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FMEA

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O que é FMEA?
A sigla FMEA significa “Failure Mode and Effect Analysis”. E o que é FMEA, na tradução para o português? Análise de Modos de Falha e seus Efeitos.
Trata-se de uma metodologia que permite analisar possíveis falhas e o que sua ocorrência poderia causar dentro de uma indústria. Identifica, também, ações prioritárias de melhoria.
Seu uso começou em operações militares já no final dos anos 40. O FMEA, desde então, servia para avaliar a confiabilidade de sistemas e as falhas em equipamentos utilizados.
Da NASA à Ford, e hoje usada em diversas indústrias, o FMEA se popularizou como uma ferramenta útil para garantir segurança e eficiência em seus dois tipos possíveis:
· Produtos: FMEA aplicado sobre as falhas de produto, que saem do padrão e das especificações definidas em um projeto;
· Processos: FMEA aplicado sobre as falhas de processo, desde seu planejamento, e que geralmente são observadas após identificadas as não conformidades em produtos.
Onde e como aplicar?
O FMEA sempre é utilizado para melhorar processos ou produtos, seja com base em falhas pré-existentes ou para evitar a ocorrência de falhas potenciais.
Em projetos de novos processos ou produtos, também pode ser interessante para definir antecipadamente a probabilidade de falhas e evitar diferentes tipos de problema.
Quais as vantagens do FMEA
A aplicação da análise de modos de falha e seus efeitos apresenta inúmeras vantagens para a melhoria dos processos e produtos de uma indústria. Destacamos 4 vantagens, veja:
1 - Reduz as falhas: por atuar com uma medida preventiva, o FMEA, possibilita a diminuição da frequência ou até mesmo a eliminação dessas falhas. Os produtos e processos, consequentemente, tornam-se mais assertivos, com foco sempre na qualidade.
2 - Gera economia: a diminuição de falhas em um processo de fabricação de uma indústria está relacionada diretamente à redução de matéria-prima utilizada na produção, evitando o desperdício e os custos extras para a empresa.
3 - Aumenta a qualidade e confiabilidade do produto final: o produto dificilmente terá um problema de fabricação e chegará com qualidade para o consumidor, gerando satisfação do cliente e confiança na marca.
4 - Garante mais qualidade nos novos processos: ao diminuir a probabilidade de falhas potenciais (que ainda não tenham ocorrido), o FMEA reduz também a probabilidade da ocorrência de falhas em novos projetos de produtos e nos processos.
Desvantagens do FMEA
Dependente da equipe que foi nomeada para a análise;
         Dependente da experiência dos membros da equipe nomeada;
         Dependente da existência de dados para serem analisados;
         O cálculo do Coeficiente da Prioridade de Risco (veja a seguir) pode mascarar algumas falhas grandes ou valorizar falhas pequenas devido à forma como é feito o cálculo.
A utilização da ferramenta passa pelos seguintes passos:
Passo 1: Definir o processo que será analisado.
Passo 2: Definir a equipe.
Passo 3: Determinação dos modos de falha. Para isso, são levantadas as falhas que podem ter um processo a partir de dados provenientes do campo.
Passo 4: Identificar seus efeitos.
Passo 5: Identificar sua causa principal e outras causas.
Passo 6: Priorizar as falhas através do nível de risco (RPN - Risk Priority Number). Trata-se de um indicador do risco calculado que fica associado ao modo de falha. O valor do risco (RPN) é um múltiplo de três variáveis: severidade da falha (gravidade/ impacto), ocorrência da falha (frequência) e probabilidade de detecção da falha. Usualmente é montada uma tabela muito parecida com essa abaixo:
Os três números obtidos deverão ser multiplicados para gerar o RPN, que se torna o valor prioritário, aquele que classifica os modos de falha. Isto quer dizer que, quanto maior o número, mais crítica é a falha e mais rápida uma ação deverá ser tomada para evitá-la.
Passo 7: Agir através de ações preventivas definidas (Planos de Ação).
Assim, elabora-se um documento FMEA que consiste em uma lista de componentes, funções ou serviços que podem falhar. Para cada um destes itens, são determinadas a ocorrência, os efeitos e os modos de falha para que então o risco inerente a falha possa ser calculado.
EXEMPLO:
FMEA: exemplo prático
As tabelas abaixo analisam o processo de FMEA para uma correia da esteira de uma máquina.
	Função ou Etapa do processo
	A função, etapa ou item sendo analisado.
	A função da correia é suportar o peso do material que faz a esteira rodar.
	Tipo de falha
	O que pode dar errado?
	A correia arrebentou
	Potencial impacto
	O que a falha pode causar?
	Parar a máquina e impossibilitar o andamento da produção.
	Gravidade
	Efeito para o cliente
	10
	Potenciais causas
	O que faz com que a correia arrebente?
	Excesso de carga
	Ocorrência
	Com que frequência a falha pode ocorrer?
	3
	Modo de detecção
	Tipos de controles existentes que impedem a ocorrência da falha.
	Checagem do volume de carga colocado na esteira como indicado pelo fabricantes, lentidão na rodagem.
	Detecção
	Quão fácil é detectar?
	5
	RPN (Risk Priority Number)
	Número de prioridade de risco
	70
 
	Ações Recomendadas
	Ações que reduzem a ocorrência da falha.
	Ter uma balança antes de a carga ser colocada sob a esteira e ferramentas e equipe para retirar a carga extra.
	Responsabilidade
	Quem executa as ações?
	Equipe de pesagem e o gerente do setor de produção.
	Data alvo
	Quando deve ocorrer a prevenção do modo de falha?
	Imediatamente.
	Ação tomada
	Quais foram as ações implementadas? Novo RPN para checar se a ação reduziu o risco.
	Carga pesada previamente antes de chegar a esteira e equipe reforçada na transição para a máquina.
	Gravidade
	
	6
	Ocorrência
	
	2
	Detecção
	
	7
	RPN
	
	15
Critérios  de análise do FMEA nesse exemplo prático
O FMEA do exemplo prático acima usa três critérios para analisar um problema:
1) a frequência que o problema pode acontecer;
2) a facilidade de detecção do modo de falha;
3) a gravidade do efeito para o cliente.
Assim, o grupo cria uma escala de 1 a 10 para cada um desses critérios acima para analisar o quão provável é que o modo de falha ocorra.
Mesmo sendo uma análise qualitativa, é importante usar dados quantitativos para orientar as ações de prevenção de uma falha com o FMEA.
https://www.siembra.com.br/noticias/fmea-entenda-o-que-e-e-suas-vantagens/
https://www.siteware.com.br/qualidade/o-que-e-fmea/
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/qualidade-e-seguranca/2330/metodologias_para_melhoria_de_qualidade_%E2%80%93_fmea_failure_modes_and_effects_analysis.htm
https://caetreinamentos.com.br/blog/fmea/fmea-exemplo-pratico/

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