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aula 11 - REDACÃO OFICIAL

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Português em Teoria e Exercícios para Todos os Cargos do TJ-PA 
Aula 11 – Redação Oficial 
Prof. Albert Iglésia 
 
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Olá! 
Esta é a última aula de Língua Portuguesa deste pacote. Nela, 
vamos estudar redação de correspondências oficiais, ou redação oficial, 
simplesmente. 
Como a banca examinadora não definiu o manual que usará como 
base, adotaremos o da Presidência da República e o do Senado Federal. O 
primeiro é o cobrado nos concursos e serve de base até mesmo para os outros 
manuais. O segundo nos ajudará a entender outros aspectos da 
correspondência oficial que, excepcionalmente, não constam no primeiro. 
Partiremos das questões de provas anteriores para a exposição do 
conteúdo teórico. 
Redação Oficial 
1. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação 
da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: 
I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que 
não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso 
do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada. 
II. Não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o 
uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão 
burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua 
compreensão limitada. 
III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a 
exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de 
difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se 
ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a 
outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
Assinale 
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas 
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas 
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Aula 11 – Redação Oficial 
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(C) se todas as afirmativas estiverem corretas 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta 
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas 
Comentário – As comunicações que partem dos órgãos públicos devem ser 
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse 
objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados 
grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação 
restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem 
sua compreensão dificultada. 
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a 
língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma 
imediata qualquer alteração de costumes, e pode eventualmente contar com 
outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a 
entoação, etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por 
essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as 
transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de 
si mesma para comunicar. 
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, 
de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um 
amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore 
expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não 
se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois 
casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a 
finalidade com que a empregamos. 
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter 
impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, 
eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão 
culto é aquele em que 
a) se observam as regras da gramática formal, e 
b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos 
usuários do idioma. 
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É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão 
culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças 
lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, 
permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos 
os cidadãos. 
Lembre-se de que o padrão culto nada tem contra a 
simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de 
expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de 
linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de 
linguagem próprios da língua literária. 
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um 
“padrão oficial de linguagem” (preste muita atenção!); o que há é o uso do 
padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência 
pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no 
emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se 
consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão 
burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua 
compreensão limitada. 
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações 
que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o 
cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros 
órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
Resposta – C 
 
2. (FGV/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2011) Com base no Manual de 
Redação da Presidência da República, assinale a afirmativa INCORRETA. 
(A) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem 
rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem 
próprios da língua literária. 
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(B) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a 
exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. 
(C) Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil 
compreensão por seu destinatário. 
(D) Existe adequadamente um “padrão oficial de linguagem”, 
independentemente do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. 
(E) A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e 
expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses 
atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. 
Comentário – Com toda franqueza, parece até repetição da questão anterior, 
não é mesmo? A explicação que dei antes serve para esta também. 
Resposta – D 
 
3. (FGV/CODESP/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação 
da Presidência da República, devem constar do cabeçalho ou do rodapé do 
ofício as seguintes informações do remetente: 
I. nome do órgão ou setor; 
II. endereço postal; 
III. telefone e endereço de correio eletrônico. 
Analise os itens acima e assinale 
(A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. 
(B) se apenas os itens I e III estiverem corretos 
(C) se apenas o item I estiver correto 
(D) se nenhum item estiver correto(E) se todos os itens estiverem corretos 
Comentário – Está tudo certo; mas quais são as “pegadinhas”? As 
informações são do remetente (entendeu?) e elas devem constar no 
cabeçalho ou no rodapé (o mais usual, na prática, é constar no cabeçalho; 
mas o manual diz que pode ser em um lugar ou em outro). 
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Resposta – E 
 
4. (FGV/CODESP/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2010) Num diálogo com um 
deputado federal, o pronome indicado para se dirigir a ele é 
(A) Sua Excelência 
(B) Vossa Excelência 
(C) Ilustríssimo Senhor 
(D) Vossa Eminência 
(E) Sua Eminência 
Comentário – Abaixo consta uma tabela com as designações adequadas para 
o tratamento de diversas autoridades. Antes, porém, preciso ressaltar uma 
coisinha: o examinador fez questão de dizer que o diálogo se dá 
diretamente com a pessoa. Isso faz muita diferença. Quando falamos com a 
pessoa, usamos Vossa; quando falamos da pessoa, usamos Sua. É por isso 
que a primeira alternativa – creio que ela não está lá por acaso – não serve 
como resposta. 
AUTORIDADES 
FORMA DE 
TRATAMENTO 
ABREVIATURA VOCATIVO 
Presidente da República; 
Presidente do Congresso Nacional; 
Presidente do Supremo Tribunal 
Federal. 
Vossa ou Sua 
Excelência 
V. Ex.ª 
Excelentíssimo 
Senhor + cargo 
Vice-Presidente; 
Ministros de Estado; 
Chefe do Gabinete de Segurança 
Institucional; 
Advogado-Geral da União; 
Chefe da Secretaria-Geral da 
Presidência da República; 
Chefe da Corregedoria Geral da União; 
Chefe da Casa Civil da Presidência da 
República; 
Governadores e Vice-Governadores de 
Estado e do Distrito Federal; 
Oficiais-Generais das Forças Armadas; 
Embaixadores; 
Secretários-Executivos de Ministérios e 
demais ocupantes de cargos de natureza 
Vossa ou Sua 
Excelência 
V. Ex.ª Senhor + cargo 
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especial; 
Secretários de Estado dos Governos 
Estaduais; 
Prefeitos Municipais; 
Deputados Federais e Senadores; 
Membros de Tribunais; 
Ministro do Tribunal de Contas da 
União; 
Deputados Estaduais e Distritais; 
Presidentes das Câmaras Legislativas e 
Municipais; 
Juízes; 
Auditores da Justiça Militar; 
Conselheiros dos Tribunais de Contas 
Estaduais; 
Ministros dos Tribunais Superiores. 
Demais autoridades e particulares 
Vossa ou Sua 
Senhoria 
V. S.ª 
Senhor + cargo 
ou para 
autoridade 
que não possuir 
cargo: 
Senhor Fulano de 
Tal 
Reitores de Universidades 
Vossa ou Sua 
Magnificência 
V. M. Magnífico Reitor 
Papa 
Vossa ou Sua 
Santidade 
V.S. Santíssimo Padre 
Cardeais 
Vossa ou Sua 
Eminência 
ou 
Vossa ou Sua 
Eminência 
Reverendíssima 
V. Em.ª 
ou 
V. Em.ª Revm.ª 
Eminentíssimo 
Senhor Cardeal 
ou 
Eminentíssimo e 
Reverendíssimo 
Senhor Cardeal 
Arcebispos e Bispos 
Vossa ou Sua 
Excelência 
Reverendíssima 
V. Ex.ª Revm.ª 
Excelentíssimo 
ou 
Reverendíssimo 
Senhor + título 
Sacerdotes, Clérigos e demais 
religiosos 
Vossa ou Sua 
Reverência 
V. Rev. Reverendo 
ATENÇÃO! Não use o tratamento digníssimo (DD), pois a dignidade é um 
pressuposto do cargo. 
O superlativo ilustríssimo (Ilmo.) também é dispensado. 
Doutor (Dr.) não é forma de tratamento, mas sim título 
acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. É admissível apenas 
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para quem concluiu curso universitário de doutorado. Por força da 
tradição, o uso para advogados e médicos é flexibilizado. 
Resposta – B 
 
