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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA ENGENHARIA CIVIL INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS AMANDA OLIVEIRA ZEVEDO - 174100026 ANA FLÁVIA MORAES DE SOUZA – 164150037 JOSEANE SILVA DE SOUZA - 194150037 MATHEUS MORAIS RAMOS - 174100006 NAYARA POLIANNA DE JESUS SOARES - 164150060 MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO RESIDENCIAL: INST. ÁGUA FRIA JULHO/2021 OURO BRANCO – MG AMANDA OLIVEIRA ZEVEDO - 174100026 ANA FLÁVIA MORAES DE SOUZA – 164150037 JOSEANE SILVA DE SOUZA - 194150037 MATHEUS MORAIS RAMOS - 174100006 NAYARA POLIANNA DE JESUS SOARES - 164150060 MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO PROJETO RESIDENCIAL: INST. ÁGUA FRIA Trabalho apresentado ao curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de São João Del- Rei, da disciplina Instalações Prediais: Hidráulico-Sanitárias, sob responsabilidade do professor Jackson de Oliveira Pereira. JULHO/2021 OURO BRANCO – MG LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Taxa de ocupação por local. .................................................................................................................... 4 Figura 2 - Consumo para cada tipo de prédio. ........................................................................................................ 5 Figura 3 - Coeficiente k. ......................................................................................................................................... 13 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Comprimento equivalente Sucção e Recalque. .................................................................................... 11 Tabela 2- Folga para motores elétricos. ................................................................................................................ 13 Tabela 3- Potências comerciais para motores elétricos. ....................................................................................... 13 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1 2. OBJETIVO ....................................................................................................................... 1 3. NORMAS UTILIZADAS ................................................................................................ 1 4. MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................................................... 1 5. MEMORIAL JUSTIFICATIVO .................................................................................... 2 5.1. Sistema de distribuição .............................................................................................. 2 5.2. Medição ....................................................................................................................... 2 5.3. Localização dos hidrômetros, dos reservatórios e da casa de bomba ................... 3 5.4. Canalizações de distribuição ..................................................................................... 3 5.5. Reservatórios .............................................................................................................. 3 6. MEMORIAL DE CÁLCULO ......................................................................................... 3 6.1. Consumo diário .......................................................................................................... 3 6.2. Volume de reservação ................................................................................................ 5 6.3. Dimensionamento das tubulações ............................................................................. 6 6.3.1. Tubulação de alimentação .................................................................................... 6 6.3.2. Tubulação de tomada d’água ................................................................................ 