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IMAGENOLOGIA - RESUMO

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Diagnóstico por Imagem
2
Resumo do livro Diagnóstico de Radiologia Veterinária, Donald E. Thrall - 6ª ed
Introdução à Radiologia
Produção do Raio X
Raio X
• Descoberto em 1895 por Wilhelm Roentgen;
• Radiação eletromagnética e ionizante;
• Produzido pela interação de elétrons fora do núcleo.
Radioproteção
• Evitar a exposição desnecessária à radiação;
• Prevenir efeitos clínicos;
• Contraindicado para gestantes e filhotes.
Formação de Raios X
• Um tubo de raios X contém um alvo carregado positivamente, o anodo, e um filamento carregado negativamente, o catodo, dentro de um envoltório de vidro.
PROCESSO DE PRODUÇÃO
 
1. O catodo é aquecido e, essa energia térmica é capaz de liberar elétrons;
2. Essa nuvem eletrônica liberada é acelerada em direção ao anodo, devido à aplicação de uma diferença de potencial (kilovoltagem - kVp) formando uma corrente (miliamperagem - mA);
3. Ao chocarem com o anodo, os elétrons penetram no material e passam muito próximo dos núcleos dos átomos, causando uma desaceleração. Esse processo faz com que estes elétrons percam energia que é emitida em forma de fótons de raios.
Obtenção da radiografia
• O paciente é posicionado entre o tudo de raios X e o filme radiográfico.
1. O raio penetra no paciente e é registrado no filme;
2. O raio atinge uma estrutura no interior do paciente e é absorvido;
3. O raio atinge o paciente e é refletido.
Escurecimento e Opacidade
• O filme de raio X contém cristais de halogeneto de prata que:
↪ Após a exposição aos raios X, são sensibilizados e se precipitam, formando depósitos neutros de prata (preto).
↪ Quando não expostos são removidos durante a fixação, deixando áreas claras sobre o filme.
GRAU DE ESCURECIMENTO
× Número de raios X que atingem o filme;
× Energia do feixe de raios X;
× Distância foco-filme.
Fatores que afetam o detalhamento da imagem
• Movimentação
↪ tempo de exposição curto e mA grande
• Velocidade do filme
• Tamanho do foco
• Distância foco-filme
• Distância objeto-filme
• Telas intensificadoras
• Grades
DISTORÇÃO
Resulta quando uma parte do objeto está mais próxima do tubo de raios X do que a outras parte.
Fatores que afetam o contraste da imagem
• Contraste radiográfico refere-se à diferença de escurecimento do filme entre as áreas na imagem
• Depende principalmente da técnica radiográfica e da quantidade de embaçamento do filme
TÉCNICA RADIOGRÁFICA
→ Contraste radiográfico refere-se aos tons de cinza presentes na imagem e é causado pela absorção diferencial de raios X em vários partes do corpo.
EMBAÇAMENTO DO FILME
→ O efeito do embaçamento (ou sombra) é reduzir o contraste radiográfico. O filme pode se tornar embaçado pela exposição à pressão ou alta temperatura, ou por exposição acidental à luz.
Formação da imagem
• Áreas da imagem que são pretas (radioluscente) representam regiões onde muitos raios X passaram através do paciente e atingiram o receptor.
• Áreas da imagem que são brancas (radiopaca) representam regiões onde muitos raios X foram absorvidos pelo paciente e poucos ou nenhum raio atingiram o receptor.
 DENSIDADES rADIOGRÁFICAS
× Quanto ↑ o peso atômico e a espessura, ↑ dificuldade terão os raios para ultrapassar o corpo;
× Quanto ↑ densidade da matéria, requer ↑ poder de penetração dos raios.
Posicionamentos Radiográficos
• O posicionamento do paciente para efetuar a radiografia é baseada nas posições anatômicas, levando-se em conta a face do corpo do animal onde incide e a face onde emerge a radiação.
• É aconselhável que se realizem dois posicionamentos de cada região. 
Nomenclaturas
Dorso-ventral: incide no dorso (cabeça, tórax ou abdômen) e emerge na face ventral do animal;
Ventro-dorsal: incide na face ventral e emerge dorsalmente;
Látero-lateral: incide de um lado e emerge do outro (não especifica o lado):
	↪ Lateral direito: incide no lado esquerdo e emerge no lado direito;
	↪ Lateral esquerdo: incide no lado direito e emerge no lado esquerdo;
Médio-lateral: usada nos membros, incide no lado medial e emerge na lateral;
Crânio-caudal e caudo-cranial: usado para membros de proximal até a extremidade distal de rádio e ulna/tíbia e fíbula;
Dorso palmar/plantar: usado para membros a partir de carpo/tarso inclusive, para extremidade;
Lateral flexionada: efetuada com flexão da estrutura avaliada (membros, coluna cervical);
Rostro-caudal: incide cranialmente à face e emerge caudalmente ao crânio;
Posicionamentos de rotina
	Região
	posicionamento
	Abdômen
	Látero-lateral
Ventro-dorsal
	Permite avaliar os órgãos abdominais, principalmente do sistema. digestório, quanto a sua localização, densidade e tamanho
	Tórax
	Látero lateral
Ventro-dorsal
	Permite avaliar silhueta cardíaca, campos pulmonares, traqueia torácica, esôfago torácico, cúpula diafragmática, gradil costal, esterno etc.
	Devem ser realizadas durante o pico da pausa inspiratória, para se acentuar o contraste entre as estruturas.
	Coluna Vertebral
	Látero lateral
Ventro-dorsal
	Regiões: cervical, torácica, lombar, sacra e coccígea;
	Membro Torácico
	Médio-lateral
Dorso-palmar
	
