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Resumo Sistema Reprodutor Masculino Anatomia, Histologia, Fisiologia e Embriologia

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O Sistema Reprodutor Masculino é composto pelos testículos (que são as 
gônadas masculinas), um sistema de ductos, as glândulas sexuais acessórias 
e estruturas externas: o pênis e o escroto. 
Ordem dos ductos -> Túbulos Seminíferos (produção dos espermatozoides) -> 
túbulo seminífero reto -> ductos eferentes -> epidídimo (maturação do 
espermatozoide) -> ducto deferente -> ducto ejaculatório -> uretra 
Testículos: são órgãos considerados retroperitoneais, se localizam dentro do 
saco escrotal (que é uma bolsa músculo-cutânea) e são responsáveis por 
produzir os espermatozoides (nos túbulos seminíferos) e secretar a 
testosterona. Ele é envolto por uma túnica chamada de túnica vaginal e a 
túnica albugínea (que é uma capsula de tecido fibroso). 
Músculos: (respondem a mudança de temperatura) músculo dartos e músculos 
cremaster. 
Artérias -> recebem sangue das artérias testiculares que são derivadas da aorta 
abdominal superior. 
Veias -> envolvem os testículos como ‘’trepadeiras’’ e absorbem o calor do 
sangue arterial, refrigerando os testículos. São as veias cremastéricas, 
pudenda externa, diferencial e especialmente as veias testiculares 
Histologia -> Composto histologicamente por células espermatogênicas 
(atuam na formação do espermatozoide), células de sustentação (circundam 
as espermatogênica), células mioides (comprime os túbulos) e células 
intersticiais (produz e secreta a testosterona em resposta a via endócrina 
hipotálamo-hipófise) 
Epidídimo: é uma estrutura em tubo espiralado contorcido composto por um 
epitélio colunar pseudoestratificado responsável pelo armazenamento dos 
espermatozoides, que ainda não são completamente funcionais, mas é ali que 
eles irão amadurecer (ficam ali até 20 dias e vão aprender a se locomover, 
nadar, fertilizar). É dividido em cabeça e cauda do epidídimo. 
Ducto Deferente: é um tubo par, longo e de paredes espessas. Ele vai 
armazenar e transportar os espermatozoides durante a ejaculação e tem 
aproximadamente 45cm de comprimento. A parede desse ducto consiste em: 
mucosa interna, camada muscular espessa e camada adventícia externa de 
tecido conjuntivo. Quando ele se junta ao ducto da glândula seminal formam o 
ducto ejaculatório, que se segue por dentro da próstata. 
Ducto Ejaculatório: é a junção dos ductos da vesícula seminal com o ducto 
deferente que passa pela próstata e se abre na uretra prostática. Tem as 
mesmas camadas do ducto deferente: adventícia, muscular e mucosa. 
Vesícula Seminal ou Glândula Seminal: são 2 bolsas membranosas, 
localizadas logo acima da próstata que formam um líquido para ser 
adicionado a secreção dos testículos (esse líquido contém frutose, 
prostaglandinas e vitamina C) – é alcalino e ajuda a neutralizar o ambiente ácido 
da uretra e da vagina. Constituem 60% do volume do sêmen. 
Próstata: sua secreção é acrescentada ao sêmen. É estruturalmente envolta por 
uma cápsula de tecido conjuntivo e possui fibras musculares lisas. 
Glândula Bulbouretrais: localizadas inferiormente a próstata, drenam suas 
secreções para a parte esponjosa da uretra. Sua secreção é semelhante ao 
muco e constitui 5% do líquido seminal. Durante a excitação sexual eles 
secretam uma substância alcalina que protege os espermatozoides. 
Pênis: é um órgão erétil e copulador masculino dividido em raiz, corpo e glande 
(onde se abre a uretra). Ele e o escroto compõe as genitálias masculinas 
externas. É representado por uma formação cilindroide composta por 3 cilindros: 
2 superiores (corpos cavernosos) e 1 inferior (corpo esponjoso) e eles são 
envoltos por uma membrana denominada fibra albugínea do corpo cavernoso e 
esponjoso. 
O pênis é muito bem vascularizado devido a sua capacidade de ereção. É 
vascularizado por ramos das artérias pudendas internas e ramos das artérias 
ilíacas internas denominados de Artérias dorsais do pênis, Artérias 
profundas do pênis, Artérias do bulbo do pênis. Já a drenagem venosa é 
feita por um plexo venoso (veias dorsais superficiais e profundas) que 
drenam para o plexo venoso prostático ou ára a veia pudenda interna. 
Inervação: Parassimpática Ereção, Simpática Ejaculação. 
 