6 6.3.3. Tubulação de submergêngia ................................................................................. 7 6.3.4. Tubulação de extravasão ...................................................................................... 7 6.3.5. Tubulação de limpeza ........................................................................................... 7 6.3.6. Tubulação de aviso ............................................................................................... 8 6.3.7. Tubulação de distribuição ..................................................................................... 9 6.4. Sistema de bombeamento .......................................................................................... 9 6.4.1. Tempo de funcionamento da bomba .................................................................... 9 6.4.2. Diâmetro de sucção e recalque ........................................................................... 10 6.5. Altura manométrica ................................................................................................ 10 6.6. Definição da bomba ................................................................................................. 12 6.7. Potência do motor .................................................................................................... 12 6.8. Golpe de Aríete ......................................................................................................... 13 6.8.1. Manobra rápida 𝒕 < 𝝉 ......................................................................................... 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 16 ANEXO .................................................................................................................................... 17 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 1 1. INTRODUÇÃO As instalações prediais de água fria devem ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, garantam o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito funcionamento de todos os seus componentes. Atendendo as necessidades dos usuários e obedecendo todas as normas vigentes, o presente documento é composto pelo projeto de instalações prediais de água fria de um edifício residencial situado na cidade de Ouro Branco, Minas Gerais. 2. OBJETIVO Esse documento estabelece as exigências, cálculos e justificativas relativas ao projeto de instalações de água fria para o edifício residencial. 3. NORMAS UTILIZADAS As normas relacionadas abaixo contêm as disposições que constituem as prescrições para o projeto. ▪ NBR 5626/1998 – Instalação predial de água fria; ▪ NBR 5648/1999 – Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC; ▪ NBR 13714/2003 – Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio; ▪ COPASA – Manual do usuário; ▪ IT 17 – Sistema de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio – CBMMG; ▪ RESOLUÇÃO nº 40, de 3 de outubro de 2013. 4. MEMORIAL DESCRITIVO O projeto consiste em um edifício residencial localizado na rua Salvador de Barros, 85, bairro Cachoeira, Ouro Branco/MG. O edifício constitui-se de 5 pavimentos, sendo eles: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 2 ▪ Primeiro pavimento (térreo): garagem. ▪ Segundo pavimento: 2 apartamentos, sendo um deles composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, três quartos e doisbanheiros, e o outro composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, dois quartos, um banheiro e uma varanda. ▪ Terceiro pavimento: 2 apartamentos, sendo um deles composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, três quartos e dois banheiros, e o outro composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, dois quartos, um banheiro e uma varanda. ▪ Quarto pavimento: 2 apartamentos, sendo um deles composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, três quartos e dois banheiros, e o outro composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, dois quartos, um banheiro e uma varanda. ▪ Quinto pavimento: 2 apartamentos, sendo um deles composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, três quartos e dois banheiros, e o outro composto por uma lavanderia, uma cozinha, uma sala de estar, dois quartos, um banheiro e uma varanda. A área total construída do edifício é de 1500m². No projeto são previstos dois reservatórios, sendo eles um reservatório superior (destinado a abastecer os apartamentos) e um reservatório inferior (destinado a abastecer o reservatório superior por meio de bombas). Além disso, é previsto reserva técnica de incêndio para a edificação. 5. MEMORIAL JUSTIFICATIVO 5.1. Sistema de distribuição Através de um estudo da edificação e das especificações da NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1988), foi definido para o projeto o sistema de distribuição indireta com recalque. Como a pressão de água da rede pública é insuficiente para atingir cotas mais elevadas, esse sistema é composto por dois reservatórios, um inferior e um superior, por onde a água é recalcada por meio de bomba. 5.2. Medição Atendendo a Lei n° 13312 de 12 de julho de 2016 (BRASIL, 2016), foi adotada a medição individualizada do consumo hídrico no edifício. Esse sistema de medição é importante também UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 3 para a redução do desperdício domiciliar, visto que cada apartamento conhece o seu real consumo e paga proporcionalmente por ele. 5.3. Localização dos hidrômetros, dos reservatórios e da casa de bomba Os hidrômetros de medição individualizada serão instalados próximo ao reservatório superior, com fácil acesso. O reservatório inferior será localizado na garagem e o reservatório superior será localizado na cobertura do edifício. Seguindo as recomendações da NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1988), os reservatórios não serão alocados diretamente no chão para evitar o risco de contaminação proveniente do solo. Assim, eles serão elevados. A casa de bomba, que é composta pela bomba responsável pelo recalque da água do reservatório inferior para o superior, estará localizada na garagem do edifício, dentro de uma sala técnica junto ao reservatório inferior. 5.4. Canalizações de distribuição A canalização será de PVC soldável, unidos por meio de adesivo plástico, dispensando o uso de equipamentos especiais. Esse tipo de tubulação é comumente empregada em todos os tipos de instalações de água fria e possui vários benefícios como a facilidade de instalação, a leveza do material, a alta durabilidade, a eficiência e a economia. 5.5. Reservatórios O reservatório inferior terá capacidade de 5000L, enquanto o reservatório superior terá capacidade de 15000L. Ambos serão de polietileno, da marca Fortlev. A base para os reservatórios será rígida, horizontal, plana, nivelada e isenta de irregularidades, de modo que o reservatório fique totalmente apoiado sobre a ela. 6. MEMORIAL DE CÁLCULO 6.1. Consumo diário Para determinar o consumo diário, utilizou-se a Equação 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 4 𝐶𝐷 = 𝑃 ∗ 𝑞 (1) Onde: • 𝐶𝐷 = Consumo diário (L/dia); • P = população do edifício (hab); • 𝑞 = consumo per capita (L.hab/dia). Em todo o edifício tem-se um total de 8 apartamentos, somando-se 20 dormitórios. De acordo com a Figura 1, que demonstra a taxa de ocupação de acordo com o tipo de recinto, foi adotado 2 pessoas por dormitório. Figura 1 - Taxa de ocupação por local. Fonte: Notas de Aula. De acordo com a Figura 2, que demonstra o consumo diário para cada tipo de edificação, o consumo per capita adotado foi de 200L.hab/dia. Assim, tem-se um consumo diário de 8000L/dia. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 5 Figura 2 - Consumo para cada tipo de prédio. Fonte: Notas de Aula. 6.2. Volume de reservação O volume de reservação foi dimensionado de acordo com o padrão de consumo de água no edíficio. Para o reservatório superior tem-se 60% do consumo diário acrescido da reserva técnica de incêndio (RTI). Para o reservatório inferior tem-se 40% do consumo diário. O dimensionamento do volume que constituirá a reserva técnica de incêndio segue os critérios da NBR 13714 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2000), onde dois hidrantes do tipo mangote funcionando conjuntamente nos pontos mais críticos da edificação, cada um com uma vazão de 80L/min, funcionando por um tempo de 60 minutos. Sendo assim o volume de reserva técnica de incêndio (RTI) é de 9,6 m³. De posse das Equações 2 e 3, é possível calcular o volume dos reservatórios. 𝑅𝑆 = 𝑅𝑇𝐼 + 0,40 · 𝐶𝐷 (2) 𝑅𝐼 = 0,60 · 𝐶𝐷 (3) Onde: • 𝑅𝑆 = Reservatório superior (m³/dia); • 𝑅𝐼 = Reservatório inferior (m³/dia); UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 6 • 𝑅𝑇𝐼 = Reserva técnica de incêndio (m³/dia). Assim, tem-se um reservatório superior com necessidade de 12,8m³/dia e um reservatório inferior com necessidade de 4,8m³/dia. 6.3. Dimensionamento das tubulações 6.3.1. Tubulação de alimentação Considera-se que o abastecimento pela rede seja contínuo e que a vazão que abastece o prédio seja suficiente para atender ao consumo diário no período de 24 horas. Para os cálculos da tubulação de alimentação, utiliza-se as Equações 4 e 5, sendo: 𝑄 = 𝐶𝐷 86400 (4) 𝐷 = √ 4𝑄 𝜋𝑉 (5) Onde: • 𝑄 = Vazão que abastece a edificação (m³/dia); • 𝑉 = Velocidade do alimentador, adotado 2m/s. Assim, 𝐷 = 26,5𝑚𝑚. Adota-se que o diâmetro da tubulação de alimentação predial é de PVC, cujo 𝐷𝑁 = 32𝑚𝑚. 6.3.2. Tubulação de tomada d’água De acordo com a NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998), “a extremidade da entrada do reservatório deve ser elevada em relação ao fundo do reservatório para evitar a entrada de quaisquer resíduos que possam estar presentes na rede de distribuição do edifício”. Portanto, uma altura maior que o valor obtida pela Equação 6 abaixo é usada: 𝑎 > 0,50 ∙ 𝐷 + 0,10 (6) Onde: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 7 • 𝑎 = Altura mínima de tomada de d’água acima do fundo do reservatório (m); • 𝐷 = Diâmetro da tubulação usada na tomada d’água (m). Recomenda-se que, para reservatórios superiores a altura mínima de tomada d’água seja maior que 5 cm e para reservatórios inferiores maior que 3 cm. Logo, A altura mínima de tomada d’água acima do fundo do reservatório adotada será de 6 cm. 6.3.3. Tubulação de submergêngia Para evitar a formação de vórtices hidráulicos, é necessário manter a altura mínima de imersão do tubo de entrada, que é calculada pela seguinte Equação 7: 𝑏 > 2,50 ∙ 𝐷 + 0,10 (7) Onde: • 𝑏= Submergência mínima de tomada d’água acima do reservatório (m); • 𝐷 = Diâmetro da tubulação usada na tomada d’água (m). Logo, para o diâmetro interno da tubulação de 21,5 mm dos reservatórios, tem-se uma submergência mínima de 5,5 cm. Sendo a altura adotada de 6 cm. 6.3.4. Tubulação de extravasão Um tubo de transbordamento é um tubo usado para descarregar o excesso acidental de água no reservatório para evitar o transbordamento. Para operação normal, o transbordamento deve ser conectado acima do orifício de abastecimento e, em relação ao seu diâmetro, deve ser um valor de especificação comercial, pelo menos igual ou imediatamente maior que o diâmetro do tubo de entrada do reservatório, e não deve ser menor que 25 mm. Portanto, os tubos de transbordamento dos dois reservatórios são ambos de 50mm. 6.3.5. Tubulação de limpeza Conforme a NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998), após a retirada dos sólidos maiores, o interior do reservatório deve ser limpo e, em seguida, enxaguado com água potável da fonte de abastecimento, e o esgoto é descarregado por UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 8 tubulação limpa. Portanto, para determinar o tamanho do tubo usado para limpar o tanque, use a Equação 8. 