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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA VOLEIBOL ALUNO R.A. Vicenzo F. Monzane Marcelo Barbosa de Oliveira Filho Mateus Tenório Nenilson Barbosa da Silva Robson Oliveira Turma 14204A 6956837 7457791 6957036 7161900 SÃO PAULO 2021 Trabalho apresentado como exigência para atividade complementar da disciplina de Voleibol– FMU, sob orientação do Profº Jose Arthur Fernandes Barros Introdução: O trabalho a seguir irá tratar do saque por cima e as formas de ensinos e sequencias pedagógicas que o acompanha, o trabalhar ira tratar como que funciona a o saque por cima e as formas corretas de ser ensinado em escolas e treinamentos. SAQUE POR CIMA (TIPO TÊNIS) 1 APRESENTAÇÃO: O saque por cima também é conhecido como saque tipo tênis, em função da semelhança que seu movimento apresenta em relação ao “smash” do tênis de campo. Em virtude da velocidade que o braço pode atingir, o impacto na bola é bem mais potente que o saque por baixo. A sua aprendizagem facilita muito a introdução da cortada, pois os movimentos de braços e tronco são muito semelhantes. Existem duas versões do saque tipo tênis: o saque com Rotação e o Flutuante. O Saque com Rotação possui este nome em função da rotação dada à bola, pela flexão de punho que é realizada no instante do golpe. É o saque mais potente e possui uma trajetória bem definida. a) Fase Preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra adversária para a qual se deseja dirigir o saque, segurando a bola com ambas as mãos, os braços estendidos ao longo do corpo. As pernas estarão com afastamento antero posterior, com a perna contrária ao lado do braço de ataque se posicionando à frente. Há um afastamento lateral num distanciamento semelhante à largura dos ombros. b) Execução: a bola é lançada com ambas as mãos, acima da cabeça (+ ou – 1,50m) e um pouco atrás da linha normal do tronco. Com o lançamento da bola para o alto, os braços são movimentados naturalmente para cima. O que vai golpear a bola faz um movimento passando por cima da linha do ombro, posicionando-se sem flexionado, na máxima amplitude escápulo-umeral. O outro braço encerrará seu movimento para o alto, um pouco acima da linha do ombro, estendido à frente do corpo. No momento em que a bola atingir o máximo da altura lançada, o tronco executará uma hiper -extensão. Quando a bola descer a uma altura apropriada, ela será golpeada com o braço de ataque bem estendido, ao mesmo tempo em que acontece uma rápida flexão do tronco. O peso do corpo, que estava apoiado na perna de trás, será transferido rapidamente para a da frente. A mão, em forma de concha, iniciará o contato com a bola na sua parte inferior e posterior, contornando-a passando por cima, enquanto acontece a flexão rápida do punho c) Término do movimento: quando da transferência do peso do corpo para a perna da frente, há uma tendência natural da perna de trás ser lançada para a frente, que será aproveitada para dar a primeira passada de retorno do sacador para a quadra, de uma forma equilibrada. O movimento do braço termina paralelo ao corpo, em posição natural. A bola “viajará rodando” sobre seu próprio eixo, no sentido da flexão do punho. O Saque Flutuante: possui esse nome porque a bola percorre sua trajetória sem rotação, “parada”, pois não há flexão do punho no instante do golpe. Isso faz com que a bola “flutue” (tenha a sua trajetória de uma forma irregular), pois, quanto mais densa for a camada de a r que ela encontrar, mais a sua projeção será frenada e desviada pelo atrito e, quanto mais rarefeita ela for, mais rapidamente a bola progredirá. a) Fase Preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da quadra adversária que pretende atingir, segurando a bola à frente do corpo, com a mão contrária à que vai sacar. As pernas estão em afastamento anteroposterior, com a contrária ao lado do braço de ataque se posicionando à frente. Há um afastamento lateral num distanciamento semelhante à largura dos ombros. O braço que