cartilagem hialina e durante o processo de crescimento é essa cartilagem que dá sustentação para tal processo, sofrendo reabsorção e remodelagem durante o desenvolvimento.
Primeiramente, a cartilagem hialina, com a hipertrofia dos condrócitos, se modifica. Ocorre a renovação da matriz e, assim, a morte dos condrócitos com posterior mineralização da matriz.
Os condrócitos deixam cavidades que são invadidas por capilares sanguíneos e células osteogênicas (memória conjuntiva), diferenciando-se em osteoblastos.A partir dos osteoblastos surgem os osteóides que iniciam o processo do tecido ósseo primário.
· Zona de repouso (cartilagem hialina normal) 
· Zona de proliferação (condrócitos se diferenciam muito, colunas de células achatadas, pilhas de mordas) 
· Zona de cartilagem hipertrófica = condrócitos com depósito citoplasmático de glicogênio em lipídio, matriz extracelular fica reduzida, com isso, condrócitos entram em apoptose) 
· Zona de cartilagem calcificada: ocorre a mineralização da matriz extracelular (dos tabiques) 
· Zona de ossificação = tecido ósseo, capilares e células osteoprogenitoras. 
Reparação óssea 
O processo de reparação óssea inicia-se a partir da formação do hematoma de fratura. Ocorre o inchaço, os vasos sanguíneos se rompem (extravasando o sangue e formando coágulos) e as células param de receber oxigênio e, por isso, morrem. Assim, entram em ação os fagócitos e osteoblastos para eliminar o tecido morto e os possíveis microrganismos que podem infectar a área.
Logo após tem-se a formação do calo fibrocartilaginoso, onde para a substituição do coágulo os fibroblastos formam um tecido mole, anterior ao osso. Isso ocorre com a formação de novos vasos sanguíneos e com a invasão de fibroblastos na área fraturada que depositam fibras de colágeno. Também, para substituir o coágulo, os condroblastos produzem o calo fibrocartilaginoso para inserção do osso. O tecido sadio que está próximo ao tecido lesionado possui células osteogênicas formando os osteoblastos. Assim, invadem a área com fibrocartilagem implantando matriz óssea esponjosa.
Na próxima etapa, ocorre a remodelagem do osso. Os ossos esponjosos se fundem (estruturas trabeculares) e formam um osso compacto. Desse modo, os osteoclastos liberam enzimas lisossômicas para o meio externo que atuam na modelagem do osso.
Geralmente, os ossos que já foram fraturados apresentam a marca de fratura consolidada no local da ruptura.
Tecido epitelial
Constituído por células poliédricas justapostas, entre as quais existe pouca substância extracelular. As células se aderem umas às outras por junções intercelulares. 
Funções:
· Reveste a superfície (pele)
· Absorção (no intestino)
· Secreção (nas glândulas)
· Percepção de estímulo (neuroepitélio olfatório e gustativo)
· Contração (células mioepiteliais)
· Avascular
· Tem inervação 
· Apresenta um citoesqueleto 
· Filamento intermediário de queratina (dá resistência mecânica e estrutural).
· Actina (sustenta a membrana plasmática e faz locomoção celular).
· Microtúbulos (origina cílios e flagelos). 
Lâmina basal
Logo abaixo do epitélio tem-se a lâmina basal, que forma uma barreira que limita e controla a troca de macromoléculas entre essas células e o tecido conjuntivo 
Função:
· Papel estrutural 
· Filtração de moléculas 
· Regula a proliferação e diferenciação celular
Junções 
As junções intercelulares servem para coesão, oclusão e comunicação entre as células. 
Junções de adesão: 
· Zônula de adesão (aderência de uma célula a outra) As zônulas de adesão estão por toda célula. Possuem filamentos de actina em placas de material elétron-denso contidas no citoplasma. Elas unem as células sem que haja contato entre as membranas. 
· Hemidesmossomos (prende a célula epitelial a lâmina basal) Hemidesmossomos estão localizadas na área de contato entre células epiteliais e sua lâmina basal. Possuem a estrutura da metade de um desmossomo e fixam a célula epitelial à lâmina basal. Eles contêm integrinas, que atuam como receptores para macromoléculas (laminina e colágeno tipo IV). 