	Articulação Escápulo-umeral
	Médio-lateral
Caudo-cranial
	
	Articulação Úmero-Rádio-Ulnar
	
	
	Úmero
	
	
	Rádio e Ulna
	
	
	Carpo, Metacarpo e falanges
	Médio-lateral
Dorso-palmar
	Membro Pélvico
	Ventro-dorsal
Médio-lateral
Dorso-plantar
	
	Articulação Coxofemoral
	Ventro-dorsal
	
	Articulação Fêmoro-Tíbio-Patelar
	Médio-lateral
Crânio-caudal
	
	Fêmur
	Médio-lateral
Ventro-dorsal
	
	Tíbia e Fíbula
	Médio-lateral
Caudo-cranial
	
	Articulação Tíbio-Tarsiana
	Médio-lateral
Crânio-caudal
	
	Tarso, Metatarso e Falanges
	Médio-lateral
Dorso-plantar
	Crânio
	Látero-lateral
Dorso-ventral
	
	Mandíbula
	Látero-lateral oblíqua de boca aberta
	
	Sínfise mandibular
	Ventro-dorsal oclusal
	
	Maxilar
	Látero-lateral oblíqua de boca aberta
Ventro-dorsal oblíqua de boca aberta
	
	Sínfise maxilar
	Dorso-ventral oclusal
	
	Bulas timpânicas
	Látero-lateral oblíqua sagital
Rostro-caudal de boca aberta/fechada
	
	Cavidade nasal e seios da face
	Ventro-dorsal oblíqua de boca aberta
	
	Articulação Têmporo-mandibular
	Oblíqua sagital
Tecido ÓsseoO padrão e o formato do osso se adaptam para resistir aos estresses aplicados sobre eles
Classificação dos Ossos
	OSSO LONGO
	Fêmur, Úmero, Ulna, Tíbia, Fíbula, Falanges
	OSSO PLANO
	Ossos do crânio (parietal, frontal e occipital), Escápula, Ossos do quadril
	OSSO CURTO
	Ossos do carpo e tarso
	OSSO IRREGULAR
	Vértebras e ossos temporais
	OSSO PNEUMÁTICO
	Estão situadas no crânio: frontal, maxila, temporal, etmoide e esfenoide
	OSSO SESAMÓIDE
	Patela
Periósteo
• Tecido conjuntivo especializado
• Envolve a superfície externa dos ossos
• Fornece proteção e nutrição
Tipos de células
 
