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Introdução ao eletrocardiograma

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O QUE É O ECG
Fonte de informação sobre a função e estrutura 
cardíaca por meio da sua atividade elétrica 
(autodespolarização do nodo SA)
Geralmente transcrito em um papel milimetrado para 
um registro permanente
Muitos pontos - analisar com mais precisão a atividade 
dos átrios e dos ventrículos em vários focos 
Padrão universal de posicionamento dos eletrodos 
torácicos e nas extremidades
Telemetria = informação em tempo real
Eletrocardciografia continua = as curvas geradas no 
papel após o exame
Essencial no tratamento de pacientes críticos, na 
emergência, recuperação pós anestésica, pós-operatória… 
para acompanhar seus dados vitais em tempo real
ATIVIDADE ELÉTRICA DO ECG
Representa a atividade elétrica na contração do 
miocárdio
Em repouso, o interior das fibras é negativo, e quando há 
a despolarização, o interior fica positivo e as fibras contraem
Despolarização: onda de cargas positivas que avançam 
pelas fibras
Tanto a despolarização quanto a repolarização são 
causadas pelo movimento de íons
Essa atividade é detectada e gravada pelos eletrodos na 
superfície do corpo
Quando há a despolarização, ou seja, a onda de cargas 
positivas se move em direção a um eletrodo positivo, há uma 
subida (deflexão positiva) na linha do ECG
@mandimed21
Introdução ao Eletrocardiograma
@mandimed21
RITMO SINUSAL
Ritmo normal (começa no nodo SA e segue 
normalmente)
O nodo SA é o marcapasso cardíaco (autoexitável)
A despolarização do nodo SA pode ser comparada a 
uma gota caindo em uma poça d’água (propagação do campo 
elétrico pelo coração)
CICLO CARDÍACO ELÉTRICO
Onda P: despolarização atrial; enchimento ventricular - 
atividade elétrica
Intervalo PR: sístole atrial (atividade mecânica) 
O evento mecânico é maior que o evento elétrico - retardo do 
nodo AV devido ao tecido fibroso entre os átrios e ventrículos 
Onda QRS: despolarização ventricular
Segmento ST: platô - final da despolarização / início da 
repolarização (fase lenta da repolarização)
Intervalo ST: sístole ventricular
Onda T: repolarização / fase rápida da repolarização
Intervalo TQ: diástole ventricular
 • entre a onda T e a onda P há a sístole atrial
Intervalo R-R: corresponde a uma frequência cardíaca 
ONDA P
Despolarização atrial
A contração atrial tem duração maior do que a onda P, 
pois essa onda depende do influxo de Ca2+
Força o sangue das válvulas atrioventriculares para 
dentro dos ventrículos 
Retorno sanguíneo para os átrios bloqueado pelas 
valvulas
Importante na condução elétrica pois isola os 
ventrículos dos átrios, deixando apenas o nodo AV como 
caminho para condução elétrica 
COMPLEXO QRS
Despolarização do nodo AV mais lenta conduzida pelos 
íons Ca2+ - breve pausa elétrica (retardo do nodo AV)
Isso faz com que todo o sangue passe para os ventrículos
Ao atingir o feixe de His, ó pá se propaga pelas fibras de 
Purkinje, que despolarizam as fibras ventriculares, 
promovendo a contração dos ventrículos 
Despolarização ventricular - inicio da contração 
ventricular 
Evento mecânico (contração) MAIOR do que o complexo 
@mandimed21
QRS (evento elétrico)
A onda Q ocorre sempre no inicio do complexo e é a 
primeira deflexão negativa, graças a baixa condução feita 
pelos septos)
Precede a deflexão positiva R
Qualquer deflexão negativa precedida de uma positiva é 
chamada de S
A onda Q pode estar ausente
ONDA T
Repolarização ventricular rápida
Após o QRS; deflexão positiva
Seguida de um segmento horizontal ST (platô - fase 
lenta da repolarização ventricular)
A repolarização ventricular começa logo após o QRS e 
vai até o final da onda T
Segmento QT: sístole ventricular
A contração do ventrículo também começa logo após o 
QRS. E vai até o final da onda T
DOZE DERIVAÇÕES DO ECG (padrão)
Seis derivações de extremidades + seis variações 
torácicas 
Analisar o coração de “todos” os ângulos 
Permite um diagnóstico mais preciso do quadro do 
paciente por analisar o coração de vários ângulos 
O tecido que sofreu infarto não conduz mais impulso - 
a cicatrização gera um tecido conjuntivo fibroso, que não 
conduz impulsos elétricos 
DERIVAÇÕES DE EXTREMIDADES (MEMBROS)
Membros superiores e membro inferior esquerdo
Membro inferior direito: fio terra
Cada derivação é resultante da interação entre 2 
eletrodos
@mandimed21
• D1
Membro superior esquerdo: eletrodo +
Membro superior direito: eletrodo -
• D2
MSD: -
Membro inferior esquerdo: +
• D3
MSE: -
MIE: +
D1 e AVL: produto final - derivações laterais positivas
D2, D3 e AVF: produto final - derivações inferiores positivas
Isso torna possível determinar de a despolarização se 
move para a esquerda inferiormente, que é o caminho da 
atividade elétrica do coração 
DERIVAÇÕES PERICORDIAIS (TORÁCICAS)
Eletrodo de sucção posicionado no tórax = eletrodo 
POSITIVO
Centro da roda - Nodo AV
V1: maior parte do QRS dá negativo
Até chegar no V6: maior parte do QRS negativo
CÁLCULO DA FC
FC= 1500/R-R
1500 quadradinhos = equivalente a 60 segundos (um 
minuto - bpm)
@mandimed21
ARRITMIAS VIAS INTRACARDÍACAS
• bloqueio do nó SA: nó AV assume, porém é menos 
autoexcitável, o que gera uma diminuição da FC
• bloqueios atrioventriculares (BAV)
Primeiro grau
Segundo grau: taquicardia avançada 
Terceiro grau: pode não haver passagem de sangue para 
os ventrículos - braquicardia - varias contrações atritais para 
uma ventricular

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