5. (FGV/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2011) De acordo com o que rege o 
Manual de Redação da Presidência da República, em um envelope dirigido 
ao fictício juiz eleitoral Caio Mévio, o tratamento deve ser 
(A) A Vossa Excelência o Senhor 
Caio Mévio 
(B) A Sua Excelência o Senhor 
Caio Mévio 
(C) A Sua Excelência o Juiz 
Caio Mévio 
(D) A Vossa Excelência o Juiz 
Caio Mévio 
(E) A Vossa Excelência o Sr. Juiz 
Caio Mévio 
Comentário – No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às 
autoridades tratadas por Vossa Excelência seguirá o padrão disposto na 
tabelinha abaixo: 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Ministro de Estado da Justiça 
70064-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Senador Fulano de Tal 
Senado Federal 
70165-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Juiz de Direito da 10a Vara Cível 
Rua ABC, no 123 
01010-000 – São Paulo. SP 
Portanto, devemos considerar que a segunda opção traz a 
melhor resposta. 
Resposta – B 
 
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6. (FGV/CAERN/ADMINISTRADOR/2010) Com base no Manual de Redação da 
Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: 
I. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a 
exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de 
difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se 
ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a 
outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
II. A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. Pode-se definir 
como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. 
No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende 
estritamente das demais características da redação oficial. Para ela 
concorrem a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações 
que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto; o uso 
do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral e por 
definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o 
jargão; a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível 
uniformidade dos textos; a concisão, que faz desaparecer do texto os 
excessos linguísticos que nada lhe acrescentam. 
III. Fica dispensado o emprego do superlativo ilustríssimo para as autoridades 
que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É 
suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor. Doutor não é forma de 
tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar usá-lo 
indiscriminadamente. Como regra geral, deve-se empregá-lo apenas em 
comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem 
concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor 
os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos 
demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às 
comunicações. 
Assinale 
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 
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(B) se todas as afirmativas estiverem corretas 
(C) se somente as afirmativasII e III estiverem corretas 
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas 
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta 
Comentário – Esta questão vem confirmar o que eu já disse até aqui. Vou 
aproveitá-la para expandir o comentário sobre as características gerais do 
texto administrativo, que incluem aspectos mencionados no item II. 
1 – Impessoalidade 
Tem relação com três aspectos: 
a) Ausência de impressões individuais de quem comunica: 
b) Impessoalidade de quem recebe a comunicação: 
cidadão (público) ou órgão público; 
c) – Caráter impessoal do assunto tratado: interesse 
público. 
Em outras palavras, isso quer dizer que a comunicação, 
embora assinada por uma pessoa física competente para essa finalidade, não 
deve conter o juízo que, possivelmente, ela faz do assunto tratado. Seja quem 
for – o chefe do departamento, o diretor ou superintendente da instituição, o 
garçom, o motorista etc. –, estará sempre agindo em nome da Administração, 
sendo ele o representante dos interesses dela. Sua opinião particular deve 
ser guardada para outra ocasião. 
Além disso, a pessoa que recebe a comunicação – seja pessoa 
física, seja pessoa jurídica – não deve ser tratada com informalidade, 
favorecimento ou discriminação pelo fato de, eventualmente, manter algum 
vínculo afetivo com a pessoa responsável pela emissão do documento 
(signatário). O tratamento, para quem quer seja, deve ser igual, baseado nos 
princípios da impessoalidade e da imparcialidade. Não convém nesse tipo 
de redação a utilização de adjetivos, advérbios, diminutivos e outras 
expressões que denotem carinho, admiração, submissão, ironia, desprezo. 
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Por fim, um agente púbico não deve usar a prerrogativa do 
cargo nem se valer dos meios públicos para tratar de assuntos de seu 
interesse particular. Deve ele sempre agir no interesse da Administração, 
que é o bem comum, o bem público. 
 
2 – Linguagem formal 
Os textos oficiais devem permitir a compreensão de todo e 
qualquer cidadão brasileiro. Por isso, evitam-se gírias, regionalismos 
vocabulares, jargões técnicos e estrangeirismos. No lugar dessas 
expressões, usa-se a norma padrão da língua, isto é, a gramática 
normativa (aquelas regras ensinadas nas escolas, nos cursinhos...). Além 
disso, deve-se preferir um vocabulário simples (imagine o que o leitor do 
seu texto sentiria se tivesse que lê-lo com um dicionário ao lado). 
Entende-se que a norma padrão da língua está acima das 
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos 
vocabulares etc. Mas é importante ressaltar que: 
a) simplicidade de expressão não é pobreza de expressão 
– evita-se a linguagem rebuscada, os contorcionismos sintáticos e as figuras 
de linguagem próprios da língua literária; 
b) quanto à linguagem técnica, ela deve ser empregada 
somente em situações que a exijam; portanto, seu uso indiscriminado deve ser 
evitado. 
3 – Formalidade e padronização 
A formalidade de tratamento diz respeito tanto à polidez, à 
civilidade no enfoque dado ao assunto, quanto ao uso adequado dos 
pronomes de tratamento. 
A padronização alcança ainda o tipo de papel usado para o 
texto definitivo, a correta diagramação do texto. (Mais à frente detalharei 
esse tópico para você, inclusive com exemplos extraídos do próprio manual da 
PR) 
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4 – Concisão 
Diz respeito à economia linguística. Dispensam-se palavras 
inúteis, redundâncias ou repetições desnecessárias, que servem apenas 
para “encher linguiça”. 
Concisão não se confunde com economia de pensamento. 
Passagens importantes do texto não devem ser eliminadas no afã de reduzir o 
tamanho do texto. Portanto, atente para a hierarquia de ideias 
(fundamentais X secundárias) e dispense as que não forem significativas. 
Pelo menos dois fatores contribuem para a concisão: 
a) conhecimento do assunto a ser tratado e 
b) uma boa revisão do texto escrito. 
5 – Clareza 
Refere-se à compreensão do texto pelo leitor. Aliás, só é 
possível haver comunicação eficaz quando locutor e interlocutor se entendem. 
Imagine, por exemplo, dois falantes de línguas distintas conversando, sem que 
nenhum deles entenda a língua do outro e sem que haja algum intérprete. Que 
confusão! 
Se pretendemos ser compreendidos por quem lerá o nosso 
texto, é fundamental que nos importemos com o significado das palavras e 
expressões empregadas no texto, bem como com as construções 
sintáticas elaboradas ao redigirmos. 
Existem alguns fatores que comprometem a clareza e, por isso 
mesmo, devem ser evitados: 
a) ambiguidade; 
b) passagens obscuras; 
c) erros de ortografia e gramaticais. 
Aqui vai um lembrete importante: esclareça os termos 
técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que 
não possam ser dispensados. 
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A partir da tabela1 abaixo, obtemos vários exemplos de 
textos obscuros, os quais devem ser evitados. Combinando-se as expressões 
das várias colunas, podem ser feitas várias “frases” com uma característica 
comum: nenhuma delas tem sentido! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 – Coesão 
É a relação linear entre as sentenças, ou seja, o perfeito 
“ajustamento” entre palavras, expressões, frases, períodos e 
parágrafos de um texto. Aponta para as relações sintáticas do texto. Ela é 
obtida por meio do que chamamos de elementos coesivos: 
a) advérbios (lá, aqui etc.); 
b) locuções adverbiais (de vez em quando, em cima etc.); 
 