1. OSTEOBLASTOS: sintetizam a matriz óssea (osteóide);
2. OSTEÓCITOS: transformação dos osteoblastos após a mineralização;
3. OSTEOCLASTOS: removem minerais por secreção de ácidos e enzimas.
Epífise
Extremidade caract. por osso esponjoso, tec. hematopoiético coberto por osso compacto e cartilagem articular;
METÁFISe
Área de tec. esponjoso ao lado da linha epifisária (pouco calcificada)
diáfise
Formada por osso compacto e denso (cortical), que cerca a cavidade medular (medula óssea)
Regulação dos minerais séricos
• Calcitonina: inibe a atividade dos osteoclastos →inibe a absorção intestinal e renal de cálcio 
• Vitamina D: age no intestino aumentando a absorção de cálcio e fósforo;
• Paratormônio: aumenta a reabsorção óssea, para aumentar o cálcio sérico
Ossificação
INTRAMENBRANOSA
× Proliferação de células mesenquimais
× Osteoblastos formam a matriz
× Calcificação
× Formação de uma camada fibrovascular e células osteogênicas
× Ocorre em ossos da calota craniana e mandíbula
ENDOCONDRAL
× Formação de uma cartilagem derivada do mesênquima
× Substituição por osso
× Ocorre em ossoslongos
A cartilagem fisária é organizada em 5 zonas histológicas:
× Zona de repouso,
× Proliferação celular
× Hipertrofia celular
× Calcificação provisória
× Ossificação
Cicatrização Óssea
• Processo normal e contínuoFraturas podem ser causadas por processos que interferem no metabolismo ósseo normal ou por traumas físicos.
• Substituição de osso velho
• Consolidação de microfraturas
• Alteração do metabolismo ósseo
Reparação óssea
• Envolve um grande número de interações biológicas e mecânicas:
	↪ Ambiente mecânico
	↪ Suportes osteocondutivos
	↪ Células osteogênicas
	↪ Fatores de crescimento
• Ocorre por 3 métodos
INDIRETA (Secundária)
× Tipo mais comum
× Movimentação de fragmentos fraturados
× Formação de calo ósseo
× Hematomas e processo inflamatório
DIRETA (primária)
× Ocorre entre os fragmentos da fratura
× Sem etapa cartilaginosa
× Sem formação de calo ósseo
× Foco de fratura pequeno
× Osso fibroso
OSTEOGÊNESE POR DISTRAÇÃO
× Distração gradual dos segmentos ósseos fraturados
× Deposição de colunas paralelas de osteóide – osso lamelar
× Estabilidade
× Alongar um osso muito curto
× Correção de osso deformado
Fatores que afetam a cicatrização
	Idade
	Peso
	Qualidade da redução anatômica
	Extensão do suprimento sanguíneo
	Estabilidade
	Doenças metabólicas ou endócrinas
	Osso envolvido
	Fratura patológica
	Tipo de fratura
	Corticosteroides
	Infecções
	AINES
Dispositivos de fixação
× Tamanho e quantidade
× Ruptura excessiva de tecidos moles
Redução anatômica
× Foco de fratura estreito → permite a justaposição dos fragmentos → melhor estabilidade
× Foco de fratura grande → exige formação de calo maior → período de recuperação maior
estabilidade
× Falta de estabilidade retarda a consolidação
× Falhas na fixação ou excessiva atividade do paciente
× Pode romper as estruturas
Viabilidade dos tecidos moles
× Proteção e suprimento sanguíneo
× A interrupção inibe o processo de reparação
Osso envolvido
× Quantidade de tecidos moles adjacentes
