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I Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I

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Contabilidade 
e Finanças
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Jose Carlos Pereira Almeida
Prof. Esp. Wellington Rodrigues Silva
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
• Noções Preliminares I;
• Princípios da Contabilidade;
• Balanço Patrimonial;
• Anexo I.
• Discorrer sobre Noções Preliminares I da Contabilidade, para que você consiga compreen-
der o conceito, a fi nalidade e o objetivo desta ciência;
• Entender também que essa ciência é regida por Princípios Contábeis que nos direcionam 
e fornecem parâmetros para realizarmos nossas atividades. 
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Fundamentos de Contabilidade e 
Finanças - Noções Preliminares I
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Contextualização
Antes de iniciarmos o estudo teórico da disciplina, gostaríamos que você assistis-
se a um filme que selecionamos sobre a História da Contabilidade.
Vamos lá, sente-se confortavelmente e aproveite para assistir a uma breve história sobre a 
Ciência Contábil. Disponível em: https://youtu.be/qw5wbbPwXTgEx
pl
or
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9
Noções Preliminares I
Conceito de Contabilidade
Essa ciência é, possivelmente, a mais antiga do mundo. Constam registros, na 
história, de que há seis mil anos o homem já se utilizava de métodos para o controle 
do seu patrimônio, que, naquela época, era constituído basicamente de ovelhas ou 
outras criações. Inconscientemente ele já fazia a contabilidade de seus bens, quan-
do, para cada ovelha existente em seu rebanho, ele colocava uma pedrinha dentro 
de um invólucro qualquer, a fim de comparar, depois, a quantidade de pedrinhas 
com a quantidade de ovelhas do rebanho.
O que o homem fazia há seis mil anos e sem qualquer conhecimento, movido 
única e exclusivamente pela necessidade de controlar a sua riqueza, os contadores 
fazem hoje e chamam de inventário. Quando dissemos acima que a contabilidade 
tem por função apresentar a posição do patrimônio da entidade em determinado 
momento, devemos entender a expressão “posição” como sendo um inventário de-
talhado de todos os Bens, Direitos e Obrigações da entidade objeto da contabilidade.
Contabilidade: ciência que tem por função apresentar a posição do patrimônio da entidade 
em determinado momento, visando à tomada de decisões por parte dos administradores 
desse patrimônio.
Entidade: qualquer tipo de organização, seja ela física ou jurídica, que vise ao lucro ou não.
Inventário: Contagem cíclica de seus bens, a fim de controlarem suas riquezas.
Ex
pl
or
Objetivos e Importância da Contabilidade
O objetivo principal da contabilidade é o patrimônio da entidade. Você já ima-
ginou um veículo em determinada velocidade sem motorista para conduzi-lo? Um 
avião em pleno ar sem piloto? Um barco sem leme? Assim devemos ver uma em-
presa sem contabilidade; seus administradores não saberiam que rumo dar à em-
presa, pois não quantificariam a dimensão de seu patrimônio. A contabilidade nor-
teia as decisões dos administradores da empresa através dos relatórios que fornece. 
Relatórios esses que são feitos seguindo-se uma série de normas e procedimentos 
que conheceremos mais tarde.
Muito embora, quando nos referirmos à contabilidade, em nossas aulas, esteja-
mos falando de empresas, de pessoas jurídicas, vale relembrar que o patrimônio 
objeto da contabilidade pode ser de pessoas jurídicas ou também de pessoas físicas. 
Costumamos dizer que, onde houver um patrimônio, lá estará a contabilidade para 
controlá-lo, seja ele de pessoa física ou jurídica, tenha ou não finalidade de lucro.
9
naila
Realce
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Campo de Atuação da Contabilidade
A evolução do mundo é constante e incansável e a Ciência Contábil acompanha 
essa evolução, adaptando-se às novas necessidades do mercado, da economia e 
das entidades. Atualmente temos vários campos de atuação para a contabilidade. 
Especificamente neste e no próximo semestre, estudaremos o campo de atuação 
da Contabilidade Comercial, que se dedica ao controle do Patrimônio das Empresas 
Comerciais, porém existem vários outros campos de atuação e, entre eles, vamos 
citar os seguintes:
Tabela 1
Contabilidade Característica
Industrial Utilizada para controlar o Patrimônio das empresas Industriais.
Pública Utilizada para controlar o Patrimônio das entidades e órgãos públicos.
Bancária Utilizada para o controle do Patrimônio das Instituições Financeiras etc.
Informações Contábeis
As informações geradas pela Contabilidade são de interesse de vários grupos de 
pessoas, que podem ser divididos em usuários internos e usuários externos.
Usuários Internos
• Sócios, acionistas, proprietários: estão interessados na rentabilidade e segu-
rança de seus investimentos;
• Administradores, diretores e executivos: esses usuários avaliam as informa-
ções contábeis com uma profundidade e análise mais detalhadas, pois é com 
base nessas informações que as decisões e estratégias serão tomadas.
Usuários Externos
• Bancos, capitalistas: neste caso, os usuários estão interessados na situação 
financeira da entidade, ou seja, em sua rentabilidade e nos fluxos de caixa;
• Governo e economistas governamentais: primeiramente, têm a intenção 
de obter conhecimento das informações contábeis para exercer seu poder de 
tributar, arrecadando, assim, impostos, taxas e contribuições. Além disso, 
compreender a economia de um modo geral, com base em análises globais 
e setoriais.
Finalidade da Informação Contábil
Conforme Ludícibius (2010, p. 5), as finalidades da informação contábil podem 
ser agrupadas da seguinte maneira:
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• Finalidade de planejamento: Planejamento é o processo de decidir que curso 
de ação deverá ser tomado para o futuro;
• Finalidade de controle: Controle pode ser conceituado como um processo 
pelo qual a alta administração se certifica, na medida do possível, de que a 
organização está agindo em conformidade com os planos e políticas traçadas 
pela administração;
• Finalidade de auxílio no processo decisório: Processo decisório é o proces-
so de escolher uma dentre umconjunto de alternativas.