vai lançar a bola deve estar quase estendido à frente do corpo, voltado para a frente. Já o braço de ataque deve estar semiflexionado, com a palma da mão voltada para a frente à altura do ombro. b) Execução: a bola é lançada para a cima e um pouco à frente da linha do tronco, a uma altura igual ao alcance do braço de ataque do executante. Ao lançar a bola, o braço de ataque é movimentado para trás, por cima do ombro, até a amplitude máxima, onde chegará semiflexionado e com a palma da mão voltada para a bola. Já o braço que lança a bola, sobe até a linha do ombro, estendido. Quando a bola atinge o ponto máximo de lançamento (está parara), ela deve ser golpeada pelo braço de ataque, cuja mão estava firme e com hiper -extensão do punho. O braço que lançou a bola, e que dá equilíbrio ao movimento, é lançado simultaneamente à o ataque da bola, em direção ao peito. O trabalho do tronco é quase imperceptível. c) Término do movimento: o braço de ataque é lançado em direção à rede, em extensão máxima terminando seu movimento quase paralelo ao solo. O peso do corpo é transferido para a perna da frente. - Trajetória das variações do saque. Com rotação, trajetória uniforme e definida. Se, por um lado, a potência dificulta a recepção do saque aos adversários, por outro facilita a previsão do local onde a bola vai cair Flutuante: trajetória mais lenta e mais disforme, dificultando o posicionamento dos passadores adversários. Para professores que gostam de usar a transferência da aprendizagem e preferem racionalizar o trabalho, ensinando uma variedade menor de habilidades, sugerimos que numa primeira etapa seja ensinado o saque tipo tênis com rotação que possui movimentos de braços e tronco realmente iguais aos da cortada. Numa fase de aperfeiçoamento, os alunos podem aprender o saque flutuante, e ambas as formas saltando (“viagem”). Os alunos mais experientes poderão optar por variar o comprimento da trajetória de seus saques, tornando-os mais rápidos ou lentos. Temos saque curto, médio e longos e suas variações. A trajetória poderá ser mais ou menos rápida, de acordo com o objetivo do sacador. SEQUÊNCIA PEDAGÓGICA a) 1 x 1: – sem bola, em pé, com a perna esquerda (para o s destros) Ligeiramente à frente, com os braços estendidos à frente do corpo, com a mão esquerda voltada para cima e a direita para baixo, sobrepostas, o aluno irá simular o lançamento da bola para cima (com a mão esquerda) e a armada do ataque à bola (com a direita). b) 1 x 1 – o mesmo exercício anterior, ainda sem bola, acrescentado de um ataque à bola, com o braço direito e a flexão do esquerdo junto do peito. c) 1 x 1 - Idem a etapa a, com a bola, lançando-a várias vezes à altura desejada. d) 1 x 1 – Idem à etapa b, com a bola, mas no instante do “ataque” à bola, o aluno irá segurá-la com ambas as mãos e os braços estendidos. No instante do impacto com a bola, o peso do corpo será transferido para a perna da frente. e) 1 x 1 – d e frente para a parede, bem próximo (distância correspondente a um braço + a bola) realizar o exercício anterior prensando a bola. f) 1 x 1 – de frente para a parede a uma distância aproximada de 4 metros, o aluno deverá sacar contra a mesma. g) 2 colunas – frente a frente, tendo a rede entre eles, os alunos “executarão saques um para o outro”. 3 – EXERCÍCIOS EDUCATIVOS E/OU FORMATIVOS Erros mais comuns: 1. Lançar a bola de forma imprecisa (muito atrás, muito à frente ou aos lados). 2. Bater na bola com o braço flexionado. 3. Realizar a rotaçãodo tronco lançando a bola muito para esquerda (destros). 