× Raças de pequeno porte → cicatrização retardada
× Calcâneo → estresse ↑ → mais difícil de reparar
infecções
× Causa a frouxidão dos dispositivos de fixação
Fraturas ÓsseasFratura é uma interrupção da continuidade do osso que leva à incapacidade de transmissão de carga devido à perda da integridade
Classificação das Fraturas
• São comumente classificadas de acordo com:
	↪ Local: condilar, articular, fisária, diafisária, metafisária, epifisária
	↪ Direção: oblíqua, transversal, espiral
	↪ Completas ou incompletas: galho verde, por estresse, por abrasão, patológica
	↪ Número de linhas de fraturas: simples e não simples (cominutiva)
	↪ Fechadas ou abertas
	↪ Deslocamento
Quanto à localização
• Primeira descrição utilizada na classificação de uma fratura, inclui o osso envolvido e a localização deste.
	Tipo
	característica
	Diafisárias
	De ossos longos, podem ser descritas com a diáfise dividida em três partes: proximal, distal ou diáfise média.
	Metafisárias
	De ossos longos, são descritas como envolvendo a metáfise proximal e distal
	Epifisárias
	Envolvem comumente a articulação adjacente e a linha fisária, são descritas pelo sistema Salter-Harris
	Articulares
	Qualquer fratura que penetre na articulação
	Fisárias
	Envolvem uma cartilagem fisária aberta, são descritas pelo sistema Salter-Harris
Sistema Salter-Harris
Tipo i  ao longo da placa epifisária
Tipo ii  na placa epifisária e em parte da metáfise
	Tipo
	característica
	Transversas
	Perpendicular ao eixo longo
	Oblíquas
	Forma um bisel
	Espirais
	Se enrolam ao redor do eixo longitudinal
Tipo iii  na placa epifisária e epífise
Tipo iV  na epífise, placa epifisária e metáfise
Tipo V  fraturas por esmagamento ou compressão
Quanto a direção
• É uma descrição da direção da linha de fratura em relação ao eixo longo do osso
Completas e Incompletas
Fraturas completas
× Se estendem através de todo o osso
× Mais comuns
Fraturas incompletas
× Linhas de fratura que comprometem apenas o córtex ósseo ou uma parte pequena do osso
× Não causam separação do osso em fragmentos
× Podem ser do tipo: galho verde, por estresse, por abrasão ou patológicas
	Tipo
	característica
	Galho verde
	- Comum em animais jovens, caracterizada pela deformação do osso (flexão)
- Associada a alterações nutricionais, metabólicas
- Às vezes a linha pode aparecer radiopaca
	Por estresse
	- Microfraturas causadas por trauma repetido
- Comuns em animais de trabalho (equinos)
	Por abrasão
	- Oriundas de traumas automobilísticos (fricção, deslizamento)
- Causadas pela perda de tecidos moles e osso
	Patológicas
	- Resultado de um enfraquecimento secundário a processos metabólicos ou neoplasias
- Ocorre sem trauma anormal ou evidente 
Número de linhas de fratura
Fraturas simples
× Possuem apenas uma linha de fratura
× Divide o osso em dois fragmentos
Fraturas cominutivas
× Mais de uma linha de fratura
× aparente destruição óssea
× Projétil balístico
Fechadas ou Abertas
• Indicam se a fratura é exposta
• As fraturas abertas são classificadas de acordo com o mecanismo de perfuração e a gravidade da lesão de tecidos moles
 
