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EngenhariaUrbana_julia_5º_questionario1

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
JÚLIA CRUZ BRUNO CORGA - 201810335
QUESTIONÁRIO I
	
VOLTA REDONDA
2020
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
QUESTIONÁRIO I
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia Civil do UniFOA como requisito à obtenção de nota na disciplina de Engenharia Urbana.
Professor: Francisco Jacome Gurgel Junior
Aluna: Júlia Cruz Bruno Corga
 VOLTA REDONDA
2020
Atividade de Aprendizagem – Questionário
Curso: Engenharia Civil – 5º Período – Disciplina: Engenharia Urbana
Docente: Francisco Gurgel
Questões
1- Defina Urbanização.
Resposta: Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings etc.
2- Quando começa o processo de urbanização no Brasil? Cite as causas e consequências.
Resposta: Foi a partir de 1950 que o processo de urbanização se intensificou, pois com a industrialização promovida por Getúlio Vargas e JK houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o sudeste do país, região de maior infraestrutura, e maior número de indústrias.
Implantação de indústrias nas cidades brasileiras, que atraiu pessoas da zona rural para urbana em busca de trabalho e melhores condições de vida, provocando o êxodo rural (deslocamento da população da área rural para urbana)
Implantação de máquinas nas atividades do meio agrário.
 
3- Qual é a região brasileira que recebeu grandes fluxos migratórios do Nordeste e que levou a ocupação desordenada do meio urbano?
Resposta: A região Sudeste recebeu grande fluxo migratórios do Nordeste. O que levou a ocupação desordenada do meio urbano foi: crescimento desordenado erando diversos problemas ambientais e estruturais como: a formação de favelas, acentuação das desigualdades sociais nos centros urbanos, pois muitas pessoas que chegavam às cidades não possuíam escolaridade, aumentando o índice de pobreza e violência nos centros urbanos.
4- Cite a década que marca o aumento da população urbana sobre a rural no Brasil.
Resposta: No ano de 1950
5- Quais as medidas adotadas pelos governos que levaram ao processo de urbanização no Brasil?
Resposta: A industrialização promovida por Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek houve a formação de um mercado interno integrado que atraiu milhares de pessoas para o Sudeste do país, região que possuía a maior infraestrutura e, consequentemente, a que concentrava o maior número de indústrias.
6- O que se entende por êxodo rural?
Resposta: O deslocamento da população da área rural em direção a área urbana. Esse deslocamento provocou a mudança de um modelo agrário-exportador para urbano-industrial.
7- Defina Metropolização.
Resposta: É o processo em que as cidades de uma região metropolitana ou apenas uma cidade fora da região metropolitana está em via de se tornarem uma metrópole, ou seja, prestes a abrigar mais de 1 milhão de habitantes em uma região ou apenas em uma cidade.
8- Como se estabelece a Hierarquia Urbana em território brasileiro? Cite exemplos de cidades.
 
Resposta: Metrópoles globais, SP e RJ
Metrópoles nacionais, Fortaleza, Salvador, Recife, Belo Horizonte, Brasília
Metrópoles regionais, Belém, Goiânia e Manaus
Centros regionais, São Luis, Natal, João Pessoa
Centros sub regionais, Macapá, Boa Vista, Palmas
Centros locais, Volta Redonda
9- O que é conurbação? Exemplifique.
Resposta: É a expansão e indiferenciação espacial das cidades das áreas urbanas dentro de uma região metropolitana. Exemplo: Volta Redonda e Barra Mansa.
10- Estabeleça as diferenças entre Lixão, Aterro Controlado e Aterro Sanitário.
Resposta: 
Lixão: os lixões são depósitos a céu aberto, que não fornecem nenhum tipo de tratamento adequado para o lixo.
