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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
ESTÁGIO BÁSICO DO NÚCLEO COMUM
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO
Disciplina Psicologia do Cotidiano
Nome: Ashiley Cristina Farias De Oliveira                  RA: F043878
Turma/semestre: 5° semestre               Sala: 319  Campus: Tatuapé
Professor: Adonis Tomé
Data da observação: 05/04/2021           Período: 17:00 às 19:00
Local: Estação de trem/Suzano 
Segunda-feira sempre se tornam mais leve quando você pode conversar sobre si mesmo com alguém. Eu sempre penso sobre isso a caminho da terapia, e fico muito feliz por isso.
Depois de duas semanas sem terapia por causa da minha suspeita de COVID 19 (que graças a Deus não foi confirmada) eu tive de suspender as sessões por questões de segurança.
Como minha psicóloga me pediu para chegar meia hora mais cedo, acabei não me organizando como de costume e resolvo pegar o ônibus por ser mais rápido.
Subo a rua de casa — há poucas pessoas na rua, algumas descendo, outras subindo na mesma direção que eu e tem um homem lavando seu carro na calçada.
Chego na avenida e observo a movimentação da pista e aguardo minha vez. 
Atravesso a rua e chego ao ponto de ônibus onde há um homem de meia-idade sentado.
Me pergunto mentalmente se ele também espera o mesmo ônibus que eu. 
Fico observando a pista com os carros indo e vindo, algumas pessoas passam pelo ponto em direção ao mercado que tem há poucos metros de onde eu estou. Na verdade existem dois mercados: um na esquerda e outro na direita de onde eu estou. Essa era uma das vantagens de se morar onde eu morava.
Meia hora se passa e nada.
O homem de meia-idade tomou o ônibus que iria para Mogi das Cruzes e eu ainda aguardava.
Impaciente, resolvo por pedir um Uber e aguardo por uns cinco minutos até o carro chegar.
A cidade está movimentada, esse horário é um pouco antes do horário de pico então imagino que as pessoas estão se arrumando para irem para casa.
Em cerca de vinte minutos chego a clínica.
Passo no shopping porque preciso retirar dinheiro em um caixa e tenho a oportunidade de ver como está vazio. A parte das lojas está fechada, só o mercado está funcionando. Consigo ver pouquíssimos funcionários trabalhando — a mulher que está medindo a temperatura, tem outra mulher com ela e um segurança.
Vou em direção à estação de trem que fica uns vinte minutos de onde estou. No caminho observo a cidade vazia; mas já não tão apocalíptica como há algumas semanas atrás. Ainda existem papéis colados nas portas com números de WhatsApp para compras onlines, mas agora existem mais pessoas nas ruas. Algumas lojas até estão com a porta semi aberta. 
Eu até julgaria quem burla as leis do lockdown mas nosso país atualmente se encontra em uma situação muito delicada. A economia cada vez pior, o corona matando mais de três mil vidas por dia...
Chegou na estação e vou subindo a escada rolante, esse horário a estação está bem cheia, as pessoas estão voltando para casa passando umas pelas outras com pressa — principalmente quando o trem se aproxima. 
Corro tentando acompanhar para entrar no trem e não ter que esperar mais. Várias pessoas adentram o vagão juntamente comigo e se ajeitam rapidamente.
Dura apenas alguns minutos a minha viagem de uma estação para outra.
Desembarco e atravesso a passarela para chegar a outra plataforma. 
Em pé, observo as pessoas. Todas parecem estar carregando uma mochila ou uma bolsa e aparentam estar cansadas. Algumas conversam animadamente e existe algumas sem máscara, pra variar.
O trem chega e embarco novamente após quase ter sido atropelada pelo mar de pessoas que desembarcaram.
Consigo me sentar e sigo observando o trem cheio, algumas pessoas que já estão dormindo e outras mexendo no celular esperando a hora passar.
Assim que desembarco sigo em direção a minha casa, terminando a observação.

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