Deslocamento
• É descrito em relação ao fragmento de fratura distal ou caudal
• Os fragmentos são livremente móveis e mudam de posição facilmente
Fraturas por avulsão
× Ocorrem em locais de fixação de tendões, ligamentos ou cápsulas articulares
× São causadas por forças excessivas aplicadas nestas estruturas
× Resultam no deslocamento do osso para outra região
Complicações Ósseas
Avaliação radiográfica
• A imagem pós operatória é essencial para a avaliação da redução e o alinhamento da fratura, bem como da colocação de aparelhos ortopédicos;
• As radiografias devem ser repetidas a cada 4 a 6 semanas.
Sistema Mnemônico
A. alinhamento  é avaliado com referência às radiografias prévias, para alterações que indiquem possíveis instabilidades na fixação
↪ Duas projeções ortogonais são necessárias;
↪ O posicionamento deve ser o mais próximo possível das radiográficas prévias.
b. osso  é avaliado para evidência de reparação com base nas alterações radiográficas
↪ Cicatrização	inicial: leve alargamento da linha da fratura e formação de calo;
↪ Reparação tardia: calo maduro e radiopaco, aumentando a radiopacidade mineral dentro da linha de fratura.
c. cartilagem  avaliação das articulações diretamente envolvidas em uma fratura articular ou articulações proximal ou distal à fratura
↪ Justaposição de fragmentos de fratura articulares;
d. aparelho  podem indicar afrouxamento dos aparelhos que poderiam retardar ou comprometer a consolidação da fratura
↪ Deve ser correlacionado com os sinais clínicos e histórico a fim de determinar se a intervenção corretiva é necessária;
s. tecidos moles  avaliação dos tecidos adjacentes ao local da fratura
↪ Comum observar enfisema e edema no pós-operatório imediato, mas devem ser resolvidos em 7 a 10 dias.
Complicações
• Fraturas mal unidas são cicatrizadas, porém têm alinhamento anatômico anormal;
• Fraturas em ossos longos mal unidas podem ser classificadas como: 
• A união retardada é uma classificação na qual uma fratura está consolidando, mas não tão rapidamente quanto esperado;
• Não união é definida como uma fratura que não está consolidando e não há evidência de progressão do processo de cicatrização que resultaria na união óssea.
Classificação das fraturas não unidas
Não uniões viáveis (reativas, vasculares)
× Tentativas viáveis ativas de cicatrizar a fratura com osso reativo e formação de calo ósseo
× 3 Classes:
	Não uniões hipertróficas
	- Formação de calo exuberante;
- Resultado do movimento excessivo ou soltura prematura ou remoção do aparelho de fixação	
	Não uniões moderadamente hipertróficas
	- Formação moderada de calo;
	Não uniões oligotróficas
	- Possuem pouco ou nenhum calo com ponte entre os fragmentos de fratura por tecido fibroso
Não uniões não viáveis 
× São incomuns;
× Podem ser confundidas com uma não união oligotrófica;
× Resultado da falta de suprimento sanguíneo;Não uniões distróficas
	- Resultado de um fornecimento sanguíneo escasso;
- Ausência de calo ósseo;
- Margens escleróticas e arredondadas;
	Não uniões necróticas
	- Completa perda de suprimento sanguíneo;
- Sequestro no local da fratura;
- Presença ou não de sepse;
- Bordas pontiagudas e esclerótico;
	Não uniões defeituosas
	- Grande espaço de fratura;
- Resultado da perda ou remoção de um grande fragmento de fratura
	Não uniões atróficas
	- Progressão de um dos outros tipos de fraturas não unidas inviáveis;
- Caracterizadas pela perda de vascularização, reabsorção, arredondamento das extremidades e osteoporose.	
Osteomielite
• Resultado de contaminação que ocorre no momento da fratura
• O calo é mais regular que a reação periosteal resultante da infecção
• Sinais clínicos: dor, edema e calor, com ou sem febre
• Nos estágios iniciais, o edema de tecidos moles será a única alteração radiográfica observada
• Mineralização precoce observada em 7 a 10 dias após início da infecção
• Lise óssea e reação periosteal ativa mais extensa
• Radiotransparência irregular e mal definida ao redor dos aparelhos com esclerose endosteal e reação periosteal
Sequestro ósseo
• Fragmento de osso que perdeu seu fornecimento de sangue e não é mais viável
• Pode ser parosteal, cortical, intramedular, ou um fragmento de fratura, estéril ou infeccioso
• Caracterizado por um fragmento ósseo esclerótico com margens pontiagudas (sequestro) cercado por ou separado do osso de origem por uma zona radiotransparente a qual é cercada por um osso esclerótico (invólucro)
Deformidades angulares dos membros
• Desenvolvem-se após o trauma das cartilagens fisárias abertas
• Uma fratura tipo Salter-Harris em um animal imaturo pode causar fechamento precoce de parte ou de toda uma cartilagem de crescimento, causando interrupção do crescimento naquela região do osso.
• Os achados mais comuns são a subluxação umeroradial e umeroulnar, subluxação antebraquiocárpica e possível desvio da mão, embora não ocorra um valgus tão grave como com o fechamento ulnar precoce. 
Alterações Articulares
Sinais Radiográficos da Doença Articular
Avaliação radiográfica
• A imagem pós operatória é essencial para a avaliação da redução e o alinhamento da fratura, bem como da colocação de aparelhos ortopédicos;

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