 
1
 KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. p.18 - 19. Segundo o autor, o quadro consta da obra de 
Cesare Marchi Impariamo Italiano (“Aprendamos o Italiano”) Milão, Rizzoli Ed., 1984, e teria sido elaborado por dois professores universitários italianos no estudo 
“Prontuário de frases para todos os usos para preencher o vazio de nada”. 
COLUNA A COLUNA B COLUNA C COLUNA D COLUNA E COLUNA F COLUNA G 
1. A 
necessidade 
emergente 
se 
caracteriza 
por 
uma correta 
relação entre 
estrutura e 
superestrutura 
no interesse 
primário da 
população, 
substanciando e 
vitalizando, 
numa ótica 
preventiva 
e não mais 
curativa, 
a 
transparência 
de cada ato 
decisional. 
2. O quadro 
normativo 
prefigura a superação de 
cada obstáculo 
e/ou resistência 
passiva 
sem 
prejudicar o 
atual nível 
das 
contribuições, 
não assumindo 
nunca como 
implícito, 
no contexto 
de um 
sistema 
integrado, 
um 
indispensável 
salto de 
qualidade. 
3. O critério 
metodológico 
reconduz a 
sínteses 
a pontual 
correspondência 
entre objetivos e 
recursos 
com critérios 
não-
dirigísticos, 
potenciando e 
incrementando, 
na medida 
em que isso 
seja 
factível, 
o 
aplanamento 
de 
discrepâncias 
e discrasias 
existentes. 
4. O modelo de 
desenvolvimento 
incrementa o 
redirecionamento 
das linhas de 
tendências em 
ato 
para além 
das 
contradições 
e dificuldades 
iniciais, 
evidenciando e 
explicitando, 
em termos 
de eficácia e 
eficiência, 
a adoção de 
uma 
metodologia 
diferenciada. 
5. Onovo tema 
social 
propicia o 
incorporamento 
das funções e a 
descentralização 
decisional 
numa visão 
orgânica e 
não 
totalizante, 
ativando e 
implementando, 
a cavaleiro 
da situação 
contingente, 
a redefinição 
de uma nova 
figura 
profissional. 
 
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c) conjunções coordenativas e subordinativas (mas, porque 
etc.); 
d) locuções conjuntivas (mesmo que, par que etc.); 
e) preposições (de, para, com etc.); 
f) locuções prepositivas (diante de, a partir de etc.); 
g) itens continuativos (então, daí etc.) 
Imagine um montador que precisa aprontar um móvel – um 
armário de parede, por exemplo – de um cliente. Sem dúvidas, ele fará isso 
usando parafusos, arruelas, buchas etc. E não podem ser de qualquer tamanho 
ou espessura. Cada item desses deve ser escolhido adequadamente, de acordo 
com o peso do móvel e do que ele vai guardar. Tudo para deixar seu armário 
bem ajustado, para não desmontar em seguida! 
Pois é assim que os elementos coesivos funcionam. Eles 
“apertam”, ajustam, unem as partes do texto, dão sustentação a elas. 
7 – Coerência 
Enquanto a coesão diz respeito às relações sintáticas do texto, 
a coerência aponta para a manutenção da sequência lógica 
argumentativa. Isso quer dizer que não deve haver contradições e 
mudanças bruscas no rumo do pensamento. As relações semânticas entre 
as ideias do texto devem estar em perfeita harmonia. 
8 – Uniformidade 
É obtida com a padronização, que permite que comunicações 
elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa 
uniformidade. 
Resposta – B 
7. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito da 
redação oficial, analise as afirmativas a seguir: 
I. As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a 
certas regras de forma: além das exigências de impessoalidade e uso do 
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padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de 
tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto 
emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade 
de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à 
civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a 
comunicação. 
II. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a 
exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de 
difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se 
ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a 
outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
III. Não há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. 
Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer 
alteração de costumes, e pode eventualmente contar com outros 
elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação, 
etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa 
distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as 
transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas 
de si mesma para comunicar. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentário – Do que foi visto até agora, constata-se que o item III está 
errado, mas apenas em um detalhe: em dizer que “Não há necessariamente 
uma distância entre a língua falada e a escrita”. Eu disse ao comentar a 
primeira questão que há necessariamente uma distância entre a língua falada 
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e a escrita. Acho que o examinador testou a atenção dos candidatos e inseriu o 
advérbio de negação no primeiro período. 
Resposta – A 
8. (FGV/MEC/ADMINISTRADOR DE BANCO DE DADOS/2008) A respeito dos 
documentos na redação oficial, analise as afirmativas a seguir: 
I. Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente 
idênticas. A única diferença entre eles é que o aviso é expedido 
exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma 
hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e pelas demais 
autoridades. Ambos têm como finalidade o tratamento de assuntos oficiais 
pelos órgãos da Administração Pública entre si e, no caso do ofício, 
também com particulares. 
II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente 
em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma 
forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter 
meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de 
projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor 
do serviço público. 
III. Quanto à forma, o memorando não segue o modelo do padrão ofício, além 
de ter seu destinatário mencionado pelo cargo que ocupa. 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentário – O erro foi ter dito que “o memorando não segue o modelo do 
padrão ofício”. Os três documentos que seguem esse tal padrão são 
memorando, ofício e aviso. A segunda parte da informação está correta. 
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Resposta – A 
 
O PADRÃO OFÍCIO 
Existem três tipos de documentos que se DIFERENCIAM 
ANTES PELA FINALIDADE do que pela forma: o ofício, o aviso e o 
memorando. Com o fito de uniformizá-los, adota-se uma diagramação única, 
que siga o que chamamos de padrão ofício. 
� Os parágrafos do texto devem ser numerados, exceto nos 
casos em que estejam organizados em itens ou títulos e subtítulos. 
Partes do texto 
Quando não se 
tratar de mero 
encaminhamento 
Quando se tratar de mero 
encaminhamento 
Introdução 
Apresentação do 
assunto 
Evite o uso das 
formas: “Tenho a 
honra de”; “Tenho 
o prazer de”; 
“Cumpre-me 
informar que”. 
Seja objetivo! 
Deve ser feita 
referência ao 
documento que 
solicitou a 
informação. 
“Em resposta ao 
Aviso nº 
45/2010/SAJ-PR, 
de 1º de abril de 
2010, encaminho 
em anexo cópia 
do Ofício nº 
34/2010/DGA-PR, 
de 10 de abril de 
2010, do 
Departamento 
Geral de 
Administração, 
que trata da 
requisição do 
servidor Fulano 
de Tal.” 
Desenvolvimento Detalhamento do Havendo 
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assunto 
Havendo mais de 
uma ideia sobre o 
assunto, cada uma 
delas deverá ficar 
em um parágrafo 
distinto (clareza). 
necessidade de se 
fazer algum 
comentário sobre 
o assunto, poderão 
ser acrescentados 
parágrafos de 
desenvolvimento. 
Conclusão 
Reafirmação da 
posição 
recomendada sobre 
o assunto. 
 
� Tipo da fonte: Times New Romam. 
� Tamanho da fonte: 12 para o corpo do texto; 11 para as 
citações; 10 para as notas de rodapé. 
� Espaçamento: simples entre linhas; 6 pontos entre 
parágrafos; ou uma linha em branco se o editor de texto utilizado não possuir 
tal recurso. 
� As páginas devem ser numeradas a partir da segunda. 
� Não se deve abusar de negrito, itálico, sublinhado, letras 
maiúsculas, sombreado, relevo, bordas ou qualquer outra formatação que 
afete a sobriedade do documento. 
� Impressão: cor preta e em papel branco (colorida somente 
para gráficos e ilustrações necessários); tamanho A-4; pode ser feita em 
ambos os lados do papel (neste caso as distâncias das margens serão 
invertidas: “margem espelho”). 
� Documento de texto: preferencialmente, formato de arquivo 
Rich Text. 
� Dentro do possível, preservar os documentos elaborados para 
consulta posterior e aproveitamento de trechos em casos análogos. 
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� Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser 
formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + 
palavras-chaves do conteúdo: Ex.: Of. 123 - relatório produtividade ano 2002. 
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Ofício 
Expedido por e para as 
demais autoridades 
(órgãos distintos) 
Expedido também para 
particulares. 
Quando o ofício for 
endereçado a mais de um 
destinatário, chama-se 
ofício-circular. 
 
Aviso 
Expedido 
exclusivamente por 
ministros de Estado 
para autoridade de 
mesma hierarquia. 
 
 
Memorando 
Comunicação entre 
unidades 
administrativas de um 
mesmo órgão 
(comunicação interna). 
Possui caráter 
administrativo. 
Empregado para expor 
projetos, ideias, diretrizes, 
etc. a serem adotados por 
determinado setor público. 
Marcado pela agilidade 
na tramitação e 
simplicidade burocrática. 
Os despachos devem se 
dados no próprio 
documento ou em folha 
de continuação. 
 