4. Na armada do braço de ataque, não posicionar o cotovelo atrás da linha do ombro e não posicionar a palma da mão para a frente, em direção à bola e à rede. 5. Não ter potência muscular que permita à bola passar sobre a rede. EDUCATIVOS: a) Lançar a bola e deixá-la cair, sobre uma marca feita no solo. b) Lançar a bola de frente (e de lado) para uma parede, d e modo que ela suba paralela à mesma e na altura correta. c) Sacar bem próximo à rede (mais baixa) de forma que a bola só passe sobre ela se o aluno estender o braço. d) . Executar o movimento bem próximo e de frente para a parede, de forma que não se movam os pés do lugar. E que a bola seja prensada no momento da batida, mantendo -se o quadril e os ombros paralelos à parede. e) 2 x 2 – sacar em direção à o companheiro, travando o pé de trás no solo de um modo a impedir que ele venha para a frente, concorrendo para a rotação do tronco. f) 2 x 2 – um aluno sentado, com as pernas cruzadas, segurando com o braço de ataque a ponta de um bastão (ou um cabo de vassoura) realiza o movimento dos braços no saque tipo tênis. Por trás, em pé, o seu companheiro, utilizando ambas as mãos para segurar a outra extremidade do bastão, auxiliará o 1 º aluno na execução do gesto técnico “conduzindo adequadamente” tanto a armada do saque como o ataque à bola. g) 2 x 2 – idem ao exercício anterior, com o aluno a ser corrigido estando em pé. h) 2 x 2 – um aluno, sentado em um banco ou cadeira, executa o movimento de braços do saque tipo tênis. Ao seu lado direito (para os destros) estará o seu companheiro que o auxiliará, conduzindo na “armada” o seu cotovelo direito à posição adequada, empurrando-o com as costas da mão esquerda e colocando a sua mão direita para ser “atacada” como se fosse a bola, a uma altura que permita que o braço de ataque chegue a ela estendido. FORMATIVOS: a) lançar a medicine -ball de 1 ou 2 quilos, a distâncias máximas realizando movimentos semelhantes aos do saque tipo tênis. b). Realizar os movimentos do saque tipo tênis, tracionando uma corda elástica. 4 – AUTOMATIZAÇÃO a) 3 colunas sacando de dentro da zona de defesa; os alunos tentam acertar os alvos de nº 1. Quando esta tarefa for assimilada eles sacam do mesmo lugar visando os alvos de número 2 e depois de número 3. Esta estratégia de distanciar os alvos da rede e não os sacadores é para garantir, com maior frequência a passagem da bola por cima da rede, que é em última análise a coisa mais desejada por todos. b) 2 x 2 sacar um para o outro. c). Sacar em colunas frente a frente, sobre a rede, começando com distâncias curtas. d) Sacar na parede, procurando atingir um alvo ou altura pré-determinada. e) Sacar livremente em direção à quadra contrária. f) Sacar procurando acertar alvos colocados em diferentes pontos da quadra oposta. O rolamento de defesa no voleibol: O rolamento praticado no voleibol tem como sua característica algumas formas para que seja bem executado, para contextualizar a situação, o rolamento no vôlei é realizado após a realização de uma manchete em forma de defesa da bola, tal técnica serve como forma de prevenir uma lesão após a pratica da defesa feita pelo atleta. Há uma sequência de Exercícios de ginástica de solo que, conjugados com a movimentação do voleibol, dão excelentes resultados durante a aprendizagem, ou seja: Existem dois modos de rolamentos dentro do voleibol, sendo eles dorsal e o em parafuso. Rolamento dorsal: Forma de executar o rolamento dorsal: O rolamento dorsal deve ser executado com o jogador se projetando ao chão e em sua sequencia fazendo o rolamento sobre seu ombro, logo em seguida levantando e dando sequência ao jogo. Rolamento parafuso: Forma de executar o rolamento em parafuso: O rolamento em parafuso deve ser executado com o jogador se projetando ao chão e posteriormente rolando sobre a lateral de seu próprio corpo após o contanto com a bola, após isto deve se levantar e continua o jogo. A principal diferença entre o rolamento do voleibol para o rolamento praticado na ginastica é modo de como realizado, em GR (ginastica rítmica) vemos o rolamento sendo praticado para o sentido a frente como uma forma de dar continuidade a certos exercícios, já no voleibol, o rolamento serve como uma espécie de prevenção de algum tipo de lesão após a pratica de uma defesa considerada difícil, além, obvio os dois rolamentos descritos no vôlei ser realizado para os lados Link do vídeo: https://youtu.be/4dN_SR7rZLI
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