𝑡 = 2 ∙ 𝐴√ℎ 𝜋𝐷2 4 ∙ 𝐶𝑑 ∙ √2𝑔 (8) Onde: • 𝑡 = Tempo de esvaziamento (s); • 𝐷 = Diâmetro da tubulação de limpeza (m). • 𝐴 = Área transversal do reservatório (m²); • ℎ = Altura de água do reservatório (m); • 𝐶𝑑 = Coeficiente de descarga (adimensional); • 𝑔 = Aceleração da gravidade (m²/s). Portanto, considerando que o tempo de esvaziamento dos reservatórios inferior e superior são 2897s e 5300s, a altura da água dos reservatórios é 1,63m e 2,62m respectivamente, a área da seção transversal dos reservatórios é 1,85m² e 2, 67m² respectivamente, o coeficiente de descarga é 0,75 e a aceleração da gravidade é 9,81 m² / s, o diâmetro do tubo de limpeza dos reservatórios inferior e superior é 25mm. 6.3.6. Tubulação de aviso Quando o nível de água no reservatório atinge um nível superior ao mais alto nível de água previsível, a tubulação de alerta tem a função de alertar os usuários. A água é liberada imediatamente após atingir o nível de transbordamento no reservatório, e a água é liberada como um aviso quando as pessoas estão se movendo. Isso facilita detectar problemas no abastecimento de água do reservatório, como problemas com a torneira da boia, e resolvê-los, evitando o desperdício de água. Conforme a NBR 5626 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998), o diâmetro do tubo de advertência deve ser maior que 19 mm. Portanto, os tubos de alarme do reservatório inferior e superior serão 20 mm. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 9 6.3.7. Tubulação de distribuição Os tubos na frente da coluna de distribuição devem ser dimensionados de acordo com dois critérios: devem atender a uma velocidade próxima a 1 m /s e pressão mínima de 0,5 mca. Portanto, para atender aos pré-requisitos, o diâmetro do tubo desde a saída do reservatório até o canto de 90 ° é de 32mm. Para a coluna de distribuição, o dimensionamento se encontra em anexo. 6.4. Sistema de bombeamento O sistema de bombeamento consiste em uma bomba e tubos de sucção e descarga. A bomba é colocada no subsolo (garagem), na sala técnica, para minimizar os problemas de ruído. Além disso, a bomba é de sucção negativa, que é a escolha mais vantajosa para este projeto. Os seguintes cálculos de dimensionamento serão executados na bomba. 6.4.1. Tempo de funcionamento da bomba Inicialmente, determinou-se que a bomba funcionaria em dois ciclos, com um tempo total de operação de duas horas por dia. Portanto, a taxa de fluxo suprimida pela bomba é dada pela Equação 9. 𝑄𝑏 = 𝐶𝐷 𝑇𝑓 (9) Onde: • 𝑄𝑏 = Vazão bombeada (m³/h); • 𝐶𝐷 = Consumo diário (m³). • 𝑇𝑓 = Tempo de funcionamento da bomba (h). Logo, a vazão que será recalcada será de 4m³/h, ou seja, 0,00111m³/s. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 10 6.4.2. Diâmetro de sucção e recalque Para determinar o diâmetro de recalque, utilizou-se a Equação 10. 𝐷𝑅 = 1,3 ∙ ( 𝑇𝑓 24 ) 0,25 ∙ √𝑄𝑏 (10) Onde: • 𝐷𝑅 = Diâmetro de recalque (m); Logo, o valor do diâmetro interno da tubulação de recalque equivale a 23,3mm. Adota-se o diâmetro comercial disponível com medida superior ao calculado, de 27,8mm, e DN de 32mm. A velocidade do fluxo deve ser calculada para verificar se está dentro dos valores aceitáveis, inferior a 2,0 m/s na linha de sucção e inferior a 3,0 m /s na linha de descarga. A taxa de fluxo é calculada pela Equação 11 abaixo: 𝑣 = 4 ∙ 𝑄𝐵 𝜋 ∙ 𝐷𝑅² (11) Onde: • 𝑣 = Velocidade de escoamento de água na tubulação (m/s). O valor da velocidade do fluxo para o diâmetro de 32mm é de 1,83m/s, que está dentro do valor aceitável da linha de sedimentação. Para