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CASO CLÍNICO BIOQUÍMICA

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Faculdade Integral Diferencial - UNIFACID
Curso Bacharelado em Farmácia
Aluna: Renya Kinany de Almeida Batista
Disciplina: Bioquímica Clínica
Professor: Luís Alberto Rodrigues
Casos Clínicos – Bioquímica Clínica
Paciente com 40 anos, masculino, deu entrada no Hospital de Urgência de Teresina
(HUT) Universitário sentindo dor precordial de forte intensidade, com irradiação para
o membro superior esquerdo e região mandibular esquerda. O exame
eletrocardiográfico foi sugestivo de infarto agudo do miocárdio (IAM). Ao
entrevistar o paciente, você pode constatar que havia história importante de
cardiopatia na família (pai e um irmão com história de IAM e dislipidemia). Durante o
exame físico você observou xantomas nos tendões de Aquiles e nos tendões
extensores da mãos; xantelasmas ao redor das pálpebras, além da presença de arco
corneal senil bilateralmente.
Os exames laboratoriais solicitados apresentaram os seguintes resultados:
triglicerídeos: 150 mg/dl
colesterol total: 550 mg/dl
HDL – colesterol: 32 mg/dl (normal: 35 – 55 mg/dl)
LDL – colesterol: 488 mg/dl
VLDL – colesterol: 0 40 mg/dl
Questões
1. Explique o possível mecanismo da hipercolesterolemia neste caso.
Os indivíduos com forma homozigótica da Hipercolesterolemia Familiar tendem a ter
colesterol acima de 600 mg/dl. Possivelmente, nesse caso, o paciente apresente um fator
genético para a colesterolemia.
2. Como diferenciar laboratorialmente as dislipidemias?
Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL colesterol; Hipertrigliceridemia
isolada: aumento isolado dos triglicerídeos; Hiperlipidemia mista: aumento do LDL colesterol
e dos triglicerídeos.
3. Explique o papel do LDL no metabolismo dos lipídeos.
LDL pequena e densa é especialmente rica em ésteres de colesterol e está associada a
distúrbios metabólicos como hipertrigliceridemia e resistência à insulina. As lipoproteínas de
alta densidade (HDL) são, inicialmente, lipoproteínas sem colesterol, sintetizadas tanto
pelos enterócitos como pelo fígado.
4. Explique a fisiopatologia da aterosclerose envolvendo LDL.
Lesão terosclerótica nas artérias, que começam silenciosamente na infância, ocorrem
primariamente a partir de dois processos: acúmulo de colesterol e a proliferação de células
musculares lisas na túnica íntima.
Paciente, sexo masculino, 56 anos, branco, procedente e residente de Teresina–PI,
Vendendor, procurou unidade básica de saúde referindo dor de cabeça há mais de
umasemana. Ao ser abordado quanto aos seus hábitos, o mesmorefere ser
sedentário, com alimentação rica em carboidratos. consume bebidas alcoólicas mais
de uma vez por semana, e é fumante.
Exame Físico
IMC: 28,5 kg/m2
Pressão Arterial: 138 x 84 mm HgCintura 112 cm
FrequênciaCardiaca: 82 bpm
Exames laboratoriais mais recentes:
Glicose 101 mg/dl
HbA1c 6,1 %q
ColesterolTotal 202 mg/dl
HDL 36 mg/dl
LDL Colesterol 98 mg/dl
Triglicérides 340 mg/dl
TGO 45 mg/dl
TGP 56 mg/dl
Uréia 23 mg/dl
Creatinina 1,1 mg/d
1. Qual o significado de um LDL “normal” em um paciente com hipertrigliceridemia e
HDL baixo?
Significa que o paciente possui dislipidemia por hipertrigliceridemia isolada com risco de
aterosclerose por baixa concentração de HDL.
