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Teste Coluna Cervical e Lombar

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Exame Físico da Coluna Cervical e Lombar
Quando temos uma boa postura, ou seja, o estado de equilíbrio entre os músculos e o esqueleto há uma proteção das estruturas de suporte do corpo contra lesões e deformidades progressivas independente da atitude nas quais essas estruturas estão trabalhando ou repousando. Quanto maior for o equilíbrio maior será a possibilidade de se obter uma postura com menos gasto de energia.
Agora, quando temos uma postura defeituosa com tensões sobre as estruturas de suporte teremos um aumento no gasto de energia gerando uma má postura que poderá nos acarretar várias lesões e várias patologias na coluna vertebral e que poderão inclusive irradiar dor para outras partes do corpo.
Plexo braquial
O plexo braquial é um conjunto de cinco raízes nervosas (C5, C6, C7, C8 e T1) que saem da medula espinhal na região cervical para formar todos os nervos que dão movimentos aos membros superiores. Essas raízes se misturam entre si, formando os troncos anterior e posterior do plexo braquial. 
A redistribuição das fibras dos troncos acarreta a formação de cordões chamados de fascículos:
· As divisões dos troncos superior e médio se unem para formar o fascículo lateral;
· A divisão anterior do tronco inferior permanece isolada e forma o fascículo medial;
· As divisões posteriores de todos os troncos se unem e formam o fascículo posterior. 
A partir da mistura entre si dos fascículos lateral, medial e posterior, teremos a formação dos principais nervos que são responsáveis pela motricidade e sensibilidade dos membros superiores.
Nervo musculocutâneo: Inerva os músculos bíceps braquial, músculo braquial e músculo coracobraquial;
Axilar: Responsável pela inervação dos músculos deltoide e redondo menor;
Radial: Músculos tríceps braquial, braquiorradial, ancônio, supinador, extensor radial curto e longo do carpo, extensores dos dedos, extensor do dedo mínimo, extensor ulnal, extensor longo do polegar, extensor do dedo indicador, abdutor curto e longo do polegar. 
Ulnar: Responsável por inervar os músculos flexor ulnar do carpo, flexor profundo dos dedos, palmar longo, abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo, oponente do dedo mínimo, lumbricais, adutor do polegar, flexor curto do polegar, interósseos dorsais e palmares;
Mediano: Faz a inervação dos músculos pronador redondo, flexor radial do carpo, palmar longo, flexor superficial e profundo dos dedos, flexor curto e longo do polegar, pronador quadrado, abdutor curto do polegar, músculos lumbricais. 
Testes clínicos especiais da região cervical
Teste de tração (ou distração)
Verifica a presença de compressão discal. Para realizar o teste, o paciente deverá estar sentado, e o fisioterapeuta coloca uma mão espalmada no queixo dele e a outra na região occipital. Em seguida, deverá ser realizado o movimento de tração da região cervical. Se o paciente sentir alívio da dor na região cervical e diminuição da parestesia (dormência ou formigamento), é porque há uma provável compressão nervosa e o teste será positivo.
Teste de compressão
Também verifica a presença de alguma compressão discal. Para realizar o presente teste, o paciente deverá estar sentado, e o fisioterapeuta coloca as mãos espalmadas no topo da cabeça do paciente. Em seguida, deverá ser realizado o movimento de pressão para baixo. Se o paciente sentir um aumento da dor na região cervical e aumento da parestesia (dormência ou formigamento), é porque há uma provável compressão nervosa e o teste será positivo.
Teste de Spurling 
Também verifica a presença de alguma compressão discal. O paciente deverá estar sentado, e o fisioterapeuta coloca as mãos espalmadas no topo da cabeça dele. Em seguida, deve ser realizado o movimento de pressão para baixo com lateralização e extensão cervical. No teste positivo, o paciente relatará dor intensa e parestesia no mesmo lado para o qual a cabeça foi inclinada.
Manobra de Valsalva
É um teste muito utilizado não só para verificar a possível presença de tumores e hérnias na região cervical, mas também é realizado em exames de ultrassonografias, para verificar possíveis hérnias inguinais ou umbilical. O paciente estará sentado, o fisioterapeuta irá solicitar que ele prenda a respiração e faça força, como se fosse evacuar. Se houver aumento do quadro álgico, peça para o paciente descrever a localização dessa dor, indicando assim uma provável compressão discal.