Exposição 
de Motivos 
Expedido por Ministro. 
Dirigido ao presidente 
Serve para: 
a) informar determinado 
Se envolver mais de um 
Ministério, será assinada 
Segue o padrão 
ofício se for 
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ou ao vice-presidente 
da República. 
assunto; 
b) propor alguma medida; 
c) submeter projeto de ato 
normativo. 
por todos os envolvidos 
(interministerial) 
informativo. 
Se for para propor 
alguma medida ou 
submeter projeto 
de ato normativo, é 
acompanhado de 
anexo em modelo 
específico. 
Ata 
(não 
abordado pelo 
Manual da 
PR) 
Registro sucinto de 
fatos, ocorrências, 
resoluções e decisões 
de uma assembleia, 
sessão ou reunião. 
Devem-se evitar as 
abreviaturas, e os números 
são escritos por extenso. 
 
Escreve-se tudo 
seguidamente (não há 
divisões de parágrafos), sem 
rasuras, emendas ou 
entrelinhas. 
Verificando-se qualquer 
engano no momento da 
redação, deverá ser 
imediatamente retificado 
empregando-se palavras 
retificadoras: “digo” 
 
Na hipótese de qualquer 
omissão ou erro depois 
de lavrada a Ata, far-se-
á uma ressalva: “em 
Assinam: 
presidente, 
secretário e 
membros (as 
assinaturas destes 
podem constar em 
uma lista ou livro 
de presenças) 
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tempo”. “Na 
linha.........., onde se 
lê......, leia-se..........”. 
Mensagem 
Instrumento de 
comunicação entre os 
chefes dos Poderes. 
 
Obs.: minuta de 
mensagem pode ser 
encaminha pelos 
Ministérios à 
Presidência da 
República, a cuja 
acessorias caberá a 
redação final. 
Mensagens mais usuais 
expedidas pelo Executivo ao 
Congresso Nacional: 
a) encaminhamento de 
projeto de lei; b) 
encaminhamento de medida 
provisória; c) indicação de 
autoridades (o currículo do 
indicado, devidamente 
assinado, acompanha a 
mensagem); d) pedido de 
autorização para o 
Presidente ou o Vice-
Presidente se ausentarem do 
País por mais de 15 dias; e) 
encaminhamento de atos de 
concessão e renovação de 
A mensagem, como os 
demais atos assinados 
pelo presidente da 
República, não traz 
identificação de seu 
signatário. 
 
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concessão de emissoras de 
rádio e TV; f) 
encaminhamento de 
prestação de contas de 
exercício anterior; g) 
mensagem de abertura da 
sessão legislativa (o portador 
da mensagem é o Chefe da 
Casa Civil e vai encadernada 
em forma de livro para todos 
os congressistas); h) 
comunicação de sansão 
(dirigida aos membros do 
Congresso, por meio de 
Aviso ao primeiro secretário 
da Casa); i) comunicação de 
veto (dirigida ao presidente 
do Senado). 
Telegrama 
Trata-se de forma de 
comunicação 
Seu uso restringe-se aos 
casos em que: 
Não há padrão rígido; 
sua forma e estrutura 
 
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dispendiosa aos cofres 
públicos e 
tecnologicamente 
superada. 
a) não seja possível o uso de 
fax; 
b) não seja possível o uso de 
correio eletrônico; e 
c) a urgência justifique. 
seguem os formulários 
disponíveis nas agências 
dos Correios e em seu 
sítio na Internet. 
Fax 
Para transmissão 
antecipada de 
mensagens e 
documentos urgentes, 
quando não é possível 
o envio deles por 
correio eletrônico. 
 
O documento original, 
quando necessário, deve 
seguir posteriormente pela 
via e na forma normal. 
O arquivamento, se 
necessário, deve ser feito 
com cópia do fax, pois o 
papel do próprio fax se 
deteriora rapidamente. 
 
Correio 
Eletrônico 
Principal forma de 
comunicação para 
transmissão de 
documentos, em 
virtude do baixo custo 
e da celeridade. 
Flexibilidade: não interessa 
definir forma rígida para sua 
estrutura. 
 
Obs 1.: deve-se evitar o uso 
de linguagem incompatível 
com uma comunicação 
oficial. 
A mensagem que 
encaminha algum anexo 
deve fornecer 
informações mínimas 
sobre o conteúdo dele. 
 
Para os arquivos 
anexados, deve ser 
Sempre que 
disponível, utilizar o 
recurso de 
“confirmação de 
leitura”. Caso não 
seja possível, pedir 
confirmação de 
recebimento.J U L I A N O H I D E O E N O M O T O 6 2 0 9 8 5 8 6 3 5 3
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Obs. 2: o campo “assunto” 
deve ser preenchido de modo 
a facilitar a organização 
documental tanto do 
destinatário quanto do 
remetente. 
utilizado, 
preferencialmente, o 
formato Rich Text. 
Nos termos da 
legislação em vigor, 
é necessário existir 
certificação digital 
do remetente para 
que a mensagem 
tenha valor 
documental. 
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9. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Com base no Manual 
de Redação da Presidência da República, analise as afirmativas a seguir: 
I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. 
A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, 
sendo desnecessária sua repetida evocação. 
II. Em comunicações oficiais, é correto usar o vocativo “Excelentíssimo 
Senhor Senador”. 
III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
Comentário – Como já comentei nesta aula o fundamento do item I, permita-
me ressaltar apenas os outros dois. 
De acordo com a tabela que se inicia na página 5, o vocativo 
Excelentíssimo Senhor + Cargo é privativo dos chefes dos Poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário. Para senador, o vocativo adequado é apenas: Senhor 
Senador. 
A respeito de algumas expressões que devem ser evitadas, a 
tabela constante na página 16 esclarece a questão; mas é bom relacionar 
outras que sofrem a mesma restrição, pois também caracterizam falta de 
objetividade: “De ordem do(a)...”; “Aproveitamos o ensejo...”; “A presente 
tem a finalidade de...”; “O assunto em epigrafe...”; “Vimos por meio desta...”; 
“Sem mais nada para o momento...”; “Estamos a sua inteira disposição...”; e 
outras semelhantes. 
O uso do gerúndio também deve ser comedido, 
principalmente quando surge em uma locução verbal. Segmentos como 
“estamos informando” pode ser escrito, de maneira concisa, assim: 
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informamos. E o que dizer, por exemplo, dos famosos “Vou estar 
providenciando”, “Vou estar transferindo”, em que surgem a construção 
INFIRNITIVO + GERÚNDIO? Melhor nem comentar! 
Resposta – A 
 
10. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) Assinale a 
alternativa incorreta quanto ao uso de maiúsculas e minúsculas, segundo 
o Manual de Elaboração de Textos do Senado Federal. 
(A) Moro na Capital. 
(B) Procure o Decreto-Lei 292. 
(C) O governante se comportou como um Nero. 
(D) Eles estudaram no Colégio Pedro II. 
(E) Devemos reler O Espírito das Leis, de Montesquieu. 
Comentário – Além do emprego nas situações abaixo discriminadas, a inicial 
maiúscula costuma ser utilizada para realçar determinados nomes, sendo este 
um recurso estilístico valioso, especialmente se usado com parcimônia. 
Lembre-se, a propósito, de que a apresentação do texto também deve ser 
padronizada quanto à utilização de iniciais maiúsculas ou minúsculas. Assim, 
se o autor opta por grafar “Estado” com maiúscula, mesmo desacompanhado 
do seu determinante, esse uso deve ser mantido em todo o texto. 
Resposta – C 
 
