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FISIOLOGIA HUMANA - ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

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FISIOLOGIA HUMANA
ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA
Nome Completo: Marcelo Antonio da Silva Juinor
Matrícula: 01445946
Curso: Podologia
A homeostase é a capacidade do organismo em manter a estabilidade do meio interno. Todos os sistemas orgânicos trabalham com o objetivo de evitar que diferentes variáveis se distanciem muito de um ponto de ajuste. Para tanto, a principal forma de controle utilizada pelo organismo é a retroalimentação negativa. Em seu material, vimos alguns exemplos de controle homeostático. A proposta desta atividade é que você identifique três situações diferentes de controle homeostático em filmes, séries, livros paradidáticos, revistas, jornais, sites, etc. Você deve apresentar de forma escrita o trecho em que encontrou o fenômeno da homeostase (não se esqueça de colocar a referência). Após identificá-lo, consulte os livros didáticos de Fisiologia, os mesmos que estão na bibliografia do seu material, como suporte para explicação da situação que você encontrou. Você precisa identificar ao menos o estímulo e a resposta, mas quanto mais componentes da alça de resposta você identificar, melhor. Por exemplo, você está lendo um livro e lê o seguinte trecho: “Ao cair da noite, os ventos foram ficando cada vez mais fortes. Maria então resolveu entrar em casa e acender a lareira”. Perceba que é um exemplo homeostático de controle da temperatura corporal, no qual o estímulo é a queda da temperatura ambiente e a resposta é buscar se aquecer.
Atenção, não vale utilizar esse exemplo do controle da temperatura corporal, ok?
Boa prática!
1º Exemplo Reflexo dos barorreceptores e homeostase da pressão arterial A hipertensão arterial é considerada um dos principais fatores de risco para a morbidade e mortalidade cardiovascular. Os reflexos originados nos barorreceptores arteriais e nos receptores de estiramento da região cardiopulmonar são os principais mecanismos de controle efetivo da pressão arterial a curto prazo. O reflexo dos barorreceptores é considerado um sistema de controle de alto ganho, que mantém a pressão arterial dentro de limites normais em períodos de segundos a minutos. Estudos clínicos têm mostrado que uma reduzida sensibilidade do barorreflexo está associada com a morte súbita que se segue ao infarto agudo do miocárdio. Os barorreceptores arteriais são terminações nervosas livres, densamente ramificadas, localizadas primordialmente nas paredes do arco aórtico (barorreceptores aórticos) e dos seios carotídeos (barorreceptores carotídeos) podendo ser encontrados em praticamente todas as grandes artérias. O controle nervoso da PA apresenta uma resposta muito rápida, que pode iniciar em poucos segundos e com frequência duplicar a pressão em 5 a 10 segundos, assim como a inibição súbita da estimulação cardiovascular nervosa reduzindo a PA até a metade da normal em 10 a 40 segundos sendo o mecanismo mais rápido do controle pressórico. A função primordial dos barorreceptores é manter a PA estável, dentro de uma faixa estreita de variação, permitindo uma adequada perfusão tecidual. Elevações súbitas da pressão arterial aumentam a atividade dos barorreceptores, os quais reflexamente inibem a atividade tônica simpática para os vasos e o coração. A redução da atividade simpática associa-se um aumento da atividade vagal, a qual produz bradicardia, uma redução da resistência periférica total e do débito cardíaco, contribuindo, assim, para o retorno da PA aos níveis normais. Impresso por Marcelo Junior, CPF 042.341.874-29 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 30/10/2021 14:36:05 2º Exemplo Regulação da homeostase da glicose pelos glicocorticóides Os glicocorticóides são hormônios esteróides que regulam vários aspectos da homeostase da glicose. Os glicocorticóides promovem a gliconeogênese no fígado, enquanto no músculo esquelético e no tecido adiposo branco, eles diminuem a captação e a utilização de glicose, antagonizando a resposta à insulina. Portanto, a exposição excessiva aos glicocorticóides causa hiperglicemia e resistência à insulina. Os glicocorticóides também regulam o metabolismo do glicogênio. No fígado, os glicocorticóides aumentam o armazenamento de glicogênio, enquanto no músculo esquelético desempenham um papel permissivo para a glicogenólise induzida por catecolaminas e / ou inibem a síntese de glicogênio estimulada por insulina. Além disso, os glicocorticóides modulam a função das células pancreáticas α e β para regular a secreção de glucagon e insulina, dois hormônios que desempenham um papel fundamental na regulação dos níveis de glicose no sangue. Geral, o principal efeito dos glicocorticóides na homeostase da glicose é preservar a glicose plasmática para o cérebro durante o estresse, pois o aumento transitório da glicose no sangue é importante para promover a função cerebral máxima. O objetivo do estudo dos mecanismos básicos da homeostase da glicose regulada por GC é desenvolver uma farmacoterapia visando a sinalização de GC para o tratamento de doenças metabólicas. A redução da sinalização do GC in vivo melhora a sensibilidade à insulina e diminui os níveis de glicose no plasma, o que beneficiaria amplamente os pacientes com diabetes tipo 2. No entanto, reduzir as ações de GC globalmente não é o ideal. Por exemplo, o estado inflamatório do corpo seria elevado com a redução da sinalização de GC. Na verdade, como a inflamação promove a resistência