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16 Superior de tecnologia em gestão financeira Nome A reestruturação financeira da empresa “SÓ CACHAÇAS” Cidade - MG 2021 Nome A reestruturação financeira da empresa “SÓ CACHAÇAS” Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Financeira da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Portifolio Interdisciplinar Individual Orientador: Prof. Cidade 2021 sumário INTRODUÇÃO 3 Desenvolvimento 4 1.1 Qual é o conceito e a finalidade da controladoria em termos de gestão ......................................................................................................................................4 1.1.1 Definição do conceito de controladoria 4 1.1.2 Importância da controladoria nos dias atuais .4 1.1.3 Funcionamento da controladoria nas empresas .4 1.2 Qual é o conceito e a finalidade da auditoria em termos de gestão .5 1.2.1 Definição do conceito de auditoria .5 1.2.2 Técnicas de Auditoria .5 1.2.3 Funções da gestão e programa modelo .5 1.3 Quais as principais características dos controles internos, cite exemplos de controles internos importantes para a área financeira .6 Controles Internos .6 3.1 Com base no balancete de verificação, estruture o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), de 20x1, preenchendo os Quadros* 2, 3 e 4 .11 3.2 Considerando exclusivamente os dados do balancete apresentado, qual foi o resultado econômico da empresa no exercíco (Lucro ou Prejuízo), em reais? .13 3.3 Qual é o valor total do Ativo da empresa em 20x1? .13 3.4 Considerando apenas os relatórios financeiros, quais aspectos dos relatórios financeiros caracterizam a empresa ser uma indústria de bebidas? .13 4.1 Calcule a Margem de Contribuição Total .14 4.2 Calcule o Lucro do período em questão .14 5.1 Qual o Valor Presente Líquido (VPL) do projeto investido? .14 5.2 Considerando os resultado do (VPL) o projeto deve ser aceito ou rejeitado pela empresa? .14 5.3 Qual a Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto de investimento? .15 5.4 Considerando os resultados da (TIR) o projeto deve ser aceito ou rejeitado pela empresa .15 Conclusão 16 Referencias Bibliográficas 17 INTRODUÇÃO Atualmente, as empresas estão imersas em um ambiente globalizado, competitivo, acirrado e instável. Dessa forma, precisam de estratégias atreladas a um modelo de gestão eficiente e eficaz com o melhor desempenho empresarial possível para que consigam permanecer atuantes no mercado, assim como alcançar os objetivos e o retorno financeiro esperado. Nesse sentido, Nascimento e Reginato (2010) dispõem que o contexto empresarial em que a empresa está inserida é bastante complexo, cercado de dúvidas e variável. Sendo assim, exige da administração da organização a busca pelo equilíbrio entre o ambiente interno e o ambiente externo, considerando que no ambiente externo a empresa interage com uma vasta rede de empresas e uma série de variáveis que impactam, substancialmente, no seu desempenho. A tomada de decisão empresarial compreende todas as áreas da empresa. O êxito na busca dos resultados planejados pode ser facilitado com a presença de um setor específico que possua responsabilidade na integração e supervisão de todo o processo de gestão da organização (BIANCHI; BACKES; GIONGO, 2006). Conforme Cardoso Junior e Cáceres (2015), o objetivo primordial da Controladoria é oferecer aos gestores todas as informações relevantes sobre o negócio e a atividade empresarial desenvolvida pela entidade. A Controladoria trabalha conjuntamente com todas as outras áreas que integram a estrutura corporativa da empresa. As informações geradas por esse setor, tornam-se extremamente úteis para o desenvolvimento de uma melhor infraestrutura e para um nível de desempenho mais alto. ” A controladoria assume um papel fundamental na administração do negócio, apoiando os gestores no planejamento e controle de gestão por meio da manutenção eficiente de um sistema de informações integrado que poderá suprir a escassez de informações para a tomada de decisão (FLESH, 2010, p. 80).” Desenvolvimento 1.1 O conceito e a finalidade da controladoria em termos de gestão O papel da controladoria como órgão administrativo é zelar pelo bom desempenho da empresa, desenvolver sistemas e metodologias que proponham modelos gerenciais que otimizem o desempenho das empresas por meio de seu sistema de gestão, fornecendo informações para os gestores que auxiliam na tomada de decisões. 