Princípios da Contabilidade
Os princípios de contabilidade, como o próprio nome indica, são normas de pro-
cedimentos para a elaboração da escrita e das demonstrações contábeis. Eles pa-
dronizam os procedimentos, visando à facilidade de comparações entre demonstra-
tivos contábeis feitos por diferentes profissionais, ou seja, ao examinar um Balanço 
Patrimonial de uma empresa estabelecida em São Paulo e outro de uma empresa 
estabelecida no Amazonas, pode-se ter certeza de que as duas demonstrações fo-
ram feitas com os mesmos critérios de escrituração, pois, nós contadores, somos 
obrigados a conhecer e praticar esses princípios.
Em 2010, foi publicada a Resolução CFC 1.282/10, alterando e atualizando al-
guns Princípios Contábeis contidos na Resolução CFC 750/93. Tal medida deu-se 
por conta do processo de convergência às normas internacionais. Mais adiante, em 
2016, a Resolução CFC 1.282/10 foi revogada pela Resolução 2016/NBCTSPEC, a 
qual aprovou a adoção da Estrutura Conceitual. A Estrutura Conceitual é uma norma 
emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) como parte do processo 
de convergência das normas brasileiras de contabilidade às normas internacionais.
A Estrutura Conceitual está dividida, atualmente, em quatro capítulos, que são:
1. Objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-fi nanceiro de pro-
pósito geral;
2. Entidade que reporta a informação;
3. Características qualitativas da informação contábil-fi nanceira útil;
4. Estrutura conceitual (1989): texto remanescente.
A Estrutura Conceitual está em processo de revisão pelo International
Accounting Standards Board (IASB), órgão responsável por editar as normas
internacionais de contabilidade que são trazidas para o Brasil por meio do CPC e 
aprovadas (ou não) pelos órgãos reguladores (Conselho Federal de Contabilidade, 
Comissão de Valores Mobiliários, Banco Central do Brasil, entre outros).
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Sublinhado
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UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Em virtude de ser um documento que caminha para uma versão final, o capítulo 2 
ainda não foi editado, bem como todos os demais itens constantes do texto original 
de 1989 (ainda não revisados) concentram-se no capítulo provisório de número 4, 
chamado “texto remanescente”.
A Estrutura Conceitual é um documento extenso que tem por objetivo estabele-
cer conceitos e premissas (princípios) fundamentais a serem observados na elabora-
ção das demonstrações contábeis.
Dentre os principais aspectos da norma, destacam-se as características qualitati-
vas da informação contábil, que são segregadas em dois grupos: características qua-
litativas fundamentais e características qualitativas de melhoria. As características 
qualitativas são aquelas essenciais (que não podem faltar no processo de elaboração 
das demonstrações contábeis). Já as características qualitativas de melhoria são 
aquelas que aperfeiçoam as demonstrações contábeis, conquanto jamais prejudi-
quem as características qualitativas fundamentais. São as características qualitativas:
Fundamentais • Relevância;• Representação �dedigna.
De melhoria
• Comparabilidade;
• Veri�cabilidade;
• Tempestividade;
• Compreensibilidade.
Figura 1
A seguir, discutiremos cada uma das características qualitativas com exem-
plos práticos.
Relevância
De acordo com a Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso):
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer 
diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. A in-
formação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no 
caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já 
tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas 
decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Como visto, a determinação de relevância não é dada necessariamente por 
quantificação, mas pela análise se a informação é capaz de afetar as decisões 
dos seus usuários, como, por exemplo, um investidor comprar, vender ou man-
ter os investimentos em ações da empresa, ou um credor decidir emprestar ou 
não recursos para essa empresa.
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O valor preditivo significa uma informação que possa ser utilizada pelos usu-
ários para projetar o futuro (por exemplo, receitas históricas que podem ser 
usadas para projeções de receitas futuras). O valor confirmatório diz respeito 
à informação que pode atestar / validar expectativas passadas (por exemplo, 
informações de liquidação de empréstimos, confirmando expectativa passada 
de liquidação pela data de vencimento).
Representação Fidedigna
Nos termos da Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso):
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno 
econômico em palavras e números. Para ser útil, a informação contá-
bil-financeira não tem só que representar um fenômeno relevante, mas 
tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se 
propõe representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a 
realidade retratada precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa, 
neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato alcançável. 
O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.
Representar fidedignamente um fenômeno significa capturar a essência eco-
nômica desse fenômeno e transcrevê-lo em números, por meio das contabiliza-
ções, e em palavras, por meio das divulgações nas demonstrações financeiras, 
de forma que o usuário da informação enxergue o ocorrido por meio da infor-
mação que lhe é prestada. Por exemplo, ao captar um empréstimo junto a um 
banco, uma empresa deve contabilizar e reportar o evento ao usuário, de tal 
forma que seja possível ser visualizado o ingresso de recursos no caixa da em-
presa em contrapartida a um passivo (obrigação) assumido.
Informação completa, neutra e livre de erro são os atributos necessários para 
se alcançar uma representação fidedigna do evento econômico. 
Informação completa significa prestar aos usuários todas as informações per-
tinentes e, obviamente, relevantes, sobre a transação. As notas explicativas 
(conjunto de informações que complementam o balanço patrimonial, a demons-
tração do resultado do exercício e as demais demonstrações contábeis obrigató-
rias) são a principal fonte de divulgação de informações adicionais aos usuários 
das informações contábeis.
Informação neutra é aquela que não está enviesada por qualquer interesse 
particular dos preparadores das demonstrações, gestores da empresa, usuários 
da informação, entre outros. Por exemplo, a empresa não pode computar uma 
receita no ano 1 em vez de computá-la no ano 2 para mostrar um resultado 
melhor no ano 1 se a essência econômica da transação e o disposto por nor-
mas técnicas específicas claramente indicarem que é apropriado reconhecer a 
receita no ano 2. Se esta receita for contabilizada em um momento inapropria-
do, meramente para atender aos interesses de qualquer pessoa que é parte do 
negócio, a neutralidade da informação estará comprometida.
