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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS POÇOS DE CALDAS – MG CAMILA APARECIDA SILVA MARTINS RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA CULTURA DE BACTÉRIAS NO MEIO ÁGAR SANGUE POÇOS DE CALDAS SETEMBRO, 2021 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EM LABORATÓRIO 1. IDENTIFICAÇÃO Título: CULTURA DE BACTÉRIAS NO MEIO ÁGAR SANGUE Discente(s): Camila Aparecida Silva Martins Curso: Medicina, turma IV Período: Setembro Objetivo: Possibilitar o estabelecimento distinto entre microrganismos bastante semelhantes; Usado para o isolamento de microrganismos não fastidiosos; Verificação de hemólise dos Streptococcus spp. e Staphylococcus spp; Usado na prova de satelitismo (para identificação presuntiva de Haemophilus spp). 2. INTRODUÇÃO Por conta da sua alta concentração de carboidratos e composição química rica em nutrientes, o ágar sangue é um tipo de meio de cultura excelente para o desenvolvimento de diversos tipos de fungos, filamentosos e colônias leveduriformes. Seu aspecto gelatinoso possibilita uma fácil e segura manipulação dentro do laboratório. O meio de cultura ágar sangue é comumente usado em laboratórios de análises clínicas, como a produção primária para a separação de Streptococcus spp e Staphylococcus spp. O sangue humano pode ser utilizado quando há a necessidade de separar o bacilo da tuberculose em saliva. Para isso, o sangue precisa estar estéril, uma vez que ele é inserido ao ágar depois de sua autoclavagem. https://www.prolab.com.br/blog/quais-sao-os-tipos-de-meios-de-cultura/ 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS UTILIZADOS Placa de Petri Ágar sangue Bico de Bunsen Água Sabonete líquido 3.2 MÉTODOS E PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Iniciei o experimento transferindo os microrganismos do dedo não higienizado através de um esfregaço leve para a Placa de Petri com movimentos delicados e precisos para não perfurar o ágar sangue e assim, interferir no resultado do procedimento. A Placa de Petri foi dividida ao meio com o auxílio de uma caneta com o objetivo de analisar o lado com e sem assepsia. Após a transferência para o “lado sujo”, realizei a técnica de lavagem das mãos com o sabonete líquido. Primeiramente, comecei a assepsia com movimentos circulares (os dedos de uma mão friccionando a palma da outra), depois, para higienizar as “costas” das mãos e a parte entre os dedos, entrelacei as duas mãos. Com as palmas juntas, como estivesse rezando, repeti o processo. Para limpar as unhas, coloquei as mãos em forma de concha e fiz movimentos verticais uma na outra e mantive a mão em forma de concha e fiz movimentos circulares em uma palma e vice- versa. Para finalizar o procedimento, utilizei água corrente para remover o produto da pele e, tecnicamente as bactérias vão junto (o esperado). Em seguida, inseri meu dedo higienizado para o segundo lado da Placa de Petri, o “lado limpo” e fechei a placa. Durante todo o processo o Bico de Bunsen esteve ligado e ao lado da Placa de Petri para garantir a manutenção da condição estéril do material e não ser infectado por alguma bactéria do ar. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após o intervalo de 7 dias, foi possível observar no lado limpo do ágar sangue, o crescimento das microbiotas residentes, mesmo com a aplicação da lavagem correta das mãos com sabonete líquido, conforme orientado pelo Ministério da Saúde. Ademais, o lado sem a aplicação da assepsia, foi evidenciado a presença de 5 tipos distintos de microrganismos que também estão presentes mão. 5. CONCLUSÃO Portanto, a partir do que foi verificado no experimento, pode-se concluir que o resultado obtido foi o esperado, visto que a prática de higienização das mãos foi realizada de maneira correta pois houve manifestação apenas da microbiota residente na pele dos dedos da mão.
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