Teste de Adson
Indica uma provável compressão da artéria subclávia e do feixe nervoso, pelo músculo escaleno anterior espástico ou hipertrofiado (síndrome do desfiladeiro cervicotorácico), pela presença de uma costela cervical a mais ou por um tumor.
O paciente estará sentado, e o fisioterapeuta irá verificar a pulsação radial do paciente do lado no qual quer testar. Em seguida, irá abduzir o braço a mais ou menos 45º, fazendo uma rotação com a cabeça e elevação do queixo para o mesmo lado. Pedir então que o paciente faça uma inspiração profunda e prenda a respiração. Realizar bilateralmente. Se o teste for positivo, a pulsação do paciente diminui ou some por completo. 
Teste de Wright 
Também verifica uma possível síndrome do desfiladeiro cervicotorácico em um quadro mais avançado. O paciente deverá estar sentado, e o fisioterapeuta irá primeiro sentir sua pulsação radial. Em seguida, com o braço do paciente em abdução acima de 90°, pedimos que ele inspire profundamente e prenda a respiração. Se o teste der positivo, a pulsação do paciente some.
Teste da deglutição 
 Verifica uma possível protuberância óssea, osteófitos, hematomas, infecções ou até tumores na região anterior da coluna cervical. O paciente deverá estar sentado e o fisioterapeuta irá solicitar que ele faça o movimento de deglutição. Caso ocorra quadro álgico, o teste será positivo.
Teste de depressão do ombro
Também verifica uma possível compressão discal. Com o paciente sentado, o fisioterapeuta irá colocar uma pressão acima do ombro para baixo e, ao mesmo tempo, inclinará a cabeça do lado que está sendo testado. Caso o teste dê positivo, o paciente relatará dor local, com aumento de parestesia. A manobra de tração nesse caso fica contraindicada.
Teste da artéria vertebrobasilar ou teste de Dekleyn 
Verifica uma possível compressão na artéria basilar. O paciente deverá estar em decúbito dorsal com a cabeça para fora da maca, com o fisioterapeuta apoiando-a. Em seguida, o profissional realiza uma hiperextensão de cabeça, com uma inclinação lateral, mantendo nesta posição por cerca de 30 segundos, com os olhos abertos. Esta manobra será repetida nos dois lados. Se o paciente relatar tontura, visão turva, náusea ou até mesmo você observar um nistagmo, o teste será positivo.
Plexo lombossacral
O plexo lombossacral se estende desde o T12 do cóccix, sendo dividido em duas porções: o plexo lombar e o sacral. Por essas duas porções são formados vários nervos responsáveis por nossa motricidade e sensibilidade da parede abdominal, região pélvica e de membros inferiores. 
Qualquer problema que ocorra nessa região pode acarretar a perda dos reflexos, da propriocepção, incapacidade de sustentar o peso corpóreo e até paralisia. Por esses motivos, é tão importante conhecermos a região.
Plexo lombar: Formado pelos ramos ventrais das raízes de T12 até L4, formando os nervos:
- Ílio-hipogástrico: formado pelas raízes de T12 e L1 e inerva região inguinal, púbica e a parede lateral e anterior do abdome; 
- Ilioinguinal: formado pela raiz de L1 e inerva a região genital e também a parede anterior e lateral do abdome;
- Genitofemoral: formado pelas raízes de L1 e L2 que inervam a região genital e a região do trígono femoral;
- Cutâneo lateral da coxa: é formado pelas raízes de L2 e L3 inervando a região da coxa;
- Obturatório: formado pelas raízes de L2, L3 e L4 e inerva a região medial da coxa;
- Femoral: também formado pelas raízes de L2, L3 e L4 e inerva a porção anterior da coxa. 
Obs.: entre as duas porções do plexo lombossacral, temos a formação do tronco lombossacral, formado pelas raízes de L4 e L5.
Plexo sacral:- Nervo glúteo superior: formado pelas raízes de L4, L5 e S1, faz a inervação da região glútea e da parte lateral da coxa;
- Nervo glúteo inferior: formado pelas raízes de L5, S1 e S2, inerva a região glútea, períneo e coxa;
- Nervo isquiático: também chamado de ciático, é o nervo de maior calibre e o mais longo do corpo, sendo formado pelas raízes de L4, L5, S1, S2 e S3. É capaz de inervar a região posterior da coxa e a maior parte da perna e o pé, sendo um dos mais atingidos por compressão de hérnias de disco;
- Cutâneo femoral posterior: formado pelas raízes de S1, S2 e S3, inerva a porção posterior da coxa;
- Nervo pudendo: formado pelas raízes de S2, S3 e S4, inerva a região do períneo e região genital externa;
- Tibial: formado pelas raízes L4, L5, S1, S2 e S3, inerva a região posterior da perna;
- Fibular comum: formado pelas raízes L4, L5, S1 e S2, inerva a região anterior e inferior da perna.