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UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Informação livre de erro não significa informação com exatidão em todos os 
aspectos, mesmo porque diversas transações são registradas pela contabilidade 
com base em estimativas. Informação livre de erro significa que todos os pro-
cedimentos de reconhecimento e mensuração do evento econômico foram ade-
quadamente realizados para reportar ao usuário a melhor informação possível 
acerca desse evento.
Comparabilidade
Conforme a Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso): 
QC20. As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas,como, por exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em 
uma entidade ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da 
entidade que reporta informação será mais útil caso possa ser comparada 
com informação similar sobre outras entidades e com informação simi-
lar sobre a mesma entidade para outro período ou para outra data. 
Como podemos observar na redação normativa, comparabilidade consiste 
em informações que possam ser comparadas entre empresas (por exemplo, o 
estoque de mercadorias de uma empresa comercial X deve ser comparável com 
o estoque de mercadorias da empresa comercial Y, pois ambas as empresas 
utilizam a mesma norma para registrar suas transações) ou entre períodos de 
uma mesma empresa (por exemplo, a empresa Z pode comparar a receita de 
vendas do ano 2 com a receita de vendas no ano 1).
A consistência é um dos principais meios para atingir a comparabilidade. 
Por exemplo, ao escolher o método linear de depreciação para os seus ativos 
imobilizados no ano 1, o mesmo método deve ser consistentemente aplicado 
nos próximos anos para garantir a comparabilidade entre os períodos.
Verificabilidade
A Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso) diz que:
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informa-
ção representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe 
representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, 
cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não 
cheguem necessariamente a um completo acordo, quanto ao retrato 
de uma realidade econômica em particular ser uma representação 
fidedigna. Informação quantificável não necessita ser um único ponto 
estimado para ser verificável. Uma faixa de possíveis montantes com suas 
probabilidades respectivas pode também ser verificável. 
Em outras palavras, a verificabilidade significa que diferentes pessoas, inde-
pendentes entre si, após analisarem as informações, chegam à conclusão de que 
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a informação está apresentada de forma apropriada (ou seja, é representação 
fidedigna do evento econômico).
Podemos citar, como exemplo, os profissionais de contabilidade das empre-
sas e os auditores independentes de demonstrações contábeis: os profissionais 
de contabilidade registram e conciliam (verificam) os saldos contábeis com base 
em documentos, e os números são repassados para validação (verificação) dos 
auditores independentes. Ambos concordam que a informação está apresentada 
adequadamente. Se identificada qualquer divergência, os auditores irão solicitar 
que a administração da empresa efetue os ajustes necessários.
A verificação pode ser direta ou indireta. Por exemplo, o valor apresentado 
no balanço patrimonial como Caixa pode ser diretamente verificado por meio 
da contagem do dinheiro físico. Já o saldo contábil de estoques pode ser indire-
tamente verificado por meio da aplicação do conceito de inventário periódico, 
o qual pressupõe que o estoque final deve corresponder ao estoque inicial, mais 
as compras efetuadas no período, menos as baixas de estoques por venda.
Tempestividade
De acordo com a Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso):
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomado-
res de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões. Em 
geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, 
certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após 
o encerramento do período contábil, em decorrência de alguns usuários, 
por exemplo, necessitarem identificar e avaliar tendências.
Em outras palavras, a empresa é tempestiva ao fornecer informações aos 
seus usuários em um tempo razoável, de tal forma que esta informação seja 
utilizada como fundamento para o processo decisório destes usuários. Nada 
adianta reportar uma informação de um evento ocorrido há um ano, pois esta 
informação certamente não terá utilidade aos seus usuários. Por essa razão, 
as empresas de capital aberto no Brasil devem divulgar informação periodica-
mente. O prazo para divulgação das demonstrações contábeis por empresas 
do mercado de capitais brasileiro é de até 45 dias após o término do trimestre 
para as demonstrações contábeis trimestrais, e de até 90 dias após o término 
do exercício social para as demonstrações contábeis anuais.
Tabela 2 – Prazos para divulgação das demonstrações contábeis -
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
Data-base
Prazo máximo para divulgação
das demonstrações contábeis
1º trimestre (informações de 01/01 a 31/03) 15/05 do mesmo ano
2º trimestre (informações de 01/01 a 30/06) 15/08 do mesmo ano
15
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Data-base
Prazo máximo para divulgação 
das demonstrações contábeis
3º trimestre (informações de 01/01 a 30/09) 15/11 do mesmo ano
Anual (informações de 01/01 a 31/12) 31/03 do ano seguinte
Fonte: investidor.gov.br
Compreensibilidade
De acordo com a Estrutura Conceitual (CPC, 2011, grifo nosso):
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza 
e concisão torna-a compreensível.
De maneira geral, a organização das informações e a apresentação da forma 
mais inteligível possível tornam a informação compreensível. É importante ressaltar 
que existem diversas transações complexas nas empresas. A Estrutura Conceitual, 
no entanto, ressalta que tais transações não devem ser omitidas, pois, neste caso, 
a representação fidedigna seria comprometida por não ser fornecida a informação 
completa aos seus usuários. A norma pressupõe que os usuários da informação 
possuem conhecimento técnico mínimo para compreender as demonstrações con-
tábeis ou podem procurar ajuda de consultores especializados para auxiliá-los em 
assuntos complexos, os quais não dominam.
Outros Aspectos Importantes da Estrutura Conceitual
• A prudência (ou conservadorismo), característica qualitativa que preconiza-
va o registro das despesas e passivo pelo maior valor possível, e das receitas 
e ativo pelo menor valor possível foi eliminada da Estrutura Conceitual por 
divergir da neutralidade da informação (atributo necessário para a represen-
tação fidedigna);
• A característica qualitativa de prevalência da essência sobre a forma foi 
formalmente retirada da Estrutura Conceitual, uma vez que já está implícita na 
característica qualitativa de representação fidedigna (não existe representa-
ção fidedigna se prevalecer a forma jurídica da transação sobre a sua essência 
econômica). Isso significa que ela não deixou de existir, mas não é mais uma 
característica qualitativa separada, estando hoje intrínseca na característica 
qualitativa de representação fidedigna. Para exemplificamos o conceito de 
essência sobre a forma, admitamos que a empresa X fez uma venda de uma 
mercadoria para um cliente no dia 28/04/x2, com nota fiscal de venda emitida 
nesta data. No entanto, só entregou a mercadoria ao cliente no dia 02/05/x2. 
