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HISTÓRIA DO BRASIL REPUBLICANO Lupa Calc. CEL0518_A3_201903443059_V1 Aluno: ALINE MARIA BALDEZ DE ALMEIDA Matr.: 201903443059 Disc.: HIST.BRASIL REPUBLIC 2021.3 EAD (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. A respeito da Revolta da Vacina (1904) podemos concluir sobre os seus integrantes que: Devido ao analfabetismo e à falta de consciência política não souberam compreender a importância da vacinação obrigatória e das reformas urbanas realizadas por Pereira Passos. Agiram sob manipulação de políticos contrários ao governo e pela imprensa. Não conseguiam perceber os benefícios da vacinação contra a varíola. Agiram exclusivamente em nome da preservação da moral de suas mulheres e filhas. Faziam parte dos setores marginalizados e perigosos da sociedade, como prostitutas, ladrões e vagabundos. Sua revolta não tinha consciência política. Embora estivessem alijados da cidadania política, estavam profundamente atentos a aspectos do exercício do poder que afetavam a vida cotidiana e dispostos a defender os seus direitos. 2. Leia com atenção o trecho a seguir: "No governo provisório a única força capaz de exercer o poder político (e repressivo) era o Exército. Enquanto Deodoro simbolizava o exército e, mais que isso, a unidade das forças armadas, a oposição, tanto imperial como a dos burgueses agrários republicanos, teve de restringir-se à retórica. Mesmo assim, chama a atenção que o núcleo dessa oposição "Prudente, Campos Sales, Bernadino e outros" manteve-e ativo o tempo todo." (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57. p. 45) A despeito do governo militar, marque a opção correta: a burguesia industrial comandava os rumos da política econômica. os militares de baixa patente influenciavam amplamente as decisões do governo. A Igreja Católica jamais aceitou a institucionalização total do Estado Laico. a oligarquia cafeeira paulista jamais esteve completamente deslocada do poder. os latifundiários do nordeste mantiveram a posição de hegemonia política. 3. Ao assumir o poder em novembro de 1894, o presidente da república Prudente de Morais, tinha como objetivo colocar em prática um projeto idealizado por um grupo político poderoso e rico no Brasil. Que grupo era esse: cafeicultores paulistas; cafeicultores fluminenses; comerciantes de látex amazonenses; criadores de gado gaúchos. produtores de leite mineiros; Explicação: O grupo econômico mais rico no final do século XIX até 1930 era, sem dúvida, o formado pelos cafeicultores paulistas. O café era o nosso principal produto de exportação, mas essa elite econômica ainda não detinha o sonhado poder político no executivo. 4. Estudos mais recentes a respeito da Primeira República propõem uma analise ampliada da Política dos Governadores. De acordo com Marieta de Moraes Ferreira a Política dos Governadores aliada ao coronelismo não eliminou os conflitos, mas os minimizaram, desta forma as eleições presidenciais foram marcadas por disputas controladas. De acordo com esta interpretação: Houve a predominância da oligarquia de São Paulo, subestimando os demais Estados. Esse fenômeno político tendeu a se fortalecer ao longo da Primeira República. Ao longo da Primeira República se formou um eixo alternativo de poder que se contrapunha à aliança entre São Paulo e Minas Gerais, concentrava as oligarquias da região sudeste. Foi formado um federalismo desigual marcado pela preponderância de SP, MG e RS sobre as demais unidades da federação. No início da década de 1920 este sistema apresentaria esgotamento. Durante a República Federalista houve predominância das oligarquias de Minas Gerais e São Paulo, submetendo os demais estados aos interesses econômicos da produção cafeeira e de gado. As oligarquias rurais paulista e mineira impediam qualquer processo de industrialização, pois, controlavam o governo Executivo e Legislativo. Durante a década de 1920 este arranjo seria questionado pelas demais oligarquias. Gabarito Comentado 5. ´´Na história republicana brasileira, o governo Campos Sales representa o início da rotinização do regime, ou seja, o estabelecimento das normas de funcionamento político da República Velha, que tinha na alternância de presidentes entre Minas e São Paulo e no voto de cabresto seus maiores exemplos. Embora tenha cabido ao presidente Floriano Peixoto (1891-4) a fama de Consolidador da República, em função da neutralização das ameaças de restauração da monarquia ocorridas em seu governo, coube ao governo de Campos Sales estabelecer as rotinas políticas e institucionais da nova ordem.´´ (Renato Lessa. O pacto dos estados. Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 1, n.5, nov.2005, p.39) Em uma aula sobre a implantação e a consolidação do regime republicano no Brasil, um professor de História, com base no texto acima, deverá tratar de temas como: I. O conflito originado entre as oligarquias dominantes da Primeira República quando da assinatura do Convênio de Taubaté. II. O papel do presidente Floriano Peixoto e de seus aliados militares e civis na luta contra a Revolução Federalista e a Revolta da Armada. III. As bases do acordo firmado entre o presidente Campos Sales e lideranças políticas regionais que deu origem à ´´política dos governadores´´. IV. As mudanças aprovadas no governo Campos Sales que, por meio de uma alteração artificiosa do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, abriram caminho para a consolidação da República oligárquica. Estão corretas as afirmativas: II e IV. I, II e III. I e IV. I, II e IV. II, III e IV. Explicação: A resposta correta é a indicada pela opção 'c'. A Revolução Federalista e a Revolta da Armada, de cunho oposicionista e também monarquista (a primeira) e totalmente monarquista (a segunda) serviram para que Floriano firmasse sua imagem de consolidador da República (conforme pode ser visto na aula tele transmitida 02 a partir dos 31:00 minutos e aula online 2 a partir da tela 14. A