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AV1 FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL 6 periodo

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FUNDAMENTOS DO VOLEIBOL 
 
Baseado na análise das situações de jogo, ações individuais, temos a seguinte 
classificação geral: 
 
1. As Posturas e as Movimentações 
2. Os Saques 
3. As Recepções 
4. Os Levantamentos 
5. As Cortadas 
6. Os Bloqueios 
7. As Defesas 
 
Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE ATAQUE, são: 
· Os Saques 
· Os Levantamentos 
· As Cortadas 
 
Fundamentos que se caracterizam como PRINCÍPIOS DE DEFESA, são: 
· As Recepções 
· Os Bloqueios 
· As Defesas 
 
Em cada uma destas ações individuais se faz necessário uma prévia e 
adequada POSTURA E MOVIMENTAÇÃO. 
http://adsonbarros.blogspot.com/2007/08/fundamentos-do-voleibol.html
 
POSTURAS BÁSICAS 
- Também denominadas de POSIÇÕES FUNDAMENTAIS. 
- Definem-se de acordo com a posição das pernas e dos braços, em relação 
direta com a trajetória da bola. 
TIPOS: 
- ALTA : Prevendo uma possível utilização do bloqueio. 
- MÉDIA: Emprega-se antes da recepção do saque. 
- BAIXA: Utiliza-se antes das defesas. 
 
AS MOVIMENTAÇÕES 
As movimentações no terreno de jogo são classificadas em função do trabalho 
dos pés. Elas podem ser utilizadas como deslocamentos do jogador, tanto para 
a bola, como para uma posição da quadra. 
TIPOS: 
· 1- PASSO SIMPLES é utilizado normalmente no andar. Ele é usado: 
- para curtas distâncias; 
- em todas as direções (frente, trás e lateral); 
- quando a bola não está em jogo. 
 
· 2 – OS DESLOCAMENTOS servem para as trocas de posições na quadra, 
em mudar a postura do jogador, alta e média. 
 
· 3- PASSO CRUZADO pode ser executado para percorrer distâncias maiores. 
 
· 4- O SALTO pode ser executado sem um deslocamento prévio, ou com a 
utilização deste, para alcançar bolas altas ou muito distantes. 
 
· 5- A CORRIDA deve ser usada com passos pequenos e rápidos com a 
finalidade de cobrir distâncias maiores. 
 
TOQUE: 
 
O toque é o fundamento mais característico do jogo de voleibol e é 
responsável, na maioria das vezes, pela preparação do ataque, ou seja, pelo 
levantamento. Hoje muito utilizado também na recepção, principalmente nas 
categorias inferiores, aonde o saque ainda não apresenta uma potência muito 
grande e também utilizado pelas categorias adultas em situações de recepção 
à saques curtos (geralmente nos jogadores de meio) e saques longos com 
pouca potência. 
O toque apresenta 3 etapas distintas: 
1 - Entrada sob a bola: nessa fase inicial, as pernas e os braços devem estar 
semiflexionados, com a bola acima da cabeça. As pernas, além de 
semiflexionadas, devem estar com um afastamento lateral da largura 
aproximada dos ombros e um pé ligeiramente à frente do outro. O tronco deve 
estar levemente inclinado para frente. O cotovelo deve estar um pouco acima 
da altura dos ombros. As mãos devem estar com os dedos quase que 
totalmente estendidos, mas de uma forma arredondada para melhor acomodar 
a curvatura da bola. 
2 – Execução: quando for dado o toque na bola, todo o corpo participa. O 
contato será sutil, com a parte interna dos dedos e uma pequena flexão dos 
punhos. Braços e pernas deverão se estender, provocando uma transferência 
do peso do corpo sobre a perna de trás para a frente. 
3 – Término do movimento: o corpo terminará todo estendido. O 
direcionamento e trajetória da bola são resultantes do ângulo final da extensão 
dos braços. 
O toque envolve as seguintes capacidades físicas: 
- Agilidade; coordenação dinâmica geral; velocidade de reação; coordenação 
visomotora; força isométrica de membros inferiores, membros superiores, 
punhos, dedos e cintura escapular; flexibilidade de punhos e dedos; equilíbrio 
estático, dinâmico e recuperado; flexibilidade abdominal e força dorsal; e 
potência de salto. 
erros mais comuns: 
- Não se colocar sob a bola; 
- Não coordenar o movimento de braços e pernas; 
- Posicionamento incorreto das mãos; 
- Posicionamento incorreto dos cotovelos; 
- Falta de força para enviar a bola. 
MANCHETE 
 
A manchete é o fundamento mais utilizado para a recepção de saques e para a 
defesa de bolas cortadas, pois o contato da bola se faz no antebraço, que é 
uma região que suporta melhor os fortes impactos. 
 