A forma jurídica (emissão da nota fiscal) atesta que a venda ocorreu dia 28/04/x2, 
mas, em essência, a transferência dos riscos e benefícios do ativo transa-
cionado só ocorreu pela entrega da mercadoria ao cliente, em 02/05/x2. 
Uma representação fidedigna da informação se dá pelo reconhecimento 
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da receita em 02/05/x2 (pela essência econômica da transação), e não em 
28/04/x2 (pela forma jurídica da transação);
• As demonstrações contábeis são elaboradas de acordo com a premissa sub-
jacente da continuidade, a qual pressupõe que a empresa está em atividade 
e assim permanecerá por um futuro previsível, ou seja, a empresa não tem a 
intenção ou a necessidade de ser liquidada;
• O regime de competência (accruals) pressupõe que os registros dos eventos 
econômicos devem ser efetuados pelo fato gerador, independentemente da li-
quidação financeira (pagamento ou recebimento). Por exemplo, se uma empre-
sa vende um produto em 03/05/x3 (entregando-o para o cliente nesta data), 
mas só vai receberdaqui a 90 dias, a receita é contabilizada em 03/05/x3,
momento da efetiva venda (fato gerador), independentemente de o recebimen-
to ocorrer apenas no futuro.
Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo (Relatório) contábil que apresenta, 
de forma organizada e estruturada, a situação da empresa (Patrimônio) em deter-
minado momento.
No decorrer do estudo de nossa disciplina, você aprenderá muito mais sobre 
esse relatório, mas, neste momento, achamos importante falar sobre ele, para que 
você tenha uma noção a respeito de tudo o que falamos anteriormente.
Preste atenção no Balanço Patrimonial a seguir:
Tabela 3
Alfenas S.A
Balanço Patrimonial em 31-01-20x1
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Caixa 1.000,00 Passivo
Bancos 800,00 Contas a pagar 3.500,00
Contas a receber 3.000,00 Fornecedores 1.800,00 5.300,00
Estoques
de Materiais 3.000,00
Patrmônio Líquido
Capital 4.000,00
Terrenos 1.700,00 Lucros Acumulados 700,00 4.700,00
Veículos 500,00
Total 10.000,00 Total 10.000,00
O lado esquerdo é representado pelo ATIVO e, no lado direito do Balanço Pa-
trimonial, apresentamos o PASSIVO e o PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Perceba que 
os dois lados resultam no mesmo valor: $10.000,00.
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UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
O Ativo compreende os bens e os direitos da entidade, já o Passivo representa as 
obrigações a pagar. Assim, podemos definir o Patrimônio Líquido como a diferença 
entre o valor do Ativo e do Passivo. Exemplificando:
Se a entidade tem um Ativo de $10.000
e um Passivo de $5.300
O Patrimônio Líquido dessa entidade será $4.700
Olhe novamente nosso Balanço Patrimonial, por favor, e perceba que o apre-
sentamos de forma simplificada, incluindo algumas contas para o ATIVO e outras 
para o PASSIVO; as nomenclaturas e a quantidade de contas contábeis variam de 
entidade para entidade.
No caso do Patrimônio Líquido, vamos conversar sobre a composição dessas 
duas contas apresentadas em nosso exemplo:
• Capital: é o investimento inicial dos sócios, efetuado pelos proprietários em 
troca de ações, quotas ou outras participações;
• Lucros: resultado dos exercícios apresentado de forma acumulada no Balanço 
Patrimonial; esses valores não foram distribuídos e servem de fonte de reinves-
timento na entidade.
Normalmente, as entidades apresentam em seus Balanços Patrimoniais um 
ATIVO superior ao PASSIVO, ou seja, seus bens e direitos são superiores às 
suas dívidas.
Veja como a Equipe dos Professores da FEA/USP (2010, p. 20) ilustra muito 
bem a configuração do Balanço Patrimonial com o seguinte exemplo:
Suponhamos uma balança de dois pratos: colocaremos no da esquerda o ATIVO e 
no da direita o PASSIVO. Se ambos tiverem valores iguais, o equilíbrio estará conse-
guido. Mas, como normalmente ATIVO e PASSIVO apresentam valores diferentes, a 
balança penderá para um dos lados. O peso (valor) que colocaremos apenas para a 
obtenção do equilíbrio é o que chamamos de PATRIMÔNIO LÍQUIDO e, é lógico, está 
no lado de menor valor.
A seguir, vamos exemplificar a criação de uma empresa, bem como suas opera-
ções, preparando, assim, um Balanço Patrimonial:
1ª Operação – Constituição da Empresa
Algumas pessoas resolvem fundar uma sociedade anônima (S/A) e decidem in-
vestir $4.000 de Capital. Com isso, subscrevem (assinam o compromisso de entre-
gar o dinheiro) e integralizam (entregam efetivamente o dinheiro) deliberando 40 
ações de $100 cada uma.
18
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
19
Iniciamos as atividades da empresa Alfa S.A. em 15-janeiro-x, no ramo de presta-
ção de serviços, de reparos (consertos) de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.
Tabela 4
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 15-01-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Caixa 4.000 Patrimônio LíquidoCapital subscrito 4.000
Total 4.000 Total 4.000
Vamos entender essa primeira operação? Perceba que a entidade recebeu um 
ativo, que reconhecemos na conta CAIXA, no valor de $4.000 e, em contraparti-
da, lançamos contra Capital Subscrito.
Neste caso, nossa “balança” está em total equilíbrio, $4.000 para cada lado.
2ª Operação – Aquisição de Edifício
A empresa decide adquirir um edifício, em 10-2-x, para abrigar suas instalações, 
efetuando o pagamento à vista no valor de $1.200.
