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Resenha do Filme “ O Leitor ” O filme “O Leitor” apresenta um cenário de pós-segunda guerra mundial, que descreve uma trajetória de Michael um adolescente de 15 anos que se envolveu romanticamente com Hannah que obtêm o dobro da sua idade, contudo, os anos foram se passando e Michael se torna um estudante de direito que reencontra Hannah num tribunal sendo acusada de cometer crime de holocausto, após deixar trancadas judias em uma capela por onde pegava fogo. Entretanto existe uma norma do Estado Nazista que determina que as guardas não pudessem deixar presos escaparem em hipótese alguma, com isso, podemos fazer um exemplo do Estado Nazista de Hitler que durante muito tempo o grande filósofo Hans Kelsen que foi perseguido para a dominação de próprio. Por isso, que diante as teorias de Hans Kelsen relacionado ao caso apresentado durante o julgamento de Hannah é nitidamente um exemplo claro de Positivismo jurídico, diante que Hannah está posta ao decreto Nazista e Lei é Lei, ele (Deve ser) cumprido, proporcionando a legitimidade às atrocidades do Nazismo, no próprio filme quando Hannah pergunta ao juiz o que ele faria se tiver no lugar dela e como resposta propôs o silêncio, portanto isso mostra que diante um decreto Nazista os próprios Juízes são escravos da Lei. Contudo Hannah ao realizar a sua escolha de deixar as judias serem queimadas ela fere diretamente o jusnaturalismo, tirando o Direito a vida de todas elas sendo que o jusnaturalismo é maior que o poder do Estado, por isso, que o jusnaturalismo é estabelecido como cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser alterados. Em r elação ao filme muitos Princípio da Dignidade da Pessoa Humana são feridos, na minha conclusão em relação a todos os fatos, Hannah não deixou as judias saírem por apenas obediência ao Decreto Nazista e também por vontade própria, em toda trajetória do filme Hannah demostra ser uma pessoa totalmente fria, sem empatia por ninguém, e que sentia mas vergonha de ser analfabeta do que Nazista, não possuía remorso de ter participado (in) diretamente de um dos momentos mais cruéis da tr ajetória do Filme e quando Michael pergunta o que ela aprendeu com todos os fatos, como resposta disse que apenas aprendeu a “ler e escrever”. Entretanto, os valores humanos são postos em xeque quando vemos que o Michael se recusa a defender Hanna, mesmo sabendo do seu maior segredo. Referências Resenha do Filme “ O Leitor ” O filme “O Leitor” apresenta um cenário de pós-segunda guerra mundial, que descreve uma trajetória de Michael um adolescente de 15 anos que se envolveu romanticamente com Hannah que obtêm o dobro da sua idade, contudo, os anos foram se passando e Michael se torna um estudante de direito que reencontra Hannah num tribunal sendo acusada de cometer crime de holocausto, após deixar trancadas judias em uma capela por onde pegava fogo. Entretanto existe uma norma do Estado Nazista que determina que as guardas não pudessem deixar presos escaparem em hipótese alguma, com isso, podemos fazer um exemplo do Estado Nazista de Hitler que durante muito tempo o grande filósofo Hans Kelsen que foi perseguido para a dominação de próprio. Por isso, que diante as teorias de Hans Kelsen relacionado ao caso apresentado durante o julgamento de Hannah é nitidamente um exemplo claro de Positivismo jurídico, diante que Hannah está posta ao decreto Nazista e Lei é Lei, ele (Deve ser) cumprido, proporcionando a legitimidade às atrocidades do Nazismo, no próprio filme quando Hannah pergunta ao juiz o que ele faria se tiver no lugar dela e como resposta propôs o silêncio, portanto isso mostra que diante um decreto Nazista os próprios Juízes são escravos da Lei. Contudo Hannah ao realizar a sua escolha de deixar as judias serem queimadas ela fere diretamente o jusnaturalismo, tirando o Direito a vida de todas elas sendo que o jusnaturalismo é maior que o poder do Estado, por isso, que o jusnaturalismo é estabelecido como cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser alterados. Em r elação ao filme muitos Princípio da Dignidade da Pessoa Humana são feridos, na minha conclusão em relação a todos os fatos, Hannah não deixou as judias saírem por apenas obediência ao Decreto Nazista e também por vontade própria, em toda trajetória do filme Hannah demostra ser uma pessoa totalmente fria, sem empatia por ninguém, e que sentia mas vergonha de ser analfabeta do que Nazista, não possuía remorso de ter participado (in) diretamente de um dos momentos mais cruéis da tr ajetória do Filme e quando Michael pergunta o que ela aprendeu com todos os fatos, como resposta disse que apenas aprendeu a “ler e escrever”. Entretanto, os valores humanos são postos em xeque quando vemos que o Michael se recusa a defender Hanna, mesmo sabendo do seu maior segredo. Referências O Leitor O filme "O Leitor" (2015) se passa num cenário pós-Segunda Guerra, em 1958, quando Michael se envolve, em um romance secreto com Hannah, personagem 15 anos mais velha que ele. O filme tem esse título pois Hannah, analfabeta, pede que Michael leia para ela obras clássicas da literatura. O filme dá um salto de 8 anos e Michael começa a estudar Direito. Em um dos julgamentos por ele assistido, se depara com Hannah. Ela está sendo julgada como colaboradora do nazismo e por haver deixado mulheres presas em uma igreja que se incendiava dentro do campo de concentração de Auschwitz. Michael enfrenta, ali, uma crise moral já que ele representa a geração alemã que cresceu com repúdio aos massacres e genocídios no nazismo. Hannah, por outro lado, ainda estava presa aos padrões morais da guerra, de extrema hierarquia burocrática, onde o respeito à regra e eficiência se tornam mais importantes do que a reflexão crítica. No julgamento de Hannah, quando a ré pergunta ao juiz o que ele faria em seu lugar, é visto um caso claro de positivismo jurídico, como define Kelsen (1979): “somente o direito posto por seres humanos é direito positivo, não havendo normas justas ou injustas, mas válidas ou inválidas”, validando assim a Lei Nazista da época, onde os próprios juízes deviam respeitar tal lei. Porém, as mortes causadas nos campos de concentração ferem diretamente ao jusnaturalismo, pois tira o Direito à Vida dos indivíduos prisioneiros. O jusnaturalismo são as leis superiores às leis impostas, como define Norberto Bobbio (1992, p.655): “O Jusnaturalismo é uma concepção segundo a qual existe e pode ser conhecido um 'direito natural' (ius naturale), ou seja, um sistema de normas de conduta intersubjetiva diverso do sistema constituído pelas normas fixadas pelo Estado (direito positivo)”. Dois pontos de vista distintos podem ser levados em consideração da análise jurídica do filme “O Leitor”, o de Hannah, que cumpria e defendia ordens baseadas nas Leis de Nurembergno cenário do Estado Nazista e o de Michael e do jusnaturalismo, que defende o direito à vida e os Princípios da Dignidade da Pessoa Humana. Referências BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Brasília: Editora da UnB, 1992. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. Coimbra: Armênio Amado Editor, 1979.
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