Emprega-se a letra inicial maiúscula: 
a) no começo de período, artigo ou parágrafo de lei, verso 
ou citação direta. Exemplos: 
Disse o Padre Antônio Vieira: “Estar com Cristo em qualquer 
lugar, ainda que seja no Inferno, é estar no Paraíso”. 
Art. 215. O Estado garantirá o pleno exercício dos direitos 
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a 
valorização e a difusão das manifestações culturais. 
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§ 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas 
populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do 
processo civilizatório nacional. 
Hoje quedamos sós. Em toda parte, 
Somos muitos e sós. Eu, como os outros. 
Já não sei vossos nomes nem vos olho 
Na boca, onde a palavra se calou. 
(Carlos Drummond de Andrade) 
Observação – Alguns poetas usam, à espanhola, a minúscula no princípio de 
cada verso, quando a pontuação o permite. Exemplo: 
Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo-me rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro. 
(Castilho) 
b) nos substantivos próprios de qualquer espécie: 
antropônimos, topônimos, patronímicos, cognomes, alcunhas, tribos e castas, 
designações de comunidades religiosas e políticas, nomes sagrados e relativos 
a religiões, entidades mitológicas e astronômicas, etc. Exemplos: José, Maria, 
Macedo, Freitas, Brasil, América, Guanabara, Tietê, Atlântico, Antoninos, 
Afonsinhos, Conquistador, Magnânimo, Coração de Leão, 
Sem Pavor, Deus, Jeová, Alá, Assunção, Ressurreição, Júpiter, Baco, Cérbero, 
Via Láctea, Canopo, Vênus. 
Observação – Os nomes de povos escrevem-se com inicial minúscula, não só 
quando designam habitantes ou naturais de um estado, província, cidade, vila 
ou distrito, mas ainda quando representam coletivamente uma nação: 
amazonenses, baianos, estremenhos, fluminenses, guarapuavanos, 
jequieenses, paulistas, pontalenses, romenos, russos, suíços, uruguaios, 
venezuelanos. 
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c) nos nomes próprios de eras históricas e épocas notáveis. 
Exemplos: Hégira, Idade Média, Quinhentos (o século XVI), Seiscentos (o 
século XVII). 
Observação – Essa regra não se aplica à palavra século, grafada com inicial 
minúscula sempre que não iniciar período. 
d) nos nomes de vias e lugares públicos. Exemplos: Avenida 
Rio Branco, Beco do Carmo, Largo da Carioca, Praia do Flamengo, Praça da 
Bandeira, Rua Larga, Rua do Ouvidor, Terreiro de São Francisco, Travessa do 
Comércio. 
e) nos nomes que designam altos conceitos religiosos, 
políticos ou nacionalistas. Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), 
Nação, Estado, Pátria, País, Raça. 
Observação – Esses nomes se escrevem com inicial minúscula quando são 
empregados em sentido geral ou indeterminado. 
f) nos nomes que designam artes, ciências ou disciplinas, 
bem como nos que sintetizam, em sentido elevado, as manifestações do 
engenho e do saber. Exemplos: Agricultura, Arquitetura, Educação Física, 
Filologia Portuguesa, Direito, Medicina, Engenharia, História do Brasil, 
Geografia, Matemática, Pintura, Arte, Ciência, Cultura. 
Observação – Os nomes idioma, idioma pátrio, língua, língua portuguesa, 
vernáculo e outros análogos escrevem-se com inicial maiúscula quando 
empregados com especial relevo. 
g) nos nomesque designam altos cargos, dignidades ou 
postos. Exemplos: Papa, Cardeal, Arcebispo, Bispo, Patriarca, Vigário, Vigário-
Geral, Presidente da República, Ministro da Educação, Governador do Estado, 
Embaixador, Almirantado, Secretário de Estado. 
Observações – Justifica-se o emprego de iniciais maiúsculas em tais nomes 
pela deferência especial que merecem os ocupantes desses cargos, dignidades 
ou postos. O emprego não se justifica, entretanto, quando os termos são 
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usados de modo vago ou geral: Sonha ser papa; Candidatou-se a governador 
do Estado do Pará; Aspira ao cargo de presidente da república; Será 
promovido a embaixador. 
No caso de termos compostos, todas as palavras devem ser 
grafadas com iniciais maiúsculas, exceto as partículas (artigos, preposições, 
advérbios, conjunções e palavras inflexivas): Capitão-de-Mar-e-Guerra, 
Consultor-Geral. 
h) nos nomes de repartições, corporações ou agremiações, 
edifícios e estabelecimentos públicos ou particulares. Exemplos: Diretoria-Geral 
do Ensino, Inspetoria do Ensino Superior, Ministério, das Relações Exteriores, 
Academia Paranaense de Letras, Círculo de Estudos, “Bandeirantes”, 
Presidência da República, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 
Tesouro do Estado, Departamento Administrativo do Serviço Público, Banco do 
Brasil, Imprensa Nacional, Teatro de São José, Tipografia Rolandiana, Edifício 
Palácio do Rádio II. 
i) nos títulos de livros, jornais, revistas, produções artísticas, 
literárias e científicas. Exemplos: Imitação de Cristo, Horas Marianas, Correio 
da Manhã, Revista Filológica, Transfiguração (de Rafael), Norma (de Belini), O 
Guarani (de Carlos Gomes), O Espírito das Leis (de Montesquieu). 
Observação – Não se escrevem com maiúscula inicial as partículas 
monossilábicas que se acham no interior de vocábulos compostos ou de 
locuções ou expressões que têm iniciais maiúsculas: Queda do Império, O 
Crepúsculo dos Deuses, Histórias sem Data, A Mão e a Luva, Festas e 
Tradições Populares do Brasil. 
j) nos nomes de tributos, acordos, cartas e declarações 
internacionais. Exemplos: Imposto Sobre Produtos Industrializados, Taxa de 
Limpeza Urbana, Convenção Americana de Direitos Humanos, Pacto 
Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, Carta das Nações 
Unidas, Declaração Universal de Direitos Humanos. 
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l) nos nomes de fatos históricos e importantes, de atos 
solenes e de grandes empreendimentos públicos. Exemplos: Centenário da 
Independência do Brasil, Descobrimento da América, Questão Religiosa, 
Reforma Ortográfica, Acordo Luso-Brasileiro, Exposição Nacional, Festa das 
Mães, Dia do Município, Glorificação da Língua Portuguesa. 
m) nos nomes de escolas de qualquer espécie ou grau de 
ensino. Exemplos: Faculdade de Filosofia, Escola Superior de Comércio, 
Ginásio do Estado, Colégio Pedro II, Colégio Marista de Brasília, Instituto de 
Educação, Grupo Escolar de Machado de Assis. 
n) nos nomes comuns, quando personificados ou 
individualizados, e de seres morais ou fictícios. Exemplos: A Capital da 
República, a Transbrasiliana, moro na Capital, o Natal de Jesus, o Poeta 
Camões, a ciência da Antigüidade, os habitantes da Península, a Bondade, a 
Virtude, o Amor, a Ira, o Medo, o Lobo, o Cordeiro, a Cigarra, a Formiga. 
Observação – Incluem-se nesta norma os nomes que designam atos das 
autoridades públicas, quando empregados em correspondência ou documentos 
oficiais, desde que devidamente identificados: A Lei de 13 de maio, 
o Decreto-Lei nº 292, o Decreto nº 20.108, a Portaria de 15 de junho, o 
Regulamento nº 737, o Acórdão de 3 de agosto. 
Se o ato for designado por palavra composta, todos os seus 
termos componentes (exceto as partículas) devem ser grafados com inicial 
maiúscula: Decreto-Lei. 
o) nos nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões. 
Exemplos: os povos do Oriente; o falar do Norte é diferente do falar do Sul; a 
guerra do Ocidente. 
Observação – Os nomes dos pontos cardeais escrevem-se com inicial 
minúscula quando designam direções ou limites geográficos: Percorri o país de 
norte a sul e de leste a oeste; Portugal está limitado a leste pela Espanha e a 
oeste pelo Atlântico. 
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p) nos nomes, adjetivos, pronomes e expressões de tratamento 
ou reverência. Exemplos: D. (Dom ou Dona), Sr. (Senhor), Sra. (Senhora); 
DD. ou Digmo. (Digníssimo), MM. ou Mmo. (Meritíssimo), Revmo. 
(Reverendíssimo), V.Reva. (Vossa Reverência), S. E. (Sua Eminência), V. M. 
(Vossa Majestade), V. A. (Vossa Alteza), V. Sa. (Vossa Senhoria), V. Exa. 
(Vossa Excelência), V. Exa. Revma. (Vossa Excelência Reverendíssima), V. 
Exas. (Vossas Excelências). 
Observação – As formas que se acham ligadas a essas expressões de 
tratamento devem ser também escritas com iniciais maiúsculas: D. Abade, 
Exma. Sra. Diretora, Sr. Almirante, Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra, MM. Juiz de 
Direito, Exmo. e Revmo. Sr. Arcebispo Primaz, Magnífico Reitor, Excelentíssimo 
Senhor Presidente da República, Eminentíssimo Senhor Cardeal, Sua 
Majestade, Sua Alteza Real. 
q) nas palavras que, no estilo epistolar, dirigem-se a um amigo, 
a um colega, a uma pessoa respeitável, as quais, por deferência, consideração 
ou respeito, se queira realçar. Exemplos: meu bom Amigo, caro Colega, meu 
prezado Mestre, estimado Professor, meu querido Pai, minha adorável Mãe, 
meu bom Padre, minha distinta Diretora, caro Doutor, prezado Capitão. 
 
