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Farmacoterapia e Seguimento Farmacoterapêutico

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Farmacoterapia e Seguimento Farmacoterapêutico
É uma prática profissional em que o farmacêutico se responsabiliza pelas necessidades do doente relacionadas com os medicamentos, através da detecção, prevenção e resolução dos Resultados Negativos da Medicação (RNM), de modo contínuo, sistemático e documentado, em colaboração com o próprio doente e com os outros profissionais da saúde, com o objetivo de atingir resultados concretos que melhoram a qualidade de vida do doente.
· Acompanhamento Farmacoterapêutico 
Método Dáder: Foi desenvolvido pelo Grupo de Investigación en Atención Farmacéutica da Universidad de Granada (Espanha), para ser utilizado em farmácias comunitárias, sendo aplicável a qualquer usuário. 
Etapas: 
• Oferta do serviço 
• Primeira entrevista 
• Análise situacional 
• Fase de intervenção 
• Resultado da intervenção
SOAP: Este método é amplamente empregado por profissionais da saúde, tendo como ponto positivo seu fácil entendimento por qualquer desses profissionais (HURLEY, 2004; ROVERS et al., 2003). 
Atividades: 
• Dados Subjetivos
• Dados Objetivos 
• Avaliação dos dados 
• Plano
PWDT: Foi desenvolvido por Strand e colaboradores, da Universidade de Minnesota (EUA), para utilização em farmácias comunitárias, sendo aplicável a qualquer usuário (CIPOLLE; STRAND; MORLEY, 1998; HURLEY, 2004). 
Objetivos: 
Avaliação das necessidades Realização de seguimento: 
• Análise de dados 
• Plano de atenção 
• Monitorização e avaliação
TOM: Este método foi desenvolvido por Charles Hepler, na Universidade da Florida (EUA), para dar apoio às atividades do farmacêutico na prática, em nível comunitário (WHO, 1998). Deriva-se do PWDT, levando em consideração os achados de Lawrence Weed (GRAINGER-ROUSSEAU et al.,1997). 
Compreende os passos a seguir: 
• Coleta, interpretação e registro das informações; 
• Identificação dos objetivos explícitos de cada prescrição;
• Avaliação do plano terapêutico; 
• Desenvolvimento do plano de monitorização 
• Dispensação do medicamento 
• Avaliação da evolução do uso do medicamento 
• Resolução de problemas identificados; 
• Revisão ou atualização do plano de monitorização feita quando necessário.
· Qual Método Utilizar?
A escolha do método a ser utilizado depende da formação e da prática profissional. Deve-se iniciar com métodos mais detalhados e que propiciem suporte à prática do seguimento farmacoterapêutico, porque permitem uma melhor condução do processo, provavelmente, reduzindo erros de medicação, passíveis de ocorrer em métodos mais flexíveis.
· PRM
“...qualquer evento indesejável experimentado pelo paciente que envolve ou é suspeito de envolver a farmacoterapia e que interfere, de fato ou potencialmente, com um resultado desejado para o paciente”.
✓ Necessidade: 
1. paciente não usa os medicamentos de que precisa 
2. paciente usa medicamentos de que não precisa 
• problema de saúde não tratado: o doente sofre de um problema de saúde associado a não receber a medicação que necessita; 
• efeito de medicamento não necessário: o doente sofre de um problema de saúde associado a receber um medicamento que não necessita.
✓ Efetividade: 
3. paciente usa um medicamento mal selecionado 
4. paciente usa dose, posologia ou duração de tratamento inferior ao necessário 
• inefetividade não quantitativa: o doente sofre de um problema de saúde associado a uma inefetividade não quantitativa da medicação; 
• inefetividade quantitativa: O doente sofre de um problema de saúde associado a uma inefetividade quantitativa da medicação.
✓ Segurança: 
5. paciente usa dose, posologia ou duração de tratamento superior ao necessário 
6. paciente usa medicamento que lhe causa RAM
• insegurança não quantitativa: o doente sofre de um problema de saúde associado a uma insegurança não quantitativa de um medicamento; 
• insegurança quantitativa: o doente sofre de um problema de saúde associado a uma insegurança quantitativa de um medicamento.
· PRM/RNM
“PRM são situações que, no processo de uso de medicamentos, causam ou podem causar o aparecimento de um resultado negativo associado a medicamentos (RNM).”
“RNM são problemas de saúde, alterações não desejadas no estado de saúde do doente atribuíveis ao uso (ou desuso) dos medicamentos. Para medi-los utiliza-se uma variável clínica (sintoma, sinal, evento clínico, medição metabólica ou fisiológica, morte), que não atinge os objetivos terapêuticos estabelecidos para o doente.” 
“Suspeita de RNM corresponde à situação em que o paciente está sob risco de sofrer um problema de saúde em função do uso de medicamentos, geralmente como consequência da existência de PRMs, que são fatores de risco para aparecimento de RNMs.”
· Etapas e Atividades
1. Entrevista farmacêutica: coleta de dados para definir os objetivos, avaliar a terapia e solucionar problemas associados ao uso de medicamentos; 
2. Elaboração de relatório do paciente: para acompanhamento de sua evolução; 
3. Documentação dos problemas detectados e intervenções realizadas
· Avaliação e Monitorização da Farmacoterapia 
✓ Avaliação e Monitorização dos processos Farmacoterapêuticos; 
✓ Monitorização Farmacocinética dos Fármacos Determinação das Concentrações Plasmáticas; 
✓Monitorização dos Efeitos Farmacológicos e Terapêuticos dos Fármacos.
· Monitorização Farmacocinética dos Fármacos
Na determinação das concentrações plasmáticas, ocorre controle Terapêutico: Processo que propõe o ajuste de dose por meio de dados de concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio, com o objetivo de aprimorar o acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes e, dessa maneira, permitir a melhor resposta terapêutica a menor incidência de efeitos adversos. Fármacos submetidos ao controle terapêutico: 
• Alta variabilidade individual; 
• Estreita faixa terapêutica; 
• Correlação entre a concentração plasmática e efeito Terapêutico.
Indicações para a determinação das concentrações plasmáticas de um fármaco:
• Na individualização da terapia; 
• No diagnóstico de suspeita de toxicidade; 
• Determinação da adesão ao tratamento
Quando não é possível medir o resultado terapêutico, pode-se medir o efeito farmacológico (farmacodinâmico) por um parâmetro final determinado, no lugar de um parâmetro final verdadeiro, chamados de marcadores substitutos. 
• Efetividade: consiste em produzir resultados esperados 
• Segurança: consiste em não produzir novos problemas de saúde ou agravar aqueles existentes
Indicadores de Efetividade 
Desfechos intermediários reconhecidos para a condição Clínica:
• Desfechos primordiais: ↓ mortalidade, prevenção, ↑ sobrevida; 
• Desfechos intermediários: parâmetro que pode ser medido e se associa de forma causal com o desfecho primordial; 
• Desfechos substitutos: espelham a intervenção, de fácil mensuração, mas não estão necessariamente associados ao desfecho primordial. Desfechos intermediários reconhecidos para a condição Clínica: – Disponíveis nas diretrizes clínicas, publicadas pelas sociedades

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