Aterro Controlado: os aterros controlados, que são lugares onde o lixo é disposto de forma controlada e os resíduos recebem uma cobertura de solo, porém não há impermeabilização do solo nem sistema de dispersão de gases e tratamento do chorume gerado
Aterro Sanitário: os aterros sanitários, por outro lado os lixos são depositados em solos que recebem tratamento, o solo é impermeabilizados, o que inclui uma preparação com o nivelamento da terra e com a selagem da base com argila e mantas de PVC, também possuem sistema de drenagem para o chorume, além disso não há presença de animais.
11- Relacione os grandes problemas ambientais que afetam a grande maioria dos municípios brasileiros.
Resposta: Os grandes problemas ambientes são o depósito de lixo sem tratamentos, engarrafamentos que fazem com que sejam emitidos mais gases poluentes no meio ambiente e gerados de ruídos, carência de áreas verdes no meio urbano e ocupações irregulares.
12- Enumere os diversos benefícios da arborização urbana para o meio urbano.
Resposta: Capturam partículas poluentes, protegem do sol e da chuva, purificam o ar captando CO2 e transformando em oxigênio, é a casa de muitos animais, reduzem a poluição sonora.
13- Diferencie o processo de urbanização ocorrido em países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Resposta: 
Desenvolvidos: Urbanização mais antiga ligada em geral a Primeira e Segunda Revoluções Industriais. Urbanização mais lenta e num período de tempo mais longo, o que possibilitou ao espaço urbano se estruturar melhor. Formação de uma rede urbana mais densa e interligada.
Subdesenvolvidos: Urbanização mais recente, em especial após a Segunda Guerra Mundial. Urbanização acelerada e direcionada em muitos momentos para um número reduzido de cidades, o que gerou em alguns países a chamada macrocefalia urbana.
14- O que se entende por Macrocefalia Urbana?
Resposta: É a existência de uma rede urbana bastante rarefeita e incompleta na maioria dos países.
15- Como se classificam as cidades quanto ao sítio? Exemplifique.
Resposta: O sítio urbano refere-se ao local no qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica. Como exemplo: cidades onde o sítio é uma planície, um planalto, uma montanha. Ex: Ouro Preto. 
16- Como se classificam as cidades quanto a situação? Exemplifique.
Resposta: Situação urbana corresponde á posição que ocupa a cidade em relação aos fatores geográficos. Como exemplo: cidades fluviais, marítimas, entre o litoral e o interior. Ex: Cabo Frio.
17- Como se classificam as cidades quanto a sua função? Exemplifique.
Resposta: Função corresponde à atividade principal desenvolvida na cidade. Como exemplo: cidades industriais, comerciais turísticas, portuárias. Ex: Santos.
18- Como se classificam as cidades quanto a sua origem? Exemplifique.
Resposta: Pode ser classificada de duas formas: planejada e espontânea. Como exemplo: Brasília, cidade planejada e Belém, cidade espontânea.
19- Qual é a definição de favela segundo o IBGE?
Resposta: É o conjunto constituído por 51 ou mais unidades habitacionais caracterizadas por ausência de título de propriedade e pelo menos uma das características abaixo:
 - irregularidade das vias de circulação e do tamanho e forma dos lotes
 - Carência de serviços públicos essenciais (como coleta de lixo, rede de esgoto, rede de água, energia elétrica e iluminação pública).
20- Quais são as características mais marcantes da favelização?
Resposta: Sua existência está relacionada à forte especulação imobiliária e fundiária e ao decorrente espraiamento territorial do tecido urbano, à carência de infraestruturas as mais diversas, incluindo de transporte e, por fim, à periferização da população. 
Surgem, nesse contexto, como uma resposta de uma parcela da população à necessidade de moradia, e que irá habitar espaços menos valorizados pelo setor imobiliário e fundiário dispersos pelo tecido urbano.
21- Defina Inversão Térmica. Cite suas causas e consequências.
Resposta: A inversão térmica é um fenômeno que ocorrenaturalmente em vários lugares da terra. Porém, quando ocorre nas grandes cidades, contribui para agravar o problema da poluição atmosférica. 