Emprega-se a inicial minúscula 
Por contraposição, os termos não referidos no tópico anterior 
devem vir em minúscula (ou caixa baixa). As instruções abaixo buscam 
facilitar o emprego da inicial minúscula: 
a) nos nomes dos dias da semana, dos meses e das estações 
do ano. 
b) nos nomes de festas pagãs ou populares. Exemplos: 
carnaval, saturnais, bumba-meu-boi, entrudo. 
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c) nos compostos em que o nome próprio torna-se comum, 
formando uma só unidade semântica. Exemplos: castanha-do-pará, 
pau-brasil, deus-nos-acuda, joão-ninguém. 
d) nas palavras derivadas de nomes estrangeiros. Exemplos: 
bachiano, kantismo, beethoveniano, byronismo, comtiano, freudiano, 
goethismo. 
Observação – Esses derivados permanecem na grafia original, exceto na 
terminação. 
e) nos intitulativos gerais de doutrinas, correntes e escolas de 
pensamento, religiões e regimes políticos. Exemplos: positivismo, romantismo, 
barroco, marxismo, catolicismo, cristianismo, parlamentarismo, 
presidencialismo. 
f) na sequência de alíneas e de incisos, que devem ter início na 
altura do parágrafo do texto. Exemplos: 
São benefícios concedidos pelo IPC: 
a) auxílio-doença; 
b) auxílio-funeral; 
c) pecúlio. 
A escolha de seus membros compete: 
I – ao Senado Federal; 
II – à Assembléia Geral; 
III – ao Conselho Deliberativo. 
g) depois do sinal de dois-pontos quenão precede citação ou 
nome próprio e depois de pontos de interrogação ou exclamação, se o sentido 
está incompleto até essas anotações (que valem, no caso, por vírgula, ponto e 
vírgula e dois-pontos, cumulativamente). Exemplos: 
Oh! não vale a pena repetir: é coisa de somenos. 
Que é isso! que é que tem? 
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Quem és tu? que esse estupendo corpo certo me tem 
maravilhado. 
Vês, peralta? é assim que um moço deve zelar o nome dos 
seus? 
h) nas partículas intermediárias (artigos, preposições, 
advérbios, conjunções e palavras inflexivas) monossilábicas dos onomásticos 
compostos (título de obras, acordos, conferências, congressos, etc.). 
Exemplos: Crônicas de Risos e Lágrimas, Ninguém Escreve ao Coronel, Triste 
Fim de Policarpo Quaresma, II Congresso Nacional de Biblioteconomia, Pacto 
Internacional dos Direitos Civis e Políticos. 
Observação – Assim, além de serem grafadas com inicial maiúscula quando 
contam com duas ou mais sílabas, essas partículas também o são quando 
abrem o onomástico composto: Os Sinos da Agonia, O General em seu 
Labirinto, Com Açúcar e com Afeto, Convenção Sobre a Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação Contra a Mulher. 
i) nos adjetivos gentílicos e pátrios e na designação de grupos 
étnicos. Exemplos: brasileiros, ingleses, xavantes, tamoios, paulistanos, mato-
grossenses, mineiros. 
Observação – Em Antropologia, recomenda-se o uso com inicial maiúscula, e 
no singular, da designação de tribos e castas indígenas: os Maué, e não os 
maués. 
j) nos nomes próprios tornados comuns (por antonomásia). 
Exemplos: O ditador daquele país comportou-se como um nero. A atriz 
apresentou-se como uma eva. Cantava feito uma diva. 
Observações – Quando, porém, os nomes próprios – empregados como 
apelativos – indicam genericamente uma classe de indivíduos semelhantes aos 
designados por aqueles nomes, a inicial é maiúscula: Vários poetas 
têm-se comportado como se Homeros fossem. 
Incidentemente, o plural é normal nos nomes próprios: os 
Brasis, os Portugais, os Cabrais, os Salazares. 
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l) no substantivo que designa a espécie de acidente geográfico 
e obra civil. Exemplos: oceano Atlântico, mar Mediterrâneo, rio Amazonas, baía 
de Guanabara, cordilheira dos Andes, vale do Paraíba, deserto do Saara, gruta 
de Maquiné, ilha do Bananal, floresta da Tijuca, lago Paranoá, canal de Suez, 
ponte Rio–Niterói, viaduto do Chá, aeroporto de Cumbica, usina de Itaipu, 
rodovia BR-116 (Rio–Bahia), estrada Rio–Petrópolis, túnel Rebouças, porto de 
Santos, barragem de Sobradinho. 
m) nos epítetos dos topônimos, nas preposições que os 
relacionam no espaço, bem como nos adjuntos que lhes delimitam a extensão 
ocasional em que são tomados. Exemplos: alto Amazonas, médio São 
Francisco, baixo Tapajós, além Atlântico, aquém Andes, Brasil meridional. 
Observações – Quando tais elementos se incorporam aos topônimos, fazendo 
parte de seu nome oficial ou de nome consagrado pelo uso, grafam-se com 
inicial maiúscula: Recôncavo Baiano, Pantanal Mato-Grossense, Oriente Médio, 
Trás-os-Montes, África Equatorial Francesa, Coréia do Sul, Planalto Central, 
Baixada Fluminense, Mata Atlântica, Floresta Amazônica. 
Também as zonas geoeconômicas do Nordeste e as 
designações de ordem geográfica ou político-administrativa são grafadas com 
maiúscula: Meio-Norte, Zona da Mata, Agreste, Sertão, Amazônia Legal, 
Polígono das Secas, Triângulo Mineiro. Porém, quando se trata de adjetivo 
qualificativo, e não de designativo oficial, grafam-se com inicial minúscula: 
região amazônica, floresta atlântica, hiléia amazônica, costa atlântica. 
n) na palavra raios, que deve ser sempre pluralizada. 
Exemplos: raios X, raios alfa, raios beta, raios delta, raios gama, raios 
infravermelhos, raios ultravioleta. 
Observações – Grafa-se sempre com maiúscula o x, de raios X. 
Nos adjetivos compostos designativos de cores, o segundo 
elemento só varia se for adjetivo, o que explica a diferença entre raios 
ultravioleta e infravermelhos: “violeta” é nome (de planta); “vermelho” é 
legítimo adjetivo. 
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o) nos seguintes termos desacompanhados de determinante 
(adjetivo qualificador ou número): lei, decreto, projeto, resolução, medida 
provisória, emenda, plano, simpósio, seminário, conferência, etc. Exemplos: 
O projeto dispõe sobre o reajuste das mensalidades escolares. 
A resolução que determina o critério da proporcionalidade 
partidária tem boas chances de ser aprovada. 
Com essa medida provisória, o Governo pretende alterar a 
legislação do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). 
Foram abordados vários assuntos de interesse da população 
durante o simpósio. 
Observações – Lembre-se de que o texto da Lei Complementar nº 95, de 26 de 
fevereiro de 1998, que trata da elaboração, redação, alteração e consolidação 
das leis, sugere o uso de inicial maiúscula para indicar 
auto-referência em lei, medida que deve ser adotada no caso de minuta de 
proposição legislativa. Exemplo: Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação. 
Vale enfatizar a obrigatoriedade do uso da inicial maiúscula 
sempre que um dos termos retromencionados aparecer seguido de 
determinante ou número: Medida Provisória nº 2.733/99, Lei de Combate ao 
Crime Organizado, Lei Antitruste. 
p) nas expressões senhor(es) e senhora(s) empregadas como 
vocativo, devendo ser grafadas por extenso. Exemplos: senhor Presidente, 
senhores Senadores, senhores representantes de sindicatos, senhores 
visitantes, meus senhores, minhas senhoras... 
q) nos seguintes termos quando não estiverem no início do 
período: trópico, hemisfério, pólo, continente, meridiano, paralelo, equador, 
latitude, longitude, círculo polar ártico e antártico, etc. 
 