o tubo de sucção, usaremos um diâmetro comercial de 32mm, então a velocidade será de 1,83m/s. 6.5. Altura manométrica Para estabelecer a altura de medição da pressão, é necessário perceber a perda de carga nas partes de sucção e descarga. Para tanto, inicialmente foi avaliada a existência de peças especiais nas duas peças e seus respectivos comprimentos equivalentes (𝐿𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣), conforme mostra a Tabela 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 11 Tabela 1 – Comprimento equivalente Sucção e Recalque. Peças especiais Ø (mm) Quant. Leq (m) Leq TOTAL (m) Joelho 90° 32 4 2,0 8,0 Válvula de pé e crivo 32 1 15,5 15,5 Registro de gaveta 32 2 0,4 0,8 Entrada normal 32 1 0,5 0,5 Válvula de retenção 32 1 4,9 4,9 Saída de canalização 32 1 1,4 1,4 Total 31,1 Fonte: Autoria Própria. Para o cálculo da perda de carga total, obteve-se o comprimento real de cada tubulação e, pela Equação 12, definiu-se o comprimento virtual. 𝐿𝑉 = 𝐿𝑅𝑒𝑎𝑙 + ∑ 𝐿𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣 (12) Onde: • 𝐿𝑣 = Comprimento Virtual (m); • 𝐿𝑟𝑒𝑎𝑙 = Comprimento Real (m). O comprimento real da tubulação é de 8,58m. O comprimento equivalente das peças especiais nas tubulações de sucção e descarga é de 31,1m. Com esses dados definidos de acordo com a literatura e os materiais usados na tubulação, o valor da perda de carga da parte de bombeamento é determinado pela Equação 13. ℎ𝑇 = 10,64 𝐷4,87 ( 𝑄 𝐶 ) 1,85 𝐿𝑣 (13) Onde: • ℎ𝑇 = Perda de Carga Total (m); • 𝐷 = Diâmetro da tubulação (mm); • C = 130. Obteve-se a perda de carga total no trecho de 5,56m. Por fim, para determinação da altura manométrica, utilizou se a Equação 14. 𝐻𝑚 = 𝐻𝐺 + ℎ𝑇 (14) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 12 Onde: • 𝐻𝑚 = Altura manométrica (m); • 𝐻𝐺 = Altura geométrica (m). Sendo assim, a altura manométrica é 24,30m. 6.6. Definição da bomba Para a seleção da bomba, foi utilizado um catálogo do fabricante KSB Bombas Hidráulica, adequado para materiais de construção. Optou-se por atender a vazão de 4 m³/h e queda de altura de 24,43m. O modelo selecionado é o KSB MEGANORM 25-150 3500 rpm. A potência operacional da bomba é calculada pela Equação 15. 𝑃𝑜𝑡𝐵 = 𝛾 𝑄𝑏𝐻𝑚 75 𝜂 (15) Onde: • 𝑃𝑜𝑡𝐵 = Potência de funcionamento da bomba (cv); • 𝛾 = Peso específico da água (kgf/m³); • 𝜂 = Rendimento dabomba obtido pela curva característica no ponto de operação. O peso específico da água é 1000 kgf / m³, a vazão é 0,00111 m³ / s, a altura manométrica é 24,30m, a eficiência da bomba é de aproximadamente 58% e a potência da bomba atinge 0,62 cv. 6.7. Potência do motor Para evitar que o motor que aciona a bomba fique sobrecarregado, deve-se trabalhar sempre com folga. Portanto, é recomendável adicionar uma lacuna à potência necessária para a operação da bomba, conforme mostrado na Tabela 2 abaixo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 13 Tabela 2- Folga para motores elétricos. Potência exigida pela bomba (cv) Margem de segurança recomendável para motores elétricos Até 2 50% De 2 a 5 30% De 5 a 10 20% De 10 a 20 15% Acima de 20 10% Fonte: DENICULI, Wilson. Bombas hidráulicas. Desta forma, para a potência do motor obteve-se um valor de 1,24 cv. Para a determinação da potência instalada, observou-se a potência dos motores elétricos comercialmente disponíveis, como mostrado na Tabela 3 abaixo: Tabela 3- Potências comerciais para motores elétricos. Potências comerciais para motores elétricos (cv) 1/4 1/3 1/2 3/4 1 1 ½ 2 3 4 6 7 ½ 10 12 15 20 25 30 35 40 45 50 60 100 125 150 200 250 300 Fonte: DENICULI, Wilson. Bombas hidráulicas. Adotou-se então, um motor de 1,5 cv. 6.8. Golpe de Aríete Para calcularmos a celeridade, necessitamos antes saber o coeficiente da tubulação, que de acordo com a Figura 3 é igual a 18,0, pois trata-se de uma tubulação