· Desmossomos (prende uma célula a outra) estão presentes nas células musculares cardíacas. Possuem forma de disco e suas placas de ancoragem possuem caderinas que media as junções entre as células adjacentes. 
Junções impermeáveis 
· Zônula de oclusão (veda o espaço intercelular) localizam-se na região apical da célula. Formam um “cinturão” que contorna a célula e vedam o espaço intercelular das membranas. Nessa junção, ocorre a fusão dos folhetos externos das membranas das células que depende do tipo e da localização do epitélio, relacionando-se com sua permeabilidade. Quanto maior o número de locais de fusão no epitélio, menos permeáveis a água e soluto são. Portanto, sua função principal é dificultar o movimento de materiais entre células epiteliais
Junções de comunicação: 
· Junções comunicantes ou junções GAP (permitem passagem de íons e pequenas moléculas) Junções comunicantes existem praticamente em qualquer local das membranas laterais. Possuem proteínas chamadas conexinas que permitem a comunicação intercelular. 
Epitélio de revestimento 
Simples ou estratificado.
Células: pavimentosa (também chamada de plana ou escamosa), cúbica e prismática (também chamado de colunar ou cilíndrico) 
Nos estratificados podemos ter a classificação de transição (as células não têm formato definido, depende do estado do órgão, exemplo é o epitélio da bexiga quando está cheia e vazia) 
Temos também o tecido epitelial de revestimento pseudoestratificado (parece ter mais de uma camada de célula, mas é apenas uma camada com tamanhos diferentes de células, o que faz com que os núcleos apareçam em diferentes alturas)
o epitélio de revestimento estratificado escamoso é mais conhecido como epitélio de revestimento estratificado pavimentoso, nesse caso, pois quando temos um epitélio de revestimento estratificado (com várias camadas) classificamos a forma conforme a camada mais superficial, no caso da foto seria pavimentosa. 
Epitélio glandular
 Apresentam células especializadas para secreção. Se a glândula é unicelular, a célula é caliciforme (está no revestimento intestinal e respiratório).
Se a glândula é multicelular, ela pode ser endócrina ou exócrina. 
Formação das glândulas 
Por proliferação de células epiteliais de revestimento, com esse aumento de número de células, elas começam a se invaginar para dentro do tecido conjuntivo, se ela apresentar a porção secretora e o ducto, é exócrina e liberam a secreção para fora do corpo ou dentro de um órgão; caso ao se invaginar, as células que se diferenciaram em glandulares, se desconectem das células de revestimento, ela vira uma glândula endócrina e libera sua secreção no sangue.
Endócrina
Cordonal ou folicular
Cordonal: as células da glândula estão organizadas em fileiras que se bifurcam e fundem-se aleatoriamente.
Folicular: as células formam vesículas preenchidas por secreção.
Exócrina
Simples (um ducto não ramificado): tubulares, tubular enovelada, tubular ramificada ou acinosa).
Composta (ducto ramificado): podendo ser tubular, acinosa ou túbulo-acinosa.
Glândula exócrina tubular simples: intestino grosso
Glândula exócrina tubulosa simples enovelada: glândula sudorípara
Glândula exócrina acinosa simples (glândula sebácea)
Glândula exócrina acinosa composta (parótida e no pâncreas)
Glândula exócrina túbulo-acinosa composta (salivar)
Classificação quanto ao tipo de saída da secreção 
· Merócrina (libera por exocitose, ocorre no pâncreas por exemplo) 
· Holócrina (secreta com a destruição da célula, ocorre na sebácea) 
· Apócrina (secreção liberada com parte do citoplasma, ocorre na glândula mamária) 
Classificação quanto ao tipo de secreção
· Mucosa: essa secreção é carboidrato, polissacarídeo. Só conseguimos ver bem corada quando é a coloração PAS.