Veja, com essa transação, a empresa adquire um novo ATIVO que deve ser 
classificado na conta Imóveis. Todavia, sabemos que o pagamento foi à vista, sendo 
assim, o valor do CAIXA vai diminuir.
Vamos ver essa movimentação espelhada no nosso Balanço Patrimonial?
Tabela 5
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 10-02-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Caixa
Imóveis
2.800
1.200
Patrimônio Líquido
Capital subscrito 4.000
Total 4.000 Total 4.000
Continuamos com o mesmo equilíbrio anterior. Verifique que as alterações pro-
movidas ocorreram apenas no lado do ATIVO, pois adquirimos um novo bem, 
pagando à vista.
3ª Operação – Compra de Materiais
A empresa precisa iniciar suas atividades, por isso decide adquirir materiais que 
serão estocados para utilização posterior.
19
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Em 13-2-x, a empresa compra materiais na importância de $2.000 e paga a 
prazo. Vamos ao nosso Balanço Patrimonial:
Tabela 6
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 13-02-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo
Fornecedores 2.000Caixa 2.800
Patrimônio LíquidoImóveis 1.200
4.000Capital subscritoEstoque de Materiais 2.000
Total 6.000 Total 6.000
Por essa transação, a empresa adquiriu um novo ATIVO, que são os materiais 
reconhecidos na conta de Estoques. Neste caso, movimentamos também o lado do 
PASSIVO, porque não efetuamos nenhum pagamento à vista e, sim, assumimos 
uma obrigação de pagamento futuro.
Como você aprendeu anteriormente, toda e qualquer obrigação deve ser regis-
trada do lado direito, lado do passivo.
4ª Operação – Compra de Veículo
Para realizar suas atividades, a Alfa S.A precisa de um veículo para atender a 
seus clientes, portanto, em 20-2-x, adquire um automóvel na Beta Automóveis 
S.A., à vista, por $200.
O Balanço Patrimonial apresentará a seguinte composição:
Tabela 7
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 20-02-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo
Fornecedores 2.000Caixa 2.600
Patrimônio LíquidoImóveis 1.200
4.000Capital subscritoEstoque de Materiais 2.000
Veículos 200
Total 6.000 Total 6.000
20
21
5ª Operação – Venda de parte do Edifício
Os diretores percebem que o edifício excede as necessidades da empresa, moti-
vo pelo qual decidem vender o pavimento superior.
Desse modo, a venda ocorre, em 23-2-x, por $800.
Lembre-se de que o imóvel custou à Alfa S.A a importância de $1.200; se di-
vidirmos por 2, já que está sendo vendida a metade do edifício, cada parte valeria 
$600. Tudo bem?
Vamos pontuar todas as movimentações ocorridas nesta operação:
• O ativo aumentou em $800, representado por uma nota promissória a rece-
ber, visto que a venda não foi efetivada à vista;
• Mas o ativo também diminuiu em $600 ($1.200 da compra dividido por 
2 = $600);
• Perceba que tivemos um “lucro” com a venda de parte do edifício no valor de $200.
Agora, vamos passar essas informações para o nosso Balanço:
Tabela 8
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 23-02-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo
Caixa 2.600 Fornecedores 2.000
Imóveis 600 Patrimônio Líquido
Estoque de Materiais 2.000 Capital subscrito 4.000
Veículos 200 Lucro 200
Títulos a receber 800
Total 6.200 Total 6.200
6ª Operação – Pagamento de uma Obrigação
Em 05-03-x, a Alfa paga parte de sua dívida feita com os fornecedores quando 
da aquisição dos materiais eletrônicos, pois essa é a data de vencimento do primei-
ro boleto de pagamento no valor de $1.300.
21
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Observe que essa operação vai diminuir o Passivo na conta Fornecedores e 
tambéma disponibilidade de dinheiro na conta Caixa (Ativo). Veja, agora, a nova 
composição do Balanço após essa operação:
Tabela 9
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 05-03-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo
Caixa 1.300 Fornecedores 700
Imóveis 600 Patrimônio Líquido
Estoque de Materiais 2.000 Capital subscrito 4.000
Veículos 200 Lucro 200
Títulos a receber 800
Total Ativo 4.900 Total Passivo + PL 4.900
7ª Operação – Recebimento de Dinheiro
Em 10-03-x, a empresa recebe $400 referentes ao 1º pagamento da Nota Pro-
missória da aquisição do imóvel. Esse fato aumentou o caixa e diminuiu os valores 
a receber. Segue:
Tabela 10
Alfa S.A.
Balanço Patrimonial 10-03-x
Em $ mil
Ativo Passivo e Patrimônio Líquido
Passivo
Caixa 1.700 Fornecedores 700
Imóveis 600 Patrimônio Líquido
Estoque de Materiais 2.000 Capital subscrito 4.000
Veículos 200 Lucro 200
Títulos a receber 400
Total Ativo 4.900 Total Passivo + PL 4.900
Bem, acreditamos que você tenha entendido as operações realizadas e também 
que tenha constatado, através dos exemplos apresentados, que haverá sempre um 
equilíbrio em nosso Balanço Patrimonial. Mas também fique tranquilo, caso não 
tenha ainda conseguido assimilar essa situação de equilíbrio, durante o desenvolvi-
mento do estudo da disciplina, teremos muitas atividades que o ajudarão a alcançar 
o objetivo proposto.
22
23
Importante!
Vamos praticar e fixar o conhecimento adquirido na Unidade? Praticando, você assi-
mila melhor o aprendizado desenvolvido. Então, acesse o arquivo de Atividades de 
Sistematização do Conhecimento e faça os exercícios propostos. 
Na próxima aula, vamos conversar sobre Método das Partidas Dobradas, conceituar 
as Contas contábeis, efetuar movimentações e lançamentos. Aposto que você vai 
gostar muito! 
Importante!
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UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Anexo I
Como material complementar de estudo, sugerimos a leitura do texto a seguir, 
extraído do livro Contabilidade Básica – 7º edição Modernizada da editora NCC 
Atlas, de 2003, autoria de José Carlos Marion, que trata do início da Contabilidade 
como ciência.