As massas de ar movimentam-se verticalmente porque a atmosfera se resfria nas camadas mais elevadas. Quando, em contato com a superfície da terra (naturalmente mais quente), o ar se aquece, fica mais leve e sobe. À medida que ganha altitude, resfria, fica mais pesado e desce novamente. Esse movimento constante do ar ajuda a dispersar os poluentes das camadas mais próximas do solo.
No outono e no inverno, quando a temperatura do solo diminui, é muito comum essa situação se inverter. Próximo do solo mais frio, o ar se resfria; nas camadas superiores, é mais quente. Essa “inversão” da temperatura do ar atmosférico é a chamada inversão térmica. 
Por algumas horas, até que o solo se aqueça, não há movimentação vertical do vento. Os poluentes ficam retidos bem perto do solo, agravando a poluição atmosférica. 
Quanto mais baixa for a temperatura, mais aumentará a concentração de poluentes perto do solo. Em cidades muito poluídas, a camada quente funciona como um “tampão” que prende os poluentes na camada de ar frio.
22- O que causa a chuva ácida? Cite suas consequências para o meio ambiente.
Resposta: A água da chuva é naturalmente ácida pela dissolução de dióxido de carbono da atmosfera. Mas a mistura de poluentes existentes no ar atmosférico, como o ácido sulfúrico, o ácido clorídrico, o dióxido de enxofre, o dióxido de nitrogênio, pode torná-la mais ácida. 
Centrais termelétricas, caldeiras industriais e veículos automotivos são os principais responsáveis pela chuva ácida. 
Os efeitos da chuva ácida muitas vezes são sentidos em regiões afastadas de onde elas se formam. Rios, lagos e solos atingidos pela chuva ácida tem sua acidez aumentada. Os solos podem perder nutrientes como potássio, cálcio e magnésio, causando sérios danos à vegetação.
23- O que são “Ilhas de Calor”? Indique suas causas e consequências.
Resposta: Nas cidades maiores, a temperatura nos bairros pode ser diferente da temperatura no centro da cidade. As médias térmicas costumam ser bem mais altas nas regiões centrais do que na periferia ou na zona rural. Isso acontece em razão da grande concentração de prédios, que impedem a circulação do ar. O asfalto, a falta de áreas verdes e a concentração de veículos também contribuem para o aumento da temperatura. Essas áreas são chamadas “ilhas de calor”. Com o aumento da temperatura, as ilhas de calor passam a atuar como uma zona de baixa pressão, atraindo ventos que podem levar maior quantidade de poluentes para essa área.
Por isso, a poluição aí também é maior. Embora predominem nas áreas centrais das grandes cidades, outros pontos com muitas edificações e indústrias podem se tornar ilhas de calor. 
Causas da Ilha de Calor:
1- densidade das construções, utilizando materiais que, acumulam calor, como asfalto, pedras, tijolos e concreto; 
2- abuso do uso de vidro que cria estufas (o calor excessivo dos interiores deve ser retirado com o auxílio de equipamentos de ar-condicionado que o liberem no ar), isso é particularmente significativo em cidades localizadas em regiões quentes e durante o verão;
3- verticalização dos edifícios que obstrui o fluxo de ar e os ventos naturais, que, em cidades quentes como São Paulo, são importantes para retirar calor das estruturas edificadas;
4- rarefação da vegetação (que, além da sombra, absorve calor e controla a umidade do ar); 
5- trânsito intenso de veículos que, além de poluir o ar, liberam grandes quantidades de calor na atmosfera; 
6- instalações industriais e comerciais que também liberam calor e 
7- diminuição progressiva das áreas de vegetação natural (matas e florestas) no entorno das cidades em virtude de seu crescimento e das necessidades de novas áreas agrícolas.
24- Quais são as soluções para as Ilhas de Calor?
Resposta: Uma das soluções para as ilhas de calor é diminuir a emissão de poluentes atmosféricos em áreas urbanas. O plantio de árvores e a preservação de áreas verdes também são capazes de amenizar os seus efeitos. A cobertura vegetal, com capacidade natural de refletir e absorver uma parte do calor vindo da radiação solar também pode ser uma ótima alternativa. 