Politica dos Governadores permitiu ao governo fazer uma aliança com os governadores (principalmente dos estados mais poderosos depois de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul) no sentido de dar maior liberdade de ação a todos eles (a Constituição de 1891 permitia que o governo federal intervisse militarmente nos estados quando entendesse que a ordem interna estava ameaçada (o que era, quase sempre, utilizado como pretexto)) em troca desses governadores se comprometerem a garantir o envio de deputados e senadores favoráveis ao governo (ver aula online 3 a partir da tela 14). As manobras artificiosas do Regimento Interno da Câmara asseguraram que a representação parlamentar de cada estado corresponderia ao grupo regional dominante (ver aula online 3, tela 14 teclando em ¿política dos governadores¿, em azul) e na aula tele transmitida 3, a partir dos 45:20 minutos de aula. Já a assinatura do Convênio de Taubaté foi um acordo entre os cafeicultores de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro para garantir preços rentáveis do produto, se necessário utilizando recursos públicos. Não houve conflito entre oligarquias motivado por esse Convênio (ver aula online 7 tela 8 e 9/12).6. A respeito do Política do Governadores, consolidada durante o governo de Campos Salles, pode ser afirmado: Significou maior estabilidade dos governos subsequentes buscando eliminar as disputas entre as facções nos estados e reforçar o Poder Executivo. A oligarquia do Rio Grande do Sul passou a se aliar a oligarquia de São Paulo em oposição aos interesses econômicos de Minas Gerias. Foi uma aliança entre o Partido Republicano Mineiro, o Partido Republicano do Rio Grande do Sul e o Partido Republicano Paulista em nome da centralização do Poder Executivo. Representou a Política do Café-com-Leite, ou seja, a alternância equilibrada entre São Paulo, Minas Gerais além do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Bahia no controle do Poder Executivo. Foi uma forma de garantir a estabilidade do regime através da alternância no controle do governo Executivo das principais oligarquias rurais do Sudeste. Explicação: A resposta correta é a da letra ¿c¿, conforme pode ser confirmado na aula 3, tela 14, clicando-se em ¿política dos governadores¿, em letras azuis. A primeira opção não está correta porque a Política do Café-com-Leite integrava, apenas, as oligarquias dos estados de São Paulo e Minas Gerais. A segunda opção não é verdadeira porque a Politica dos Governadores, como pode ser visto na opção ¿c¿, não garantia a alternância do poder entre as oligarquias rurais do sudeste. A quarta opção (d) não é correta porque a Política dos Governadores não representou a aliança da oligarquia gaúcha com a oligarquia paulista contra os interesses econômicos da oligarquia mineira. Finalmente, a ultima alternativa (e) não é correta porque a Política dos Governadores não significou a aliança apenas dos Partidos Republicanos mineiro, paulista e gaúcho para centralização do Poder Executivo, mas um acordo político que envolveu os Partidos Republicanos de todos os estados. 7. Leia com atenção o trecho a seguir: "Até Campos Sales as dissidências estaduais e a divisão entre executivo e legislativo ganhavam contornos ásperos graças às repercussões que encontravam na tropa e o fato de que o florianismo e demais tendências militares mesclavam-se com as oposições civis. Sujeitadas estas ao poder presidencial, a grande querela política limitar-se-ia às alianças e diferenças entre Governo Federal e Governos Estaduais ou suas oposições. Noutros tempos, voltar-se-ia formalmente aos períodos em que as oposições locais poderiam transformar-se em governo graças às derrubadas promovidas pelo Moderador. Campos Sales, consciente de que assim seria na falta de partidos e convicto de que a direção ou a orientação de um processo político "é uma função que pertence aos poucos e não à coletividade", propôs um "pacto oligárquico", capaz de dar cabida a um sistema baseado numa liderança que mais do que pessoal (como no moderador) seria "institucional". (CARDOSO, Fernando Henrique. Dos governos militares a Prudente-Campos Sales. In: FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, vol. 2. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. pp.17-57.p. 64) O autor está se referindo ao seguinte arranjo político: O encilhamento. O jacobinismo. O civilismo. O militarismo. A política dos Governadores. 8. A Política de Governadores, na Primeira República, funcionava por meio de vários mecanismos institucionais e costumes políticos diversos. Leia, com atenção, as opções a seguir: I. Combate, por parte do governo central, das máquinas eleitorais montadas pelos governos estaduais. II. Eliminar as disputas entre as facções nos estados, reforçar o Poder Executivo e inaugurar a ¿rotinização do poder¿ na Primeira República. III. Coronelismo. IV. A criação de mecanismos que garantissem a lisura dos processos eleitorais. Assinale, abaixo, a resposta que corresponde aos elementos constantes das opções acima que faziam parte da Política dos Governadores: As opções I e IV faziam parte da Política dos Governadores. As opções I e II faziam parte da Política dos Governadores. As opções III e IV faziam parte da Política dos Governadores. As opções II e III faziam parte da Política dos Governadores. As opções I e III faziam parte da Política dos Governadores. Explicação: A resposta correta é aquela indicada pela letra "d" conforme pode ser verificado na 14 da aula online 3, clicando-se na palavra "politica dos governadores", em azul. A resposta também pode ser verificada na aula tele transmitida número 3, a partir dos 48 minutos de aula. Os governos da Primeira Republica não se preocuparam nunca em garantir a lisura dos processos eleitorais e nem tentaram combater as máquinas eleitorais montadas pelos governos dos estados. Ao contrário, incentivou a montagem das mesmas.
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