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CONTEÚDOS PEDAGÓGICOS EDUCAÇÃO INCLUSIVA - ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS (Surdez) 1. Escreva 5 (cinco) linhas, fazendo uso da Língua Portuguesa (L2), sobre: Qual o desafio da inclusão para o estudante com surdez na sala de aula comum. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _____________ Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Fazer o estudante refletir sobre o processo de inclusão e as suas necessidades específicas; Trabalhar a escrita da Língua Portuguesa (L2). 2. Identificar objetos comuns no espaço residencial e fazer a associação com a palavra escrita e o sinal do objeto em Língua de Sinais. Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Trabalhar a inter-relação entre a pessoa surda e os ouvintes no ambiente familiar, fazendo uso da palavra escrita e da Língua de Sinais, por exemplo: Fonte: domínio publico 1. Observe as expressões faciais e dê significados a elas: Fonte: domínio publico Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Trabalhar a inter-relação entre a pessoa surda e os ouvintes no ambiente familiar, fazendo uso das expressões faciais. SUGESTÕES DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS – CEGUEIRA/ SURDOCEGUEIRA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS (Cegueira) 1. Escreva 10 (dez) linhas em Braille sobre: Qual o desafio da inclusão para o estudante cego na sala de aula comum. Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Fazer o estudante refletir sobre o processo de inclusão e as suas necessidades específicas; Trabalhar a escrita Braille, com o auxílio do alfabeto. Fonte: domínio publico 2. Conhecendo a célula Braille: brincando em família Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Fazer o manuseio da reglete e pulsão (instrumentos de escrita Braille), em conjunto com os familiares. 3. Ditado de palavras em Braille: a) Usando a primeira linha; FACA; b) Usando a primeira linha mais a segunda linha: LAMA; MEL; JACA; ILHA. c) Usando a primeira, segunda e terceira linhas: ABACATE; MENINO; MULHER; HOMEM. Orientação ao responsável no auxílio desta atividade: Transcrever palavras da escrita a tinta para o Braille, fazendo uso da primeira, segunda e terceira linhas do alfabeto. EDUCAÇÃO INCLUSIVA - ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS (Surdocegueira) Fonte: domínio publico 1. Com o auxílio de um responsável, descrever a imagem acima. INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS BRUNO, Marilda M. G. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual. São Paulo: Midi, 1993. BUSCAGLIA, Leo. Os deficientes e seus pais. Tradução de Raquel Mendes. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. Tradução: The disabled and their parents. ZEDNIK, Vera L.L.T. A Inclusão da Criança com Deficiência Visual - cegueira congênita - na Rede Regular de Ensino. TCC - Trabalho de Conclusão para o Curso de Pedagogia do Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2003. GOLDFELD, M. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexas Editora, 2002. LEMES, V. P.; SIMONEK, M. C. Surdez na Infância: diagnóstico e terapia. Rio de Janeiro: Soluções Gráficas Design Studio, 1996. SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1998. INDICAÇÕES AUDIOVISUAIS A inclusão de pessoas com deficiência é prevista na Constituição e figura entre os direitos dos cidadãos. Na prática, no entanto, realizar essa inclusão não se resume apenas a garantir a presença dessas pessoas em todos espaços. Ainda nesses contextos, vemos alguns erros que terminam por reforçar práticas excludentes e discriminatórias. Em muitos casos, isso acontece porque a deficiência toma um lugar central. Dito de outro modo, a pessoa passa a ser mais definida pelo que não tem do que pelos diversos outros elementos que tem. Para quebrar esse paradigma, é necessário que as deficiências sejam lidas em um contexto de diversidade. Todos temos perfis e necessidades específicas. Todos vivemos e aprendemos cada um a nossa maneira. Para contribuir com essa reflexão, selecionamos quatro filmes que têm como tema a inclusão de pessoas com deficiência visual e auditiva. As obras podem ser um excelente disparador para uma roda de diálogo em família, garantindo a escuta qualificada dos/as estudantes com ênfase na questão das especificidades de cada deficiência. Hoje eu quero voltar sozinho (2014) - Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos A chegada de Léo a um tradicional colégio do Rio de Janeiro insere a comunidade escolar na pauta da inclusão: o garoto é deficiente visual. Ele garoto tem que lidar com algumas dificuldades de aceitação pela turma, até que encontra apoio em um estudante recém-chegado, Gabriel, com quem acaba se envolvendo amorosamente. O filme lida com duas importantes agendas, a inclusão e o homossexualidade, evidenciando o quanto é importante que se construam relações de respeito, colaboração e diálogo. A pessoa é para o que nasce (2002) - Classificação indicativa: livre Documentário relata a história de três irmãs cegas de Campina Grande, Maria das Neves, Regina Barbosa e Francisca da Conceição. A narrativa mostra a leitura de mundo das mulheres e a dedicação do trio à música. Janela da Alma (2001) - Classificação