Testes clínicos especiais da região lombossacral
Reflexo de Aquileu 
É um reflexo profundo mediado pelo músculo gastrocnêmio. O paciente deverá estará em decúbito ventral ou sentado com os pés para fora da maca. O fisioterapeuta solicita que ele realize uma dorsiflexão do pé. Com um martelo de reflexos, ele percute a região do tendão de calcâneo. O normal é que o paciente faça uma flexão plantar súbita. Caso isso não ocorra, pode configurar alguma lesão nervosa.
Reflexo abdominal superficial
É realizado quando se quer verificar alguma lesão no primeiro ou segundo neurônio motor. O paciente deverá estar em decúbito dorsal; utilizando a parte mais aguda do martelo de exame, o fisioterapeuta irá percutir cada quadrante do abdômen, observando se a cicatriz umbilical se desvia em direção ao ponto que foi percutido.
Reflexo cremastérico superficia
Verifica uma possível lesão no primeiro ou segundo neurônio motor. O paciente deverá estar em decúbito dorsal. Utilizando a parte mais aguda do martelo, o fisioterapeuta irá percutir a face interna da porção superior da coxa. Se o reflexo estiver normal, a bolsa escrotal do lado que foi realizado o teste irá se elevar.
Teste de Laségue 
Verifica se o paciente é portador de neuralgia do nervo isquiático. Ele deverá estar em decúbito dorsal, e o fisioterapeuta irá realizar passivamente uma flexão de coxofemural com extensão de joelho no membro em que há parestesia. O teste só será considerado positivo se houver um aumento da dor do paciente de 45º a 60º de flexão.
Teste de Bragard
É uma confirmação do teste de Laségue. Caso dê positivo, o paciente relatará um aumento do quadro álgico na região do trajeto do nervo isquiático. Ele estará em decúbito dorsal, enquanto o fisioterapeuta realiza passivamente uma flexão coxofemoral, com extensão de joelho e dorsiflexão do pé no membro em que há parestesia.
Teste de Milgram 
Verifica se o paciente é portador de hérnia de disco. Ele deverá estar em decúbito dorsal. O fisioterapeuta irá instruí-lo para elevar as duas pernas até que elas estejam em torno de 45º. O teste será positivo se o paciente não conseguir permanecer 30 segundos na posição por conta de um quadro álgico intenso.
Teste de Hoover
Verifica se o paciente está simulando não conseguir levantar a perna, fingindo algum quadro álgico excessivo ou perda de força muscular. Com o paciente em decúbito dorsal, o fisioterapeuta apoia sua mão no calcanhar da perna contralateral que quer testar. Se o paciente estiver tentando elevar mesmo a perna, realizará uma pressão com o calcanhar na sua mão. Caso o paciente esteja fingindo, a perna nem irá se mexer.
Teste de Lasegue invertido 
Verifica uma possível neuralgia do nervo femoral. Com o paciente em decúbito ventral, o fisioterapeuta faz uma extensão passiva da perna. Se o paciente relatar dor irradiada na região anterior da coxa, o teste será positivo.
Teste de inclinação (slump test)
Verificar uma irritação do trato meníngeo em consequência de hérnia discal. Com o paciente sentado, o fisioterapeuta coloca uma das mãos nas costas dele e solicitar que ele faça uma flexão da coluna torácica e, em seguida, estenda o joelho com uma dorsiflexão do tornozelo. Caso ele relate dor, o teste será positivo.
Dermátomos para avaliação de sensibilidade
Para avaliarmos a sensibilidade do paciente, utilizamos muito os dermátomos, que são áreas específicas que se espalham no nosso corpo de acordo com a inervação vinda dos nervos espinhais.
Quando o paciente apresenta algum processo patológico capaz de afetar os nervos espinhais, sua sensibilidade poderá ser afetada. É aí que a análise dos dermátomos se faz importante, pois através dela podemos verificar quais são os nervos e raízes nervosas prejudicados.
Avaliamos o paciente fazendo a utilização do estesiômetro, que é um instrumento com cerca de sete filamentos, cada um com uma cor e espessura diferente. Fazemos a análise da sensibilidade passando por esses filamentos no trajeto dos dermátomos.

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