1.1.1 Definição do conceito de controladoria A controladoria faz parte de um segmento da administração, recursos humanos ou contabilidade que é comandado por um gestor, chamado de controlador ou controller. Ele atua como uma espécie de consultor, exercendo sua função fora da pirâmide hierárquica que existe dentro da empresa. Basicamente, o profissional controlador atua na administração de todas as operações que dizem respeito ao negócio a fim de melhorar as decisões. Logo, o conceito de controladoria faz parte de uma área responsável principalmente pela avaliação, administração e armazenamento das informações da empresa. 1.1.2 Importância da controladoria nos dias atuais Hoje em dia, os avanços tecnológicos e de técnicas no mercado tornaram a competitividade das empresas ainda maior, além de aumentarem também o número de clientes exigentes. Portanto, para se destacar da concorrência a sua empresa precisa ter um planejamento estratégico voltado para tudo o que acontece de diferente e atual. E é exatamente nesse ponto que conhecer a fundo o conceito de controladoria é importante. Afinal, o órgão tem o objetivo de melhorar a tomada de decisão, aumentar a transparência e otimizar os processos e fluxo de informações. Tudo isso acaba deixando o gerenciamento mais sólido e assertivo. 1.1.3 Funcionamento da controladoria nas empresas Na prática, a controladoria se baseia no processo de moderação que é desenvolvido por meio de padrões de qualidade estabelecidos pela empresa. Tudo isso é feito a partir de um orçamento e de um planejamento, o que garante mais organização. O mais importante de tudo é a participação e envolvimento dos colaboradores para que a controladoria consiga atuar no processo organizacional, equilibrando a empresa diante das dificuldades existentes no ambiente. Inicialmente, a controladoria estrutura as operações financeiras. Depois, cuida do custo integrado à contabilidade e, por fim, de todo o restante que poderá contribuir para que a empresa tome sempre as decisões mais adequadas. Entender o conceito de controladoria é o primeiro passo para implementar ações que beneficiam a empresa. 1.2 O conceito e a finalidade da auditoria em termos de gestão 1.2.1 Definição do conceito de auditoria Como uma técnica relativamente recente, a auditoria de gestão pode ser compreendida como que, uma extensão da auditoria operacional. Podemos dizer que o principal objetivo da auditoria de gestão é compreender se existe uma alocação económica dos recursos à disposição do gestor. É o verificar se estes estão a ser aplicados de forma eficaz e eficiente. 1.2.2 Técnicas de Auditoria Várias técnicas de auditoria de gestão são aplicadas, cobrindo diversos métodos de avaliação, políticas, tarefas e procedimentos, sendo estes construídos de forma a avaliar, analisar e rever o desempenho da empresa comparativamente a uma lista de standards previamente determinados. O desempenho dos gestores e rentabilidade das empresas é assim medido e avaliado pelo auditor, concluindo com uma avaliação que irá indicar o estado atual das situações acima mencionadas, bem como as melhorias e melhores práticas que podem ser implementadas. O sistema de controlo interno e o auditor estão assim em contacto próximo. 1.2.3 Funções da gestão e Programa Modelo No livro sobre auditoria financeira, «Auditoria Financeira – Teoria e Prática» de Carlos Baptista da Costa, este afirma que as funções da gestão são, primordialmente: · “Fixar políticas e objetivos; · Estabelecerplanos, normas e procedimentos para que se possam atingir as políticas e os objetivos fixados; · Organizar a empresa ou entidade a fim de que os planos, normas e procedimentos possam de fato operar; · Controlar a forma como os referidos planos, normas e procedimentos estão a atingir os seus fins. O programa modelo que o auditor deve seguir para avaliar os gestores, quer no que respeita à eficácia e à eficiência da gestão da empresa, em geral, quer quanto às suas áreas funcionais em particular, terá que forçosamente cobrir os seguintes aspetos: · Verificar se foram fixados objetivos e políticas; · Avaliar todo o processo de planeamento, o qual necessariamente inclui normas, procedimentos, mapas e prioridades; · Avaliar todo o processo organizacional, ou seja, avaliar se a estrutura organizacional é consistente com as políticas e objetivos globais; · Analisar o processo de