Espermatogênese: é a formação do espermatozoide que ocorre dentro dos 
túbulos seminíferos, lá nos testículos, a partir da puberdade do homem. Ela 
é controlada pela ação estimulante de dois hormônios: o hormônio folículo 
estimulante (FSH) da adenohipófise e a testosterona, o hormônio sexual 
masculino primário produzido pelas células intersticiais dos testículos. Esse 
processo é dividido em 3 estágios: 
Estágio 1 – Formação dos espermatócitos: as espermatogônicas (células-
tronco), se dividem continuamente por mitose. Cada divisão forma 2 células: tipo 
A (permanece na lâmina basal) e tipo B (se transformam em espermatócitos 
primários) 
Estágio 2 – Meiose: diminuição do número de cromossomos (de 2n para n). 
Meiose I -> espermatócitos primários -> espermatócitos secundários - meiose II 
-> espermátides. 
Estágio 3 – Espermiogênese: espermátides se diferenciam em 
espermatozoides. 
O espermatozoide consiste em uma longa cauda (flagelo), uma cabeça 
contendo núcleo com cromatina, e uma camada intermediária com 
mitocôndrias. 
Túbulos Seminíferos -> contém um compartimento basal (contém as 
espermatogonias e os espermatócitos primários) e o compartimento adluminal 
Junção de Oclusão entre as células de sustentação -> barreira de sangue-
testículo contra ataques do sistema imune ao espermatozoide. 
Embriologia do Sistema Reprodutor Humano: os sistemas genitais 
masculinos e femininos começam da mesma forma, em um desenvolvimento 
sexual indiferenciado. 
Desenvolvimento das gônadas: derivadas de 3 fontes: mesotélio, 
mesênquima subjacente, células germinativas primordiais. Esse 
desenvolvimento inicia na 5° semana quando uma grande área de mesotélio 
formando a crista gonodal. As gônadas indiferenciadas consistem em um 
córtex e uma medula. 
Em XX -> o córtex se diferencia em ovário e a medula regride 
Em XY -> o córtex regride e a medula se diferencia em testículo 
Desenvolvimento do Testículo: o Gene SRY codifica o fator determinante do 
testículo (FTD). FDT induz a condensação dos cordões gonadais e a extensão 
dentro da medula da gônada indiferenciada, onde eles se ramificam e se 
anastomosam para formar a rede testicular. O testículo se separa do mesonefro 
em degeneração e passa a ser suspenso pelo seu próprio mesentério. 
Desenvolvimento dos Ovários: ocorre 3 semanas mais tarde do que o 
testicular. Os cordões gonadais se estendem para dentro da medula do ovário e 
formam uma rede ovariana rudimentar, essas redes se degeneram. Conforme 
os cordões corticais aumentam em tamanho, as células germinativas primordiais 
são incorporadas dentro deles. 
Desenvolvimento dos Ductos Genitais: Ambos os embriões masculinos e 
femininos contêm dois pares de ductos genitais: os ductos mesonéfricos 
(ductos de Wolff ou wolffianos) e ductos paramesonéfricos – ductos 
müllerianos. Mesonéfricos – Masculino, Paramesonéfricos – Feminino. 
Desenvolvimento dos Ductos e Glândulas Genitais Masculinas: A 
testosterona estimula os ductos mesonéfricos para formar os ductos genitais 
masculinos, enquanto o HAM (hormônio antimülleriano) faz com que os ductos 
paramesonéfricos desapareçam por transformação epitélio-mesenquima. 
O mesonefro vai se degenerando e alguns túbulos persistem e se transformam 
em ductos. 
Glândulas Seminais – Vem das protuberâncias laterais da extremidade caudal 
do ducto mesonéfrico. 
Próstata – Vem das protuberâncias endodérmicas múltiplas que se formam na 
porção prostática da uretra. 
Glândulas Bulbouretrais – São estruturas que se desenvolvem a partir de 
protuberâncias pareadas derivadas da parte esponjosa da uretra. 
Desenvolvimento dos Ductos e Glândulas Genitais Femininas: Os ductos 
mesonéfricos dos embriões femininos regridem devido à ausência de 
testosterona. Os ductosparamesonéfricos se desenvolvem devido à ausência 
de HAM. O desenvolvimento sexual feminino não depende da presença dos 
ovários ou de hormônios até a puberdade. Os ductos paramesonéfricos formam 
a maioria do trato genital feminino. 
Tubas Uterinas: derivam das porções craniais não fusionadas dos ductos 
paramesonéfricos. 
Útero: primórdio uterovaginal que deriva das porções caudais fusionadas 
desses ductos. 
Genitais Femininos: regulados por expressão dos genes Hox nos ductos 
paramesonéfricos 
Vagina: O epitélio vaginal é derivado do endoderma do seio urogenital. A parede 
fibromuscular da vagina se desenvolve do mesênquima circundante. 
Hímen: formado pela invaginação da parede posterior do seio urogenital. 
Glândulas Genitais: As protuberâncias da uretra para dentro do mesênquima 
circundante formam as glândulas uretrais secretoras de muco bilaterais e as 
glândulas parauretrais 
Desenvolvimento da Genitália Externa: Até a sétima semana, as genitálias 
externas são sexualmente indiferenciadas. a. No início da quarta semana, o 
mesênquima em proliferação produz um tubérculo genital – primórdio do pênis 
ou clitóris – em ambos os sexos, na extremidade cranial da membrana cloacal 
Masculina: induzida pela di-hidrotestosterona. À medida que o falo primordial se 
amplia e se alonga para se tornar o pênis. As pregas uretrais se fusionam umas 
com as outras ao longo da superfície ventral do pênis para formar a uretra 
esponjosa. 
Feminina: O crescimento do falo primordial no feto feminino diminui 
gradualmente à medida que se torna o clitóris. O clitóris ainda é relativamente 
grande na 18° semana, ele se desenvolve de maneira semelhante ao pênis, 
exceto que as dobras urogenitais não se fusionam, salvo posteriormente, onde 
se juntam para formar o frênulo dos pequenos lábios.

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