· Serosa: essa secreção é proteína. Nas lâminas estão bem rosas. Por isso que na imagem anterior (glândula exócrina túbulo-acinosa composta temos uma parte bem rosa, a parte serosa e uma parte rosa bem claro, quase transparente, que seria a parte mucosa) 
· Mista: uma combinação dos dois tipos de secreção.
Tecido conjuntivo
Funções
· Estabelecimento e manutenção da forma corporal
· Conecta células e órgãos, dando suporte ao corpo
· Defesa e resposta imunológica
· Ajuda na reparação e cicatrização
· Faz troca de nutrientes entre sangue e célula
· Produz fatores de crescimento, que controlam a proliferação e diferenciação celular O tecido conjuntivo apresenta: células, fibras e sua substânciafundamental amorfa.
Fibras: colágena, elástica e reticular 
Substância fundamental amorfa: é viscosa e muito hidrofílica, formada por glicosaminoglicanos, proteoglicanos e glicoproteínas que se ligam a proteínas receptoras presente na superfície celular (integrinas) fornecendo força tênsil e rigidez à matriz.
Células
Fibroblasto, macrófagos, mastócito, plasmócito, células adiposas e leucócitos. 
Fibroblasto: Sintetizam a matriz extracelular (proteínas colágeno, elastina, glicoproteínas, glicosaminoglicanos, proteoglicano). Produz fatores de crescimento (que controla a proliferação e a diferenciação celular) e essa célula é a mais comum no tecido conjuntivo. Os fibroblastos são as células mais jovens, tem uma intensa atividade de síntese, tem um citoplasma abundante com vários prolongamentos e núcleo ovóide. 
Fibrócito: É o fibroblasto velho, ele é mais delgado, fusiforme e são em menor número que o fibroblasto. Ele tem menos prolongamento citoplasmático e o núcleo é menor, mais escuro e mais alongado, quando necessário, podem retornar ao estágio de fibroblasto.
Macrófago: Para identificar estas células, temos de injetar uma tinta nanquin. A célula fagocita as micelas do corante, pois este é um corpo estranho e se cora em preto.
Células da medula óssea originam o monócito que circula no sangue. Quando vão para o tecido conjuntivo, a fim de amadurecer, se transformam em macrófagos. De acordo com a sua localização, o macrófago pode receber diferentes nomes. EX: célula de kupffer (fígado) ou micróglia (sistema nervoso). Tais células tem como função fagocitar restos celulares, elementos anormais na matriz extracelular, células neoplásicas, bactérias, secretar citocinas que auxiliam na resposta inflamatória. 
Mastócito: Núcleo pequeno, esférico e central. Célula globosa, grande e com muitos grânulos citoplasmáticos. Funções: ajuda reações imunes (é um dos primeiros a entrarem em contato com antígeno pois apresentam grânulos de heparina, histamina, entre outros), atua na inflamação, nas reações alérgicas, e na expulsão de parasitas. 
Plasmócito: é derivado do linfócito B Célula grande e ovóide, núcleo excêntrico, citoplasma basófilo e com muito reticulo endoplasmático rugoso. Se concentram mais em locais do tecido conjuntivo que está sujeita a entrada de bactérias ou proteínas estranhas. Sua função é produzir anticorpos (lembre-se sempre que a relação do anticorpo e antígeno é chave-fechadura, o anticorpo é específico para seu antígeno).
Leucócitos (glóbulos brancos): Do sangue eles migram para o tecido conjuntivo por diapedese. Seu número aumenta muito com as inflamações (reação celular e vascular contra alguma substância estranha, deixando o local com vermelhidão, inchaço, calor, dor e, às vezes, com alteração de função do local) 
Células adiposas: Especializada em reserva de energia na forma de triglicerídeos. 
Fibras 
Fibra colágena: Formadas por proteína colágena, é a fibra mais frequente e entre as diferentes fibras colágenas, o colágeno tipo I é o mais encontrado. Pode ser abundantemente encontrada na pele, osso, cartilagem, músculo liso e lâmina basal. Visível com HE. São acidófilas e sintetizadas por fibroblastos, osteoblastos e condroblastos. 