controle, ou seja, as medidas de desempenho. Para tal, o auditor de gestão tem necessariamente que: · Verificar se a administração identificou as áreas chave que devem ser controladas; · Avaliar e julgar as bases usadas para desenvolver os padrões de medida; · Rever os parâmetros para identificar a performance e os resultados. (…)” 1.3 As principais características dos controles internos importantes para a área financeira. Controles Internos O controle interno representa os planos da organização, métodos e procedimentos utilizados para atender suas metas e objetivos a fim de proteger seus ativos e pode ser conceituado como administrativo e contábil. O sistema de controles internos é um dos importantes elementos para a gestão financeira e um instrumento imprescindível para a gestão empresarial como um todo. Nesse sentido, controles internos podem ser entendidos como o conjunto de normas e procedimentos existentes na empresa que envolvem recursos financeiros, físicos e humanos. Assim, o controle interno torna-se fundamental no alcance dos objetivos da empresa, pois de nada adianta planejar e dirigir uma organização sem que haja um controle eficaz e eficiente de todos os processos internos. A partir dele, é que a empresa poderá identificar falhas no andamento das atividades, para que possam ser sanadas a tempo. Com isso, as utilizações de controles internos são necessárias para o sucesso da organização. O processo de gestão inicia-se com o planejamento estabelecendo o que se deseja controlar e os meios para executá-lo, definindo políticas e diretrizes para a organização e direção das atividades a serem controladas. Depois, passa pela avaliação e análise dos resultados e, por fim, pela tomada de ações corretivas dos desvios observados entre o previsto e o realizado. Sendo a empresa um conjunto de atividades encadeadas, SCHMIDT, (2002) cita: “O controle interno é um conjunto de controles interligados de maneira lógica, abrangendo toda as funções administrativas, ou seja, o planejamento, a execução e o controle.” O Comitê de Procedimentos de Auditoria do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados - AICPA, (apud Attie, 2009), afirma: “O controle interno compreende o plano de organização e o conjunto coordenado dos métodos e medidas, adotados pela empresa, para proteger seu patrimônio, verificar a exatidão e a fidedignidade de seus dados contábeis, promover a eficiência operacional e encorajar a adesão à política traçada pela administração.” Diante disto, conclui-se que, controles internos são: normas, procedimentos, técnicas e rotinas, criadas para controlar as atividades da empresa, evidenciar e proteger com segurança e fidelidade o seu patrimônio. O sistema de controle interno de uma empresa é a combinação de políticas, procedimentos, sistemas operacionais, de informação e outros instrumentos mantidos pela administração com auxílio humano. Os controles internos funcionam como uma importante ferramenta no processo de gestão. Seu uso contínuo, aprimoramento e acompanhamento é primordial para minimizar erros e fraudes, passível de falhas e erros provocados pela não compreensão plena dos procedimentos ou por fraudes com intuito de causar prejuízos à entidade. A partir do conceito de controle interno, pode-se estabelecer uma distinção entre controles contábeis e controles administrativos, que é definido por Attie (2009, pag. 152): · Controles Contábeis compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos relacionados com a salvaguarda do patrimônio da propriedade dos registros contábeis. · Controles Administrativos – compreendem o plano de organização e os métodos e procedimentos relacionados com a eficiência das operações, voltadas para a política de negócios da empresa e, indiretamente, com os registros financeiros. Conforme Almeida (2009, pag. 63): São exemplos de controles contábeis: · Sistemas de conferências, aprovação e autorização; · Segregação de funções; · Controles físicos sobre ativos; · Auditoria interna. São exemplos de controles administrativos: · Análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos; · Controle de qualidade; · Treinamento de pessoal; · Estudos de tempos e movimentos; · Análise das variações entre valores orçados e incorridos; · Controle dos compromissos assumidos, mas ainda não realizados economicamente. Pode-se afirmar que o controle interno envolve todas as atividades e rotinas, de