Outras soluções para amenizar os efeitos causadores das ilhas de calor urbano envolvem a utilização de materiais de construção com menor capacidade de reter calor e métodos de construção como telhados verdes e construções que utilizem cores claras. Superfícies escuras como o asfalto absorvem mais radiação eletromagnética.
A principal maneira de impedir o surgimento de ilhas de calor é, sem dúvida, o planejamento urbano adequado. Isso porque, muitos dos fatores causadores desses fenômenos ocorrem como consequência de um processo acelerado de urbanização, degradação vegetal e ocupação desordenada.
25- Defina Loteamento.
Resposta: § 1º - Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes. LEI N° 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979.
26- Defina Desmembramento.
Resposta: § 2º- considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. LEI N° 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979.
27- Qual é a infra-estrutura básica dos parcelamentos segundo a PNRS?
Resposta: § 5 - o A infra-estrutura básica dos parcelamentos é constituída pelos equipamentos urbanos de escoamento das águas pluviais, iluminação pública, esgotamento sanitário, abastecimento de água potável, energia elétrica pública e domiciliar e vias de circulação. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007).
28- Indique os casos previstos na Lei 9.785/99 que não se permite o parcelamento do solo.
Resposta: Art. 3 o Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas, de expansão urbana ou de urbanização específica, assim definidas pelo plano diretor ou aprovadas por lei municipal. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999).
Parágrafo único - Não será permitido o parcelamento do solo: 
I - Em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas;
Il - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que sejam previamente saneados;
III - em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes;
IV - Em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;
V - em áreas de preservação ecológica ou naquelas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis, até a sua correção.
29- Qual é a área mínima de um lote?
Resposta: II - os lotes terão área mínima de 125m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e frente mínima de 5 (cinco) metros, salvo quando o loteamento se destinar a urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes;
30- O que são equipamentos públicos comunitários? Exemplifique.
Resposta: Consideram-se urbanos os equipamentos públicos de abastecimento de água, serviços de esgotos, energia elétrica, coletas de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.
31- Qual é o primeiro passo que o engenheiro deve tomar antes de apresentar o projeto de loteamento junto à Prefeitura Municipal?
Resposta: Art. 6º. Antes da elaboração do projeto de loteamento, o interessado deverá solicitar à Prefeitura Municipal, ou ao Distrito Federal quando for o caso, que defina as diretrizes para o uso do solo, traçado dos lotes, do sistema viário, dos espaços livres e das áreas reservadas para equipamento urbano e comunitário, apresentando, para este fim, requerimento e planta do imóvel.
32- Quais são informaçõesmínimas que devem estar presentes no requerimento e planta do imóvel?
Resposta: Pelo menos: 
I - as divisas da gleba a ser loteada;
II - as curvas de nível à distância adequada, quando exigidas por lei estadual ou municipal; 
III - a localização dos cursos d’água, bosques e construções existentes; 
IV - a indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro, a localização das vias de comunicação, das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser loteada; 
V - o tipo de uso predominante a que o loteamento se destina; 
VI - as características, dimensões e localização das zonas de uso contíguas.
33- Qual é a duração máxima do cronograma de obras segundo a Lei 9.785/99?
Resposta: As diretrizes expedidas vigorarão pelo prazo máximo de quatro anos. (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999)
34- Qual é o conteúdo obrigatório do memorial descritivo?
Resposta: § 2º - O memorial descritivo deverá conter, obrigatoriamente, pelo menos: 
I - a descrição sucinta do loteamento, com as suas características e a fixação da zona ou zonas de uso predominante; 
II - as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, além daquelas constantes das diretrizes fixadas; 
III - a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de registro do loteamento; 
IV - a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e dos serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências.
35- Cite o prazo que o loteador tem para efetuar o registro do loteamento ou desmembramento do Cartório.