A manchete foi um dos últimos fundamentos básicos a entrar no voleibol, e isto 
aconteceu lá por volta de 1962, e após os Jogos Olímpicos de 1964 já era 
usada por quase todas as equipes. 
 
A recepção do saque é uma das situações que exigem maior precisão hoje em 
dia, pois é a partir dela que se desenvolve as jogadas ofensivas. Hoje em dia 
equipes de alto nível apresentam um índice de 90 % de aproveitamento. 
 
A manchete envolve as seguintes capacidades físicas: força isotônica e 
isométrica de membros inferiores, dorsal e cintura escapular; flexibilidade de 
punhos; equilíbrio estático, dinâmico e recuperado. 
 
Etapas para realização da manchete: 
 
1) Entrada na bola: 
 
- Antecipação da chegada da bola é importante manter o corpo atrás da 
mesma; 
- As pernas semiflexionadas, afastadas lateralmente e um pé ligeiramente a 
frente do outro; 
- Os braços estarão estendidos e unidos à frente do corpo. 
- Os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos aos da outra, de 
forma que os polegares estendidos possam se tocar paralelamente. 
 
2) Contato com a bola: 
 
- O impacto da bola se dá no antebraço e isso será facilitado se os punhos 
estiverem bem estendidos, em direção ao solo; 
- Para amortecer a bola, os ombros e os braços devem se projetar mais à 
frente cedendo a medida que houver necessidade, de acordo com a distância 
do objetivo de envio da bola e a velocidade que vier a mesma; 
- Para conseguir o resultado inverso do anterior, devemos colocar os ombros 
mais para trás sem desfazer os braços e as mãos e levá-los para encontrar a 
bola mais à frente; 
- As pernas terão uma participação fundamental para o êxito do fundamento, 
poderão auxiliar tanto no amortecimento como na impulsão à bola, 
harmonizando o movimento e não deixando que os braços o executem 
isoladamente. 
 
3) Término do movimento: 
 
- O corpo deve terminar direcionado para onde foi jogada a bola. 
- Os braços deverão permanecer estendidos, a extensão ou flexão das pernas, 
irá depender das características do envio da bola. 
 
 
Erros mais comuns: 
 
1- Flexionar os braços; 
2- Não flexionar as pernas; 
3- Tocar as mãos na bola; 
4- Flexionar o tronco e não os joelhos; 
5- Não coordenar os movimentos de braços com os de pernas. 
 
 
SAQUE POR BAIXO 
 
O jogo de voleibol inicia-se com um saque, efetuado pelo jogador da posição 1, 
o qual deverá estar atrás da linha de fundo, em qualquer lugar dos 9m de 
comprimento que ela possui. 
 
É hoje um fundamento utilizados por crianças em idade de aprendizagem, 
pessoas sem muita habilidade ou praticantes que jogam voleibol por lazer e 
não têm condições de força ou suporte articular para realizar saques mais 
potentes. 
 
O saque por baixo deve ser mantido principalmente na fase de iniciação da 
criança, até que esta desenvolva uma “maturidade articular”. 
 
Etapas de execução: 
 
1) Fase preparatória: em pé, de frente para a quadra adversária, o aluno 
deverá se posicionar com o corpo levemente inclinado para frente, com as 
pernas em afastamento antero-posterior, a perna contrária do braço que irá 
sacar deverá estar à frente, com afastamento lateral igual a largura dos 
ombros. O peso do corpo deverá estar recaído sobre a perna de trás. A bola 
deverá ser segura com a mão que não irá sacar, com o braço quase que 
totalmente estendido. O braço que golpeará a bola deverá estar estendido para 
trás. 
 