natureza contábil e administrativa, com o intuito de organizar a empresa e fazer com que todas as políticas traçadas pela administração sejam cumpridas. Pode-se ressaltar também que, controle contábil destina-se diretamente com o patrimônio e registros da empresa e o controle administrativo são voltados aos interesses da operação da empresa. Como exemplo de controles contábeis, cita-se: boletim de caixa, folha de pagamento, etc. Como exemplo dos controles administrativo: ficha de seleção de pessoal, relatórios de viagens, etc. Para Attie (2009, pag. 155), “o conceito, a interpretação e a importância do controle interno envolvem imensa gama de procedimentos e práticas que, em conjunto, possibilitam a consecução de determinado fim, ou seja, controlar.” Regra geral, o controle interno tem quatro objetivos básicos, a seguir descritos em: 1. Salvaguarda dos interesses Para Attie, (2009) “O objetivo do controle interno relativo à salvaguarda dos interesses refere-se à proteção do patrimônio contra quaisquer perdas e riscos devidos a erros ou irregularidades.” Os principais meios que podem dar suporte necessário à salvaguarda dos interesses são as seguintes, conforme Attie (2009): · Segregação de funções: estabelece a independência para as funções de execução operacional, custódia física e contabilização; · Sistema de autorização e aprovação: compreende o controle das operações através de métodos de aprovações, de acordo com as responsabilidades e os riscos envolvidos; · Determinação de funções e responsabilidades: a existência de organogramas claros determina linhas de responsabilidades e autoridades definidas por toda a linha hierárquica; · Rotação de funcionários: corresponde ao rodízio dos funcionários designados para cada trabalho. Possibilita reduzir a oportunidade de fraudes e contribuir para o surgimento de novas ideias; · Legislação: corresponde à atualização permanente sobre a legislação vigente, visando diminuir riscos e não expor a empresa às contingências fiscais e legais pela não-obediência aos preceitos atuais vigentes; · Contagens físicas independentes: corresponde à realização de contagens físicas de bens e valores, de forma periódica, por intermédio de pessoa independente ao custo diante, visando maximizar o controle físico e resguardar os interesses da empresa. 2. Precisão e confiabilidade dos informes contábeis, financeiros e operacionais A precisão e confiabilidade dos informes e relatórios contábeis, financeiros e operacionais objetivam a geração de informações adequadas e oportunas, necessárias gerencialmente para administrar e compreender os eventos realizados na empresa. Attie (2009, pag. 157), enfatiza: “Uma empresa necessita constituir, para si, sistemas que lhe garantamconhecer os atos e eventos ocorridos em cada um dos seus segmentos. Os efeitos ocorridos através da realização de cada ato devem ser escriturados e levados, em tempo hábil, ao conhecimento dos administradores.” O Autor, enumera alguns meios que possibilitam sua realização: · Documentação confiável: corresponde à utilização de documentação hábil para o registro das transações. Documento hábil é aquele revestido de formalidades legais exigidas em cada espécie concreta, conforme sua natureza, para comprovar a operação realizada; · Conciliação: indica a precisão ou diferenças existentes entre diversas fontes de informação, visando à manutenção equilibrada entre estas e à eliminação tempestiva de possíveis pendências; · Análise: objetiva a identificação da composição analítica dos itens em exame. Exame minucioso de uma coisa em cada uma das suas partes; · Plano de contas: compreende a classificação dos dados da empresa dentro de uma estrutura formal de contas. A existência de um manual de contabilidade que proceda o uso destas contas, fomenta a classificação e a utilização adequada de cada conta; · Tempo hábil: determina o registro das transações dentro do período da competência e no menor espaço de tempo possível; · Equipamento mecânico: a utilização de equipamento mecânico visa facilitar e agilizar o registro das transações, fomentando a divisão de trabalho. 