Fibra reticular: dispostas sobre forma de rede, também é formada pela proteína colágena, mas aqui predomina o colágeno tipo III. Não é visível com HE mas muito visível com coloração em prata. Aparece em grande quantidade no músculo liso, endo neuro e nas trabéculas dos órgãos hematopoiéticos. 
Fibras elásticas: Formada pela proteína elastina, está nos ligamentos da coluna vertebral, artérias e ligamentos suspensor do pênis.
Substancia fundamental amorfa: glicosaminoglicanos, proteoglicanos, glicoproteínas, água e íons. É incolor e viscosa, preenche espaços entre fibras e células do tecido conjuntivo. A sua função é lubrificar e fazer uma barreira à penetração de microrganismos invasores. Já falamos detalhadamente dos componentes que estão no tecido conjuntivo, agora iremos estudar o tecido como um todo, pois ele pode ser classificado como denso ou frouxo. 
Frouxo: consistência delicada, flexível, bem vascularizado, não é muito resistente a trações, é o suporte de estruturas que recebem atrito ou pressão e apresentam um equilíbrio de números de células, fibras e substancia fundamental amorfa. Ele se encontra na polpa dental, entre células musculares, suporta células epiteliais, na hipoderme, em torno dos vasos sanguíneos.
Denso: é resistente e protege outros órgãos, tem bem mais fibras do que células e apresenta menos flexibilidade. O denso pode ser denso não-modelado ou modelado. O não-modelado apresenta fibras sem direção, formando uma trama tridimensional. Está na derme profunda da pele e abaixo da mucosa do lábio. O denso modelado tem feixes de colágeno paralelos com fibroblastos alinhados. Tem uma máxima resistência e se encontra nos tendões.
Tecido conjuntivo denso não-modelado
Nessa imagem, o (F) significa fibroblasto e o (FC) são as fibras colágenas. Esse é um tecido conjuntivo denso modelado,
Propriedades especiais
Tecido elástico: composto por feixes espessos e paralelos de fibras elásticas (entre eles encontra-se fibroblasto e colágeno) 
Tecido reticular: rico em fibras reticulares que formam uma rede tridimensional a qual suporta células livres. São encontrados em órgãos linfoides e hematopoiéticos 
Tecido mucoso: gelatinoso, tem muita substância fundamental com ácido hialurônico. Poucas fibras e encontra-se no cordão umbilical.
Tecido cartilaginoso
É um tecido conjuntivo especializado, com consistência rígida. 
Funções 
· Forma o esqueleto temporário dos embriões 
· Suporte para tecidos moles e com flexibilidade 
· Reveste articulações pois esse tecido absorve choques
· Forma e faz crescer os ossos longos (é precursor do tecido ósseo) 
· Facilita o deslizamento dos ossos nas articulações 
Morfologia
Esse tecido apresenta as seguintes células: condroblasto, condrócito, fibroblasto e células condrogênicas.
1 – condroblasto; 2 – condrócito; 3 – grupo isógeno; 4 – matriz cartilaginosa.
A matriz é feita de colágeno (ou colágeno com elastina), que fornece flexibilidade, associado com proteoglicanos, ácido hialurônico, glicoproteínas e água de solvatação que dão força. A água de solvatação, da matriz, tem a função de contrachoque e de nutrição para os condrócitos. Os condrócitos ficam em lacunas, como podemos observar na imagem (na imagem a célula se afasta da sua cápsula, ficando um vazio por causa da retração, graças ao corte histológico). Sua oxigenação é deficiente, ocorrendo respiração anaeróbica. Já os nutrientes chegam nos condrócitos mais profundos pela água de solvatação e pelas compreesões feitas sobre a cartilagem. O grupo isógeno ganha esse nome porque é uma lacuna onde um condrócito se dividiu e ainda não produziram matriz suficiente para separar um do outro, permanecendo em íntima aposição. O condroblasto é a célula que está em maior atividade, está na periferia de forma alongada, futuramente será um condrócito. E as células condrogênicas são células mesênquimais que originam os condroblastos. 