2. Explique otransporte de lipídeos realizado pelo Quilomícros e VLDL.
Quilomícrons são moléculas grandes de lipoproteínas sintetizadas pelas células do
intestino, formado em 85-95% de triglicerídeos de origem alimentar (exógeno), pequena
quantidade de colesterol livre, fosfolipídeos e 1-2% de proteínas. Uma vez que possui muito
mais lipídeos do que proteínas, os quilomícrons são menos densos do que o plasma
sanguíneo, flutuando nesse líquido, conferindo um aspecto leitoso ao mesmo, levando a
formação de uma camada cremosa quando este é deixado em repouso. Já as VLDL (very
low density lipoprotein) São lipoproteínas de grande tamanho, porém menores do que os
quilomícrons, sintetizadas no fígado. Sua composição compreende 50% de triglicerídeos,
40% de colesterol e fosfolipídeos e 10% de proteínas. Este tipo de lipoproteína tem como
função transportar os triglicerídeos endógenos e o colesterol para os tecidos periféricos,
locais onde serão estocados ou utilizados como fontes de energia. Igualmente aos
quilomícrons, são capazes de turvar o plasma.
Uma paciente, do sexo feminino com 9 anos, natural e procedente de Timon, foi em
uma consulta com o endocrinologista e durante a anamnese mãe relata que está
bebendo muita urinando excessivamente ( 3 a 4 vezes por hora), mas não sabe
informar sobre o volume urinário. Nega disúria, mas refere enurese noturna, relata
ainda que a criança ingere líquidos o dia todo e em grande quantidade. Percebeu a
presença de formigas no vaso sanitário há 6 semanas. Nega perda de peso e do
apetite. Nega febre. Nega vômitos ou dor abdominal.
INTERROGATÓRIO SOBRE OS DIVERSOS APARELHOS ( I.D.A.):
Hábito intestinal diário com fezes formadas
Nega diarréia ou constipação.
Nega outras queixas
Ao exame (resumido):
Peso: 32kg E:136cm IMC: 17,3 Kg/m2
Face atípica; bom estado geral, corada, hidratada , comunicativa, orientada .
EXAMES LABORATORIAIS:
Glicemia: 397 mg/dl
Urina: Dens:1025; pH:5; glicose 4+; cetonúria: 2+; leveduras: positivo, leucócitos:
negativo
Gasometria: pH: 7,39; pCO2: 35; Bic: 21; • Na: 132 K: 3,5
Hemograma: Hb: 12; Ht:38 Plaq:280.000; Leucócitos: 12600 (segmentados:64% ;
linfócitos : 34%; monócitos: 1%; eosinófilos: 0,5%; basosofilos:0,5%)
Hemoglobina glicada: 9,0%
Triglicerídeos 150 mg/dl
Colesterol total 550 mg/dl
HDL – colesterol 32 mg/dl
LDL – colesterol 488 mg/dl
VLDL – colesterol 40 mg/d
1.De que modo a insulina e o glucagon influenciam no metabolismo do colesterol?
O glucagon estimula a enzima, enquanto a insulina promove a síntese de colesterol.
Algumas drogas são inibidores da HMG-CoA redutase e inibem a síntese de colesterol. O
colesterol existente na célula inibe sua própria síntese.
2. Qual tipo de diabetes mellitus tem maior chance de evoluir com um quadro
semelhante ao do paciente em questão (dislipidemia)? Por quê?
Diabetes tipo 1 por que o individuo é criança, e apresenta altos índices glicêmico.
3. Explique a diferenças entre diabetes mellitus tipo I e Tipo II
No diabetes mellitus tipo 1, o pâncreas não produz insulina; no tipo 2, o corpo não absorve
a insulina de forma adequada.
4. Quais exames são utilizados para o diagnóstico de Diabetes ?Explique.
A confirmação da diabetes é feita a partir da verificação do resultado de vários exames
laboratoriais que avaliam a quantidade de glicose circulante no sangue: o exame de
glicemia em jejum, o teste de glicemia capilar, o teste de tolerância à glicose (TOTG) e o
exame da hemoglobina glicada.

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