3. Estímulo à eficiência operacional O objetivo relativo ao estímulo de eficiência operacional determina prover os meios necessários à condução de tarefas, de forma a obter entendimento, aplicação e ação tempestiva e uniforme. Attie (2009, pag. 128) reforça que os principais meios que promovem a obtenção de pessoal qualificado são: · Seleção: possibilita a obtenção de pessoal qualificado para exercer com eficiência as funções específicas; · Treinamento: possibilita a capacitação do pessoal para a atividade proposta. Entende-se que treinamento tem como finalidade melhorar o desenvolvimento profissional do ser humano na sua organização, e no desempenho das suas funções além de ser o processo que visa à preparação e ao aperfeiçoamento das habilidades e dos conhecimentos dos funcionários de uma organização; · Plano de carreira: determina a política da empresa ao pessoal quanto às possibilidades de remuneração e promoção, incentivando o entusiasmo e a satisfação do pessoal; · Relatórios de desempenho: compreendem a identificação individual de cada funcionário. Apontam suas virtudes e deficiências, sugerindo alternativas necessárias ao aperfeiçoamento pessoal e profissional; · Relatório de horas trabalhadas: possibilita a administração mais eficiente do tempo despendido pelo pessoal e indica mudanças necessárias ou correção das metas de trabalho; · Tempos e métodos: possibilitam o acompanhamento mais eficiente de execução das atividades e regulam possíveis ineficiências do pessoal; · Custo-padrão: permite acompanhar permanentemente o custo de produção dos bens e serviços produzidos, identificando benefícios e ineficiências do processo de produção; · Manuais Internos: sugerem clara exposição dos procedimentos internos, possibilitando práticas uniformes, normatização e eficiência dos atos que previnem a ocorrência de erros e desperdícios; · Instruções Formais: apontam formalmente as instruções a serem seguidas pelo pessoal, evitando interpretações dúbias, mal entendidos e a possibilidade de cobranças. 4. Aderência às políticas existentes Objetivo relativo à aderência às políticas existentes, é assegurar que os desejos da administração sejam adequadamente seguidos rigorosamente pelo pessoal operacional e executivo. Embasado nestas políticas, (Attie 2009, pag. 159) define alguns meios: · Supervisão: a supervisão permanente possibilita melhor rendimento pessoal, corrigindo-se rapidamente possíveis desvios e dúvidas decorrentes da execução das atividades; · Sistema de revisão e aprovação: indica, através do método de revisão e aprovação, que políticas e procedimentos estão sendo seguidos; · Auditoria interna: possibilita a identificação de transações realizadas pela empresa que estejam em consonância com as políticas determinadas pela administração. A necessidade de manter um sistema de controle interno adequado, visa proteger o patrimônio da empresa e assegurar a fidedignidade e integridade dos registros e demonstrações contábeis. Em geral, os objetivos do controle interno buscam prevenir erros e irregularidades que possam afetar o resultado financeiro, proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e orientar a administração na tomada de decisão. 2. MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 Nº VALOR 150.000,00 165.000,00 181.500,00 199.650,00 219.615,00 241.576,65 1ª 40% 60.000,00 66.000,00 72.600,00 79.860,00 87.846,00 96.630,66 2ª 30% 45.000,00 49.500,00 54.450,00 59.895,00 65.884,50 3ª 30% 45.000,00 49.500,00 54.450,00 59.895,00 RECEBIMENTO 60.000,00 111.000,00 167.100,00 183.810,00 202.191,00 222.410,16 3.1 Balancete de verificação, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), de 20x1, preenchido os Quadros* 2, 3 e 4. Quadro 1 – Balancete de Verificação de 20x1 CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADO REFERENTE A 20x1 VALOR ($) Ações em outras Companhias 260.000,00 Caixa e Equivalentes de Caixa 148.000,00 Capital Social 1.500.000,00 Comissões sobre vendas 146.000,00 Contas a receber de longo prazo (LP) 68.000,00 Contas a receber de clientes (CP) 443.00,00 Custo dos Produtos Vendidos 890.000,00 Depreciação Acumulada 60.000,00 Despesas com publicidade 81.000,00 Despesas Administrativas 395.000,00 Despesas com pessoas e encargos 740.000,00 Despesas de depreciação 22.000,00 Devolução de vendas de serviços 36.000,00 Empréstimos e Financiamentos (CP) 93.000,00 Empréstimos e Financiamentos (LP) 250.000,00 Estoques de Matéria-prima 185.000,00 Estoque de Produtos Acabados 166.000,00 Estoques de Produtos em Processo 213.000,00 Fornecedores 258.000,00 Imposto de Renda e Contribuição Social (despesa) 139.200,00 Imposto a Pagar 24.000,00 Imposto a Recuperar 15.000,00 Imposto sobre Vendas 260.000,00 