2) Execução: a bola será levemente lançada para cima, o braço de ataque 
deverá ser trazido estendido em direção da mesma, este deverá golpeá-la com 
a mão espalmada, dedos unidos e a musculatura contraída, tornando a área de 
impacto mais sólida, facilitando o envio da bola. A perna que está atrás deverá 
ser transferida naturalmentepara a frente no momento do saque. 
A técnica da mão ao golpear a bola, poderá ser utilizada de várias formas: 
Aberta (maior precisão), fechada (mais força). 
 
3) Término do movimento: com o golpe na bola, a transferência da perna de 
trás para frente, este movimento deverá ser aproveitado para o passo que 
introduzirá o sacador na quadra de jogo, colocando-o em posição de jogo no 
tempo adequado. 
 
Capacidades físicas: coordenação dinâmica geral; força isométrica de 
sustentação de tronco, membros inferiores, cintura escapular e punho; força 
isotônica de cintura escapular, membros superiores, membros inferiores e 
tronco; e velocidade de deslocamento (retorno à quadra). 
 
Principais erros: 
 
- Lançar a bola com imprecisão para ser sacada; 
- Flexionar o braço; 
- Não utilizar o trabalho de pernas para sacar (transferência do peso do corpo); 
- Não lançar o braço para frente, em direção ao seu objetivo. 
 
 
SAQUE POR CIMA (TIPO TÊNIS) 
 
Existem duas versões do saque tipo tênis: 
 
- O saque com rotação e o saque flutuante. 
 
SAQUE COM ROTAÇÃO: 
 
Este saque possui tal nome devido rotação dada à bola, pela flexão de punho 
que é realizada no momento do golpe. 
 
O saque com rotação é forte e procura dar à bola o máximo de giros e 
potência, aproveitando as correntes de ar para fazê-la cair mais rapidamente. 
Leva vantagem em relação ao saque flutuante no fator tempo, uma vez que o 
passador adversário, apesar de poder prever a trajetória da bola, ás vezes não 
consegue reagir à mesma. Este saque foi se aprimorando e veio à se tornar um 
dos saques mais utilizados hoje em dia, o saque “viagem ao fundo do mar”, 
desta maneira batizado pelos brasileiros. Este surgiu no início da década de 
80, idealizado pelos atletas Willian e Renan. 
 
Etapas de execução: 
 
a) Fase preparatória: em pé, atrás da linha de fundo, de frente para a região da 
quadra adversária para a qual o saque será dirigido, segurando a bola com 
ambas as mãos ou com a mão contrária a que irá bater; as pernas estarão com 
afastamento antero-posterior, ficando à frente o pé contrário à mão que dará o 
saque. 
b) Execução: o lançamento da bola será acima da cabeça (mais ou menos 
1,50m) e um pouco atrás da linha normal do tronco. Com o lançamento da bola 
para o alto, os braços são movimentados naturalmente para cima. O que vai 
golpear a bola faz um movimento passando por cima da linha do ombro, 
posicionando-se semiflexionado, na máxima amplitude escápulo-umeral. 
Quando a bola descer a uma altura apropriada, ela será golpeada com o braço 
de ataque bem estendido, ao mesmo tempo em que acontece uma rápida 
flexão do tronco. O peso do corpo, que estava apoiado na perna de trás, será 
transferido rapidamente para a perna da frente. A mão que golpeará a bola irá 
contorná-la , entrando em contato primeiro a parte inferior e depois a posterior, 
enquanto acontece a flexão do punho. 
c) Término do movimento: Após a transferência do peso do corpo da perna de 
trás para frente, há uma tendência natural da perna de trás ser lançada para 
frente, que será aproveitada para dar a primeira passada de retorno à quadra. 
A bola “viajará rodando” sobre o seu próprio eixo, no sentido da flexão do 
punho. 
 
SAQUE POR CIMA (VIAGEM) 
 
Se difere do modelo anterior, quanto ao lançamento que será à frente da linha 
do tronco e mais baixo, o contato da mão na bola ocorre de forma espalmada e 
firme, não acontecendo a flexão mais sim uma hiperextensão do punho. 
 