indicativa: livre No documentário, 19 pessoas dão seus relatos de como lidam com a deficiência visual. As histórias acabam abordando o olhar de uma forma mais sensível e menos ligada diretamente com o espectro exterior, sugerindo que a sociedade em geral, mesmo com a possibilidade de ver, deixou de enxergar o que é visível aos olhos. Ana - Classificação indicativa: livre Gravado em Uauá, uma pequena cidade do nordeste baiano, o curta-metragem, de Mariana Magnavita, é fruto de um projeto de conclusão de curso na London College of Communication. Produzido em 2004, o vídeo – que retrata o momento em que uma menina surda do semiárido nordestino descobre a vida para além das fronteiras de seu casebre – foi indicado para o melhor curta do Birds Eye View Film Festival (festival londrino de cinema que premia produções de mulheres). A trilha sonora do filme foi criada por Mariana que, além de diretora, é também cantora e musicista. A Família Bélier - Classificação indicativa: livre A história de Paula, uma jovem que enfrenta todas as questões comuns de sua idade e convive com pai, mãe e irmão surdos. É ela quem administra a fazenda familiar, quem ajuda na comunicação de sua família com os vizinhos e busca formas de promover a inclusão na cidade onde mora. A música e o silêncio - Classificação indicativa: livre Martin e Kai são os pais de Clara, uma menina que passa a infância interpretando conversas para os pais que são surdos, já que ela escuta e é fluente na Língua de Sinais. INDICAÇÕES DE SITES Apesar do relevante número de pessoas com deficiência visual e auditiva, a falta de conhecimento em se relacionar com elas, bem como sobre as dificuldades encontradas por cegos, surdos e surdocegos no dia a dia, ainda é grande para a maioria da população. Por isso, conversar sobre a temática é de extrema importância para que haja mais sensibilização e inclusão. Com esse intuito, alguns sites abordam o tema com clareza através de conteúdos voltados para aqueles que querem entender mais sobre as deficiências visual e auditiva e se tornar mais participativo na sociedade. Com dicas, vídeos, e materiais informativos, estes sites buscam esclarecer dúvidas da população em geral e ajudaros deficientes visuais e auditivos. Dorinateca - Acesso gratuito. É uma biblioteca online formada pelo acervo de publicações acessíveis da Fundação Dorina. O site conta com mais de 4.400 títulos de livros acessíveis, com arquivos para impressão em braille, áudio e digitais acessíveis. O acesso a títulos de domínio público é livre a todos os interessados. Já as demais obras podem ser acessadas mediante cadastro de pessoas cegas ou com baixa visão e/ou de instituições, bibliotecas e escolas que atendem a este público. Novo Olhar - Acesso gratuito. É uma fanpage criada por pessoas com deficiência visual com o intuito de difundir mais informações sobre a baixa visão e deficiência visual. Braille Visual - Acesso gratuito. Oferece um curso online e público para pessoas que enxergam e têm interesse em aprender os pontos negros do braille. Min e as Mãozinhas - disponível gratuitamente no YouTube Crianças surdas e ouvintes têm agora a oportunidade de aprender Libras, a Língua Brasileira de Sinais, brincando. Idealizada por Paulo Henrique dos Santos, a animação conta a história de Min, uma garotinha surda que deseja fazer amizade com os animais da floresta. Porém, ao visitá-los, encontra cada animal utilizando sua língua própria. Para conseguir se comunicar, ela tem a ideia de ensinar Libras a todos os novos amigos, aproximando universos, até então, distintos. A série possui 13 episódios e, em cada um deles, são ensinados cinco sinais de Libras. O conteúdo é voltado principalmente para crianças de 3 a 6 anos. Além disso, é uma boa oportunidade para apresentar o idioma para crianças ouvintes também. A iniciativa foi pensada para melhorar a acessibilidade e promover a inclusão de pessoas surdas no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o país conta, atualmente, com 9,7 milhões de surdos em seu território. WYZ – disponível gratuitamente http://www.los4pixs.com/wyz/ O Wyz está disponível para tablets com sistema iOS. A opção pelo tablet é por causa do tamanho da tela, pois em tela pequena a criança poderia ter dificuldades em ler o texto e em enxergar a intérprete. O Wyz é um viajante do espaço, que tirou a licença para pilotar, mas após perder o controle da nave ele cai no planeta Z, onde o jogo se desenvolve. Enquanto ele explora o novo planeta, o personagem recupera, gradativamente, as partes perdidas da nave para seguir sua aventura em busca de novos mundos. Primeira Mão – disponível gratuitamente em http://portal.mec.gov.br O Ministério da Educação criou dois novos aplicativos para celulares que podem ser baixados gratuitamente. O conteúdo do jornal semanal de mesmo nome transmitido em Libras e em português pela TV Ines, do Instituto Nacional de Educação de Surdos. O objetivo é levar informações para a comunidade surda sobre as principais notícias do país e do mundo, o que ainda não é possível nas mídias tradicionais. É uma inovação que inclui no universo dos equipamentos móveis uma ferramenta de comunicação visual, factual e informativa, que contempla uma população de surdos superior a 9 milhões de pessoas em todo o Brasil.