Lucros ou Prejuízos acumulados 869.800,00 Máquinas e Equipamentos 1.100.000,00 Obrigações trabalhistas a pagar 75.000,00 Outras contas a Pagar (CP) 60.200,00 Outras contas a Pagar (LP) 9.000,00 Outras contas a Receber (CP) 40.000,00 Receitas de Vendas de Produtos 3.150.000,00 Reserva de Expansão 46.000,00 Reserva para Contingências 29.000,00 Reservas de Capital 40.000,00 Salário a Pagar 156.000,00 Software 3.000,00 Terrenos 150.000,00 Veículos 250.000,00 Quadro 2 – Demonstração do Resultado do Exercício para o ano de 20x1 RECEITAS BRUTAS DE VENDAS Receitas de Vendas de Produtos 3.150.000,00 (-) DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTA Devolução de vendas de serviços 36.000,00 Impostos sobre Vendas 260.000,00 RECEITAS LÍQUIDAS DE VENDAS (-) Custos dos Produtos Vendidos 89.000,00 (=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais Despesas Administrativas 1.157.000,00 Despesas Administrativas e gerais 395.000,00 Despesas de depreciação 22.000,00 Despesas com pessoal e encargos 740.000,00 Despesas com Vendas 227.000,00 Despesas com publicidade 81.000,00 Comissões sobre Vendas 146.000,00 Resultados Financeiro 1.381.000,00 (-) Despesas Financeiras 1.769.000,00 (+) Receitas Financeiras 3.150.000,00 RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CS 1.381.000,00 (-) Imposto de Renda e Contribuição Social (despesa) 139.200,00 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (Superávit) 1.241.800,00 Quadro 3 – Lado do Ativodo Balanço Patrimonial para o ano de 20x1 ATIVO 20X1 Circulante 1.210.000,00 Caixa e Equivalentes de Caixa 148.000,00 Contas a receber de cliente 443.000,00 Imposto a Recuperar 15.000,00 Estoque de Produtos Acabados 166.000,00 Estoques de Produtos em Processo 213.000,00 Estoques de Matéria-prima 185.000,00 Outras contas a receber 40.000,00 Não Circulante 1.771.000,00 Realizável a Longo Prazo Contas a receber de longo prazo (LP) 68.000,00 Investimentos Ações em outras Companhias 260.000,00 Imobilizado Máquinas e Equipamentos 1.100.000,00 Veículos 250.000,00 Terrenos 150.000,00 (-) Depreciação Acumulada 60.000,00 Intangível Software 3.000,00 Ativo total 2.981.000,00 Quadro 4 – Lado do Passivo/PL do Balanço Patrimonial para o ano de 2x01 PASSIVO/PL 20X1 Circulante 486.200,00 Fornecedores 258.000,00 Obrigações trabalhista a pagar 75.000,00 Empréstimos e Financiamentos (CP) 93.000,00 Outas contas a Pagar 60.200,00 Não Circulante 259.000,00 Empréstimos e Financiamentos (LP) 250.000,00 Outras contas a Pagar (LP) 9.000,00 Patrimônio Líquido 1.615.000,00 Capital Social 1.500.000,00 Reservas de Capital 40.000,00 Reservas de Expansão 46.000,00 Reservas para Contingências 29.000,00 Lucros ou prejuízos acumulados 869.800,00 3.2 Considerando os dados do balancete apresentado, o resultado econômico da empresa no exercício (Lucro ou Prejuízo), em reais O resultado econômico da empresa no exercício é lucro de 869.800,00 reais. 3.2 O valor total do Ativo da empresa em 20x1 O Ativo da empresa em 20x1 é de 2.981.000,00 reais 3.3 Considerando apenas os relatórios financeiros, os aspectos do relatórios financeiros caracterizam a empresa ser uma indústria de bebidas A utilização de maquinas e equipamentos para produção, despesas com fornecedores, estoques de matéria-prima e estoques de produtos em processo e acabados para posterior comercialização. 4.1 Calculo de Margem de Contribuição Total. MC = Margem de Contribuição RT = Receita total CV = Custos variáveis DV = Despesas variáveis MC = RT - ( CV + DV ) MC = 3.150.000,00 – (790.000,00 + 1.413.200,00) MC = 946.800,00 REAIS 4.2 Calculo do Lucro do período em questão. RL = Resultado liquido RT = Receita total CF = Custos fixas CV = Custos variáveis DF = Despesas fixas DV = Despesas variáveis RL = RT – (CF + CV+ DF+DV) RL = 3.150.000,00 – (100.000,00 + 790.000,00 + 406.000,00 + 1.413.200,00) RL = 440.000,00 5.1 O Valor Presente Líquido (VPL) do projeto de investimento VPL = Valor Presente Líquido FC = fluxo de caixa t = momento em que o fluxo de caixa ocorreu i = taxa de desconto (ou taxa mínima de atratividade) n = período de tempo VPL = VPL = VPL = VPL = 98.034,00 REAIS 5.2 Considerando os resultados do (VPL) o projeto deve ser aceito pela empresa Considerando os resultados, o projeto deve ser aceito já que o valor do retorno cobre o do investimento, sendo igual a R$ 98.034,00. 