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1 Unidade II

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· UNIDADE II - Imprensa Brasileira do Império à República
Texto 3: MARTINS, Ana Luiza, e LUCA, Tania Regina de. (orgs.). Imprensa em tempos de império. In: ______. História da imprensa no Brasil.São Paulo: Contexto, 2011, p. 45-80. 35p
Ana Luiza Martins fala sobre a imprensa no império, onde o Brasil era uma monarquia entre as várias repúblicas da América Latina governada por Regentes. Alí o formato preferido da imprensa era o periodismo e era voltado para causas políticas e manifestações libertárias. O debate da maioridade era ponto de muita discussão na imprensa até que o golpe da maioridade se consolidou. 
Então a política e a imprensa se conjugaram a serviços dos partidos conservador ou liberal. Havia também um jornalismo erudito, onde os jornalistas se comunicavam com a elite letrada que era chamado de jornalismo áulico. Por outro lado, também haviam jornais de confronto, panfletários anônimos que provocavam muita confusão, denúncias, rupturas e ilustrações caricatas. Inclusive entre os praieiros (liberais) e guabirus (conservadores).
Entre esses panfletários também haviam os com teor separatista, mas a circulação de tantos panfletários fez com que a obra da imprensa jornalística produzisse pela primeira vez os primeiros jornalistas que viveram de seus escritos da imprensa. Agora o leque temático se amplia com escritos sobre comércio internacional diversificado, questões públicas, problemas de administração e economia nacional. Os jornais se ocupavam mais de debates políticos e as revistas de reflexões culturais.
Jornal do comércio era o jornal oficial do império apesar de vestir-se como apartidário também era de uma linha mais conservadora. Era tido como o melhor jornalismo do Brasil, mas evitava assuntos polêmicos e muito bem visto no exterior.
· Segmentação temática se delineou na sociedade que se tornava mais complexa, devido à expansão dos aparelhos administrativos, ampliação dos quadros burocráticos e do aumento populacional.
· Jornal agora também era:
i. Comunicação oficial de atos do governo
ii. Conexão entre províncias e poder central
iii. Consumo de proprietários rurais que se edificavam na cidade
iv. Comprados nos centros administrativos
v. Veículo de divulgação de anúncios de todo teor
Texto 4: SODRÉ, Nelson Werneck. A grande imprensa. In: ______. História e imprensa no Brasil. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1983, p. 251-288.37p
Profissionalização da Imprensa 
· No século XIX, fundação de alguns dos jornais mais duradouros no país: Jornal do Commercio (1827), Correio Paulistano (1854), A Província de São Paulo (1875) e Jornal do Brasil (1891).
· Acentua-se o caráter de empresa capitalista dos periódicos. 
· Novas tecnologias: entre 1857 e 1872, foram instalados telégrafo, cabo submarino e telefone, facilitando a circulação e aumentando a velocidade de transmissão. 
· A precariedade dos transportes e dos correios dificultava a distribuição dos periódicos de São Paulo ao Rio de Janeiro
· Em 1874, a primeira agência de notícias no Brasil – sucursal da Reuters-Havas. Os jornais criaram uma página internacional. 
· Na primeira década do século XX, amplia a capacidade de impressão com o uso de linotipos e rotativas. 
· Avanços nos transportes permitiram o aumento da distribuição. 
· Conversão dos jornais em empresas: mais investimento, renovação do parque gráfico e maior consumo de papel.
· Os veículos industrializam-se, organizam-se, racionalizam custos e produção em busca de lucro.
· Última década do século XIX, a distribuição torna-se complexa, reunindo assinantes e venda avulsa, leitores locais, nacionais e do exterior.
· Aquisição de equipamentos modernos e acesso a avanços tecnológicos. 
· Dificuldade de sobrevivências dos jornais que não têm recursos para competir.
· Crescem os anúncios de serviços e produtos, tornando-se fonte de renda para os veículos.
· Na década de 1910, surgem as primeiras agências de publicidade do país, em São Paulo – A Eclética (1913). 
· Contribui para a profissionalização, ao estabelecer padrões de preços e de centimetragem para a publicidade. 
· Instalação da agência multinacional americana Thompson, que além da corretagem, produzia anúncios.
Texto 5: BARBOSA, Marialva. Imprensa e Estado novo: o público como “massa” (1930-1940). In: ______. História cultural da imprensa: Brasil, 1900-2000. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007, p. 103-124. 21p
· Censura: primeiros governos republicanos fecham vários jornais em todo o país, embora a liberdade de imprensa fosse garantida pela Constituição de 1891.
· No final do século XIX, a introdução da fotografia. 
· O desenho mantém o caráter de ilustração e tem o uso humorístico. 
· Atuação de caricaturistas e ilustradores estrangeiros.
· Imprensa no Brasil: 1945 aos nossos dias 
· Transformações no mercado de imprensa no Brasil nas últimas décadas: 
· Tendência à concentração da propriedade jornalística;
· Crises macro-econômicas e transformações tecnológicas; 
· Surgimento de novas mídias;
· Questão política: papel importante na determinação da dinâmica de funcionamento das empresas de comunicação.
Texto 6: RIBEIRO, Ana Paula Goulart. Os jornais e suas fontes de renda. In: ______. Imprensa e história no Rio de Janeiro dos anos 1950.Rio de Janeiro: e-papers, 2007, p. 167-189. 22p
· Os jornais e suas fontes de renda
1. A venda avulsa ou por assinatura
2. A publicidade comercial ou pública
3. Empréstimos e privilégios públicos
4. Apoio de grupos privados
· O apoio oficial, chantagem e clientelismo 
· Corrupção
· Formas legais de dependência dos meios de comunicação jornalísticos em relação ao Estado:
· Sistemas de concessões públicas
· Controle oficial de quotas
· Financiamentos, isenções fiscais e subsídios
· Fiscalização das atividades de comunicação
· Publicidade governamental
· Estado novo:
· Controle total sobre a imprensa (DIP)
· A publicidade
· No começo não tinha publicidade, só quatro agencias
· Houve a regulamentação no estado novo e novas agencias surgem
· Na ditadura tem industrialização então a publicidade ganha força
· A agência de publicidade se definia como uma organização autônoma, com personalidade jurídica própria, que prestava serviços a um grupo de anunciantes, distribuindo sua propaganda em troca de uma taxa. Era mais do que um intermediário entre os anunciantes e os veículos de comunicação, como o antigo corretor. Era um organismo técnico especializado cujas atividades incluíam: 
1. planejamento das campanhas, sua redação, desenho, ilustração; 
2. estudos de mercado, levantamento de circulação dos veículos;
3. preparação do material para veiculação (clichês, estéreos, discos etc.) e seu envio para os veículos
4. pagamento, por sua conta e responsabilidade, da publicidade feita em nome dos seus anunciantes.
· A publicidade alterou, assim, a estrutura do mercado jornalístico carioca, favorecendo o movimento de concentração da imprensa.
· Com o aumento do custo de produção, jornais que até então viviam, sobretudo, de venda avulsa e de assinatura passaram a depender das receitas publicitárias. Os que não foram capazes de atrair anunciantes não sobreviveram no competitivo mercado que se firmava então.
Texto 7: BAHIA, Juarez. Categorias profissionais, formação e treinamento e Os monopólios da informação. In: ______. Jornal, história e técnica: história da imprensa brasileira. 5. ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2009, p. 412-425. 13p
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