Início e evolução da contabilidade
Introdução
O início da contabilidade como ciência é atribuído ao frei Lucca Pacciolo, que 
escreveu, num livro sobre geometria e aritmética, o princípio da partida dobrada, 
isto é, que cada débito corresponde a um crédito de igual valor. Conta-se que ele foi 
convidado pelo Papa para tomar conta de um convento localizado numa pequena 
cidade italiana próxima à Roma. Para aceitar tal incumbência, solicitou do sumo 
pontífice uma lista de tudo o que pertencia ao convento.
A lista lhe foi fornecida e continha as seguintes informações:
Caixa 2.000
Valores a Receber 4.000
Convento (Casa) 7.000
Valores a pagar 2.000
 15.000
No Caixa, estava todo o dinheiro, em espécie, que pertencia ao convento. 
Os Valores a Receber eram representados por pedaços de papel, onde estavam 
descritos as mercadorias e serviços que as pessoas tinham adquirido do con-
vento, para o pagamento no futuro. O valor da Casa representava o custo pelo 
qual tinha sido adquirida, e os Valores a Pagar eram anotações que relatavam os 
serviços e as mercadorias adquiridas pelo convento às pessoas da cidade, para o 
pagamento posterior.
De posse dessas informações, frei Lucca começou a refletir sobre o significado 
daquela lista. Logo ele percebeu que as informações continham os valores de to-
dos os bens, direitos e obrigações que pertenciam ao convento. O Caixa ($2.000) 
e a Casa ($7.000) eram os bens materiais. Os pedaços de papel que registravam 
os Valores ($4.000) que o convento tinha a Receber da comunidade eram os di-
reitos (bens materiais) e, finalmente, os papéis que registravam os Valores a Pagar 
($2.000) eram as obrigações do convento.
Dessa maneira, ele chegou a um conceito muito importante para a contabili-
dade, o conceito de patrimônio: é o conjunto de bens, direitos e obrigações que 
24
25
pertencem a uma pessoa física ou jurídica. Esse conceito ele expressou matemati-
camente, por meio da seguinte equação:
a) Bens (B) + Direitos (D) + Obrigações (O) = Patrimônio
9.000 + 4.000 + 2.000 = 15.000
Conceito de Patrimônio Líquido
Lucca Pacciolo achou que essa informação era importante e, por isso, merecia 
ser finada. Para isso, pensou: qual seria o valor do convento se todos os seus valo-
res a receber fossem recebidos, a casa fosse vendida pelo valor registrado e, final-
mente, pagasse todas as suas dívidas? Para responder a essa questão, transformou 
a equação (a) na seguinte:
b) B + D – O = PL ou
9.000 + 4.000 – 2.000 = 11.000
E, assim, ele chegou a outro conceito de fundamental importância para a con-
tabilidade: o conceito de patrimônio líquido. O patrimônio líquido pode, portanto, 
ser definido como o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física 
ou jurídica, levando em consideração, porém, que os bens e direitos são valores 
positivos e as obrigações são valores negativos.
Diante desse conceito, frei Lucca começou a pensar sobre o que significava o 
valor de $11.000. Seria o valor de mercado da empresa? Seria o valor real? Ou 
o valor contábil? Ele concluiu que o patrimônio líquido ($11.000) representava o 
valor contábil da empresa, de acordo com os registros efetuados pela contabilidade, 
isto é, se todos os valores a receber fossem recebidos exatamente pelos mesmos 
valores constantes dos registros contábeis, se os bens fossem vendidos pelos mes-
mos valores registrados pela contabilidade, e suas obrigações fossem pagas pelos 
mesmos valores que haviam sido inscritos nos livros contábeis, o valor final da 
empresa, em dinheiro, seria exatamente o valor do patrimônio líquido determina-
do pela contabilidade. É evidente que essa coincidência de valores é praticamente 
impossível de acontecer. Os valores a receber, assim como os valores a pagar, nem 
sempre são recebidos e pagos pelos mesmos valores constantes nos registros con-
tábeis, sobretudo os bens, que dificilmente seriam realizados pelos mesmos valores
da contabilidade.
A Equação do Balanço
Diante da equação (b) que formulou para explicar o conceito de patrimônio líqui-
do, o frei, como bom matemático que era, fez o seguinte raciocínio: se eu colocar, 
de um lado da equação, os valores positivos do patrimônio, e do outro, os valores 
negativos, mais a diferença entre eles, terei uma equação perfeitamente equilibrada. 
Agindo dessa maneira, a equação (b) foi transformada na seguinte:
25
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
c) B + D = O + PL ou
9.000 + 4.000 = 2.000 + 11.000
Observando essa equação, decidiu arrumar as contas representativas do conven-
to da mesma forma, isto é:
Caixa 2.000 Valores a Pagar 2.000
Valores a Receber 4.000 Patrimônio Líquido 11.000
Casa 7.000 
 13.000 13.000
Redefinição do Conceito de Patrimônio
Analisando essa nova forma de apresentação do patrimônio de uma empresa, o 
frei observou que o lado esquerdo registrava as aplicações de recursos efetuados, e 
o outro lado, o direito, registrava as origens desses recursos aplicados pela empre-
sa. Ele, então, chegou à conclusão de que o conceito inicial de patrimônio não es-
tava matematicamente correto, pois havia uma dupla contagem quando se somava 
também o valor das obrigações. Ora, pensou o brilhante frei, se uma obrigação é 
uma origem de recursos que foram aplicados pela empresa e, portando, registrados 
no lado esquerdo na nova apresentação, seu valor já está incluído no total desse 
lado; seria um erro considerar a soma das obrigações na equação do patrimônio. 
Dessa maneira, ele concluiu que realmente o patrimônio de uma pessoa física ou 
jurídica é representado pelo conjunto de bens, direitos e obrigações. Contudo, a 
soma desse conjunto não tem sentido.