**crescimento pode ser intersticial (que ocorre através da mitose no condrócitos, mas ocorre só nas primeiras fases da vida pois com a rigidez da matriz fica inviável) ou o crescimento é aposicional (que ocorre pelo pericôndrio, na parte superficial)**
Características 
· Apresenta muita matriz extracelular.
· É originado do mesênquima. 
· Não tem vasos e nem nervos. 
· A nutrição é feita pelo tecido conjuntivo adjacente (pericôndrio) ou pelo líquido sinovial. 
· É a substância para formar tecido ósseo na ossificação endocondral. 
· Possui baixo metabolismo 
Existem 3 tipos de cartilagem: hialina, elástica e fibrosa.
Cartilagem hialina: É a cartilagem mais comum, sua matriz predomina colágeno tipo II. Sua cor é branca-azulada e translúcida. Forma o 1° esqueleto do embrião (substância para formar o tecido ósseo depois) e está entre a diáfise e epífise, formando o disco epifisário de cartilagem hialina. Nos adultos encontra-seentre as paredes das fossas nasais, na traqueia, nos brônquios, na parte ventral da costela e recobre as superfícies articulares dos ossos longos. Apresenta o pericôndrio (tecido conjuntivo denso não modelado), que tem função de fazer novas células da cartilagem, favorecendo o crescimento, tem a função de nutrição e oxigenação e eliminação dos resíduos.
Cartilagem elástica: Na sua matriz tem menos colágeno tipo II e mais fibra elástica. Local encontrado: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote e cartilagem cuneiforme da laringe. Essa cartilagem está menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Mas, semelhante a hialina, apresenta o pericôndrio.
Cartilagem fibrosa: Sua matriz predomina o colágeno tipo I, e essa matriz é acidófila (por causa do colágeno). Essa cartilagem está sempre associada com tecido conjuntivo denso, está localizada nessas regiões: discos interventebrais, nos tendões (onde se ligam aos ossos) e na sínfise pubiana. A substância fundamental amorfa é escassa e não apresenta pericôndrio (então a nutrição ocorre pelo líquido sinovial)
Tecido adiposo
É um tecido conjuntivo especializado, pois ocorre o acúmulo das células adiposas (adipócitos) 
Primeiro maior depósito de energia está no tecido adiposo (sob forma de triglicerídeos) fornecendo 9,3kcal/g. O glicogênio (no fígado e músculo esquelético) fornece só 4,1kcal/g. 
Função 
· Papel energético 
· Está sob a pele, modelando o corpo (tem distribuição diferente no homem e na mulher) 
· Forma coxins absorventes de choque 
· Isolamento térmico (pois é mau condutor) 
· Preenche espaços entre órgãos e sustenta os mesmos na posição correta 
· Secreta leptina (regula quantidade de gordura no corpo e saciedade) e lipase lipoprotéica, entre outros hormônios.
O tecido adiposo pode ser classificado como: 
· Unilocular/amarelo ou comum (dentro do adipócito, as gotículas de gordura se reúnem, formando uma só gotícula grande) 
· Multilocular/pardo (apresenta várias gotículas de gordura dentro da célula)
a gotícula lipídica é removida por solventes orgânicos (na técnica histológica), para demonstrar o lipídio o corte histológico tem que ser feito por congelamento e corado com Sudan III ou Black. Nessa foto, os espaços brancos demonstram o local onde estaria a gordura, quefoi removida.
Tanto o tecido adiposo unilocular quanto o tecido adiposo multilocular, são inervados pelo sistema nervoso autônomo simpático. 
Unilocular
Apresenta cor branca ou amarela (dependendo da dieta), nos humanos adultos tem quase só tecido adiposo unilocular. Quando se é apenas um bebê, apresentamos um panículo adiposo bem uniforme, mas com o tempo a gordura desaparece em alguns lugares e se desenvolvem em outras, graças aos hormônios sexuais e hormônios produzidos na camada cortical da glândula adrenal. As células podem estar isoladas, sendo esféricas, ou unidas, sendo poliédricas pela compreensão. Cada célula adiposa é envolvida por uma lâmina basal. No tecido unilocular existem septos de conjuntivo que contém vasos e nervos. Nesse tecido adiposo, as fibras reticulares sustentam as células adiposas. 