Variações quanto a dinâmica do saque: 
- Quanto a força a ser imprimida: Longo, médio ou curto; 
- Quanto a trajetória da bola: alto ou rasante; 
- Em função da distância do sacador em relação a linha de fundo; 
- Em função da direção: diagonal ou paralela (corredor). 
 
A CORTADA: 
 
A cortada é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações 
ofensivas e visa enviar, por meio de um forte golpe dado durante um salto, a 
bola de encontro ao solo da quadra adversária. 
 
A cortada em forma de ataque começou a ser utilizada na Europa na década 
de 20. Nos anos 40, todo o bloco socialista atacava com a mão aberta os 
demais ainda o faziam com a mão fechada. Até meados da década de 50 a 
maioria dos ataques eram efetuados pela posição 3 em bolas altas e meia bola. 
A partir daí as jogadas de ataque tornaram-se mais velozes e variadas, 
sobretudo nas equipes femininas. Foi a partir de 1972, com os japoneses que 
atuaram nos Jogos Olímpicos de Munique, que o voleibol assumiu a feição 
ofensiva atual. A criação do ataque de fundo veio logo em seguida, em 1976 
apresentado pela Polônia. Devido a estas variações, que provocaram 
diferenças biomecânicas, houve a necessidade de se especializar os 
atacantes. 
 
Nós como professores devemos ter um cuidado especial com este fundamento, 
pois é o mais atraente aos olhos do praticante e entre todos, é o que mais 
provoca lesões devido a sobrecarga que é exposto o aluno, também é o 
fundamento que mais possui distorções à serem corrigidas no processo de 
aprendizagem, pois é utilizado pelos alunos mesmo antes de passar pelo 
processo pedagógico, utilizando-o em brincadeiras e jogos recreativos. 
 
Descrição Técnica: 
 
Didaticamente descrevemos o ataque em três fases: 
 
Fase de solo : Utilizaremos 3 passadas para a execução do ataque. Dá-se uma 
passada na direção da bola (passada de orientação) em seguida, uma segunda 
(ajuste), finalizando com uma terceira de maior amplitude. Esta última 
proporciona o apoio inicial dos pés através dos calcanhares, deixando-os 
paralelos, antepostos e em boa base. Neste momento que antecede o salto, os 
joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente, e 
braços estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do 
lado contrário da mão que golpeará a bola. 
 
Fase aérea: Inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a 
plantar e, em seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos 
braços para cima. Quanto mais rápido acontecer maior a resultante vertical 
(impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se com os pés e joelhos 
estendidos, quadris ligeiramente à frente, tronco ereto e braços estendidos 
paralelamente acima da cabeça (o corpo fica arqueado), as mãos ficam 
espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se 
primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; 
em seguida, o outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, 
estando a mesma à frente do corpo do atacante. Simultaneamente ao 
movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente projetando o 
quadril para trás; o corpo fica carpado. O contato com a bola dar-se-á através 
da palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do 
braço e pulso. 
 
Fase de apoio: Ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-
se o solo com a ponta, plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e 
ligeira inclinação do tronco à frente. 
 
Erros mais comuns: 
 
1- Não coordenar as passadas, de acordo com o tipo de levantamento, 
entrando para o efetuar o ataque no tempo incorreto; 
2- Fazer a última passada muito próxima da rede; 
3- Não flexionar o suficiente as pernas para realizar o salto; 
4- Não estender os braços para trás no momento que antecede o salto; 
5- Não elevar os braços pela frente do corpo na armada dos braços para cortar; 
6- Não aramar o cotovelo do braço de ataque atrás da linha do ombro, 
utilizando toda a amplitude escápulo-umeral; 
7- Atacar com braço flexionado; 
8- Não realizar o movimento de flexão e extensão do corpo durante o salto 
(fase aérea); 
9- Apoio direto da ponta dos pés durante o trabalho de salto (não utilizando a 
entrada com os calcanhares), provocando um desequilíbrio acentuado do corpo 
para frente. 
 
