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1 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 
CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 
E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br 
 
LABORATÓRIO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
 
TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
 
 
 
A termoterapia se caracteriza como uma modalidade terapêutica empregada 
para promover efeitos fisiológicos térmicos nos tecidos, mediante aplicação de técnicas 
de resfriamento ou de aquecimento dos tecidos. O resfriamento terapêutico dos tecidos 
na termoterapia recebe o nome de hipotermoterapia ou crioterapia. 
Essa terapia é amplamente utilizada na fisioterapia, considerando que o 
resfriamento dos tecidos promove como efeito primário e imediato a redução do 
metabolismo local. Devido a esse mecanismo, a crioterapia é utilizada para o manejo de 
condições musculoesqueléticas agudas, pois o resfriamento do tecido lesado reduz a 
produção de metabolitos, auxilia o tecido a sobreviver na condição de hipóxia e limita a 
extensão tecidual da lesão. Aliada a isso, a aplicação de frio após lesão aguda controla o 
edema e a hemorragia e causa analgesia, devido à vasoconstricção gerada, sendo que 
dos efeitos promovidos, a analgesia parece ser o mais efetivo e se justifica porque o frio 
reduz a excitabilidade de terminações nervosas, aumentando o limiar de dor. 
A crioterapia pode ser utilizada em lesões musculoesqueléticas, como bursite e 
tendinite, no edema agudo, nos pontos-gatilhos e em dor muscular de efeito tardio. Vale 
destacar que os efeitos esperados com a crioterapia são localizados e superficiais. 
Sugere-se, em média, 20 minutos de aplicação, mas esse tempo pode variar de 5 a 45 
minutos, até que se obtenha o resfriamento do tecido, conforme a espessura adiposa. 
Para a aplicação da crioterapia, o profissional de fisioterapia pode utilizar 
diferentes técnicas, que incluem: aplicação de compressas frias, imersão em gelo, banho 
de contraste, massagem com gelo, crioestimulação, criocinética e crioalongamento. 
A aplicação de compressas frias consiste no resfriamento dos tecidos através do 
uso de bolsas com gelo triturado em seu interior, bolsas de gel comerciais ou toalhas 
umedecidas frias, e está indicada para lesões agudas do sistema musculoesquelético. 
No caso de edemas, essas compressas são aplicadas sobre a região de tratamento e, 
mailto:contato@algetec.com.br
 
 
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LABORATÓRIO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
sobre elas, é realizada a aplicação de bandagem de compressão, aliada à elevação do 
membro e ao repouso do paciente, que promovem um tratamento efetivo do edema. 
Essa técnica é conhecida também por RICE - repouso, gelo, compressão e elevação do 
membro, conforme imagem a seguir. 
 
 
Figura 1 – RICE: Repouso, gelo, compressão e elevação de membro. 
 
A imersão em gelo consiste no afundamento do segmento corporal no gelo e é 
indicada no manejo de condições agudas. Nesse caso, o paciente permanece com o 
segmento submerso por, aproximadamente, 20 minutos. 
O banho de contraste é outra técnica de crioterapia; ele é utilizado no edema 
subagudo e na dor muscular tardia, além de outras situações em que se objetiva 
vasoconstricção (causada pelo frio) e vasodilatação (causada pelo calor). É uma técnica 
efetiva no manejo de condições musculares, contudo não é tão efetiva no edema agudo. 
Nessa técnica, utiliza-se alternância de frio e calor que dura, no mínimo, 20 minutos. 
A massagem com gelo consiste na aplicação de técnicas de massagem circulares 
ou longitudinais feitas com gelo por 15 a 20 minutos, podendo ser aplicada pelo 
fisioterapeuta ou pelo próprio paciente. Os efeitos nesse caso envolvem a massagem 
aliada ao resfriamento do tecido, causando sensação inicial de frio, seguida de ferroada, 
ardência e dormência no local de tratamento. A massagem deve ser encerrada assim 
que se perceber a dormência tecidual. Um exemplo de aplicação é como tratamento 
coadjuvante no pós-imobilização, onde a dor limita a amplitude de movimento; nesse 
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LABORATÓRIO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
caso, a massagem com gelo pode ser aplicada previamente à mobilização ou para 
manejo da espasticidade pré-cinesioterapia. 
Na crioestimulação, objetiva-se a estimulação de estruturas do sistema nervoso 
periférico mediante a aplicação de gelo de maneira rápida, com toques breves na região 
a ser trabalhada, de modo a melhorar a sensibilidade local. 
Além dessas técnicas, a crioterapia pode ser empregada na criocinética, que 
consiste na associação do frio com exercício físico. Essa técnica objetiva a analgesia local 
mediante aplicação do frio e, em seguida, intensificação da realização de exercícios 
físicos ativos, sem que a dor seja um fator limitante. Nesse caso, a crioterapia pode ser 
previamente aplicada com uso de compressas, banho de imersão ou massagem com 
gelo; em seguida, realiza-se os exercícios ativos. Deve-se salientar que o efeito 
analgésico costuma durar de 3 a 5 minutos e, após esse período, a crioterapia deve ser 
aplicada novamente, antes da realização de uma nova série de exercícios. 
Por fim, outra técnica que faz uso da crioterapia é o crioalongamento, que 
associa os efeitos do resfriamento tecidual aliados aos do alongamento muscular que, 
nessa técnica, são feitos de maneira alternada, iniciando pelo resfriamento, que pode 
ser feito com uso de spray crioterápico, e, em seguida, fazendo o alongamento passivo. 
Ela visa melhorar a flexibilidade e reduzir contraturas, uma vez que o frio atua sobre o 
fuso muscular, reduzindo a velocidade de condução nervosa e favorecendo o 
relaxamento muscular. 
Nas figuras a seguir, encontra-se a aplicação de compressas frias de gel e de 
criomassagem. 
 
 
Figura 2 – Compressas frias de gel e de criomassagem. 
 
 
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LABORATÓRIO DE ELETROTERMOFOTOTERAPIA 
TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
Percebe-se que as técnicas de hipotermoterapia possuem várias aplicações na 
área da fisioterapia, sendo considerada uma modalidade de tratamento bastante 
efetiva. Contudo, para garantir a segurança dessa terapia, deve-se respeitar algumas 
situações que a contraindiquem. A crioterapia não deve ser aplicada quando haver 
alterações circulatórias (fenômeno de Raynaud), hipersensibilidade ao frio, doença 
vascular periférica, anestesia na pele, infecções ou feridas no local de tratamento. 
 O respeito a essas contraindicações, ao tempo de exposição ao frio e, ainda, à 
temperatura adequada, evitam que o paciente desenvolva complicações. Dentre as 
complicações mais graves, cita-se as ulcerações, que podem ser causadas pela 
temperatura muito baixa, tempo excessivo de aplicação ou aplicação sobre áreas com 
insuficiência vascular, que geram a formação de lesões, iniciando com sensação de 
formigamento e eritema e evoluindo para palidez e dormência, como resultado de lesão 
tecidual; essa é uma complicação rara, desde que o tratamento seja aplicado 
corretamente. 
 
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TERMOTERAPIA: HIPOTERMOTERAPIA 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
PRENTICE, William. Modalidades terapêuticas: em medicina esportiva. São Paulo: 
Manole, 2002. xiv, 375p. 
 
PRENTICE, William E. Fisioterapia na práticaesportiva: uma abordagem baseada em 
competências. 14 ed. Porto Alegre AMGH, 2012. 
 
PRENTICE, W. E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. 4. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2014. 
 
 
mailto:contato@algetec.com.br

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