Deposição e mobilização dos lipídios: a origem dos armazenados são triglicerídeos, que podem vir da alimentação (quilomícrons), podem vir do fígado através do VLDL e da própria síntese celular, transformando a glicose em triglicerídeo (a insulina acelera esse processo). Os quilimícrons (formados a partir dos nutrientes absorvidos da alimentação, são originados no tecido epitelial no intestino delgado, eles vão para os capilares linfáticos e depois para o sangue, com isso ele será distribuído para todo o corpo. A enzima lipase lipoprotéica faz hidrólise das VLDL e quilomícrons que chegaram ali no tecido adiposo. Dentro dos adipócitos, triglicerídeos são armazenados. 
Hidrólise dos triglicerídeos (estimulada pelo frio, jejum, atividade física). O hormônio noradrenalina é liberada por terminações pós-ganglionares do nervos simpáticos e são captados por receptores da membrana dos adipócitos, que ativam a lipase sensível ao hormônio. Após a hidrólise, liberam ácidos graxos e glicerol nos capilares do tecido adiposo. No sangue, os ácidos graxos são insolúveis e, por isso, se ligam na albumina do plasma e, com isso, vão para os tecidos para ser usados como energia (ATP). Já o glicerol vai para o fígado e é reaproveitado. 
 **remoção da gordura. Quando um indivíduo perde gordura, seja por qualquer motivo, essa perda não é feita uniformemente. Primeiro perde-se dos depósitos subcutâneos, mesentéricos e dos retroperitônios. A última gordura que perdemos é a dos coxins**
Multilocular
 A cor é parda, está facilmente encontrado em animais que hibernam e em fetos e recémnascidos, pois esse tecido faz a termorregulação, ele produz CALOR e não energia! Tem grande vascularização, muitas mitocôndrias, mas distribuição limitada na raça humana. Em adultos, esses tecidos não crescem, sendo poucos encontrados. 
Origem do tecido adiposo
A célula tronco mesenquimal, multipotente, origina os fibroblastos ou lipoblastos. Essa última se diferencia em lipoblasto e esse, por sua vez, pode originar células do tecido adiposo multilocular ou unilocular. 
Tecido muscular
É o tecido responsável pelos movimentos corporais, é constituído por células alongadas (actina e miosina) e sua origem é mesodérmica. Ele é dividido em três tipos, o estriado esquelético que é responsável por tracionar os ossos nos movimentos voluntários, o liso está presente dentro de órgãos como no intestino por exemplo, e o estriado cardíaco que aparece no coração. As células dos tecidos musculares são alongadas e recebem o nome de fibras musculares. Quando um músculo é estimulado a se contrair, os filamentos de actina deslizam entre os filamentos de miosina, e a célula diminui em tamanho, caracterizando a contração. 
Musculo estriado esquelético 
São formados por feixes de células muito longas, cilíndricas, multinucleadas, essas células são denominadas fibras musculares. Nas fibras musculares esqueléticas os núcleos se localizam na periferia das fibras, este tecido possui atividade rápida, forte, descontínua e voluntária. As fibras musculares são envolvidas por bainhas de tecido conjuntivo (epimísio, perimísio e endomísio) que mantêm as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada por cada fibra individualmente atue sobre o músculo inteiro. 
Epimísio: recobre o músculo inteiro. 
Perimísio: envolve os feixes de fibras. 
Endomísio: envolve cada fibra muscular. 
A fibra muscular apresenta miofibrilas, e essas miofibrilas do músculo estriado possuem filamentos finos e grossos onde estão localizadas quatro proteínas: miosina, actina, troponina e tropomiosina, que são responsáveis pela grande capacidade de contração e distensão dessas células. As proteínas estão organizadas em estruturas denominadas de sarcômeros. A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o músculo relaxa quando o teor desse íon se reduz. 