BLOQUEIO 
 
O bloqueio é um fundamento de caráter defensivo, tendo como principalobjetivo interceptar a bola cortada pela equipe adversária, este fundamento 
passa a ser ofensivo quando consegue enviar a bola contra o solo da equipe 
oponente. 
O bloqueio sofreu várias modificações ao longo da evolução das regras do 
voleibol, por sempre ser um fundamento que está em desvantagem ao 
fundamento de ataque. Devido a esta situação a partir de 1938 ficou liberado o 
bloqueio duplo, mesmo assim o bloqueio continuava em desvantagem, a partir 
de 1947 após a criação da Comissão das Leis de Jogo pela FIVB, foi permitido 
o bloqueio coletivo total, e para equilibrar ainda mais esta disputa, em 1964 foi 
permitido ao bloqueio a invasão do espaço aéreo do adversário e a 
recuperação da bola bloqueada em um segundo toque. Mesmo assim o 
percentual de bolas bloqueadas ou amortecidas fica em torno de 15%. 
 
Tipos de Bloqueios: 
 
- Bloqueio Defensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance inferior 
ao do atacante, as palmas das mãos são voltadas para cima e não invadem a 
quadra adversária e tem como principal função amortecer o ataque adversário, 
facilitando assim a recuperação da bola pela sua equipe. 
- Bloqueio Ofensivo: utilizado por jogadores que possuem um alcance superior 
ao do ataque adversário, as palmas das mãos direcionadas para baixo 
invadem a quadra adversária e tem como principal função interceptar e enviar a 
bola ao solo da equipe oponente. 
 
 
Quanto ao número de participantes: 
 
- Individual ou simples (um jogador); 
- Duplo (dois jogadores); 
- Triplo (três jogadores). 
 
Quanto a movimentação (tipos de passadas): 
 
- Passada lateral , deve ser utilizada em deslocamentos curtos; 
- Passada cruzada, deve ser utilizada em deslocamentos longos, neste caso o 
grau de dificuldade é bem maior, pois o jogador terá que efetuar um giro no 
momento do salto para efetuar a marcação de frente para o ataque adversário ; 
- Passada mista, o jogador efetua o primeiro passo cruzando a passada e o 
segundo utilizando a passada lateral, desta forma facilitará ao jogador quanto a 
entrada de frente para a marcação do ataque adversário, deve ser utilizada em 
deslocamentos longos. 
 
Fases do Bloqueio: 
 
a) Fase Preparatória: em posição de expectativa, o jogador deverá estar com 
as pernas semi – flexionadas, pernas em afastamento lateral aproximadamente 
da largura do ombro, os braços estarão semi - flexionados , com as mãos na 
altura e a frente dos ombros (quando for para marcação de bolas curtas e de 
velocidade os braços deverão estar estendidos), o corpo deve estar ereto e o 
bloqueador não deverá perder de vista nem a bola nem o adversário. 
b) Execução: após fazer a análise do tipo de levantamento e características do 
atacante o bloqueador deverá executar o salto, estendendo as pernas e os 
braços simultaneamente em direção a bola, durante o salto o jogador deverá 
projetar o quadril um pouco para trás, por questões de equilíbrio (não deve se 
acentuar este movimento, senão o bloqueador perderá alcance). 
c) Queda : a queda deve ser feita de forma equilibrada e sobre as duas pernas, 
neste momento acontecerá o amortecimento com a flexão das mesmas, a 
seguir o jogador deverá efetuar um giro para o lado em que a bola se dirigiu 
quando ela não foi retida, para que o mesmo não perca a atenção e possa dar 
continuidade a seqüência do jogo. 
 
A função do bloqueio é interceptar os ataques adversários protegendo uma 
área de sua quadra, as bolas que passarem por ele são de responsabilidade da 
defesa. 
 
Principais erros dos bloqueadores: 
 
- Uma grande abertura entre os braços; 
- Sobrepasso antes do salto; 
- Falta de equillibrio; 
- Abaixar o tronco no momento do salto; 
- Palmas das mãos voltadas uma para outra; 
- Saltar para depois invadir (sobre a rede); 
- Primeira passada do deslocamento feita para trás. 
 
DEFESA: 
 
A defesa é toda ação que visa impedir o sucesso do ataque adversário. 
 
Aplicações das defesas: 
 
- em defesas de ataques 
- nas coberturas de bloqueio 
- nas proteções ao ataque 
- nas recepções de saques fortes (saque viagem) 
 
Qualidades para defender bem: 
 
- capacidade de prever a direção da bola; 
- velocidade de reação; 
- técnica individual, domínio de tipos de defesa; 
- força isométrica e isotônica de membros inferiores e superiores, para suportar 
a postura defensiva; 
- concentração 
- equilíbrio estático dinâmico e recuperado; 
- vontade e coragem. 
 
