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............................................................................................................................... BIOMEDICINA - INSAU LUANA MAZARO CANDIDO FERREIRA - 286142020 PORTFÓLIO DE DESAFIOS DESAFIOS 1 E 2 ........................................................................................................................................ Guarulhos 2021 LUANA MAZARO CANDIDO FERREIRA PORTFÓLIO DE DESAFIOS DESAFIOS 1 E 2 Trabalho apresentado ao Curso Biomedicina do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Patologia. Prof. Fábio Martinez dos Santos Guarulhos 2021 Respostas .................................................................................................................... Desafio 1 Adornos, como piercings e tatuagem, vêm conquistando a simpatia de um número crescente de pessoas nos últimos tempos. A adesão a essa moda requer alguns cuidados para que essa ação não interfira na saúde dos adeptos, pois, ao fazer uma tatuagem ou ao colocar um piercing, a pessoa se expõe a risco de contaminação por bactérias e vírus, além de se expor a possíveis reações alérgicas e cicatrizes indesejáveis, como os queloides. Seu desafio é: a) explicar o que é a descrição das características de queloides; b) responder se há grupos com maior propensão ao desenvolvimento de queloides. Justifique sua resposta. O quelóide pode afetar os dois sexos igualmente, embora exista uma maior incidência em mulheres. Indivíduos com pigmentação mais escura, pessoas negras e pessoas asiáticas são mais propensos a desenvolver quelóide. A frequência de quelóides em pessoas com pele mais pigmentada é 15 vezes maior do que em pessoas com pele menos pigmentada. A idade média de seu início gira entre 10 e 30 anos. As pessoas em extrema idade raramente desenvolvem quelóides. Os quelóides podem ocorrer em 5% a 15% das feridas cirúrgicas e apesar de benignos, tendem a recidivar mesmo depois de serem removidos por cirurgia. Se uma pessoa tem tendência a formar quelóides, qualquer lesão que possa causar cicatriz pode levar à sua formação. Isso inclui um simples corte, uma cirurgia, uma queimadura ou até mesmo cicatrizes de acne severa. Algumas pessoas podem desenvolver um quelóide depois de furar a orelha para colocar brincos e piercings ou mesmo apenas no trauma da tatuagem. Um quelóide também pode se formar em feridas de catapora após a doença ter passado. Em casos muito raros, os quelóides se formam em pessoas que não feriram a pele. São chamados de "queloides espontâneos". Desafio 2 Imagine que seu paciente mostra uma cicatriz para você e diz: - Olha minha cicatriz! É um queloide, não é? Mas outro médico disse que não é queloide, que é uma cicatriz hipertrófica. Qual é a diferença? Ele disse também que o fato de eu ser fumante piora a situação, mas não explicou o motivo. Por que o cigarro me prejudica? Como você responderia a essas dúvidas do paciente? Caso um paciente viesse à minha procura com os questionamentos citados acima, de imediato explicaria a diferença entre ambas, já deixando claro que quelóide é como se uma cicatriz não soubesse quando parar de produzir novo tecido. Ao contrário de outras cicatrizes elevadas, chamadas cicatrizes hipertróficas, os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original. Eles não devem ser confundidos com cicatrizes hipertróficas, pois essas são muito mais comuns e, apesar de cicatrizes elevadas e endurecidas, elas mantêm os limites da cicatriz e tendem a melhorar mais rápido com o tratamento adequado. Alguns casos apresentam queixas de dor, coceira leve ou uma sensação de queimação ao redor da cicatriz. A depender do local afetado também pode ocorrer limitação do movimento ou dor na movimentação. A cicatriz hipertrófica respeita o limite da lesão, diferentemente da quelóide, que não respeita os limites da lesão. Um queloide que cobre uma área extensa ou se localiza em áreas expostas pode causar grande desconforto físico e psicológico, sendo este último um dos grandes desafios ao tratamento, já que a lesão nem sempre responde rapidamente à terapia. Já referente ao uso do cigarro, o mesmo prejudica no processo de cicatrização pois a nicotina presente no cigarro, é responsável pela contração dos vasos sanguíneos, dificultando assim a irrigação do sangue nos tecidos, comprometendo a cicatrização e aumentando as chances de complicações com a necrose e morte do tecido. Pessoas que fumam até um maço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose da pele. Durante uma cirurgia que envolve o descolamento do tecido cutâneo, há uma natural diminuição da vascularização, aumentando o risco de gangrena porque as substâncias tóxicas do cigarro provocam essa vasoconstrição. Ou seja, a associação desses dois fatores (cigarro e cirurgia) potencializa os efeitos negativos sobre a pele. Na imagem a seguir, podemos observar a diferença de um corte de após cirurgia de cesárea, com boa cicatrização, cicatriz hipertrófica e quelóide. Fonte: Tatto Arte (Thiago Freitas) Concluo após descrever esse trabalho referente aos desafios 01 e 02 que cicatrizes hipertróficas e queloides são defeitos na cicatrização de feridas que ocorrem pela desregulação na produção de colágeno, que se dá de forma excessiva, deixando a pele mais protuberante. É mais comum o desenvolvimento dessas anormalidades em jovens, negros, orientais, áreas com traumas anteriores, incisões cirúrgicas contrárias às linhas de tensão da pele. Embora a cicatriz hipertrófica e o quelóide possam apresentar vermelhidão, coceira e elevação na pele ambas são muito confundidas porém no caso de cicatrizes hipertróficas a mesma se caracteriza por respeitar os limites da cicatriz, não causa sintoma, pode regredir de forma espontânea, responde bem ao tratamento, enquanto as queloides estendesse além dos limites da cicatriz, causam coceiras, dor local, podendo vir a infeccionar e ulcerar, não regride. Diferente da cicatriz hipertrófica, a quelóide pode incomodar e crescer ainda durante alguns anos. Ambas por sua vez se tornam dificultosas em pessoas fumantes pela nicotina presente nos cigarros. Referências https://www.physiomet.com.br/blog/a-interferencia-do-fumo-no-processo-cicatricial https://fisiodermatoemfoco.wordpress.com/2017/07/04/cicatrizes-hipertroficas-e-quel oides/ https://www.ururau.com.br/colunas/tattooarte/quem-tem-queloide-pode-fazer-tatuage mr/24035/ https://www.physiomet.com.br/blog/a-interferencia-do-fumo-no-processo-cicatricial https://fisiodermatoemfoco.wordpress.com/2017/07/04/cicatrizes-hipertroficas-e-queloides/ https://fisiodermatoemfoco.wordpress.com/2017/07/04/cicatrizes-hipertroficas-e-queloides/ https://www.ururau.com.br/colunas/tattooarte/quem-tem-queloide-pode-fazer-tatuagemr/24035/ https://www.ururau.com.br/colunas/tattooarte/quem-tem-queloide-pode-fazer-tatuagemr/24035/