Resposta: Art. 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, 
36- Relacione os documentos obrigatórios para o registro imobiliário do loteamento no respectivo Cartório.
Resposta: sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos:
I - Título de propriedade do imóvel ou certidão da matrícula, ressalvado o disposto nos §§ 4º e 5º; (Redação dada pela Lei nº 9.785, de 1999).
II - Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20 (vintes anos), acompanhados dos respectivos comprovantes;
III - certidões negativas:
a) de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imóvel; 
b) de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de 10 (dez) anos; 
c) de ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a Administração Pública. 
IV - Certidões:
a) dos cartórios de protestos de títulos, em nome do loteador, pelo período de 10 (dez) anos; 
b) de ações pessoais relativas ao loteador, pelo período de 10 (dez) anos; 
c) de ônus reais relativos ao imóvel; 
d) de ações penais contra o loteador, pelo período de 10 (dez) anos.
37- Qual é o objetivo de publicação do Edital em jornal local?
Resposta: Art. 19. Examinada a documentação e encontrada em ordem, o Oficial do Registro de Imóveis encaminhará comunicação à Prefeitura e fará publicar, em resumo e com pequeno desenho de localização da área, edital do pedido de registro em 3 (três) dias consecutivos, podendo este ser impugnado no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da última publicação. 
38- Cite os prazos exigidos por lei para a publicação do Edital e também para impugnação do mesmo.
Resposta: § 1º - Findo o prazo sem impugnação, será feito imediatamente o registro. Se houver impugnação de terceiros, o Oficial do Registro de Imóveis intimará o requerente e a Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, para que sobre ela se manifestem no prazo de 5 cinco) dias, sob pena de arquivamento do processo. Com tais manifestações o processo será enviado ao juiz competente para decisão. 
§ 2º - Ouvido o Ministério Público no prazo de 5 (cinco) dias, o juiz decidirá de plano ou após instrução sumária, devendo remeter ao interessado as vias ordinárias caso a matéria exija maior indagação.
 
§ 3º - Nas capitais, a publicação do edital se fará no Diário Oficial do Estado e num dos jornais de circulação diária. Nos demais municípios, a publicação se fará apenas num dos jornais locais, se houver, ou, não havendo, em jornal da região.
§ 4º - O Oficial do Registro de Imóveis que efetuar o registro em desacordo com as exigências desta Lei ficará sujeito a multa equivalente a 10 (dez) vezes os emolumentos regimentais fixados para o registro, na época em que for aplicada a penalidade pelo juiz corregedor do cartório, sem prejuízo das sanções penais e administrativas cabíveis.
§ 5º - Registrado o loteamento, o Oficial de Registro comunicará, por certidão, o seu registro à Prefeitura.
39- Qual é o último ato do Cartório de Registro de Imóveis para a regularização do loteamento?
Resposta: Registrado o loteamento, o Oficial de Registro comunicará, por certidão, o seu registro à Prefeitura.
40- Quais são regras para o registro de um loteamento que se encontra localizado em duas ou mais circunscrições imobiliárias?
Resposta: Quando a área loteada estiver situada em mais de uma circunscrição imobiliária, o registro será requerido primeiramente perante aquela em que estiver localizada a maior parte da área loteada. Procedido o registro nessa circunscrição, o interessado requererá, sucessivamente, o registro do loteamento em cada uma das demais, comprovando perante cada qual o registro efetuado na anterior, até que o loteamento seja registrado em todas. Denegado registro em qualquer das circunscrições, essa decisão será comunicada, pelo Oficial do Registro de Imóveis, às demais para efeito de cancelamento dos registros feitos, salvo se ocorrer a hipótese prevista no 4º deste artigo.
41- Cite as hipóteses permitidas em lei para o cancelamento do registro de um loteamento.
Resposta: Art. 23. O registro do loteamento só poderá ser cancelado: 
I - por decisão judicial; 
II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato; 
III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado.
42- É possível a venda de parcela de loteamento ou desmembramento não registrado? Justifique sua resposta.
