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A importância do controle interno municipal na administração pública

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A importância do controle interno 
municipal na administração pública 
Para prestar contas sem receios, o gestor público precisa 
estar ciente dos atos e fatos que ocorrem no seu mandato. 
Para isto, surge o Controle Interno Municipal, um aliado da 
eficiência na administração pública, ou melhor, um terceiro 
olhar do Prefeito sobre a gestão e tudo o que está sendo 
feito. 
Em outras palavras, o Controle Interno Municipal oferece ao 
gestor a tranquilidade de estar sempre informado sobre a 
legalidade dos atos administrativos, do cumprimento de 
diretrizes e metas ou até mesmo do risco de não conseguir 
atingi-las. É o ato de planejar, executar e controlar os 
recursos no intuito de atingir os objetivos da gestão. 
O Controle Interno na administração pública deve ser formado 
por servidores públicos de carreira, que tenham amplo 
conhecimento sobre a gestão, administração e legislação. 
Seus integrantes são responsáveis pelas ações que 
fiscalizam. 
Pautado na legislação pública brasileira, o Controle Interno 
está previsto no Art. 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal, 
que estabelece que a fiscalização dos atos administrativos 
deve ser realizada através de um sistema de controle 
interno. Portanto, é válido reforçar o seu importante dever 
de fiscalização. 
Funções e atribuições 
Como já visto antes, o dever do Controle Interno Municipal é 
de extrema importância para os municípios. Listamos algumas 
funções que fazem parte do seu dever na administração 
pública municipal: 
1. Avaliação do cumprimento das metas previstas no Plano 
Plurianual e a execução dos programas constantes da LDO e 
na LOA, verificando a legalidade de todas as práticas e 
avaliando os resultados relacionados à eficácia e eficiência 
na gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos 
responsáveis pela administração do município; 
2. Atenção ao cumprimento de todos os limites, obrigações e 
prazos impostos pela legislação, bem como a avaliação da 
aplicação das subvenções e o resultado da aplicação de 
transferências de recursos da União e do Estado; 
https://www.aspec.com.br/blog/qual-a-importancia-da-prestacao-de-contas-no-setor-publico/
https://www.aspec.com.br/blog/lei-orcamentaria-anual-prazos-e-vigencia/
3. Avaliação de renúncias de receitas que implicam na 
redução discriminada de tributos ou contribuições e outros 
benefícios que possam corresponder a tratamento 
diferenciado; 
4. Verificação da aplicação dos recursos públicos por 
entidades de direito privado de maneira que seja alcançado o 
objeto conveniado; 
5. Avaliação do cumprimento dos princípios da administração 
pública em relação a todas práticas administrativas; 
6. Atendimento às obrigações relativas ao setor pessoal, 
forma de remuneração de servidores e dos agentes políticos, 
controle de gastos e aplicação dos recursos voltados para o 
atendimento do interesse público; 
7. Preservação do patrimônio público e das regras relativas 
à licitações, concessões e permissões, como também o 
cumprimento de convênios e execução dos contratos; 
8. Verificação do cumprimento das obrigações impositivas da 
Lei de Responsabilidade Fiscal. 
Além de atuar em todas as práticas administrativas dos 
poderes do município, o Controle Interno deverá estabelecer 
e criar suas funções e o regulamento que darão suporte para 
a execução dos seus objetivos. O Controle Interno Municipal 
também atuará como órgão auxiliar do Tribunal de Contas do 
Estado no exercício de suas funções de controle externo como 
também no Poder Legislativo Municipal, em suas funções de 
fiscalização. 
Entretanto, é válido esclarecer que o Controle Interno não 
possui competência para concluir um atendimento à Lei de 
Responsabilidade Fiscal, esta tarefa ficará a cargo do 
próprio Tribunal de Contas, portanto as anotações do 
controle interno servem para: 
• Auxiliar o Tribunal de Contas; 
• Acompanhar os procedimentos da administração; 
• Alertar aos gestor dos eventuais descumprimentos ou do 
risco destes acontecerem; 
• Sugerir soluções para evitar falhas; 
• Prevenir práticas que possam penalizar o gestor ou o 
ente público. 
Implantação da Controladoria Geral do 
Município 
https://www.aspec.com.br/blog/os-cinco-principios-fundamentais-da-administracao-publica/
https://www.aspec.com.br/blog/os-cinco-principios-fundamentais-da-administracao-publica/
https://www.aspec.com.br/blog/saiba-o-que-o-setor-pessoal-do-municipio-pode-e-nao-pode-computar-como-despesa-pessoal/
https://www.aspec.com.br/blog/4-etapas-fundamentais-na-gestao-do-patrimonio-municipal/
Neste processo, a participação dos integrantes dos mais 
elevados escalões da administração é fundamental para o 
funcionamento do processo, no intuito de entender as reais 
funções e necessidades de colaborar com as práticas de 
controle. 
Para que o funcionamento do Controle Interno Municipal 
funcione de forma plena, é indispensável: 
• Vontade política e um adequado entendimento da 
importância e da necessidade de funcionamento do 
Sistema; 
• Estrutura organizacional perfeitamente definida na 
Estrutura Administrativa do Ente Público; 
• Recursos Humanos plenamente integrados na estrutura do 
Ente e qualificados para o exercício das funções de 
controle que deverão desempenhar. 
Tecnologia a favor da transparência 
Vimos que a função do Controle Interno é auxiliar o gestor 
público municipal a realizar uma gestão eficiente e 
transparente. Por isso, uma tecnologia adequada torna-se uma 
forte aliada neste desafio. 
Uma ferramenta de qualidade é capaz de otimizar processos, 
promover a adequação à legislação, evitar retrabalhos e 
garantir a transparência pública. 
Acesse o nosso post blog Sistema de Gestão Pública 
Municipal, a Tecnologia a favor da Transparência e entenda 
mais sobre o assunto. 
Fonte: Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Governo 
Federal. 
 
https://www.aspec.com.br/blog/sistema-de-gestao-publica-municipal-a-tecnologia-a-favor-da-transparencia/
https://www.aspec.com.br/blog/sistema-de-gestao-publica-municipal-a-tecnologia-a-favor-da-transparencia/

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