Muitos anos mais tarde, essa forma de apresentação do patrimônio de uma em-
presa passou a ser chamada de Balanço, devido ao equilíbrio sugerido por ela. Esse 
formato se assemelhaa uma balança com dois pratos de peso exatamente iguais. 
Aliás, balança é uma palavra grega composta por duas partes: bi e lancis – bi sig-
nifica dois, e lancis é traduzido por pratos de balança.
Posteriormente, o lado esquerdo da balança foi chamado de Ativo, devido ao 
fato de essas contas representarem a parte viva, ativa da empresa. Esse lado regis-
tra, em última instância, todas as aplicações da empresa, como Caixa, Valores a 
Receber, Imobilizado, Investimentos, entre outras.
O lado direito foi denominado Passivo, em virtude de suas contas registrarem, 
passivamente, as origens dos recursos que foram aplicados no ativo. O passivo total 
de uma empresa pode ser dividido em duas partes: o passivo fictício, que repre-
senta os recursos dos proprietários e, por isso, também chamados de recursos pró-
prios; e o passivo propriamente dito, que representa as exigibilidades da empresa 
para com terceiros.
26
27
Receitas e Despesas
Diz a história que, mal o frei acabara de ter arrumado o convento, apareceu um 
grupo de tropeiros pedindo para passar a noite lá porque não havia hotéis na cida-
de. O frei aceitou sob condição de receber o equivalente, hoje, a $500.
Balanço
Caixa 2.500 Valores a Pagar 2.000
Valores a Receber 4.000 Patrimônio Líquido 11.500
Casa 7.000 
 13.500 13.500
Conforme podemos constatar que, comparando este balanço com o anterior, 
apenas o Caixa, entre as contas patrimoniais, foi alterado, passando de $2.000 
para $2.500. Como consequência dessa modificação, o patrimônio líquido, que 
é um valor diferencial, pois registra a diferença entre bens e direitos e obrigações, 
evoluiu para $11.500.
Entusiasmado com o resultado da primeira transação, Lucca Pacciolo enviou 
uma cópia do novo balanço para o Papa. Sua Santidade, o Papa, ficou muito 
satisfeita com o resultado, principalmente porque a decisão da escolha de Lucca 
Pacciolo para dirigir o convento fora dele. Mas seu contentamento durou pouco. 
Após a saída dos tropeiros, o frei pagou $20 para fazer a limpeza do convento e 
arrumar as camas. Ao registrar essa despesa na contabilidade, o balanço passou a 
ter a seguinte forma:
Balanço
Caixa 2.480 Valores a Pagar 2.000
Valores a Receber 4.000 Patrimônio Líquido 11.480
Casa 7.000 
 13.480 13.480
Mais uma vez, ao compararmos o novo balanço com o imediatamente anterior, 
notamos que houve apenas uma redução no Caixa, no valor de $20, permanecen-
do inalterados os demais itens do patrimônio.
Como consequência disso, por força da lógica da equação do balanço, o patri-
mônio líquido foi também reduzido em $20.
Como bom administrador que era, Lucca Pacciolo, a cada alteração no patrimô-
nio líquido do convento, enviava uma cópia do balanço para seu chefe. Dessa vez, 
porém, a reação do Papa foi inversa à anterior.
27
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
naila
Realce
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
O santo padre observou que o Caixa havia sido reduzido e também o patrimônio 
líquido, o que, para ele, era um absurdo. Imediatamente, convocou o frei para ir 
a Roma dar pessoalmente as devidas explicações. Pacciolo foi até lá e mostrou ao 
chefe da Igreja que aquela não era tão absurda como podia parecer à primeira vista. 
Seus argumentos surtiram bons efeitos, pois o Sumo Pontífice ficou satisfeito com 
a explicação, e Pacciolo continuou gerenciando o convento.
Nosso frei, contudo, não ficou nada satisfeito de ter ido a Roma dar explicações 
sobre fatos tão simples. E, muito pior, pensou ele, ter que ir novamente dar expli-
cações banais toda vez que ocorressem alterações no patrimônio líquido do con-
vento, principalmente quando fossem negativas. Diante desse quadro, ele começou 
a pensar em como registrar essas operações na contabilidade de maneira tal que 
não houvesse necessidade de explicações adicionais para que fossem entendidas.
A Solução Milagrosa
Evidentemente que se, para cada despesa ou receita, houvesse alteração imedia-
ta do patrimônio líquido – sem que elas fossem registradas – após várias despesas 
e receitas, ao final de um determinado período, não se poderia dizer ou entender 
como um resultado fora obtido. Poder-se-ia, é verdade, dizer que houve um resul-
tado no período, positivo ou negativo. Para isso, bastaria comparar o patrimônio 
líquido do final do período em questão com o do período anterior; porém, não seria 
possível dizer como o resultado foi constituído: quais as receitas e as despesas, e o 
valor de cada uma delas.
Frei Lucca, que, como já sabemos, era matemático, resolveu aplicar no balanço 
atual a equação do Patrimônio Líquido (b) e observar o resultado.
b) B + D – O = PL ou
9.480 + 4.000 – 2.000 = 11.480
Ele notou que o Patrimônio Líquido agora era $11.480, de acordo com a equa-
ção (b). Esse valor apresentava uma diferença, a maior, de $480 em relação ao Pa-
trimônio Líquido inicial, ou seja, aquele antes das operações de receitas e despesas. 
Na realidade, essa diferença era exatamente o lucro do convento no período, isto é, 
receitas ($500 recebidos pelos tropeiros) menos despesas ($20 pagos pela limpeza).
Ora, raciocinou o bom frei, se chamarmos o Patrimônio Líquido de antes do 
início das operações de Patrimônio Líquido Inicial (PLI) ou Capital, passando a re-
gistrar na contabilidade as despesas e receitas ocorridas, poderemos acompanhar 
pari passu a evolução do resultado da empresa. Ao final de um período qualquer, 
poderemos informar quais foram as receitas e despesas do exercício e, consequen-
temente, o resultado que a empresa obteve. Podemos informar, também, o Patri-
mônio Líquido do final do período, que nada mais é do que o valor do patrimônio 
inicial mais o resultado do exercício.