à insulina, a atividade antiinflamatória do GR também pode melhorar a sensibilidade à insulina. No geral, a identificação de abordagens para dissociar as ações metabólicas e antiinflamatórias do GR pode fornecer novas maneiras de tratar doenças metabólicas. Impresso por Marcelo Junior, CPF 042.341.874-29 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 30/10/2021 14:36:05 3º Exemplo Homeostase do cálcio e estresse ER no controle da autofagia em células cancerosas A autofagia é um processo catabólico básico, servindo como um motor interno durante as respostas a vários estresses celulares. No que diz respeito ao câncer, a autofagia pode desempenhar um papel supressor de tumor, preservando a integridade celular durante o desenvolvimento do tumor e por possível contribuição para a morte celular. No entanto, a autofagia também pode exercer efeitos oncogênicos, promovendo a sobrevivência das células tumorais e prevenindo a morte celular, por exemplo, mediante tratamento anticâncer. Os principais fatores que influenciam a autofagia são a perturbação da homeostase do Ca e a inanição. Vários Ca canais como canais do tipo T 2+ 2+ e L dependentes de voltagem, receptores IP3 ou CRAC estão envolvidos na regulação da autofagia. Os transportadores de glicose, principalmente da família GLUT, que costumam ser regulados positivamente no câncer, também são alvos proeminentes para a indução de autofagia. Os sinais das perturbações de Ca e do bloqueio do transporte de glicose podem ser 2+ integrados na ativação do UPR e do estresse ER. Vias moleculares, como IRE 1-JNK-Bcl-2, PERK-eIF2 α-ATF4 ou ATF6-XBP 1-ATG estão relacionados à autofagia induzida por meio de estresse ER. Além disso, chaperones moleculares de ER como GRP78 / BiP e fatores de transcrição como CHOP participam na regulação da autofagia mediada por estresse de ER. A modulação da autofagia pode ser promissora em terapias anticâncer; no entanto, é uma questão dependente do contexto se a inibição ou ativação da autofagia leva à morte das células tumorais. A capacidade da autofagia de realizar desintoxicação parece ocorrer com frequência após a aplicação de drogas anticâncer. Portanto, a modulação da autofagia pode ser uma ferramenta prospectiva na terapia anticâncer, embora outros estudos sejam de grande importância para descobrir as circunstâncias em que a inibição ou ativação da autofagia pode ser implementada na clínica. 4º Exemplo Impresso por Marcelo Junior, CPF 042.341.874-29 para uso pessoale privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 30/10/2021 14:36:05 4º Exemplo O fígado na regulação da homeostase do ferro O fígado é um dos maiores e mais diversificados órgãos do corpo humano. Além de papéis na desintoxicação de xenobióticos, digestão, síntese de proteínas plasmáticas importantes, gliconeogênese, metabolismo lipídico e armazenamento, o fígado também desempenha um papel significativo na homeostase do ferro. Além de ser o local de armazenamento do excesso de ferro corporal, também desempenha um papel vital na regulação da quantidade de ferro liberado no sangue por enterócitos e macrófagos. Como o ferro é essencial para muitos processos fisiológicos e moleculares importantes, ele aumenta a importância do fígado no funcionamento adequado do metabolismo do corpo. Esta função hepática reguladora de ferro pode ser atribuída à expressão de muitas proteínas específicas do fígado ou enriquecidas com fígado, todos os quais desempenham um papel importante na regulação da homeostase do ferro. Esta revisão enfoca essas proteínas e seus papéis conhecidos na regulação do metabolismo do ferro no corpo. A proteína hemocromatose (HFE) e os receptores de transferrina (TFR) estão envolvidos na regulação da hepcidina no hepatócito. O hepatócito produz hepcidina em resposta a vários estímulos, incluindo proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs) e IL-6. As células endoteliais do fígado produzem BMP6, que então se liga aos receptores de BMP (BMPR) e ao co-receptor de hemojuvelina de BMP (HJV) na membrana da célula do hepatócito para ativar a via BMPSMAD. Essa via pode ser inibida pela matriptase 2 (MT-2), que cliva o HJV, conforme indicado pela tesoura. Os macrófagos no fígado produzem citocinas inflamatórias, incluindo IL-6 em resposta a antígenos e agentes infecciosos. IL6 então se liga ao receptor de IL-6 na membrana do hepatócito. Impresso por Marcelo Junior, CPF 042.341.874-29 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 30/10/2021 14:36:05 REFERÊNCIAS Goldstein DS. Como ocorre a homeostase? Perspectivas integrativas fisiológicas, biológicas de sistemas e evolutivas. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol . 2019; 316 (4): R301-R317. doi: 10.1152 / ajpregu.00396.2018. Kuo T, McQueen A, Chen TC, Wang JC. Regulação da homeostase da glicose pelos glicocorticóides. Adv Exp Med Biol . 2015; 872: 99-126. doi: 10.1007 / 978-1-4939-2895-8_5. Kania E, Pająk B, Orzechowski A. Calcium homeostasis and ER stress in control of autophagy in cancer cells. Biomed Res Int . 2015; 2015: 352794. doi: 10.1155 / 2015/352794. Martelli, Anderson. Reflexo dos barorreceptores e homeostase da pressão arterial. Rev. HCPA & Fac. Med. Univ. Fed. Rio Gd. do Sul ; 33(3/4): 230-237, 2013. ilus, graf . Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-831621. Rishi G, Subramaniam VN. The liver in regulation of iron homeostasis. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol. 2017 Sep 1;313(3):G157-G165. doi: 10.1152/ajpgi.00004.2017. Epub 2017 Jun 8. PMID: 28596277.

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