Musculo estriado cardíaco
É constituído por células alongadas e ramificadas, que se ligam por canais, irregularmente. Possuem estrias transversais, como as fibras esqueléticas, mas possuem apenas um ou dois núcleos centralizados. Tecido de contração rápida, forte, contínua e involuntária. A disposição das fibras em feixes é irregular, podendo no mesmo campo microscópico encontrar-se feixes cortados longitudinal, transversal ou obliquamente. As células musculares são unidas entre si através das suas extremidades por meio de junções especializadas dominadas discos intercalares, cuja função é dar uma propagação rápida e sincronizada às contrações do músculo cardíaco.
Musculo liso 
 São células longas, mais espessas no centro e afilando-se nas extremidades. Com um único núcleo central. É um tecido de contração fraca, lenta e involuntária. As células musculares lisas são revestidas por lâmina basal e mantidas juntas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Essas fibras amarram as fibras musculares lisas umas às outras,de tal maneira que a contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se transforme na contração do músculo inteiro.
Estriado esquelético
Nesta lâmina pode ser observado em corte longitudinal, os feixes de fibras cilíndricas, alongadas, multinucleadas, com núcleo periférico, nota-se também as estrias transversais. No corte transversal, podem ser visualizados: endomísio (tecido conjuntivo que envolve cada fibra muscular), perimísio (conjuntivo que envolve os feixes musculares), e epimísio (conjuntivo que envolve o músculo como um todo).
Liso
O campo mostra feixes de fibras musculares lisas coradas em HE em arranjos transversais e longitudinais. As células são fusiformes e alongadas e núcleo central. Nota-se que quando a célula muscular tem orientação longitudinal o núcleo é alongado e em forma de bastão e quando o corte é transversal o núcleo se mostra central e redondo.
Cardíaco
O corte mostra feixes de fibras musculares cardíacas anastomosadas irregularmente e dispostas em várias orientações envolvidas por tecido conjuntivo. Para identificação das estrias desse tecido deve-se usar o maior aumento. Os núcleos apresentam-se na região central das fibras em número de um ou dois e são facilmente observados quando elas aparecem em corte transversal.
Tecido nervoso
Se origina do ectoderma. 
No sistema nervoso central: neurônio, células da Glia (astrócitos, oligodendrócitos e micróglia)
Do sistema nervoso periférico: neurônio, célula de Schwann e células satélites.
Função
· Comunicação do organismo com o meio externo
· Transmissão de sinal efetor para músculos e glândulas (excitáveis)
· Coordenação das funções orgânicas
· Percepção – aprendizado – memória
· Linguagem 
· Sistema de integração 
Divisão anatômica
SNA: encéfalo, medula espinhal 
SNP: gânglios, nervos, terminação nervosas.
No sistema nervoso central existe a substância cinzenta e a substância branca. A primeira apresenta corpo celulares de neurônios, porção inicial do axônio não mielinizada, dendritos e células da Glia. Na substância branca, os astrócitos são fibrosos e na cinzenta protoplasmáticos. 
Nervos e bainhas do tecido conjuntivo
Epineuro: tecido conjuntivo que envolve todo nervo 
Perineuro: tecido conjuntivo que envolve cada feixe de fibras
Endoneuro: tecido conjuntivo que envolve cada fibra nervosa 
Neurônio
Multipolar: que apresenta um axônio e mais de dois dendritos (maioria dos neurônios são desses tipos)
Bipolar: que possui um dendrito e um axônio (encontrados nos gânglios coclear e vestibular, na retina e na mucosa olfatória), 
Pseudounipolar: que apresenta, próximo ao corpo celular, um prolongamento único que se divide em 2, um indo para a periferia e outro para o sistema nervoso central (gânglios espinhais). 
Função
· Motores/efetores 
· Sensoriais 
· Interneurônios (faz o papel de conexão) 
Corpo celular:
Núcleo esférico e pouco corado (cromossomo muito distendido pois está em atividade). 
Cada núcleo tem 1 nucléolo central e grande. 