Portando, esse problema estava resolvido. O frei colocou a sua ideia em prática, 
desenvolvendo a equação do balanço (c) da seguinte maneira:
28
29
c) B + D = O + PLI ou
9.000 + 4.000 = 2.000 +11.000
Para registrar o dinheiro recebido dos tropeiros ou a receita (R) de $500, a equa-
ção (e) se transformou na equação (d):
d) B + D = O + PLI + R ou
9.500 + 4.000 = 2.000 + 11.000 + 500
E para registrar a despesa (DE) de $20, referente à limpeza do convento e à 
arrumação das camas, a equação (d) evoluiu para (e):
e) B + D + DE = O + PLI + R ou
9.480 + 4.000 + 20 = 2.000 + 11.000 + 500
Assim como a equação (c) representa o balanço, a equação (e) diz respeito ao 
balancete, e pode ser apresentada da forma a seguir:
Caixa 2.480 Valores a Pagar 2.000
Valores a Receber 4.000 Patrimônio Líquido Inicial 11.000
Casa 4.000 Patrimônio Líquido 500
Despesa Limpeza 20 
 13.500 13.500
Diferença entre Balanço e Balancete
Agora podemos conceituar qual é a diferença entre esses demonstrativos. O ba-
lanço apresenta apenas as contas patrimoniais. O balancete, além de apresentar as 
contas patrimoniais, apresenta também as contas de receitas e despesas. Só nos 
casos de receitas e despesas futuras, e de despesas antecipadas e diferidas, o balan-
ço pode apresentar contas de despesas e receitas, devido ao princípio contábil da 
competência do exercício. Aí as despesas e receitas não foram consideradas para 
apuração do resultado do período para o qual o balanço foi levantado, elas serão 
levadas em consideração na apuração de resultado de exercícios subsequentes. 
A Apuração de Resultado e o Levantamento de Balanço 
Resolvido o problema do registro das despesas e receitas, conforme vimos, o 
frei se deparou com a seguinte questão: qual o patrimônio da empresa e qual o 
resultado do exercício. 
Evidentemente, o balancete não responde diretamente a essas perguntas. É pre-
ciso que se façam cálculos aritméticos para respondê-las. Por isso, o frei não ficou 
completamente satisfeito com essa peça contábil, o ideal seria elaborar uma de-
monstração que evidenciasse essas respostas da melhor maneira possível.
29
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Pensando assim, Lucca Pacciolo resolveuseparar as contas que diferenciam o 
balancete do balanço, ou seja, as contas que representam as receitas e despesas 
consideradas para a apuração do resultado econômico de um período. E assim fez:
Parte de Cima
Caixa 2.480 Valores a Pagar 2.000
Valores a Receber 4.000 Patrimônio Líquido 11.000
Casa 7.000 
 13.480 13.000
Parte de Baixo
Despesa: Limpeza 20 Receita: Hospedagem 500
Ele observou que, na parte de cima, o total do ativo supera o do passivo em 
$480 e, na parte de baixo, ocorria exatamente o contrário. Essa diferença era 
semelhante à existente entre o Patrimônio Líquido do início e do final do período, 
conforme ele já tinha percebido quando aplicou a equação (b) (B + D - O = PL) no 
balancete do final do exercício. Como o Patrimônio Líquido Inicial era $11.000 e, 
no final do período, evoluiu para $11.480, isso significava que o convento obteve 
um lucro de $480 – e isso é o que as contas da parte de baixo traduzem: a diferen-
ça entre as receitas e despesas de um período nada mais é do que o resultado da 
empresa nesse período.
Dessa maneira, o frei observou que as contas de resultado (receitas e despesas) 
apenas registram os aumentos (receitas) e as diminuições (despesas) do Patrimônio 
Líquido. Portanto, ao final de um período qualquer, para a apuração do resultado, 
é necessário que se faça uma comparação entre as somas das despesas e receitas. 
Se as receitas forem maiores, o resultado do período será lucro. Nesse caso, o 
lucro será adicionado ao Patrimônio Líquido do início do exercício, aumentando o 
valor contábil da empresa e, consequentemente, aumentando a riqueza dos seus 
proprietários. Se, ao contrário, as despesas forem maiores, o resultado será um 
prejuízo, que reduzirá o Patrimônio Líquido inicial, tornando menor a riqueza dos 
proprietários da empresa.
MARION, em Contabilidade Básica. 7º edição Modernizada pela NCC Atlas, 2003.
30
31
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Contabilidade Básica – 7º edição
Como material complementar de estudo, sugerimos a leitura do texto a seguir, extraído 
do livro Contabilidade Básica – 7º edição Modernizada da editora NCC Atlas, de 
2003, autoria de José Carlos Marion, que trata do início da Contabilidade como ciência.
 Vídeos
História da Contabilidade
https://youtu.be/qw5wbbPwXTg
 Leitura
Evolução do Ensino da Contabilidade no Brasil: Uma Análise Histórica
https://bit.ly/2lEU8R8
Estrutura Conceitual Básica de Controladoria nos Artigos sobre Controladoria em Periódicos Nacionais
de Contabilidade
https://bit.ly/2kkEqe1
Educação Contábil Brasileira: Reflexão sobre a Qualidade do Ensino Superior da Contabilidade no Brasil
https://bit.ly/2k6BgKG
31
UNIDADE Fundamentos de Contabilidade e Finanças - Noções Preliminares I
Referências
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento con-
ceitual básico (R1): estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório 
contábil-financeiro. Brasília: 2011. Disponível em: <http://static.cpc.aatb.com.br/
Documentos/147_CPC00_R1.pdf>. Acesso em 13 de ago. 2019.
IUDICIBUS, S. Contabilidade Introdutória: Equipe de Professores da Faculdade 
de Economia, Adm. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
OSNI, M. R. Contabilidade Geral Fácil: Atualizado Conforme Lei 11.638/2007 
e MP 449/2008. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
PADOVESE, C. L. Manual de Contabilidade Básica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
32

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