de PVC. Figura 3 - Coeficiente k. Fonte: Notas de aula. Para calcular a velocidade dentro do tubo, temos a Equação 16: 𝑣 = 𝑄 𝜋 ∗ 𝐷2 4 (16) UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 14 Onde: • 𝑄: vazão (m³/s); • 𝐷: diâmetro nominal (mm). O valor de velocidade é de 1,38 m/s. A celeridade é a velocidade de propagação da onda de pressão na tubulação e é calculada pela Equação 17, abaixo: 𝐶 = 9900 √48,3 + 𝐾. (𝐷/𝑒) (16) Onde: • 𝐾: coeficiente adotado para PVC = 18; • 𝐷/𝑒: diâmetro nominal equivalente a 32 mm dividido pela espessura para tubos de PVC, com diâmetro de 32 mm equivalente de 2,1 mm, resultando em 𝐷/𝑒 = 15,24. O valor da celeridade é de 551,20 m/s. Para verificar a fase da tubulação que nada mais é do que o tempo que a onda de pressão leva para ir e voltar de uma extremidade a outra da tubulação e se dá pela Equação 18: 𝜏 = 2. 𝐿 𝐶 (18) Onde: • 𝐿: comprimento da tubulação (m); • 𝐶: cerelidade. O valor da fase de canalização é de 0,147 s. Calculada a fase, é necessário comparar com o tempo de manobra de fechamento da válvula ou do registro. Isso é feito porque, se o fechamento for muito rápido, o tubo ficará totalmente obstruído antes da atuação da onda de sobre pressão e, desse modo, o aumento de pressão na tubulação será máxima. Desse modo, as manobras são classificadas, de acordo com o tempo de fechamento (t). UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 15 6.8.1. Manobra rápida (𝒕 < 𝝉) Na manobra rápida, o tempo de fechamento é menor que a fase da tubulação, resultando em um aumento de pressão máximo, calculado pela Equação 19: ℎ𝑎 = 𝐶. 𝑣 𝑔 (19) Onde: • 𝑣: velocidade (m/s); • 𝐶: cerelidade; • g: aceleração da gravidade (m²/s). O valor de ha é de 77,54 mca. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI 9 º Período de Engenharia Civil INSTALAÇÕES PREDIAIS: HIDRÁULICO SANITÁRIAS Prof. Jackson de Oliveira Pereira 16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Rio de Janeiro. 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14262: Tubos de PVC - Verificação da Resistência ao Impacto. Rio de Janeiro. 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14264: Conexões de PVC - Verificação Dimensional. Rio de Janeiro. 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14265: Tubos de PVC - Verificação da Resistência ao Impacto. Rio de Janeiro. 1999. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14534: Torneira de boia para reservatórios prediais de água potável – Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15705: Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta - Requisitos e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2009. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação Predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5648: Sistemas prediais de água fria – Tubos e conexões de PVC. Rio de Janeiro, 1999. CBPMESP. Instrução Técnica 17: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio. Brigada de Incêndio, ed. 2004. 1 Barrilete R A4 5,40 0,70 32 0,87 1,34 5,00 6,34 0,00 1,15 0,03 0,19 0,96 2 Barrilete A4 B4 2,00 0,42 25 0,86 3,68 0,90 4,58 0,96 0,00 0,04 0,18 0,78 3 Coluna de Distribuição/Ramal B4 Bso4 1,00 0,30 25 0,61 6,31 8,80 15,11 0,78 2,30 0,02 0,30 2,77 4 Coluna de Distribuição/Ramal B4 Bsu4 1,00 0,55 25 1,13 11,35 6,60 17,95 0,78 2,30 0,02 0,36 2,72 5 Coluna de Distribuição A4 C4 3,40 0,70 25 0,87 7,52 4,60 12,12 0,96 1,80 0,07 0,19 1,91 6 Coluna de Distribuição C4 Cco4 1,70 0,39 25 0,80 8,17 9,60 17,77 1,91 0,50 0,04 0,71 1,70 7 Ramal / Sub Ramal C4 Cla4 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 1,91 0,00 0,04 0,38 1,53 8 Barrilete R A3 5,40 0,70 32 0,87 1,34 5,00 6,34 0,00 1,15 0,03 0,19 0,96 9 Barrilete A3 B3 2,00 0,42 25 0,86 3,68 0,90 4,58 0,96 0,00 0,04 0,18 0,78 10 Coluna de Distribuição/Ramal B3 Bso3 1,00 0,30 25 0,61 9,21 8,80 18,01 0,78 