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PATOLOGIA - Hipertensão Arterial Sistêmica (Parte 2)

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Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 
 
Objetivos da imagem: observar a diminuição da pressão arterial 
sistólica a partir de planos terapêuticos não farmacológicos 
 
MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
1) Observar a circunferência do braço. Para cada 
braço temos um manguito específico (nem tão 
pequeno, nem tão grande) 
a. Se usar o manguito errado, a pressão também 
se altera 
b. Na dúvida: quando não conseguimos distinguir 
visualmente, fazemos a medida da 
circunferência do braço. Em qualquer manguito 
temos a descrição adequada da circunferência 
do braço 
 
 
Objetivos da imagem: Observar os diferentes tipos de manguito 
(esquerda) e máximo recomendado para o manguito (direita) 
 
2) O estetoscópio deve ser colocado com as olivas 
auriculares para frente. O indicador da artéria 
deve estar voltado para a artéria braquial (acima 
da fossa cubital). Manguito colocado na linha média 
do acrômio e olecrano. 
 
3) Insuflação no manguito, palpando a artéria radial 
e observando o pulso até que ele pare e se faça a 
observação do valor; 
4) Palpação do pulso da artéria braquial e colocação 
do estetoscópio na região sem pressionar (não 
colocar abaixo da braceleira) 
5) Insuflação de 20 mmHg, avançando de 2 a 3 
mmHg/s acima do valor observado durante a 
palpação radial. 
6) Desinsuflar de 2 a 3 mmHg/s até que se observe o 
primeiro som pulsátil (som de Korotkoff para PAS) e 
depois devemos aumentar um pouco mais a 
velocidade de desinsuflação. 
7) No último som auscultado, determinamos o valor da 
pressão diastólica (5° som de Korotkoff) 
 
ORIENTAÇÕES 
 Se a pressão for menor que 140/90, indica-se 
monitoramento anual 
 MAPA (Medição Ambulatorial da Pressão 
Arterial) ou MRPA (Medida Residencial da 
Pressão Arterial): leitura constante da pressão 
 A braçadeira (relação da circunferência do braço) 
mais usada é a de 22 a 26cm 
o O comprimento da bolsa precisa ser igual ao 
do braço 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
- Classificamos em ótimo, normal, pré-hipertensão e 
hipertensão estágios 1 a 3; 
 Ótima: menor que 120 e menor que 80 
 Normal: 120-129 e 80-84 
 Pré-hipertensão: 130-139 e 85-89 
 HA estágio 1: 140-159 e 90-99 
 HA estágio 2: 160-179 e 100-109 
 HA estágio 3: maior ou igual a 180 e maior ou 
igual que 110 
- Para classificar, utilizamos sempre o maior valor, seja 
sistólico ou diastólico; 
Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 
- Para os equipamentos digitais, os valores de 
hipertensão ficam na faixa de maior ou igual a 130/80; 
 
INFORMAÇÕES 
- Quando envelhecemos, nossos vasos ficam mais rígidos, 
aumentando mais a pressão sistólica do que a diastólica. 
HA sistólica isolada: PAS maior ou igual a 140 e PAD 
menor que 90 
HA diastólica isolada: PAS menor que 140 e PAD maior 
ou igual a 90 
>> Ainda assim, a classificação será como HA estágios 
1, 2 ou 3 
 
DIAGNÓSTICOS POSSÍVEIS 
- Com base na pressão podemos ter alguns diagnósticos: 
 Normotensão verdadeira (43 a 52%): valor 
normal da pressão no consultório e no MAPA 
 
 Hipertensão do avental branco (15 a 19%): 
paciente tenso e ansioso, fazendo com que a 
pressão suba no momento do atendimento devido 
ao nervosismo. 
o Valor anormal no consultório e normal no 
MAPA 
 
 Hipertensão mascarada (7 a 8%): paciente é 
hipertenso, mas quando ele chega no médico fica 
tão calmo, que acaba diminuindo a pressão 
o Valor normal no consultório e anormal no 
MAPA 
 
 Hipertensão sustentada (22 a 34%): hipertenso 
mesmo. Valores anormais no consultório e no 
MAPA 
 
Objetivos da imagem: observar os possíveis diagnósticos relacionados 
à hipertensão e a prevalência associada 
CONDUTA E DIAGNÓSTICO 
- Em pré-hipertensão e estágios 1 e 2 podemos solicitar 
o MAPA/MRPA para confirmar a hipertensão. 
 
Objetivos da imagem: observar qual a conduta adequada a partir da 
pressão que o paciente apresenta. 
 
AVALIAÇÃO CLÍNICA E LABORATORIAL 
 Questionar sobre histórico familiar 
 Identificar os fatores de risco cardiovasculares 
e renais (diabetes, obesidade, tabagismo, 
etilismo) 
 Pesquisar LOA (lesão de órgão alvo) >> olho 
(oftalmoscópio), rim (pela função renal) e 
coração (ECG) 
 Rastrear indícios de HA secundária 
 
EXAME FÍSICO 
Mais importantes 
- Medição de parâmetros antropométricos: peso, altura, 
FC e cálculo do IMC; 
- Avaliar o aparelho cardiovascular: presença de B3 ou 
B4 
- Respiratório: ausculta de estertores, roncos e sibilos 
- Extremidades: buscar edemas e pulsos em MMSS ou 
MMII 
 
RISCO CARDIOVASCULAR 
- Análise da circunferência abdominal (mulher maior que 
88 e homens maior que 102)  muito importante pois 
indica alto risco de acidente vascular 
- Tabagismo e diabetes 
Marianny Camille – MED 14 MC – 2021.2 
EXAMES QUE PODEM SER PEDIDOS 
 Perfil lipídico 
 Glicemia em jejum 
 Estimativa de filtração glomerular 
 Creatinina e potássio 
 ECG convencional 
 Busco a hipertensão e outras causas associadas (HA 
secundária) 
 
FATORES DE RISCO 
 Idade: mais que 56 anos no homem e mais que 65 
anos na mulher 
 DCV prematura em pacientes de 1° grau (menor 
que a idade acima) 
 Tabagismo 
 Dislipidemia 
 Diabetes mellitus 
 Obesidade (IMC maior que 30) 
 
 Necessário analisar a tabela para cruzar os 
dados dos fatores de risco com os valores da 
pressão e poder estratificar o risco quanto ao risco 
cardiovascular. 
 
METAS A PARTIR DO RISCO 
 
- A partir da tabela de estratificação de risco, traçamos 
a meta terapêutica para diminuir essa pressão com base 
no tratamento. 
 
 
TRATAMENTO 
 Cessar uso do tabagismo; 
 Dieta do tipo DASH (aumento de ômega 3) deve ser 
prescrita; 
 Diminuir consumo de sódio e necessário controlar o 
IMC para menos que 25 
 Recomendar atividades físicas 
Farmacológicos: 
 Tiazídicos + inibidores da ECA 
 Inibidores da ECA + bloqueadores dos canais de 
cálcio 
 Bloqueadores dos canais de cálcio + tiazídicos 
 Tiazídicos + bloqueadores da angiotensina 
 Bloqueadores dos canais de cálcio + 
bloqueadores da angiotensina 
 
Objetivos da imagem: observar quais as combinações possíveis, mais 
usadas e não recomendadas no tratamento da hipertensão

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