Rico em retículo endoplasmático rugoso: conjunto de ribossomo e cisterna (mancha basófila chamada corpúsculo de Nissl). 
Neurofilamentos:
Neurofibrila e microtúbulos. 
Dendritos: 
Aumenta superfície celular para receber os estímulos 
Maioria dos impulsos que chegam gêmulas.
Axônios 
Nasce do corpo celular, em uma estrutura de “cone de implantação”. 
Diâmetro constante, não se ramifica, só com ângulo de 90 graus (ramificação colateral) que ocorre no sistema nervoso central. 
Pouca organela, MUITO microfilamento e microtúbulos. 
Parte final muito ramificada, em botão terminal. 
Impulso nervoso
Despolariza (muda o potencial elétrico), criando uma excitabilidade. 
A despolarização induz a abertura de canais de cálcio, que promovem a exocitose das vesículas sinápticas, liberando neurotransmissores que reagem com receptores e promovem a despolarização da membrana pós-sináptica. 
E essa despolarização se propaga, criando o impulso nervoso (condutibilidade). 
Ao terminar o impulso, expulsa os neurotransmissores para estimular ou inibir parte do SNC, gânglios e músculos. 
Células da Glia 
Servem para sustentação, produção pequena de matriz extracelular, não propagam impulsos e mantém as condições locais normais. Temos vários tipos células da Glia: células ependimárias, oligodendrócitos, astrócitos e micróglia. 
· Células ependimárias: são células epiteliais colunares. Além disso, revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula.
· Oligodendrócitos: forma a bainha de mielina no SNC, o citoplasma enrola sobre o axônio. Um axônio pode não ter esse envoltório ou ter uma volta desse envoltório e é chamado de fibra amielínica ou contínua, essa fibra passa a condução mais lenta e com maior gasto de ATP. Já uma fibra mielínica é quando o axônio é revestido por várias voltas dos envoltórios da bainha de mielina; nessa fibra a condução é saltatória, rápida e com gasto pequeno de ATP. 
· Astrócitos: Ligam os neurônios aos capilares e à pia-máter, para nutrição, além disso eles dão sustentação, formam uma rede de comunicação, cicatrização e manutenção do equilibro químico. Chamam de pés vasculares (transferências de moléculas e íons). 
**Prolongamentos longos e menos numerosos estão na substância branca, chamam de astrócitos fibrosos Prolongamentos curtos e mais ramificações (aspectos grosseiros) estão na substância cinza, chamam de astrócitos protoplasmáticos**
· Micróglia: Defesa por fagocitose, apresenta antígenos, regulam processo imunitário e removem restos celulares. Sua origem é na medula óssea. 
Substancia branca: apresenta fibras nervosas mielínicas e células da Glia como: astrócitos fibroso, oligodendrócitos, micróglia. 
Substancia cinzenta: apresenta corpos celulares, fibras nervosas amielínicas, fibras mielínicas (poucas), neuroglia (astrócitos protoplasmáticos, oligodendrócitos e células micróglia) .
Sistema nervoso central
Apresenta córtex cerebral: certa região recebe impulso aferente e outra gera resposta eferente para movimento voluntário. E apresenta neurônio piramidal. Apresentam córtex cerebelar: tem três camadas na parte cinzenta:
· Granulosa: neurônios pequenos e compactados, chamados grãos de cerebelo. 
· Central ou de células de Purkinje: células de Purkinjie 
· Molecular: apresentam dendritos das células Purkinjie, células estreladas e axônio amielínica da granulosa. (é a camada externa). 
Barreira hematoencefálica 
Dificulta a passagem de certas sustâncias do sangue para o SNC 
Sua formação se dá pela zônula de oclusão das células epiteliais + membrana basal espessada + pés vasculares dos astrócitos 
· Capilares sem barreira: plexo coróide (tecido conjuntivo frouxo da pia-máter, secreta o líquido cefalorraquidiano), hipófise e pineal e centro do vômito no hipotálamo. 
· Plexo mioentérico: sistema nervoso entérico, coordenam contração do trato gastrointestinal (está entre as camadas musculares longitudinal e circulares).

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