Técnica de defesa: 
 
- postura fundamental de expectativa; 
- deslocamentos e colocação; 
- execução (contato com a bola). 
 
Tipos de defesa: 
 
- defesa em pé, utilizando a manchete; 
- manchete inversa; 
- com as mãos espalmadas acima da cabeça; 
- com uma das mãos (acima ou abaixo); 
- com os pés; 
- rolamentos (sobre o ombro e sobre as costas); 
- mergulho frontal e lateral (peixinho). 
 
SISTEMAS DE JOGO 
Os sistemas de jogo são 6x0, 4X2, 4X2 com infiltração, 5x1 e líbero. 
Esses sistemas, muitas vezes chamados de sistemas de ataques, leva em 
consideração a forma com a qual os atacantes e o(s) levantador(es) 
distribuem-se e dividem-se em quadra. "O sistema será escolhido de acordo 
com as qualidades individuais dos jogadores, nível de voleibol praticado e 
pretensões táticas" (BORSARI & SILVA, 1975 p. 84). 
Cada sistema tem sua característica. No sistema 6x0, todos farão a 
função tanto de levantadores como de atacantes ou defensores. Fica evidente 
nesta proposta que o nível de habilidade entre os jogadores é semelhante. 
Normalmente é utilizado no início da aprendizagem visando, que todos os 
jogadores vivenciem todas as funções do jogo e também, porque os jogadores 
não possuem um nível ótimo de desempenho. Assim, através da variabilidade 
da prática, os alunos conseguirão apreender os fundamentos do jogo. 
Provavelmente os jogadores terão pouca efetividade na cortada e utilização do 
bloqueio. 
No 4x2 simples há dois levantadores, que se colocam nas posições 
diagonais da quadra, mais quatro atacantes. Nele podemos qualificar zonas de 
responsabilidades predeterminadas, em que podemos verificar distintamente 
as funções dos quatro atacantes e dos dois levantadores. Com esse sistema, 
há sempre um levantador na rede juntamente com dois atacantes, tendo pelo 
menos um destes últimos com uma habilidade maior. Normalmente além da 
diferenciação entre os cortadores e levantadores, também ocorre a 
especificação entre os cortadores de ponta e meio. Devido a uma 
complexidade mais elevada, este é aplicado com atletas de nível habilidoso 
maior, provendo assim uma performance melhor. Por ter somente dois 
levantadores, há uma especificidade maior nos atletas, não tendo mais a visão 
do sistema 6x0, e sim, um maior aproveitamento individual. 
No 4x2 com infiltração também há dois levantadores e eles também se 
posicionam em diagonal. No entanto, o levantador que está na zona de ataque 
se tornará disponível para o ataque e o que estiver na zona de defesa infiltrará, 
ou seja, passará da zona em que ele está para a zona de ataque para efetuar o 
levantamento. Com um nível de complexidade maior que os outros, esse 
sistema é muito utilizado por jogadores mais habilidosos e treinados. Precisa 
ter uma sintonia entre os atletas para que as jogadas tenham efetividade. O 
nível de habilidade dos atletas deve ser muito grande, e o entrosamento entre 
eles tem que ser quase que perfeito, para que as jogadas tenham efetividade. 
O sistema 5x1 com infiltração, o mais utilizado hoje em dia, é uma 
junção dos sistemas 4x2 simples com 4x2 com infiltração. Apesar de ter 
apenas um (1) levantador, ele atua, quando está na zona de ataque, igual aos 
levantadores do sistema 4x2 simples e quando está na zona de defesa igual ao 
sistema 4x2 com infiltração. Devido as evoluções técnicas e táticas das 
equipes, foi introduzido o líbero, um jogador específico para a defesa. Este 
jogador não pode atacar e sacar, fazendo o rodízio somentena área de defesa 
e também não há limite de substituição para ele. É o mais complexo dos 
sistemas e assim necessita de jogadores habilidosos e bem treinados. É 
utilizado em equipes de alto nível.

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