5.3 A Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto de investimento 0 = Período ano fluxo de entrada 0 R$ - 1.000.000,00 1 R$ 228.473,50 2 R$ 249.968,00 3 R$ 306.251,69 4 R$ 324.802,75 5 R$ 373.383,57 Utilizando uma calculadora financeira Inserir função financeira <tecle> F <tecle> FIN Dados Função <tecle> 1.000.000 <tecle> CHS g CF0 = investimento inicial <tecle> 228.473,50 <tecle> CHS g = Fluxo de caixa do primeiro ano <tecle> 249.968,00 <tecle> CHS g = Fluxo de caixa do segundo ano <tecle> 306.251,69 <tecle> CHS g = Fluxo de caixa do terceiro ano <tecle> 324.802,75 <tecle> CHS g = Fluxo de caixa do quarto ano <tecle> 373.383,57 <tecle> CHS g = Fluxo de caixa do quinto ano <tecle> F IRR = 13% a.a. =valor da TIR para o investimento fluxo de caixa, apresentados. 5.4 Considerando os resultados da (TIR) o projeto deve ser aceito pela empresa Temos a TIR calculada de 13% e a taxa de desconto de 10%a. a — pelo critério de decisão da TIR, devemos aceitar o projeto. Pois: com a TIR > que o custo de capital o projeto deve ser aceito. Conclusão O presente estudo teve como objetivo geral analisar a percepção do controller sobre a aplicação e contribuição das funções da Controladoria para o processo de gestão empresarial. A pesquisa caracteriza-se como descritiva de caráter qualitativa. Os dados foram obtidos por meio de questionário composto por perguntas qualitativas e quantitativas aplicado a amostra de uma empresa. Constatou-se com a pesquisa que a Controladoria exerce um subsídio de grande relevância para a empresa, por meio das suas funções de dar suporte para o processo de gestão, apoiar a avaliação de desempenho, apoiar a avaliação de resultado, gerenciar os sistemas de informações e atender os agentes de mercado. Foi possível evidenciar a importância da Controladoria nas fases de planejamento, execução e controle, destacando-se a sua atuação na função estratégica das operações da organização que possui como missão acompanhar os resultados de todos os setores que fazem parte da organização, integrá-los de forma concisa e produzir relatórios hábeis aos gestores. É perceptível, com base nas informações alcançadas, que o controller auxilia ativamente no fornecimento de informações relevantes, oportunas e tempestivas para a tomada de decisão no processo de gestão empresarial. A administração da empresa e o setor de Controladoria trabalham conjuntamente para o alcance dos resultados almejados. O objetivo da pesquisa foi analisar a reestruturação financeira da “SÓ CACHAÇAS”, sobre a aplicação e contribuição das funções da Controladoria para o processo de gestão empresarial. Para conseguir alcançar os objetivos propostos pelo estudo, a pesquisa foi realizada por meio de um questionário aplicado para um controller atuante na área. Os resultados obtidos evidenciaram a importância da Controladoria como ferramenta gerencial dentro da “SÓ CACHAÇAS”. Demostrou-se que suas funções colaboram significativamente para o alcance e maximização dos resultados esperados pela empresa com base no fornecimento de informações precisas, tempestivas e oportunas que auxiliam na tomada de decisão pelos gestores. Destacou-se como aspecto relevante a atuação da Controladoria nas fases de planejamento, execução e controle dos processos e resultados. Constatou-se que a Controladoria possui uma visão geral dos processos inerentes à empresa nos quais sua função é reunir os dados obtidos por cada área de responsabilidade para fornecer relatórios que atendam às necessidades informacionais dos usuários. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SANTOS, Erick Ferreira dos. Controladoria. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2020. PETROKAS, Leandro Augusto, BUENO, Thiago Von Atzingen. Planejamento financeiro e orçamentário Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. PAIM, Wilson Moisés. Analise de custos: Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 288 p. POLIZEL, Gisele Zanardi, VILLALVA, Wagner Luiz, SANTOS, Willian Ferreira dos. Contabilidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2015. 264 p. STOPATTO, Mauro. Análise de investimentos e fontes de financiamento. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016. 244 p. Administradores: https://administradores.com.br/artigos/o-papel-da-controladoria Contábeis: https://www.contabeis.com.br/artigos/1054/controles-internos/ Auditoria de Gestão: https://lxgest.com/o-que-e-auditoria-de-gestao/
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