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ENEM – FILOSOFIA METAFÍSICA – A crise da metafísica – O Iluminismo A metafísica entra em crise principalmente no século dezoito que é quando o progresso da ciência em áreas como a física e a química começa a ser tornar mais robusto, concretizar as transformações que então se faziam necessárias. O homem tomava definitivamente o protagonismo da história nas suas mãos e a metafísica com o seu conhecimento perfeito inalcançável foi sendo deixado de lado também para as Filosofias da História do século dezenove, além da já citada ciência. Não é por acaso que o Iluminismo – o nome do período faz alusão ao poder de esclarecimento dado pelas luzes da razão em oposição à então chamada idade das trevas, a Idade Média – tem semelhança com a Alegoria da Caverna de Platão na qual o sol tem também esta representação. Neste sentido, o conhecimento produzido que vem para resolver as questões humanas é baseado estritamente na racionalidade ajustada por uma crítica da realidade possível de ser conhecida. Talvez como melhor exemplo disso, em 1751 foi publicada a Enciclopédia sob liderança de Denis Diderot e que continha escritos de grandes mentes filosóficas e científicas da Europa naquele momento: Rousseau, Voltaire, D’Alembert, Condorcet entre eles. Chegou a ter vinte e quatro volumes. Não é por nada que o século dezoito (1701-1800) é chamado de século das luzes. O Iluminismo propõe a retomada da razão para que se possa produzir um conhecimento seguro, provável. Foi um movimento simultâneo na Inglaterra, França, Itália e Alemanha. É a luz da razão que então ilumina o que até pouco tempo fora obscuro, as superstições e crendices, ou algo inalcançável porque sagrado, metafísico. O homem iluminista pode ser educado através de métodos racionais e assim se tornar emancipado de qualquer tutela, seja ela do Estado ou da Igreja. Em outras palavras, o homem chega à maioridade! Mas isso é assunto pro próximo resumo que é sobre Kant. Salve, curta e compartilhe este material. Se for preciso, entre em contato comigo. Bons estudos!
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