Resposta: Art. 37. É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento ou desmembramento não registrado. Art. 38. Verificado que o loteamento ou desmembramento não se acha registrado ou regularmente executado ou notificado pela Prefeitura Municipal, ou pelo Distrito Federal quando for o caso, deverá o adquirente do lote suspender o pagamento das prestações restantes e notificar o loteador para suprir a falta.
43- Qual é o artigo da Constituição Federal de 1988 que regulamenta o IPTU?
Resposta: Atualmente, o imposto que incide sobre os imóveis urbanos - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) - está previsto no art. 156, inciso I, da Constituição Federal de 1988: ‘‘Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; (...)’’ 
44- Enumere as características que definem o IPTU.
Resposta: O IPTU é identificado como um instrumento de política urbana na modalidade dos instrumentos tributários e financeiros (art.4º, inciso IV, alínea “a”).
É um imposto sobre o patrimônio e é função do valor do imóvel, que é o principal componente de riqueza para a maioria das famílias. 
É um imposto exigido diretamente dos cidadãos e, por sua alta visibilidade, é um imposto que favorece o controle social.
A sua base tributável é ampla, na medida em que incide sobre a propriedade, posse ou titularidade do domínio útil dos imóveis urbanos, bens necessários para a habitação, comércio, prestação de serviços e produção.
Devido a sua estabilidade como fonte de receitas, o IPTU é um instrumento adequado para o financiamento sustentáveldas cidades no que tange aos gastos públicos de caráter contínuo, tais como: manutenção da pavimentação, limpeza das vias e preservação de praças e parques
45- O que se entende por IPTU progressivo no tempo? Exemplifique.
Resposta: Além disso, regulamentando o § 4º do art.182 da Constituição Federal, é admitido o uso do IPTU progressivo no tempo, para fins puramente extrafiscais, visando ao cumprimento da função social e ambiental da propriedade e da cidade (Seção III – Do IPTU Progressivo no Tempo, art. 7º): 
‘‘Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. (...) 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
46- Quais são os critérios existentes para a cobrança do IPTU?
Resposta: O primeiro componente que a lei municipal do IPTU deve tratar é a hipótese de incidência do imposto. Essa hipótese é composta de três critérios: material, espacial e temporal.
O critério material de incidência do IPTU é ser proprietário (segundo o registro de imóveis); detentor do domínio útil, ou seja, enfiteuta, promitente comprador que efetuou a tradição da coisa e possui o ônus real averbado no registro de imóveis, ou nu-proprietário; ou, ainda, ser possuidor com ânimo de dono, ou seja, ser possuidor ad usucapionem, que é aquele que detém a coisa há mais de ano e dia de forma mansa, pacífica e não precária, não podendo ser o locador, usuário ou arrendatário. 
O critério espacial relaciona-se com a localização do imóvel no território do município. Sabe-se que os municípios possuem, em regra, lei municipal que define zona urbana e zona rural, somente podendo ser considerada para fins de incidência de IPTU a zona urbana ou de expansão urbana. Finalmente, o critério temporal (determinado por lei) define que, em regra, a incidência do IPTU inicia-se em primeiro de janeiro de cada exercício financeiro.
O segundo componente da lei municipal do IPTU é a previsão da relação jurídica decorrente do imposto, ou seja, a consequência tributária, que, por sua vez, é composta por mais dois critérios: pessoal e quantitativo.
O critério pessoal relaciona-se aos sujeitos da relação tributária, ou seja, quem cobra o imposto, que é sujeito ativo, e de quem ele é cobrado, que é o sujeito passivo. O IPTU tem como sujeito ativo, em regra, o município, e como sujeito passivo, os proprietários, detentores do domínio útil ou possuidores de imóveis com ânimo de dono. 
O critério quantitativo consiste nos componentes necessários para a definição do valor do imposto cobrado, ou seja, são as alíquotas e a base de cálculo. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, que é o obtido somando-se os valores referentes ao terreno e a eventuais construções, segundo condições regulares de mercado.
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