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11. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito das regras 
para grafia de numerais, com base no Manual de Elaboração de Textos do 
Senado Federal, analise os itens a seguir. 
I. Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o número ser 
grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou ordinal. 
II. Grafam-se por extenso os numerais expressos num único vocábulo e em 
algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para serem 
veiculados. 
III. Nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em algarismos 
arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os três 
elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados 
por hífen ou barra. 
Assinale: 
(A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentário – A questão tratou da escrita de numerais em textos 
técnicos(estudos, pareceres, notas técnicas). Vamos expandir e 
exemplificar o que diz o Manual do Senado. Preste muita atenção. 
a) Não se inicia período com algarismo arábico, devendo o 
número ser grafado por extenso, independentemente de ser cardinal ou 
ordinal. Exemplos: 
Dezesseis anos era a idade da moça que trazia o céu nos 
olhos. 
Sexagésimo aniversário da fundação da escola era a 
comemoração do dia. 
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b) Grafam-se por extenso os numerais expressos num único 
vocábulo e em algarismos aqueles que exigem mais de uma palavra para 
serem veiculados. Exemplo: 
Mais de quinhentas pessoas compareceram à cerimônia de 
posse do Presidente da República, mas apenas 250 tinham 
sido convidadas. Destas, apenas vinte representavam 
Estados estrangeiros. 
Observações – A mesma regra é válida para as percentagens, utilizando-se a 
expressão “por cento” ou o símbolo “%” conforme o numeral seja veiculado 
por uma ou mais palavras: quinze por cento, cem por cento, 42%, 57%. O 
símbolo, entretanto, deve vir grafado imediatamente depois do algarismo, sem 
qualquer espaço em branco. 
Especificamente para a transcrição de numerais acima do 
milhar, pode-se recorrer tanto à aproximação do número fracionário quanto ao 
desdobramento dos termos numéricos: 23,6 milhões ou 23 milhões e 635 mil. 
Para maior garantia, os valores monetários devem ser 
expressos em algarismos seguidos da indicação da quantia, por extenso, entre 
parênteses: R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). Se o valor mencionado 
estiver localizado no final da linha, não o separe: coloque o cifrão em uma 
linha e o numeral na seguinte. 
c) Nenhum numeral leva hífen, salvo postos e graduações da 
hierarquia militar e da diplomacia. Exemplo: 
Dois servidores deixaram de receber o adiantamento do 13° 
salário em junho: o 2º-tenente responsável pela segurança do prédio, Sr. 
Antônio Leite, e o 1º-secretário responsável pela chefia do cerimonial, Sr. 
Camilo Marques. 
d) Não se emprega artigo antes do numeral, a menos que o 
numeral anteceda substantivo. Exemplos: 
Todos quatro estudam. 
Todos os quatro filhos dele estudam. 
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Observações – O pronome indefinido “todos” só se emprega de três em diante. 
Considerados numerais duais, os termos “ambos” e “ambas” 
são usados no lugar de “dois” e “duas” e só dispensam o artigo que 
ordinariamente os segue quando não acompanhados por substantivo: 
Ambos os alunos são estudiosos. 
Marido e mulher, ambos graduaram-se em Direito. 
e) Tanto gráficos, gravuras, ilustrações, fotografias, figuras, 
esquemas, tabelas e quadros constantes dos textos, como idades, datas, 
escores de jogos, vereditos e contagem de votos devem ser numerados com 
algarismos arábicos. Exemplos: 
A Tabela 5 mostra a evolução da taxa de mortalidade nos 
últimos meses. 
Marcelo tem 30 anos. 
No plebiscito, foram 200 votos contra a reeleição e 100 a 
favor dela. 
O Júri absolveu-o por 4 a 3. 
Observações – Em tais casos, não se aplica a regra referida na letra “b”. 
Lembre-se, porém, de que o decurso de tempo será sempre grafado por 
extenso: 
Marcelo nasceu há trinta anos. 
A reunião durou duas horas e meia. 
f) Nas datas escritas por extenso, indicam-se o dia e o ano em 
algarismos arábicos e o mês pelo nome correspondente. Nas abreviadas, os 
três elementos são expressos em algarismos arábicos e aparecem separados 
por hífen ou barra. Exemplos: 14 de março de 1997; 5 de julho de 1995; 12 
de outubro de 1984; 1º de maio de 1999; 13-12-41; 27/1/92. 
Observações – Não se utiliza o zero à esquerda dos numerais que indicam dia 
e mês nem se usa ponto para separar os algarismos que expressam ano. 
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O primeiro dia do mês – ao contrário dos demais que são 
expressos na forma cardinal – é sempre indicado pela abreviatura do número 
ordinal: 1º/11/98, 1º de fevereiro de 1915; 1º-1-2000. 
Não se utiliza a forma abreviada da data quando só se faz 
referência a ano ou a mês e ano: 1980; 2001; agosto de 1937; janeiro de 
1989; junho de 1891; abril de 1713. 
g) Embora sejam minoria, alguns numerais estão sujeitos à 
flexão de número e gênero, desde que não apareçam substantivados. 
Exemplo: Refiro-me à procuração que se encontra a folhas trinta e duas. 
h) As frações são invariavelmente indicadas por algarismos 
numéricos se decimais, mas também podem ser escritas por extenso quando 
ambos os elementos designados estão entre um e nove. Exemplos: 0,3; 
12,75; 4/12; 7/25; 5/6; dois terços; um quarto. 
i) Os algarismos romanos são usados normalmente na 
indicação de séculos; reis, imperadores, papas; grandes divisões das Forças 
Armadas; congressos, seminários, reuniões, e outros acontecimentos repetidos 
periodicamente; dinastias; paginação de prefácio; numeração de livro, título, 
capítulo, seção e subseção de diplomas legais. Exemplos: século XIX, século IV 
a.C.; Filipe IV, Napoleão I, João XXIII; I Comando do Exército, IV Distrito 
Naval; XV Bienal de São Paulo, XX Copa do Mundo; I Dinastia Maia; Seção III 
do Capítulo I do Título V da Constituição Federal. 
Observações – Só se pode lançar mão do uso de caracteres minúsculos no 
caso da numeração das páginas de prefácio: i, ii, iii, iv. 
Para fins de leitura, os algarismos romanos de I a X são tidos 
por ordinais, estejam eles antepostos ou pospostos ao termo que qualificam. 
Já a partir do XI, eles só recebem tal leitura se antepostos: século I (século 
primeiro) ou I século (primeiro século) século X (século décimo); mas século 
XI (século onze) ou XI século (décimo primeiro século); XX Salão do 
Automóvel (vigésimo); IV Bienal do Livro (quarta). 
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Na redação legislativa, entretanto, o número dez é sempre 
cardinal, independentemente de aparecer sob a forma de algarismo arábico ou 
romano: art. 10 (artigo dez), inciso X (inciso dez). 
j) O Código de Endereçamento Postal (CEP) constitui-se 
obrigatoriamente de cinco dígitos, sem ponto nem espaço entre eles, seguidos 
de um hífen, mais três dígitos, que servem para indicar a localização do 
logradouro, sendo arábicos todos eles. Exemplo: CEP 
70165-900. 
l) Utiliza-se o numeral ordinal abreviado para designar artigos 
e parágrafos de leis e proposições legislativas até o nono, inclusive. A partir 
daí, emprega-se o algarismo arábico, seguido de ponto. Exemplos: arts. 2º e 
7º; § 5º e 9º; art. 12.; § 10.; art. 227. 
Observações: – Seja qual for o numeral empregado, os termos “artigo” e 
“parágrafo” devem ser grafados de forma abreviada: “art.” e “§” para o 
singular e arts. e §§ para o plural. 
Não se usa, porém, a forma abreviada quando essas palavras 
aparecem acompanhadas de adjetivo, motivo pelo qual não se abrevia o termo 
“parágrafo” dentro da expressão “parágrafo único”. 
m) Utiliza-se o algarismo romano para designar os incisos 
(desdobramentos de artigos e parágrafos),que se separam de seus 
respectivos textos por travessão ladeado de espaços. Exemplos: 
O processo legislativo compreende a elaboração de: 
I – emendas à Constituição; 
II – leis complementares; 
III – leis ordinárias; 
IV – leis delegadas; 
V – medidas provisórias; 
VI – decretos legislativos; 
VII – resoluções. 
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n) Indicam-se com algarismos arábicos, seguidos de ponto, os 
itens (desdobramentos das alíneas). Exemplo: 
Art. 4º Toda criança tem o direito de brincar. 
§ 1º Compete à família, ao Estado e à sociedade: 
I – prover a criança de: 
a) condições de lazer que incluam: 
1. local bem ventilado; 
2. equipamentos seguros; 
3. assistência de supervisor especializado. 
o) muitas são as variações possíveis para a indicação de 
horários por meio de algarismos. Exemplos: 19h; 22 horas; 20h30min; 
1h17min5seg; cinco horas; às nove e meia da manhã; ao meio dia e meia. 
Observação – Entre as variações possíveis, contudo, não se admite o uso da 
forma inglesa, representada pelo emprego do sinal de dois-pontos entre o 
indicador da hora e o dos minutos. 
Resposta – E 
 