5,20 0,02 0,36 5,62 11 Coluna de Distribuição/Ramal B3 Bsu3 1,00 0,30 25 0,61 14,25 6,60 20,85 0,78 5,20 0,02 0,42 5,56 12 Coluna de Distribuição A3 C3 3,40 0,55 25 1,13 10,42 4,60 15,02 0,96 4,70 0,07 1,05 4,61 13 Ramal / Sub Ramal C3 Cco3 1,70 0,39 25 0,80 8,17 9,60 17,77 4,61 0,50 0,04 0,71 4,40 14 Ramal / Sub Ramal C3 Cla3 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 4,61 0,00 0,04 0,38 4,23 15 Barrilete R A2 5,40 0,70 32 0,87 1,34 5,00 6,34 0,00 1,15 0,03 0,19 0,96 16 Barrilete A2 B2 2,00 0,42 25 0,86 3,68 0,90 4,58 0,96 0,00 0,04 0,18 0,78 17 Coluna de Distribuição/Ramal B2 Bso2 1,00 0,30 25 0,61 12,11 8,80 20,91 0,78 8,10 0,02 0,42 8,46 18 Coluna de Distribuição/Ramal B2 Bsu2 1,00 0,30 25 0,61 17,15 6,60 23,75 0,78 8,10 0,02 0,48 8,40 19 Coluna de Distribuição A2 C2 3,40 0,55 25 1,13 13,32 4,60 17,92 0,96 7,60 0,07 1,25 7,31 20 Ramal / Sub Ramal C2 Cco2 1,70 0,39 25 0,80 8,17 9,60 17,77 7,31 0,50 0,04 0,71 7,09 21 Ramal / Sub Ramal C2 Cla2 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 7,31 0,00 0,04 0,38 6,93 22 Barrilete R A1 5,40 0,70 32 0,87 1,34 5,00 6,34 0,00 1,15 0,03 0,19 0,96 23 Barrilete A1 B1 2,00 0,42 25 0,86 3,68 0,90 4,58 0,96 0,00 0,04 0,18 0,78 24 Coluna de Distribuição/Ramal B1 Bso1 1,00 0,30 25 0,61 15,01 8,80 23,81 0,78 11,00 0,02 0,48 11,30 25 Coluna de Distribuição/Ramal B1 Bsu1 1,00 0,30 25 0,61 20,05 6,60 26,65 0,78 11,00 0,02 0,53 11,24 26 Coluna de Distribuição A1 C1 3,40 0,55 25 1,13 16,22 4,60 20,82 0,96 10,50 0,07 1,46 10,00 27 Ramal / Sub Ramal C1 Cco1 1,70 0,39 25 0,80 8,17 9,60 17,77 10,00 0,50 0,04 0,71 9,79 28 Ramal / Sub Ramal C1 Cla1 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 10,00 0,00 0,04 0,38 9,62 29 Barrilete R D4 4,40 0,63 32 0,78 3,03 7,00 10,03 0,00 1,15 0,03 0,30 0,85 30 Coluna de Distribuição D4 E4 3,40 0,55 25 1,13 6,12 2,40 8,52 0,85 1,80 0,07 0,60 2,05 31 Coluna de Distribuição E4 Eco4 1,70 0,39 25 0,80 8,17 9,60 17,77 2,05 0,50 0,04 0,71 1,84 32 Ramal / Sub Ramal E4 Ela4 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 2,050,00 0,04 0,38 1,67 33 Coluna de Distribuição/Ramal D4 Dso4 1,00 0,30 25 0,61 10,69 8,80 19,49 0,85 2,30 0,02 0,39 2,76 34 Barrilete R D3 4,40 0,63 32 0,78 3,03 7,00 10,03 0,00 1,15 0,03 0,30 0,85 35 Coluna de Distribuição D3 E3 3,40 0,55 25 1,13 9,02 2,40 11,42 0,85 4,70 0,07 0,80 4,75 36 Ramal / Sub Ramal E3 Eco3 1,70 0,39 25 0,80 11,07 9,60 20,67 4,75 0,50 0,04 0,83 4,42 37 Ramal / Sub Ramal E3 Ela3 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 4,75 0,00 0,04 0,38 4,37 38 Coluna de Distribuição/Ramal D3 Dso3 1,00 0,30 25 0,61 13,59 8,80 22,39 0,85 5,20 0,02 0,45 5,60 39 Barrilete R D2 4,40 0,63 32 0,78 3,03 7,00 10,03 0,00 1,15 0,03 0,30 0,85 40 Coluna de Distribuição D2 E2 3,40 0,55 25 1,13 11,92 2,40 14,32 0,85 7,60 0,07 1,00 7,45 41 Ramal / Sub Ramal E2 Eco2 1,70 0,39 25 0,80 13,97 9,60 23,57 7,45 0,50 0,04 0,94 7,00 42 Ramal / Sub Ramal E2 Ela2 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 7,45 0,00 0,04 0,38 7,07 43 Coluna de Distribuição/Ramal D2 Dso2 1,00 0,30 25 0,61 16,49 8,80 25,29 0,85 8,10 0,02 0,51 8,44 44 Barrilete R D1 4,40 0,63 32 0,78 3,03 7,00 10,03 0,00 1,15 0,03 0,30 0,85 45 Coluna de Distribuição D1 E1 3,40 0,55 25 1,13 14,82 2,40 17,22 0,85 10,50 0,07 1,21 10,14 46 Ramal / Sub Ramal E1 Eco1 1,70 0,39 25 0,80 16,87 9,60 26,47 10,14 0,50 0,04 1,06 9,58 47 Ramal / Sub Ramal E1 Ela1 1,70 0,39 25 0,80 2,18 7,30 9,48 10,14 0,00 0,04 0,38 9,76 48 Coluna de Distribuição/Ramal D1 Dso1 1,00 0,30 25 0,61 19,39 8,80 28,19 0,85 11,00 0,02 0,56 11,29 PRESSÃO JUSANTE (mca) VAZÃO (L/s) VELOCIDADE (m/s) TOTAL (mca)UNITÁRIA (mca) REAL (m) EQUIVALENTE (m) TOTAL (m) PRESSÃO DISPONÍVEL (mca) DESNÍVEL (mca) COMPRIMENTOS PERDA DE CARGA Nº: ID DIÂMETRO NOMINAL (mm) PESO ACUMULADO TRECHO
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