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Vanguardas Europeias

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No início do século XX, floresceram tendências 
artísticas na Europa que influenciaram o ocidente 
a ressignificar o conceito de arte e romper com 
as tradições anteriores. 
 
A palavra vanguarda, do francês “avant-garde” 
significa “guarda avançada” e indica o pioneirismo 
do movimento nas artes. 
 
As vanguardas propuseram 
novas formas estéticas e 
questionavam os padrões 
impostos. Esses movimentos 
influenciaram a arte moderna na 
pintura, escultura, arquitetura, 
literatura, cinema, teatro música. 
No Brasil, elas influenciaram o 
movimento modernista, iniciado 
com a Semana de Arte 
Moderna de 1922. 
 
 Revolução Industrial e Primeira Guerra Mundial 
 Invenções como luz elétrica e carro a gasolina, 
produção de bens de consumo em larga escala 
 Aceleração do ritmo da vida 
 As cidades tornavam-se grandes metrópoles e 
as ciências avançavam 
 Nova percepção de vida 
 Necessidade da arte se adaptar a modernidade. 
 
 
 
 
Expressionismo (Alemanha, 1905) 
 A 1ª. vanguarda valorizava a arte primitiva e a gravura. 
 Defendia que a arte deveria expressar a realidade 
subjetiva, sentimentos e emoções 
 Figuras deformadas, cores vibrantes e estética do 
grotesco 
 Surgiu com o grupo Die Brücke, formado por Ernst 
Kirchner, Erich Heckel e Karl Schidt-Rottluff 
 Caráter subjetivo, irracional, pessimista e trágico, já 
que enfatizava as mazelas e os problemas humanos 
 Edvard Munch e Van Gogh 
 
 
 
 
 
 
 
 
Futurismo (Itália, 1909) 
 Exalta tecnologia, máquinas, velocidade e progresso. 
 Experimentos que refletiam aceleração e dinamismo. 
 Patriotismo, apoiadores declarados 
do fascismo italiano, de Mussolini. 
 Movimento encabeçado por Filippo Marinetti, com 
destaques para Giacomo Balla, Umberto Boccioni, 
Carlo Carrà, Luigi Russolo e Gino Severini. 
 
 
 
Definição + Visão Geral 
 
Vanguardas Europeias 
Contexto histórico 
 
 
Surrealismo (Paris, 1924) 
 Impulsionado pela teoria psicanalítica de Freud 
 Aborda o universo onírico e do inconsciente, sem 
fronteiras entre o sonho e a realidade. 
 Técnicas que valorizam os processos não racionais 
do cérebro 
 Liderado por André Breton, com destaque para 
Giorgio de Chirico, René Magritte e Salvador Dalí. 
 A literatura e artes plásticas brasileiras sofreram 
grande influência, notada nas obras do escritor 
Oswald de Andrade e os artistas plásticos Tarsila do 
Amaral, Ismael Nery e Cícero Dias. 
 
 
 
Cubismo (Espanha, 1907) 
 Banimento da perspectiva plana, geometrização das 
formas e técnica da colagem. 
 Foi iniciado por Pablo Picasso e outros nomes são 
Georges Braque, Juan Gris e Fernand Léger. 
 A corrente se dividiu em cubismo analítico e sintético. 
 No analítico, formas e figuras são tão desconstruídas 
e fragmentadas que se tornam irreconhecíveis. No 
sintético, retoma-se a representação figurativa, mas 
sem uma abordagem realista dos temas. 
 No Brasil, o movimento influenciou artistas como 
Tarsila do Amaral e Vicente do Rego Monteiro. 
 
 
Dadaísmo (Suíça,1916) 
 Movimento ilógico, provocador, inovador e arrojado 
 Espontaneidade da arte pautada na liberdade de 
expressão, no absurdo e irracionalidade. 
 Muito impactado pela Primeira Guerra Mundial 
 Desprezo pela cultura tradicional e pelas leis da lógica 
 “a destruição também é criação” 
 Valoriza a ruptura, nega os valores e tradições 
vigentes. 
 Encabeçado por Tristan Tzara e outros líderes 
como Hugo Ball e Hans Arp. 
 Marcel Duchamp é uma das principais figuras do 
dadaísmo, com suas obras ready-made. 
 
 
 
 
 
 
Fauvismo (França, 1903) 
 Intensidade cromática, simplificação das formas e 
utilização de cores puras 
 Sem compromisso em utilizar as cores reais, por 
exemplo, o céu não precisa necessariamente ser 
azul 
 Alguns nomes importantes são: André Derain, 
Maurice de Vlaminck, Othon Friesz e Henri Matisse.

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