12. (FGV/SENADO FEDERAL/ANALISTA CONTÁBIL/2008) A respeito do Padrão 
Ofício, conforme ensina o Manual de Redação da Presidência da República, 
analise as afirmativas a seguir. 
I. Todos os tipos de documentos do Padrão Ofício devem ser impressos em 
papel ofício. 
II. Para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser formados da 
seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + 
palavras-chave do conteúdo. 
III. Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto 
em geral, 11 nas citações, e 10 nas notas de rodapé. 
Assinale: 
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
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(B) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
Comentário – Aprendemos isso quando tratamos dos documentos que se 
conformam com o padrão ofício (páginas 16 a 18). Portanto o único problema 
diz respeito ao “papel ofício”. O correto é papel A 4. Parece que o examinador 
fez um jogo de palavras com as expressões padrão ofício e papel ofício. 
Resposta – D 
 
13. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais 
citados, analise as afirmativas a seguir: 
I. Ao elaborar pronunciamentos, proposições legislativas, pareceres, estudos 
ou notas técnicas, o consultor há de ter em mente que o texto a redigir 
deve ser compreendido e aprovado pelo destinatário, mesmo porque 
resulta, quase sempre, de solicitação por este formulada. Daí a 
necessidade de uma interação equilibrada e harmoniosa entre a 
Consultoria e quem lhe solicita o trabalho. 
II. Se o uso sistemático de figuras de retórica é admissível nas peças 
literárias e nos discursos, que amiúde se utilizam de linguagem refinada e 
grandiloquente, ele se revela inadequado à redação de textos técnicos e 
legais, que devem primar pela clareza e objetividade. 
III. O princípio constitucional da publicidade, que também rege a feitura das 
leis, está longe de esgotar-se na mera publicação do texto, estendendo-
se, ainda, ao alcance delas por todo e qualquer cidadão. 
Assinale: 
(A) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
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(E) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
Comentário – Em sua página 9, o Manual do Senado trata da tentativa de 
alguns de justificarem o uso sistemático de figuras de retórica, de expressões 
enviesadas e de tantos outros enfeites linguísticos que normalmente 
comprometem a clareza do texto e dificultam sua compreensão. Nesse sentido, 
os itens acima são verdadeiras observações relativas a estilo. Todos estão 
corretos e constituem quase que a transcrição literal de passagens do Manual. 
É bom lê-los com atenção. 
Resposta – A 
 
14. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Com base nos manuais 
citados, assinale a afirmativa incorreta. 
(A) Devem-se escolher termos que tenham o mesmo sentido e significado em 
todo o território nacional ou na maior parte dele, evitando o emprego de 
expressões regionais ou locais. 
(B) É necessário articular a linguagem comum ou técnica para a perfeita 
compreensão da idéia veiculada no texto. 
(C) É necessário usar as palavras e expressões em seu sentido comum, salvo 
quando o assunto for de natureza técnica, hipótese em que se empregarão 
a nomenclatura e terminologia próprias da área. 
(D) Preferencialmente deve-se manifestar o pensamento ou a idéia com as 
mesmas palavras, podendo-se empregar a sinonímia com propósito 
estilístico. 
(E) Deve-se atentar para a construção de orações na ordem direta, evitando 
preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, jargão técnico, 
lugares comuns, modismos e termos coloquiais. 
Comentário – Alternativa A: certa. Podemos ler na página 9 do Manual do 
Senado que: 
As comunicações que partem dos órgãos públicos federais 
devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão 
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brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de 
uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida 
que um texto marcado por expressões de circulação restrita, 
como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico 
tem sua compreensão dificultada. 
Alternativa B: certa. Fala-se aqui sobre um aspecto da 
precisão que deve estar presente em textos técnicos ou legais: “articulação da 
linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia veiculada 
no texto” (página 10 do Manual do Senado). 
Alternativa C: certa. Agora o examinador voltou à pagina 9 
para abordar a linguagem a ser utilizada em textos técnicos ou legais: “uso de 
palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando o assunto for de 
natureza técnica, hipótese em que se empregarão a nomenclatura e 
terminologia próprias da área”. 
Alternativa D: errada. Ao tratar das exigências para que haja 
precisão em um texto técnico ou legal, o Manual do Senado estabelece que o 
emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico deve ser evitado 
(página 10). 
Alternativa E: certa. Com respeito á clareza, o Manual do 
Senado (página 9) esclarece que seja feito uso “da construção de orações na 
ordem direta, evitando preciosismos, neologismos, intercalações excessivas, 
jargão técnico, lugares-comuns, modismos e termos coloquiais”. 
Resposta – D 
 
15. (FGV/SENADO FEDERAL/ADVOGADO/2008) Contemporaneamente, os 
fechos para comunicação, com base nos manuais citados, são: 
(A) somente “atenciosamente” e “respeitosamente”. 
(B) preferencialmente “atenciosamente” e “cordialmente”.

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